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Curso de Educação física - Licenciatura: Claretiano – Centro Universitário de Batatais 
RELATÓRIO DO VÍDEO QUE APRESENTA A PRÁTICA DOCENTE NÃO PRESENCIAL DO PROFESSOR DO CLARETIANO - COLÉGIO SÃO JOSÉ DE BATATAIS
Nome do estagiário: Carlos Ernane da Silva
Nível de ensino: Ensino Fundamental II
Série: 6º, 7º, 8º e 9º Ano
CARACTERIZAÇÃO DO/A PROFESSOR/A:
	O Professor recebeu essa proposta de transformação do ensino presencial em não presencial com certa apreensão, pois se tratava de uma situação nova, mesmo já utilizando tecnologia em sala de aula no ensino fundamental II e no ensino médio. A preocupação era auxiliar o estudante a ser protagonista na construção do seu conhecimento e garantir que as competências, as habilidades, os direitos à aprendizagem, a alfabetização e as competências socioemocionais indicadas na BNCC, fossem preconizadas. Diante dessa situação, como transformar as aulas do modo presencial para o não presencial? Como interagir com os adolescentes virtualmente? A família seria capaz de ajudar? Essas dúvidas pairavam no ar.
	A Direção e a Coordenação, na presença desse novo cenário, convocaram os professores para uma capacitação Docente e disponibilizaram computadores com acesso à internet e usou todo o seu . Nessa capacitação foram sanadas muitas dúvidas sobre aulas remotas. Foram dadas orientações de como acessar os ambientes virtuais disponibilizado para as aulas, foi mostrado como gravar aulas, como compartilhar o material didático, como gravar vídeos, como entrar no plural, como preparar o link e disponibilizar na sala de aula virtual.
	As aulas passaram a ser num espaço virtual, em tempo real aluno e professor passaram a interagir. Para garantir os eixos de aprendizagem, os campos de experiência, as competências, as habilidades preconizadas pela BNCC, o Professor fez alterações no plano de ensino e no plano de aula, ficando assim definido: as metodologias agora são por aulas remotas, pela sala de aula virtual e os instrumentos avaliativos são: o acesso, a interação e a participação dos alunos nas atividades, nas provas, nos trabalhos e nos simulados propostos.
	O começo do ensino não presencial, a interação com os alunos, não foi fácil. Os alunos não abriam as câmaras, apenas abriam os microfones quando solicitados pelo professor ou para esclarecer alguma dúvida sobre o conteúdo, mas aos poucos o cenário foi mudando, eles passaram a dominar mais os novos recursos tecnológicos e passaram a participar mais. Ganharam novas habilidades, maior autonomia tecnológica, pois aprenderam a acessar o link, ligar e desligar câmaras e microfone, estão desenvolvendo atenção e paciência, higiene redobrada, cuidado com os idosos da casa e mais envolvimento emocional com a família.
	O Professor para dar sequência aos eixos de aprendizagem, aos campos de experiências, as competências e as habilidades preconizadas pela BNCC, teve que aprender e familiarizar com as novas tecnologias, meios de acesso e compartilhamento em um curto espaço de tempo, visto a necessidade continuada do ensino de forma não presencial. Também teve que pesquisar mais, usar mais a criatividade, a empatia, resiliência em vários momentos difíceis e desafiadores. Seguiu firme e foi mantido o mesmo horário que os alunos frequentavam as aulas presenciais, para as aulas virtuais. Em suas aulas remotas de Educação Física o conteúdo foi: a prática de exercícios físicos, conhecimento e suas vivências e o estímulo a sua prática. Além de conteúdos teóricos específicos para cada ano/série, os quais buscam evidenciar os exercícios físicos e a saúde física e mental dos Discentes. Antes de cada aula, pesquisava e preparava o conteúdo de acordo com a faixa etária, interesse e necessidade da turma, após o planejamento da aula entrava na plataforma plural, para gerar o link de acesso, o qual era disponibilizado para a turma na ferramenta correio, na sala de aula virtual. O professor levava de 40 a 60 minutos na preparação da aula. E para motivar os alunos, o professor fazia chamadas em horários variados e propiciava atividades usando metodologias ativas, onde os alunos iam em busca do conhecimento. Ele trazia para a discursão e conhecimento da turma temas específicos de Educação Física. 
