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AÇÃO D�� ��R�ÔNI�� ��RE���I���S 一 TRANSPORTE PLASMÁTICO NO HT 一 PROTEÍNAS QUE TRANSPORTAM Uma vez liberados na circulação, os hormônios da tireoide circulam, em sua maior parte, ligados à proteína, predominantemente (70%) à globulina ligadora da tireoide. As outras proteínas envolvidas na ligação dos hormônios tireoidianos são a transtiretina, que liga 10% da T4, e a albumina, que liga 15% da T4 e 25% da T3. Uma pequena fração de cada hormônio (0,03% de T4 e 0,3% de T3) circula em sua forma livre. Essa fração do reservatório de hormônio circulante é biodisponível, podendo penetrar na célula para ligar-se ao receptor de hormônio tireoidiano. Dos dois hormônios da tireoide, a T4 liga-se mais firmemente às proteínas de ligação do que a T3 e, portanto, apresenta menor taxa de depuração metabólica e meia-vida mais longa (7 dias) do que a T3 (1 dia). Os rins excretam prontamente a T4 e a T3 livres. A ligação dos hormônios da tireoide às proteínas plasmáticas assegura uma reserva circulante e retarda sua depuração. → AUMENTA PROTEÍNA CARREADORA → DIMINUI A FRAÇÃO LIVRE. 一Metabolismo dos hormônios tireoidianos Conforme assinalado antes, a glândula tireoide libera principalmente T4 e quantidades muito pequenas de T3, apesar de a T3 ter maior atividade que a T4. A principal fonte de T3 circulante consiste na desiodação periférica da T4 por enzimas denominadas desiodinases, que desempenham um importante papel no metabolismo periférico do hormônio tireoidiano. → Duas desiodinases são enzimas de ativação, o tipoI e o tipo II (D1 e D2), enquanto o → tipo III (D3) é uma enzima de inativação. A D1 e a D3 são expressas na membrana celular, enquantoa D2 é expressa no retículo endoplasmático. Cerca de 80% da T4 produzida pela tireoide sofrem desiodação na periferia, principalmente por desiodação no carbono 5 do anel externo, produzindo a T3 mais ativa, sobretudo no fígado e no rim. Em cerca de 33% da T4, o iodo é removido do carbono 5 do anel interno, produzindo a T3 reversa (rT3). A rT3 tem pouca ou nenhuma atividade biológica, apresenta uma taxa de depuração metabólica mais alta do que a T3 e é encontrada em concentrações séricas mais baixas do que a T3. A T3 e a rT3 podem ser convertidas em T2, um hormônio biologicamente inativo. Por conseguinte, o metabolismo periférico dos hormônios da tireóide consiste em um processo sequencial de desiodação, que leva, a princípio, a uma forma mais ativa do hormônio tireoidiano (T3) e, por fim, à inativação completa do hormônio. Portanto, a perda de um único iodo do anel externo da T4 produz o hormônio ativo T3, que pode contribuir para os níveis sistêmicos (nas células que contêm D1) ou exercer efeitos genômicos localizados (nas células que contêm D2). Os hormôniostireoidianos podem ser excretados após conjugação hepática com sulfato e glicuronídeo e excreção biliar. O receptor que está no núcleo faz parte de um complexo proteico TRE E RXR → faz parte de um complexo que só vai ativarou inativar o gene quando o hormônio faz ligação. Mecanismos de Ação do HT 1. Ação gênica (nuclear) 2. Ação não-gênica Na imagem abaixo o T3 está indo para o núcleo → RNAmensageiro → produção de proteína → RESPOSTA As ações dos hormônios tireoidianos são mediadas por múltiplas isoformas do receptor desses hormônios, derivadas de dois genes distintos (α e β) que codificam esses receptores. O significado funcional das diferentes isoformas ainda não foi elucidado. Os receptores de hormônios da tireoide são receptores nucleares intimamente associados à cromatina. Eles são fatores de transcrição de ligação ao DNA que funcionam como acionadores molecularesem resposta à ligação do hormônio. O receptor hormonal pode ativar ou reprimir a transcrição gênica, dependendo do contexto do promotor e do estado de ligação do ligante. Aqui ele interagem com uma proteína de membrana que por sua vez pode gerar uma RESPOSTA RÁPIDA De maneira indireta ela também mexe com o DNA → CONTRIBUIINDIRETAMENTE PARA A TRANSCRIÇÃO GÊNICA; → No gênico o transportador carrega até