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Resumo de Histologia Glândula Hipófise

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Glândula Hipófise
Introdução:
-A hipófise ou pituitária é um pequeno órgão que pesa cerca de 0,5 g no adulto.
-Localiza-se em uma cavidade do osso esfenoide – a sella turcica –.
-A hipófise se liga ao hipotálamo, situado na base do cérebro, por um pedículo que é a ligação entre a hipófise e o SNC.
-Ela tem origem embriológica dupla: nervosa e ectodérmica. A porção de origem nervosa se desenvolve pelo crescimento do assoalho do diencéfalo em direção caudal (Figura 20.1), e a porção ectodérmica da hipófise se desenvolve a partir de um trecho do ectoderma do teto da boca primitiva que cresce em direção cranial, formando a bolsa de Rathke. Uma constrição na base dessa bolsa acaba separando-a da cavidade bucal. Ao mesmo tempo, a parede anterior da bolsa de Rathke se espessa, diminuindo o tamanho da cavidade da bolsa, que se torna reduzida a uma pequena fissura. A porção originada do diencéfalo mantém continuidade com o sistema nervoso, constituindo o pedículo da glândula.
-Devido sua origem embriológica, a hipófise consiste, em duas Glândulas: a Neuro-Hipófise e a Adeno-Hipófise, unidas anatomicamente, com funções diferentes, porém interralacionas. 
-A neuro-hipófise, a porção de origem nervosa, consta de uma porção volumosa – a pars nervosa –, e do seu pedículo de fixação – o infundíbulo –, que se continua com o hipotálamo (ver Figuras 20.1 e 20.2).
-A porção originada do ectoderma – a adeno-hipófise – não tem conexão anatômica com o sistema nervoso. É subdividida em três porções (ver Figuras 20.1 e 20.2):
 +:Pars Distalis ou lobo anterior (Figura 20.3): A primeira e mais volumosa.
 +:Pars tuberalis(Figura 20.1): a segunda é a porção cranial que abraça o infundíbulo.
 +:Pars intermedia: A terceira porção, é uma região rudimentar na espécie humana, intermediária entre a neuro-hipófise e a pars distalis, separada desta última pela fissura restante da cavidade da bolsa de Rathke (ver Figura 20.3).
 +:O Conjunto de Pars Tuberalis e Pars intermedia também se dá o nome de Lobo Posterior da hipófise.
-A glândula é revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo, contínua com a rede de fibras reticulares que suporta as células do órgão.
°Suprimento Sanguíneo:
-A pars distalis é responsável pela secreção de hormônios que controlam outros órgãos endócrinos importantes.
-O suprimento sanguíneo da hipófise é feito por dois grupos de artérias originadas das artérias carótidas internas: as artérias hipofisárias superiores, direita e esquerda, irrigam a eminência mediana e o infundíbulo; as artérias hipofisárias inferiores, direita e esquerda, irrigam principalmente a neuro-hipófise, mas enviam alguns ramos para o pedículo da hipófise.
-No infundíbulo as artérias hipofisárias superiores formam um plexo capilar primário (ver Figura 20.2), cujas células endoteliais são fenestradas. Os capilares do plexo primário se reúnem para formar vênulas e pequenos vasos que se encaminham para a pars distalis, onde se ramificam novamente, formando um extenso plexo capilar secundário (ver Figura 20.2).
-Há, portanto, dois sistemas venosos em cascata, o que caracteriza um sistema porta, denominado sistema porta-hipofisário.
°Sistema Hipotálamo-Hipofisário:
- Devido a Origem Embriológica a Hipófise mante contato com o hipotálamo e por isso se da o nome deste sistema.