Os alunos já realizaram uma produção áudio visual praticando movimentos esportivos, já fizeram uma elaboração de exercícios físicos possíveis de serem praticados em casa durante a quarentena e atualmente estão desenvolvendo apresentações de esportes específicos, que estariam aprendendo nas aulas presenciais de Educação Física. Com essas metodologias utilizadas foi perceptível a melhoria da participação dos alunos. Mesclando com essas atividades, o Professor solicitou em algumas aulas que os alunos ficassem preparados para a prática de exercícios físicos. Ministrou circuitos funcionais, alongamentos, musculação e atividades lúdicas.
	A equipe pedagógica, com os técnicos de equipe da coordenação de tecnologia da informação e da comunicação e os responsáveis pelo setor de áudio visual da instituição, são os responsáveis pela mudança das aulas presenciais para aulas virtuais, foram eles que mandaram mensagens explicando como se daria essa transformação e como acessar as atividades na sala de aula virtual. Todas as aulas remotas são gravadas e ficam à disposição para os alunos que não puderam participar na hora da aula. 
Todas as aulas são elaboradas de acordo com as normas da BNCC, mesmo que sua aplicação seja de forma não presencial. O Professor não diz como foi desenvolvida as aulas com os alunos e nem as aulas com o público alvo da educação especial, sei que ele sentiu dificuldades quando os alunos não interagiam na sala de aula virtual, deixando as câmeras fechadas e só abrindo o microfone quando eram questionados ou quando tinham dúvidas, mas o interesse, a motivação e a participação dos alunos foi aumentando e eles passaram a interagir mais, ligando as câmaras e não deixando o professor sozinho nessa dura missão do ensino remoto. Os alunos passaram a participar também das aulas práticas, onde o professor tentava motiva-los, fazendo deles os protagonistas da sua própria aprendizagem, participando ativamente de sua jornada educativa. Eram realizados circuitos funcionais, alongamento, musculação e atividades lúdicas, buscando mostrar a importância do exercício físico para uma boa qualidade de vida e manutenção dos hábitos saudáveis.
Inicialmente no ensino remoto as aulas eram gravadas e disponibilizadas para os alunos os quais eram avaliados através de atividades propostas referentes ao conteúdo de Educação Física da turma e deveriam ser postadas no portifólio da sala de aula virtual, depois passou a ser avaliados pelo acesso, a interação e participação nas atividades, nas provas, nos trabalhos e nos simulados propostos.
A forma como o Professor foi adaptando e construindo um ambiente favorável para ministrar as suas aulas e como os alunos passaram a interagir foi excelente, mas para mim, estagiário claretiano, gostaria de saber como as aulas foram ministradas, como ele agiu à distância, entender como ele começava, como desenvolvia e concluía suas aulas, que tipo de trabalho de pesquisa foi proposto e o que se cobrou na aula. Sei que esse universo de aula virtual de Educação Física para o ensino fundamental e ensino médio é novo, por isso fico tão preocupado com a didática, pois estou a um passo de me tornar professor e poder lecionar.
Penso que as aulas virtuais tem que ser bem preparadas, motivantes e criativas, para conseguir alcançar uma interação positiva e um ambiente virtual saudável. Tem que fazer o aluno querer participar, se presencialmente já é difícil, virtualmente a dificuldade deve ser muito maior. Os professores terão que se reinventar, pois essa nova realidade é um desafio a mais, pois a prática de atividade física requer acompanhamento. Fica claro que o Professor terá que se preocupar na hora de preparar suas aulas, pois no ambiente escolar você tem uma gama de materiais que facilita a sua aula, e em casa? No meu caso, que dou aula dejudô a 20 anos, peço para os alunos fazer rolamentos no tapete ou ukemis na cama? E se alguém machucar? Acho que nessa nova etapa a participação dos pais será muito importante, pois a prática ainda preocupa. São esses desafios que me motiva e vai me fazer crescer. Ao longo da história a Educação Física se reinventou várias vezes e nessa pandemia vejo ela se reinventando mais uma vez, e fico feliz por fazer parte dessa transformação.

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