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Aula 9 - PRINCIPAIS AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO TRATO GASTROINTESTINAL DO EQUINO

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1) Dor persistente, refratária à administração de 
analgésicos 
2) Frequência cardíaca acima de 60bpm persistente 
3) Mucosas congestas ou cianóticas, TPC elevado 
4) Atonia intestinal 
5) Sondagem nasogástrica → refluxo espontâneo em 
quantidade superior a 4L, pH alcalino 
6) Palpação retal → distensão severa de alças 
intestinais, deslocamentos e corpos estranhos 
7) Fluido peritoneal → aspecto turvo, contagem 
acima de 3000 leucócitos/mm³, proteína >2,5g/dL 
 
 Confrontar com apresentação clínica e tempo de 
evolução da afecção 
 
 Distensão por conteúdo compactado ou gás, 
líquido e ingesta em segmento oral à obstrução → 
compressão de vasos da parede intestinal → 
aumento da pressão capilar → edema 
(espessamento da parede) 
 Eritrócitos extravasam dos capilares alterados da 
parede intestinal → hemorragia intramural 
 Proliferação + morte bacteriana (liberam 
Lipopolissacarídeos – LPS) → endotoxemia/ sepse → 
alterações hemodinâmicas (liberação de fatores 
inflamatórios – SIRS) → vasodilatação/ hipotensão + 
sequestro de fluido plasmático para o lúmen 
intestinal e cavidade abdominal levando a 
hipoperfusão tecidual → degeneração → necrose 
→ MODS (síndrome da disfunção dos múltiplos 
órgãos) 
 Deposição de fibrina (responsável pela ativação 
dos fatores de coagulação) 
 Ativação dos fatores de coagulação → CID 
(coagulação intravascular disseminada) 
 Obstrução estrangulativa → isquemia → sepse 
grave → acidose metabólica 
 Obstrução estrangulativa hemorrágica X obstrução 
estrangulativa isquêmica 
 
 
 
 
 
 
 O cirurgião deve sempre se posicional 
ao lado direito do animal enquanto o 
auxiliar deve se posicional do lado 
esquerdo 
 
 CECO →prega íleo cecal (tênia dorsal) → íleo → 
jejuno → duodeno → estômago → ligamento gasto 
esplênico → baço → ligamento nefro esplênico 
 CECO → prega ceco cólica (tênia lateral) → cólon 
ventral esquerdo → flexura pélvica → cólon dorsal 
esquerdo → cólon dorsal direito → cólon transverso → 
cólon menor 
 Incisão na linha média (linha alba) – conexão dos 
músculos reto abdominal 
 A primeira víscera visualizada é o ceco 
 
 Cavidade oral → esôfago → estômago → intestino 
delgado (duodeno, jejuno e íleo) → → ceco (começo 
do intestino grosso – muito semelhante ao rúmen, 
sofre o processo digestivo da celulose) → cólon 
ventral direito (apresenta saculações) → flexura 
esternal → cólon ventral esquerdo → flexura pélvica 
→ cólon dorsal esquerdo → flexura diafragmática → 
cólon dorsal direito → cólon transverso (fixo no interior 
da cavidade) → cólon menor → reto → ânus 
 
 
 
 
 
Obstruções simples → sinais clínicos progressivos (dor 
leve a severa) 
 Compactação de íleo 
 Compactação de jejuno por vermes (Parascaris 
equorum) 
Obstruções estrangulativas → sinais de sepse evidentes, 
dor severa e ISQUEMIA) 
 Hérnia inguino escrotal 
 Segmento distal de jejuno ou íleo passa através 
do anel inguinal interno se tornando 
encarcerada 
 Fator predisponente = aumento de pressão intra-
abdominal (favorece a entrada do segmento), 
atividade reprodutiva → cobertura/ colheita de 
sêmen, exercício intenso 
 Distensão do segmento oral (direção a boca), 
segmento em direção ao ânus fica vazio 
 Abertura da túnica vaginal em sentido cranial e 
realizar a redução da hérnia e castrar o animal 
 Suturar o anel inguinal para evitar futuros 
encarceramentos 
 
 Intussuscepção jejuno jejunal 
 Fator predisponente = hipermotilidade → 
verminose 
 Intossuscepto: porção que entra em outra 
 Intossuscipiente: porção que recebe o 
intossuscepto 
 Comum em potros 
 
 Intussuscepção íleo cecal 
 Vólvulo 
 Torção mesentério ID 
 Encarceramentos 
 Forame epiplóico, ligamento gastro esplênico, 
lipoma pediculado, banda mesodiverticular, 
hérnia diafragmática, ruptura mesentérica 
 
 Encarceramento do forame epiplóico 
 Fator predisponente = aerofagia 
 Forame epiplóico: espaço virtual (não é um 
orifício assim como o canal inguinal) delimitado 
pela veia cava caudal, lobo caudado do 
fígado, pâncreas, veia porta e ligamento 
hepatoduodenal 
 
 Lipoma pediculado 
 Pode torcer alças intestinais 
 Obstrui a vascularização da 
porção do intestino 
 Síndrome de reperfusão se a 
torção for desfeita (toxinas que 
estão dentro da alça são 
dispersadas para a corrente sanguínea) 
 Desfazer encarceramento 
 Verificar a viabilidade da alça intestinal antes 
encarcerada 
 Reestabelecimento da coloração da mucosa e 
serosa 
 Reestabelecimento do peristaltismo 
 Ver o que acontece em 10 a 15 minutos 
 Estímulo do peristaltismo 
 Alça intestinal degenerada ou necrosada → 
ressecção e anastomose 
 
Técnica 1 
 2 planos → simples continua → poliglactina 910 2-0 ou 
polidioxanona (PDS) 2-0 (fios absorvíveis sintéticos) 
 1° plano → mucosa + submucosa 
 2° plano → seromuscular 
Técnica 2 
 1 plano → Gambee (contínua) → poliglatina 910 2-0 
ou polidioxanona 2-0 
Técnica 3 
 By Pass. (utilizado quando há necrose do íleo e é 
necessário removê-lo da cavidade abdominal) → 
jejuno cecal é o mais realizado (conexão do jejuno 
direto para o ceco) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cólon maior = 4 segmentos e 3 flexuras 
 Cólon ventral direito 
 Flexura esternal 
 Cólon ventral esquerdo 
 Flexura pélvica 
 Cólon dorsal esquerdo 
 Flexura diafragmática 
 Cólon dorsal direito 
 O cólon maior é totalmente exteriorizável 
 Compactações de cólon maior podem ser tratadas 
clinicamente se não forem severas 
 
 
 Obstruções simples: sinais clínicos progressivos, dor 
leve a severa 
 Compactação (realizar enterotomia entre tênias 
dorsal e medial do ceco, enterorrafia sendo o 1° 
plano com Schmieden e 2° plano com Cushing 
utilizando Poliglactina 910 n°0) 
 Fecalomas e enterólitos 
 Deslocamentos de cólon maior 
 Deslocamento dorsal à direita 
 Deslocamento dorsal à esquerda 
 Sem ou com encarceramento nefro esplênico 
(por mais que seja chamado de 
encarceramento, não é uma obstrução 
estrangulativa) 
 
 Obstruções estrangulativas: sinais de sepse 
evidentes, dor severa e ISQUEMIA 
 Torção de cólon maior 
 Intussuscepção ceco-cólica → verminose 
(aumentam as contrações e motilidade) 
 Lipoma pediculado em cólon menor

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