o núcleo e deixa o hormônio lá. → Na ação não gênica os HT 's não entram na célula. ELAS COEXISTEM 一 AÇÕES FISIOLÓGICAS DOS HORMÔNIOS Os hormônios tireoidianos são essenciais para o crescimento e o desenvolvimento normais; eles controlam a intensidade do metabolismo e, portanto, a função de praticamente todos os órgãos do corpo. A expressão dos receptores de hormônios da tireoide é ubíqua. Os efeitos biológicos específicos dos hormônios da tireoide variam de um tecido para outro. → Produção de calor → Necessidade de energia O hormônio da tireoide aumenta a expressão das proteínas desacopladoras → elas roubam prótons no espaço e ficam jogando pra mitocôndria→ atrapalha o processo de formação de ATP → Ai a célula responde gerando mais calor. Isso acontece especificamente no tecido adiposo, músculo, coração e fígado. 一 Ação em músculo estriado esquelético Regulam expressão de genes: - Miosina - Transportadorde cálcio. Em conjunto facilita processos da contração muscular. ↑ HT → aumenta reação muscular à tremor leve 10 a15 vezes por segundo ↑↑↑ HT → ↓ Força de contração por catabolismo proteico. ↓ HT → músculos lentos. 一 Ação no coração Cronotrópico: • potencializa a ação dos receptores βadrenérgicos. Inotrópico: • aumenta a resposta às catecolaminas. Aumenta a expressão de miosinas, principalmente atriais, aumentando a velocidade de contração cardíaca. ↑ HT → efeito sobre força de contração. ↑↑↑ HT → ↓ Força de contração por catabolismo proteico. 一 Ação no cérebro • Desenvolvimento normal do sistema nervoso. • Mielinização, crescimento e desenvolvimento dosaxônios. • ↑ HT → ↑ a atividade cerebral, nervosismo, tendênciaspsiconeuróticas (ansiedade, preocupação e paranoia. → administração de T4pro resto da vida; Osso – O hormônio tireoidiano é essencial para o crescimento e o desenvolvimento dos ossos por meio da ativação de osteoclastos e osteoblastos. Sua deficiência na infância afeta o crescimento. Nos adultos, a presença de níveis excessivos desses hormônios está associada a um risco aumentado de osteoporose. Sistema cardiovascular – Os hormônios da tireóide exercem efeitos cardíacos inotróficos e cronotróficos, aumentam o débito cardíaco e o volume sanguíneo, bem como diminuem a resistência vascular sistêmica. Essas respostas são mediadas por alterações produzidas pelos hormônios tireoidianos na transcrição gênica de várias proteínas, incluindo Ca2+-ATPase, fosfolambana, miosina, receptores β-adrenérgicos, adenilil-ciclase, proteínas de ligação de nucleotídeos de guanina, trocador Na+/Ca2+, Na+/K+-ATPase e canais de potássio regulados por voltagem. Tecido adiposo – Os hormônios da tireoide induzem a diferenciação do tecido adiposo branco, as enzimas lipogênicas e o acúmulo intracelular de lipídeos; estimulam a proliferação dos adipócitos; estimulam as proteínas de desacoplamento; e desacoplam a fosforilação oxidativa. O hipertireoidismo aumenta a lipólise, enquanto o hipotireoidismo a diminui por diferentes mecanismos. A indução da lipólise pelos hormônios tireoidianos, mediada pelas catecolaminas, decorre de aumento no número de receptores β-adrenérgicos e diminuição da atividade da fosfodiesterase, resultando em aumento dos níveis de AMPc e da atividade da lipase sensível a hormônio. Fígado – Os hormônios da tireoide regulam o metabolismo dos triglicerídeos e do colesterol, bem como a homeostasia das lipoproteínas. Eles também modulama proliferação celular e a respiração mitocondrial. Hipófise – Os hormônios da tireoide regulam a síntese dos hormônios hipofisários, estimulam a produção do hormônio do crescimento e inibem o TSH. Cérebro – Os hormônios tireoidianos controlam a expressão de genes envolvidos na mielinização, na diferenciação celular, na migração e na sinalização. Esses hormônios são necessários para o crescimento e o desenvolvimento dos axônios. Função reprodutiva – A função normal da tireoide é necessária para a foliculogênese, a sobrevida das células da granulosa, a espermatogênese, afertilização, a função placentária e a gestação.
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