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1) Dor persistente, refratária à administração de analgésicos 2) Frequência cardíaca acima de 60bpm persistente 3) Mucosas congestas ou cianóticas, TPC elevado 4) Atonia intestinal 5) Sondagem nasogástrica → refluxo espontâneo em quantidade superior a 4L, pH alcalino 6) Palpação retal → distensão severa de alças intestinais, deslocamentos e corpos estranhos 7) Fluido peritoneal → aspecto turvo, contagem acima de 3000 leucócitos/mm³, proteína >2,5g/dL Confrontar com apresentação clínica e tempo de evolução da afecção Distensão por conteúdo compactado ou gás, líquido e ingesta em segmento oral à obstrução → compressão de vasos da parede intestinal → aumento da pressão capilar → edema (espessamento da parede) Eritrócitos extravasam dos capilares alterados da parede intestinal → hemorragia intramural Proliferação + morte bacteriana (liberam Lipopolissacarídeos – LPS) → endotoxemia/ sepse → alterações hemodinâmicas (liberação de fatores inflamatórios – SIRS) → vasodilatação/ hipotensão + sequestro de fluido plasmático para o lúmen intestinal e cavidade abdominal levando a hipoperfusão tecidual → degeneração → necrose → MODS (síndrome da disfunção dos múltiplos órgãos) Deposição de fibrina (responsável pela ativação dos fatores de coagulação) Ativação dos fatores de coagulação → CID (coagulação intravascular disseminada) Obstrução estrangulativa → isquemia → sepse grave → acidose metabólica Obstrução estrangulativa hemorrágica X obstrução estrangulativa isquêmica O cirurgião deve sempre se posicional ao lado direito do animal enquanto o auxiliar deve se posicional do lado esquerdo CECO →prega íleo cecal (tênia dorsal) → íleo → jejuno → duodeno → estômago → ligamento gasto esplênico → baço → ligamento nefro esplênico CECO → prega ceco cólica (tênia lateral) → cólon ventral esquerdo → flexura pélvica → cólon dorsal esquerdo → cólon dorsal direito → cólon transverso → cólon menor Incisão na linha média (linha alba) – conexão dos músculos reto abdominal A primeira víscera visualizada é o ceco Cavidade oral → esôfago → estômago → intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) → → ceco (começo do intestino grosso – muito semelhante ao rúmen, sofre o processo digestivo da celulose) → cólon ventral direito (apresenta saculações) → flexura esternal → cólon ventral esquerdo → flexura pélvica → cólon dorsal esquerdo → flexura diafragmática → cólon dorsal direito → cólon transverso (fixo no interior da cavidade) → cólon menor → reto → ânus Obstruções simples → sinais clínicos progressivos (dor leve a severa) Compactação de íleo Compactação de jejuno por vermes (Parascaris equorum) Obstruções estrangulativas → sinais de sepse evidentes, dor severa e ISQUEMIA) Hérnia inguino escrotal Segmento distal de jejuno ou íleo passa através do anel inguinal interno se tornando encarcerada Fator predisponente = aumento de pressão intra- abdominal (favorece a entrada do segmento), atividade reprodutiva → cobertura/ colheita de sêmen, exercício intenso Distensão do segmento oral (direção a boca), segmento em direção ao ânus fica vazio Abertura da túnica vaginal em sentido cranial e realizar a redução da hérnia e castrar o animal Suturar o anel inguinal para evitar futuros encarceramentos Intussuscepção jejuno jejunal Fator predisponente = hipermotilidade → verminose Intossuscepto: porção que entra em outra Intossuscipiente: porção que recebe o intossuscepto Comum em potros Intussuscepção íleo cecal Vólvulo Torção mesentério ID Encarceramentos Forame epiplóico, ligamento gastro esplênico, lipoma pediculado, banda mesodiverticular, hérnia diafragmática, ruptura mesentérica Encarceramento do forame epiplóico Fator predisponente = aerofagia Forame epiplóico: espaço virtual (não é um orifício assim como o canal inguinal) delimitado pela veia cava caudal, lobo caudado do fígado, pâncreas, veia porta e ligamento hepatoduodenal Lipoma pediculado Pode torcer alças intestinais Obstrui a vascularização da porção do intestino Síndrome de reperfusão se a torção for desfeita (toxinas que estão dentro da alça são dispersadas para a corrente sanguínea) Desfazer encarceramento Verificar a viabilidade da alça intestinal antes encarcerada Reestabelecimento da coloração da mucosa e serosa Reestabelecimento do peristaltismo Ver o que acontece em 10 a 15 minutos Estímulo do peristaltismo Alça intestinal degenerada ou necrosada → ressecção e anastomose Técnica 1 2 planos → simples continua → poliglactina 910 2-0 ou polidioxanona (PDS) 2-0 (fios absorvíveis sintéticos) 1° plano → mucosa + submucosa 2° plano → seromuscular Técnica 2 1 plano → Gambee (contínua) → poliglatina 910 2-0 ou polidioxanona 2-0 Técnica 3 By Pass. (utilizado quando há necrose do íleo e é necessário removê-lo da cavidade abdominal) → jejuno cecal é o mais realizado (conexão do jejuno direto para o ceco) Cólon maior = 4 segmentos e 3 flexuras Cólon ventral direito Flexura esternal Cólon ventral esquerdo Flexura pélvica Cólon dorsal esquerdo Flexura diafragmática Cólon dorsal direito O cólon maior é totalmente exteriorizável Compactações de cólon maior podem ser tratadas clinicamente se não forem severas Obstruções simples: sinais clínicos progressivos, dor leve a severa Compactação (realizar enterotomia entre tênias dorsal e medial do ceco, enterorrafia sendo o 1° plano com Schmieden e 2° plano com Cushing utilizando Poliglactina 910 n°0) Fecalomas e enterólitos Deslocamentos de cólon maior Deslocamento dorsal à direita Deslocamento dorsal à esquerda Sem ou com encarceramento nefro esplênico (por mais que seja chamado de encarceramento, não é uma obstrução estrangulativa) Obstruções estrangulativas: sinais de sepse evidentes, dor severa e ISQUEMIA Torção de cólon maior Intussuscepção ceco-cólica → verminose (aumentam as contrações e motilidade) Lipoma pediculado em cólon menor
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