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Caso Clinico Nutrição

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2
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
CURSO DE NUTRIÇÃO
JAQUELINE DE CARVALHO MORAES DA SILVA - 600260996
JULIANA DO NASCIMENTO GOMES - 600725053
MARIANA MOREIRA DE ABREU - 600721296
MICHELLE SILVA DOS SANTOS - 600721303
CASO CLÍNICO ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA
SÃO GONÇALO
2020
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
Reconhecida pela Portaria Ministerial 1283
de 08. 09.93 e publicada no D. O .U. de 09.09.93
Centro de Ciências da Saúde
Curso de Nutrição
CASO CLÍNICO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA
JAQUELINE DE CARVALHO MORAES DA SILVA - 600260996
JULIANA DO NASCIMENTO GOMES - 600725053
MARIANA MOREIRA DE ABREU - 600721296
MICHELLE SILVA DOS SANTOS - 600721303
Caso Clínico apresentado como requisito parcial para a conclusão da disciplina Estágio em Nutrição Clínica do Curso de Nutrição da Universidade Salgado de Oliveira, ministrada pela docente Viviane Mukin
Nota: __________
Observações:________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
Aprovada por:
__________________________________________________
Assinatura do/a Orientador/a
Data: _____ / _____ / _____
SUMÁRIO
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS..................................................................................04 
 
2. DISCUSSÃO DO CASO............................................................................................05
2.1. Identificação do Paciente...............................................................................................05 
2.2. História da Doença Atual...............................................................................................05 
2.3. História Patológica Pregressa........................................................................................05 
2.4. Diagnóstico Apontado por Exames................................................................................06 
2.5. Fisiopatologia................................................................................................................06 
							 
3. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL.................................................................................07
3.1. Antropométrico.............................................................................................................07
3.2. Classificação do estado nutricional segundo o IMC do Adulto......................................07
3.3. Bioquímico: Exame de Sangue......................................................................................08 
4. PLANEJAMENTO DIETOTERÁPICO...................................................................10
4.1. Valor Energético Total....................................................................................................10
4.2. Distribuição de Macronutrientes e Micronutrientes........................................................12 
5. EVOLUÇÃO E TRATAMENTO (CLÍNICO E DIETOTERAPIA)......................15
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................17 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................17 
						
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
A motivação para realização desta pesquisa surgiu no período de abril de 2020, durante a passagem desta equipe discente pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Mario Monteiro, situado na Estrada Francisco da Cruz Nunes s/n no bairro Piratininga em Niterói-RJ, sob orientação da supervisora a docente Viviane Mukin. Este posto é um dos campos do “Estágio Supervisionado de Nutrição Clínica”, que está inserido no Programa Curricular do 8º período, do curso de graduação em Nutrição da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO).
	No campo de estágio já referido, prestamos assistência a uma cliente que apresentava, de acordo com as previsões médicas, perspectiva de vida a longo prazo. Além disto, detectamos a existência de diversos problemas de saúde, que necessitariam de cuidados nutricionais para serem resolvidos. Porém, a cliente demonstrava certa aversão a tal assistência, refletida na dificuldade em aceitá-la.
	A formação profissional na área de saúde visa incorporar informações que enfatizem a aplicação de todas as ações para preservação da vida, que em consequência, quando bem-sucedidas significam sucesso, enquanto que a constatação da morte significa fracasso (Boemer, 1989, p. 27). 
	No entanto, consideramos que a nutrição não tem somente compromisso com a "preservação da vida", mas também com a manutenção da qualidade de vida, enquanto houver não importando por quanto tempo.
	Por todos os motivos expostos anteriormente escolhemos a cliente para este estudo.
Diante disto, objetivamos:
· Detectar os problemas de saúde existentes, de acordo com o critério de Diagnóstico;
· Traçar um plano de cuidados correspondente a solução dos problemas encontrados;
· Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da cliente em estudo;
· Ampliar nosso entendimento acerca do que poderia ser feito em benefício da cliente;
· Aperfeiçoar nossos conhecimentos acerca dos problemas identificados.
	Com tais finalidades, desenvolvemos um estudo de caso, que é um tipo de pesquisa que proporciona uma aproximação significativa do problema a ser estudado, determinando um conhecimento amplo e minucioso, a ponto de permitir a adequação de resoluções relativamente mais eficazes quando comparadas às obtidas através de outros tipos de pesquisa. Gil (1991, p. 58-60) afirma que:
	
	"O estudo de caso é caracterizado pelo estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira que permita o seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante os outros delineamentos considerados. Suas principais vantagens são: o estímulo a novas descobertas, a ênfase na totalidade e a simplicidade dos procedimentos".
