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CERATOCISTO ODONTOGÊNICO ORTO E PARACETARINIZADO, CISTO NASOPALATINO CISTO: é uma cavidade patológica revestida totalmente ou parcialmente por tecido epitelial, podendo conter no seu interior material fluído, semifluído ou gasoso. • Crescimento lento • Deslocamento de dentes e estruturas adjacentes • Geralmente uniloculares • Raramente de grandes proporções TUMOR: é a proliferação celular “anormal” que não cessa quando o estímulo inicial termina. Podem crescer em diferentes formas, como em lençóis e massas celulares com possível formação cística. • Crescimento rápido • Reabsorção de estruturas anexas e invasão local • Geralmente uniloculares de grandes proporções ou multiloculares • Tratamento mais agressivo CISTO ODONTOGÊNICO É classificado como um cisto odontogênico não-inflamatório. Sua prevalência é muito variável e depende do estudo, mas em geral é considerada elevada. Sua origem é desconhecida, podendo originar de quaquer epitélio odontogênico. Este cisto costuma ter predileção por indivíduos do sexo masculino, a idade de acometimento desta lesão é bastante variável, tendo casos diagnosticados entre 10 e 40 anos. Obs.: Pode mimetizar qualquer cisto ou tumor dos maxilares RADIOGRAFICAMENTE: se apresenta com uma lesão radiolúcida unilocular. • ORTOCERATINIZADO: crescimento lento, Revestimento epitelial com presença de ortoceratina (ou seja, sem núcleos), não invasivo. • PARACERATINIZADO: revestimento epitelial com presença de paraceratina (ou seja, com núcleos), capacidade proliferativa aumentada em relação a variante ortoceratinizada, associação com a Síndrome de Gorlin-Goltz. HISTOPATOLÓGICO: • ORTOCERATINIZADO: cápsula fibrosa fina; limite epitélio conjuntivo plano (semelhante ao dentígero); epitélio escamoso estratificada; camada basal em paliçada (bem organizada); desprendimento de ortoceratina no lúmen. • PARACERATINIZADO: epitélio pavimentoso estratificado PARAceratinizado, ou seja, contendo núcleos; camada basal em paliçada; superfície corrugada; áreas de desprendimento entre epitélio e conjuntivo; presença de cistos filhotes ou satélites na cápsula. TRATAMENTO: ORTOCERATINIZADO - feito pela enucleação e curetagem da lesão. Pode- se optar também pela Marsupialiazação com enucleação e curetagem PARACERATINIZADO - costuma ser mais agressivo, sendo feito pela enucleação da lesão e osteotomia (Carnoy ou crioterapia). Pode-se optar também pela Marsupialiazação com enucleação e osteotomia ou por ressecção e bloco. CISTO NASOPALATINO DEFINIÇÃO: Cisto não odontogênico mais comum, acredita-se que esteja relacionado ao desenvolvimento do palato e remanescentes epiteliais. CLINICAMENTE E EPIDEMIOLOGICAMENTE: entre a 4ª e 6ª década de vida, apresenta-se como uma tumefação na região anterior de palato (forame incisivo). Pode apresentar-se assintomático, flutuante e de crescimento lento. (ocasionalmente pode-se apresentar sintomático por conta do nervo.) RADIOGRAFICAMENTE: lesão radiolúcida, bem circunscrita, próxima a linha média, entre o ápice dos incisivos centrais, com formato de pêra invertida ou coração, havendo sobreposição da espinha nasal anterior HISTOPATOLÓGICO: é possível ver um revestimento epitelial semelhante ao revestimento nasal, com células cilíndricas ciliadas, algumas células mucóides TRATAMENTO: biópsia incisional, enucleação e amputação do nervo incisivo.
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