-Há no sistema Hipotálamo-hipofisário pelo menos três locais em que são produzidos diferentes grupos de hormônios:
 +:Peptídios produzidos por agregados de neurônios secretores situados no hipotálamo, nos núcleos supraópticos e paraventriculares. Os hormônios produzidos nos corpos celulares desses neurônios são transportados, e acumulados nas terminações destes axônios, situadas na pars nervosa da neuro-hipófise (ver Figura 20.2). Quando estimulados, esses neurônios liberam a secreção, que entra nos capilares sanguíneos da neuro-hipófise. Esses capilares originam vênulas e veias que acabam distribuindo os hormônios pelo corpo
 +:Peptídios produzidos por neurônios secretores dos núcleos dorsomediano, dorsoventral e infundibular do hipotálamo. Esses hormônios são levados ao longo dos axônios até suas terminações na eminência mediana, onde são armazenados. Quando liberados, entram nos capilares que formam o plexo capilar primário na eminência mediana e são transportados para a pars distalis. Esses hormônios controlam a secreção de hormônios da pars distalis.
 +:Proteínas e glicoproteínas produzidas por células da pars distalis. Esses hormônios entram nos vasos que formam o segundo trecho do sistema porta-hipofisário, o plexo capilar secundário. Deste plexo são transportados por veias e distribuídos pela circulação sanguínea.
Adeno-Hipófise:
°Pars distalis:
-A pars distalis representa em torno de 75% da massa da hipófise. É formada por cordões e ilhas de células epiteliais cuboides ou poligonais produtoras de hormônios (ver Figuras 20.3 e 20.4). Os hormônios produzidos pelas células secretoras são armazenados em grânulos de secreção (Figuras 20.5 e 20.6). 
-Há na pars distalis um tipo de célula que se supõe não ser secretora. São as células foliculoestelares, que constituem cerca de 10% das células dessa região da adeno-hipófise. Elas têm prolongamentos, os quais estabelecem contato com outras células do mesmo tipo por meio de junções intercelulares: desmossomos e junções comunicantes
#Células Secretoras da Pars distalis:
-Secretam hormônios, fatores de crescimento e citocinas.
-Só 3 Tipos de células costumam ser reconhecidas por colorações rotineiras. Essas células são classificadas em Cromófobas (Pouco coradas) e Cromófilas (contêm grânulos bem corados).
-As células cromófilas são constituídas de dois subtipos, as acidófilas e as basófilas, de acordo com sua afinidade por corantes ácidos ou básicos (ver Figuras 20.4 e 20.6).
-As células cromófobas têm poucos grãos (ou nenhum) de secreção e são mais difíceis de serem reconhecidas que as células cromófilas. 
 +:É possível que algumas das cromófobas sejam células cromófilas degranuladas
-Pelas técnicas de coloração é possível distinguir cinco tipos principais de células secretoras, sendo que quatro tipos produzem um único hormônio cada, e um tipo (células gonadotrópicas) produz dois. A Tabela 20.1 resume as funções das células secretoras e as ações de seus hormônios.
#Controle Funcional da Pars Distalis:
-O padrão de secreção de vários hormônios produzidos na pars distalis não é contínuo, porém pulsátil, por picos de secreção. Além disso, a secreção de vários deles obedece a um ritmo circadiano, isto é, varia nas diferentes horas do dia e da noite. O pico de secreção de ACTH, por exemplo, ocorre entre 6h e 8h, depois diminui até alcançar seu valor mínimo em torno da meia-noite.
-Células e hormônios importantes para o módulo de Concepção que são mostrados na tabela(seta).
 +: Célula Mamotrópica ou lactotrópica, produz o hormônio prolactina (PRL) que atua no desenvolvimento da glândula mamária durante a gestação e estimula a secreção de leite.
 +:Célula Gonadotrópica que produz hormônio fólico estimulante (FSH) e Hormônio Lutenizante (LH), Fsh promove o crescimento de folículos ovarianos e secreção de estrógeno nas mulheres e a espermatogênese nos homens, Lh promove a ovulação e secreção de progesterona e estimulo ás células de leydig e secreção de andrógenos nos homens.
-As atividades das células da pars distalis são controladas por vários mecanismos. Um deles é representado por hormônios peptídicos produzidos pelos agregados de células neurossecretoras do hipotálamo. A maioria desses hormônios, chamados hormônios hipofisiotrópicos ou hormônios liberadores hipotalâmicos. Que estimulam a secreção nas células da Pars Distalis, e dois deles inibem a liberação de hormônios na pars distalis.