	
	Os dados necessários à elaboração deste estudo foram obtidos através de entrevista com a cliente, seus familiares, médico responsável e nutricionista responsável; exame físico; observação e consulta ao prontuário.
	Podemos dizer que na fase de coleta de dados este estudo é exploratório, por visar o levantamento de informações sobre o objeto, a fim de identificar a existência de problemas. No entanto, na etapa de discussão do caso, este estudo é descritivo, já que o objetivo é descrever a situação da cliente, para permitir a correlação do diagnóstico com os fatores que os determinaram e suas respectivas intervenções. 
2. DISCUSSÃO DO CASO								
2.1. Identificação do Paciente	
		Cliente E.R.V., pardo, 76 anos, casado, católico, aposentado. É brasileiro natural do Rio de Janeiro.	
2.2. História da Doença Atual 
		No dia 03 de março de 2020 o cliente foi encaminhado do Posto de Saúde para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Mario Monteiro que fica situado na Estrada Francisco da Cruz Nunes s/n no bairro Piratininga em Niterói-RJ, com o quadro de tosse, dor torácica, febre e dispneia, onde foram realizados exames laboratoriais, Rx Tórax e tomografia do Tórax, que levaram ao diagnóstico de pneumonia bacteriana, havendo necessidade de tratamento hospitalar. 
2.3. História Patológica Pregressa 
		Cliente com histórico de doença pregressa de hipertensão, diabetes tipo II e cardiopatia. 
2.4. Diagnóstico Apontado por Exames 
· Radiografia do Tórax - 09/03/020: Redução volumétrico HT esquerdo em 1/3 inferior, hipertrofia da trama, sem D P, HT D com “TRAVE” em 1/3 inferior· Tomografia do Tórax – 13/03/2020: Consolidação com broncograma aéreo em lobo inferior esquerdo (imagem em vidro fosco= não típica de tuberculose), derrame pleural moderado a esquerda, massa hipodensa linfoadenomegalia. Vesícula biliar com parede espessada e irregular. 
2.5. Fisiopatologia 
		A pneumonia bacteriana é a infecção do trato respiratório inferior (pulmões) por bactérias. Entre as doenças infecciosas, ela é a principal causa de óbito em idosos.
· Causas
		A pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é uma infecção que se instala no pulmão do paciente e tem como agente causador mais comum da doença o Streptococcus pneumoniae, mais conhecido por pneumococo, que está envolvido em 30% a 70% dos casos. Já as bactérias atípicas, como micoplasma, clamídea e legionela são responsáveis por 8% a 48% dos casos, enquanto as infecções mistas, que envolvem mais de uma espécie de bactéria, são relatadas em até 38% dos pacientes.
		A doença tem como principais fatores de risco o tabagismo e o alcoolismo, ambientes fechados com ar-condicionado também podem influenciar o surgimento da doença, já que a entrada do germe nas vias respiratórias fica mais fácil em locais mais secos.
· Sintomas
		Os sintomas clássicos da pneumonia são falta de ar, mal estar, dor no peito, tosse e febre.
· Diagnóstico
 		Para o diagnóstico da pneumonia são realizados três exames: o clínico, auscultação dos pulmões e radiografias do tórax.
· Prevenção
 		Hábitos de higiene, como lavar sempre as mãos, não fumar e não consumir álcool em excesso são formas de prevenção contra a pneumonia.
· Tratamento
		O tratamento para pneumonia é por meio de antibióticos e alguns casos, como em idosos ou pacientes que apresentam outras complicações, necessitam de internação.
3. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL						 
3.1. Antropométrico
Peso atual: 70kg 
Altura: 1,75 cm
IMC: 22,86 kg/m²
3.2. Classificação do estado nutricional segundo o IMC do Adulto
 
	
Na avaliação nutricional do paciente, foi visto que o peso é de 70kg e a altura é de 1,75 cm, o IMC foi de 22,86 kg/m2. Portanto, de acordo com a tabela acima, ele se encontra em peso adequado, ou seja, em eutrofia. 
3.3. Bioquímico: Exame de Sangue 
➢ Hemograma
3.3.1. Interpretação dos Exames Bioquímicos
HEMATÓCRITO
O hematócrito indica a porcentagem de células vermelhas no sangue. O paciente encontra-se desnutrido e por esse motivo, sua porcentagem está baixo do recomendado.
HEMOGLOBINA
A hemoglobina é um componente dos glóbulos vermelhos do sangue, que tem como função principal transportar oxigênio para os tecidos. Paciente este anêmico, por isso está baixo 
HEMÁCIAS
As hemácias são células circulares presentes no sangue que vivem no organismo por 120 dias e, ademais, são formadas hemoglobina e globulina. Os valores estão abaixo do recomendado, o que ode significar anemia.
VGM
O Volume Globular Médio (VGM) é geralmente avaliado, entre muitos outros elementos, por ocasião da Contagem de Sangue, também chamado de hemograma. Expressa em fentolitro (fL), essa medida resulta da divisão do volume de glóbulos vermelhos em relação ao volume total de sangue (hematócrito) pelo número de glóbulos vermelhos por milímetro cúbico de sangue. O paciente possui Hepatite Medicamentosa (doença hepática), por este motivo, as taxas estão acima do recomendado.
LEUCÓCITOS
Conhecidos como leucocitose, quando estão altos, os leucócitos (glóbulos brancos), são as células responsáveis por defender o organismo contra infecções, doenças, alergias e resfriados, sendo parte da imunidade de cada pessoa. O paciente faz uso de medicamentos fortes e o aumento das taxas significa um efeito colateral desses medicamentos.
TEMPO DE PROTROMBINA
O tempo de protrombina ou TP é um exame de sangue que avalia a capacidade do sangue para coagular, isto é, o tempo necessário para estancar uma hemorragia, por exemplo. O paciente possui Hepatite Medicamentosa (doença no fígado), por este motivo o TP encontra-se elevado.
GLICOSE
O exame de glicose, também conhecido como teste da glicose, é feito com objetivo de verificar a quantidade de açúcar no sangue, que recebe o nome de glicemia, e é considerado o principal exame para diagnosticar a diabetes. O paciente está com a taxa um pouco elevada, paciente portador de diabetes tipo II. 
URÉIA
A uremia é uma síndrome causada pelo acúmulo de ureia, principalmente, e outros íons no sangue, que são substâncias tóxicas produzidas no fígado após a digestão de proteínas, que são, normalmente, filtradas pelos rins.
4. PLANEJAMENTO DIETOTERÁPICO
4.1. Valor Energético Total
	Para a determinação do Valor Energético Total (VET) utilizando-se das equações de Harris Benedict, considera-se o fator atividade que acrescenta à taxa de metabolismo basal (TMB), a energia necessária para as atividades diárias de um indivíduo, multiplicando-se o tempo gasto em cada atividade pelo seu respectivo índice. TMB é a energia requerida para manter processos essenciais ao organismo, como atividades do sistema nervoso, síntese celular, produção de enzimas, ventilação pulmonar, circulação, manutenção da temperatura corporal, secreção de hormônios e excreção renal, por exemplo. Ou seja: as calorias que precisamos para sobreviver. Para pacientes hospitalizados realizamos o seguinte cálculo: 
- TMB: Homens = 66 + (13,75 x peso) + (5 x altura) – (6,8 x idade)
- TMB = 66 + (13,75 x 70) + (5 x 1,75) – (6,8 x 76)
- TMB = 66 + 962,5 + 8,75 – 516,8
- TMB = 520,45 kcal
	De acordo com o cálculo do TMB, o cliente necessita de 520,45 kcal para manter processos essenciais básicos envolvidos na manutenção do organismo vivo.
	O valor energético total (VET) na presença de patologia deve ser calculado pela seguinte equação:
VET = TMB x fator atividade x fator trauma 
FA = 1,25 (acamado + móvel)
FT = 1,0 (não complicado)
➢ Portanto VET = 523,96 x 1,25 x 1,0
GET = 650,56 kcal 
4.2. Distribuição de Macronutrientes e Micronutrientes 
DIETA HIPERCALÓRICA
	São dietas com alto nível calórico, voltadas para pessoas que tem dificuldade em ganhar peso. O principal objetivo dessas dietas é combater a desnutrição, geralmente são compostas por alimentos ricos em carboidratos, como massas pães e gorduras boas (azeite, ômega 3, peixe, nozes etc.). A dieta hipercalórica é indicada para pacientes que precisem de maior aporte calórico, melhora do estado nutricional, ganho de massa, mais força e energia, ajuda na reposição muscular. O paciente em questão possui pneumonia e está emagrecido, portanto este
seria o tipo de dieta mais adequado.