-Devido a posição do estratégica do Hipotálamo no corpo ele recebe inervação de várias partes do encéfalo, controla a hipófise e, consequentemente, um numero muito grande de atividades no organismo. Assim estímulos externos e estímulos formados no cérebro podem afetar a função dahipófise, e consequentemente a função em muitos tecidos e órgãos.
-Um segundo mecanismo de controle é representado pelos hormônios produzidos por várias glândulas endócrinas, os quais agem sobre a liberação de peptídios da eminência mediana e sobre a função das próprias células da pars distalis. Dessa maneira, os níveis plasmáticos de hormônios de várias glândulas endócrinas controlam por retroalimentação negativa a sua própria secreção.
- Utilizando a tireoide como exemplo, a Figura 20.8 ilustra os mecanismos de controle, mostrando a cadeia complexa de eventos que controla a liberação de hormônios da tireoide. Um terceiro tipo de controle sobre a hipófise pode ser exemplificado por moléculas como a inibina e a activina, que são peptídios da família do transforming growth factor b (TGF-b) produzidos nas gônadas e que controlam a secreção de FSH. Todos esses mecanismos possibilitam um controle apurado da secreção pela pars distalis
 Obs: Setas mostram Hormônios importantes para o modulo de concepção.
°Pars Tuberalis:
-A pars tuberalis é uma região em forma de funil que cerca o infundíbulo da neuro-hipófise (ver Figura 20.1). É uma região importante em animais que mudam seus hábitos em função da estação do ano (p. ex., animais que hibernam) por meio do controle da produção de prolactina.
°Pars Intermedia:
A pars intermedia, que se localiza na porção dorsal da antiga bolsa de Rathke (ver Figuras 20.1 e 20.3), em humanos adultos é uma região rudimentar composta de cordões e folículos de células fracamente basófilas que contêm pequenos grânulos de secreção.
Neuro-Hipófise:
-A neuro-hipófise consiste na pars nervosa e no infundíbulo. 
-A pars nervosa, diferentemente da adeno-hipófise, não contém células secretoras. Apresenta um tipo específico de célula glial muito ramificada, chamada pituícito (Figura 20.9). O componente mais importante da pars nervosa é formado por cerca de 100 mil axônios não mielinizados de neurônios secretores cujos corpos celulares estão situados nos núcleos supraópticos e paraventriculares (ver Figura 20.2).
-Os neurônios secretores tem corpos de Nissl muito desenvolvidos relacionados com a produção de Neurossecreção.
-A neurossecreção é transportada ao longo dos axônios e se acumula nas suas extremidades, situadas na pars nervosa. Seus depósitos formam estruturas conhecidas como corpos de Herring, visíveis ao microscópio de luz (ver Figura 20.9). Quando os grânulos são liberados, a secreção entra nos capilares sanguíneos fenestrados que existem em grande quantidade na pars nervosa, e os hormônios são distribuídos pela circulação geral.
-Essa neurossecreção armazenada na pars nervosa consiste em dois hormônios, ambos peptídios cíclicos compostos de nove aminoácidos. Cada um desses hormônios – a ocitocina e a vasopressinaarginina, também chamada hormônio antidiurético (ADH) – é unido a uma proteína chamada neurofisina. O complexo hormônio- neurofisina é sintetizado como um único longo peptídio, e por proteólise há a liberação do hormônio de sua proteína de ligação.
 +: obs: sendo que a ocitocina é importante para a ejeção do leite por contração de células mioepiteliais nas glândulas mamárias, e pela contração do Útero. Setas na imagem em pontos importantes para mod de concepção
Resumo feito por: Samuel Pessoa Carvalho.
Referência: 
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, José; ABRAHAMSOHN, Paulo. Glândulas Endócrinas. In: JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, José; ABRAHAMSOHN, Paulo. Histologia Básica: texto e atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. p. 1320-1388.

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