PROTEÍNAS - 1,2 a 1,5g/kg (20 a 25% VET) – (HIPERPROTEICA)
	Dieta rica em proteínas, usada também nos casos de desnutrição, as necessidades proteicas para um adulto normal variam entre 0,8 a 1,0g/kg, porém, o paciente está anêmico, portanto a dieta hiperproteica é a mais adequada.
PTN = 1,3g/PTN x 70kg = 91g/PTN/dia
PTN = 91g/PTN x 4 kcal = 364 kcal/PTN/dia
650,56 ----- 100%
 364 ----- x
x = 55,95 % do VET
CARBOIDRATOS - (55 a 65% do VET/dia) – (NORMOGLÍCIDICA)
	Dieta com quantidades normais de carboidratos, pois o paciente é diabético e ingerir uma quantidade alta de carboidratos, poderia aumentar a glicose.
650,56 ------100%
 X ------ 50%
 x = 325,28 kcal
LIPÍDEOS - (< 25% do VET) – (HIPOLIPÍDICA)
	As recomendações para oferta lipídica giram em torno de 25 a 30% do valor calórico total da dieta (VET)/dia, para uma pessoa normal, porém o paciente em questão encontra-se com hepatite, portanto, a oferta de lipídeos deve ser restringida. Evitando o consumo de alimentos contendo gorduras trans e saturadas, dando preferência aos ácidos graxos e as gorduras mono e poli-insaturadas.
650,56 ------100%
 x ------25%
 x = 162,64 kcal
SÓDIO
	A alta ingestão de sódio, que é comum na população em geral. Evidências de uma variedade de estudos apoiam a redução da pressão arterial e do risco cardiovascular com a redução do sódio na dieta.
	Os teores médios de recomendação de sódio são de 2.400mg de sódio/dia ou o equivalentea 6g de cloreto de sódio (sal de cozinha) /dia. Como o paciente é hipertenso, ele terá que consumir a quantidade de menor.
BALANÇO HÍDRICO
	A restrição hídrica nem sempre é necessária, irá depender da condição clínica do paciente. A restrição hídrica é aconselhada para evitar a retenção hídrica e situações de hiponatremia nas quais a concentração de sódio plasmático atinja níveis inferiores a 130mEq/L.
	Na prática diária, a quantidade máxima de 2,0L/dia é recomendada. No entanto, em pacientes com estado congestivo, a ingestão hídrica pode ser menor, devendo ser restringida de acordo com a superfície corporal, na busca de um balanço hídrico negativo inicial, até que se alcance um estado normovolêmico.
	O valor de restrição máxima pode atingir 600 a 700 ml/m2 da superfície corporal/dia.
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS, LIPOSSOLÚVEIS E MINERAIS
	As necessidades de algumas vitaminas e minerais estão aumentadas, devido às patologias do paciente em questão, por isso tem vindo a ser estudado a importância da suplementação de vitamina A, vitaminas do complexo B, vitamina C, vitamina D, vitamina E, ferro, selênio e zinco. Dentre os micronutrientes com maior evidência científica são:
- Vitamina C: Limão, Kiwi, mamão papaia, laranja e outros alimentos com elevado teor de vitamina C.
- Vitamina A: Alimentos como fígado, gema de ovo, óleos de peixes são ricos nesta vitamina e vegetais de contém betacaroteno como a cenoura e a abóbora.
- Vitamina D: Peixes e óleo de peixe.
- Zinco: Alimentos de origem animal, frutos secos e leguminosas.
	Muitos estudos feitos com doentes de pulmonar, mostram que um adequado acompanhamento nutricional leva uma recuperação mais rápida do estado nutricional e uma maior eficácia do tratamento.
ALIMENTOS REGULADORES
	Temos como exemplo desses alimentos, legumes, frutas e verduras, que são fonte de vitaminas, minerais e fibras. O recomendado é consumir de 4 a 5 porções de vegetais e de 3 a 5 porções de frutas por dia.
	Por ser um paciente adulto, sem dificuldades de mastigação e com boa aceitação da dieta, optamos por uma dieta branda, normossódica, hipercalórica, hormoglicídica, hiperproteica e hipolipídica, todas de acordo com as patologias do paciente.
5. EVOLUÇÃO E TRATAMENTO (CLÍNICO E DIETOTERAPIA)
	Data
	Conduta Médica
	Conduta Nutricional
	04/03/2020
	Paciente lúcido, hidratado, hipoclorado, anictérico, acianótico, eupneico com ar ambiente.
AR: MV diminuído com creptações esparsas
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: Atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, sem uso de suplementos.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal ausente.
	05/03/2020
	Paciente lúcido, hidratado, hipoclorado, anictérico, acianótico, eupneico com ar ambiente.
AR: MV diminuído com creptações esparsas
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: Atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, sem uso de suplementos.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal ausente.
	06/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído com creptações esparsas
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, sem uso de suplementos.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal ausente.
	07/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído com creptações esparsas
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, fracionada em 6 refeições.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal evacuação pastosa
	08/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído em base esquerda S/RA
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, fracionada em 6 refeições.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal evacuação pastosa
	09/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído 2/3 INF do hemitórax esquerdo
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, fracionada em 6 refeições.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal evacuação pastosa
	10/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído 2/3 INF do hemitórax esquerdo
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, fracionada em 6 refeições.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal evacuação pastosa
	11/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído em base esquerdo
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, fracionada em 6 refeições.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal evacuação pastosa
	12/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído em base esquerdo
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, fracionada em 6 refeições.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal evacuação pastosa
	13/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído em base esquerdo
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, fracionada em 6 refeições.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal evacuação pastosa
	14/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído em base esquerdo
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, fracionada em 6 refeições.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal evacuação pastosa
	15/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído em base esquerdo
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, fracionada em 6 refeições.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal evacuação pastosa
	16/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído em base esquerdo
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, fracionada em 6 refeições.
• Boa aceitação, manutenção do estadonutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal evacuação pastosa
	17/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído em base esquerdo
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, fracionada em 6 refeições.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal com mais de quatro evacuações de conscistencia líquida, prescreve Fiber mais flora 2x ao dia
	18/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído em base esquerdo
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta Zero, para realização de TC abdômen.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação da dieta.
• Função intestinal evacuação pastosa
	19/03/2020
	Paciente LOTE, BEG, hidratado, emagrecido, eupneico com ar ambiente, refere melhora da tosse e do desconforto respiratório, afebril nas ultimas 24h.
AR: MV diminuído em base esquerdo
ACV: RCR 2 T, BNF, sem sopros.
ABD: atípico.
Panturrilhas livres e sem edemas.
	Dieta via oral, branda, fracionada em 6 refeições.
• Boa aceitação, manutenção do estado nutricional e acompanhamento da aceitação.
• Função intestinal evacuação pastosa
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como os pacientes com doença pulmonar evoluem com baixo peso devido a vários processos metabólicos que aumentam o catabolismo protéico, o acompanhamento nutricional e implementação das recomendações nutricionais adequadas, especialmente a proteína, tornam-se cruciais. Com intervenção nutricional adequada demonstrou-se ser efetiva em reverter a depleção proteica, o que pode ter contribuído para evolução favorável do paciente, reforçando assim, a importância de iniciar tratamento nutricional o mais precoce possível.
O presente estudo mostrou durante o seu desenvolvimento ser de grande relevância para formação profissional de um acadêmico de nutrição.  Isto se deve ao fato ter experiência a nível hospitalar com pacientes internados.
	A necessidade de estudar, levantar bibliografias que oferecessem suporte teórico para todas as informações recolhidas, nos proporcionou adquirir muitos conhecimentos que tornaram a prática assistencial mais valiosa, abrangente e interessante.
	O contato com o cliente por meio do estágio e da entrevista acrescentaram sensivelmente a nossa formação, não somente com os novos conhecimentos técnico-científicos, mas também com a experiência relacionada a cada indivíduo, seus sentimentos, emoções e expectativas.
	Por tudo isso identificamos que com o desenvolvimento deste estudo atingimos os nossos objetivos com um significativo ganho para todos nós.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
file:///C:/Users/carol/Downloads/manual_alimentacao_nutricao.pdf
file:///C:/Users/carol/Downloads/4_DIETOTERAPIA_PARA_PORTADORES_DE_HIV.pdf
https://www.msdmanuals.com/pt.br/profissional/doençasinfecciosas/micobactérias/tuberculose-tb
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=939
http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/tuberculose/doc/tuberculose.html

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