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– Inata: Primeira linha de defesa do organismo e entra em ação nas primeiras horas de contato com o antígeno. Neutrófilo, células dendriticas, macrófagos, Basófilos, células NK, sistema complemento, barreiras físicas. Neutrófilo: Célula trilobuladas, mais elevadas no processo inflamatório. Th1 (Controle da inflamação através da produção de células anti-inflamatórias.) Via clássica do Sistema Complemento Necessitam do antígeno e anticorpo para desencadear a cascata imunológica. Forma o MAC que realiza a formação de poros na membrana da célula, fazendo a morte da célula. Via Alternativa Clivagem espontânea do M.O. Via da Manose Através da ligação com a Manose do M.O. Produção das Interleucinas . Adaptativa: Linfócito T CD4 e CD8, e linfócitos B. 1. Linfócito B: Leva a produção de anticorpos IgG, IgE, IgA, IgD ou IgM.(Imunoglobulinas) 2. Bactéria se acopla na região variável da imunoglobulina. 3. Linfócito T se liga ao Linfócito B (CD40 – CD40L). Linfócito CD4: se subdivide em Th1 (Produção de IFN ativando o macrófago e fazendo com que a resposta seja mais efetiva), Th2 (Produção de Interleucinas IL4, IL-5 e IL-13 mais liberadas em Alergias e Verminoses.) e Th17 ( produção de IL-23, IL-21 e IL- 17) Linfócito CD8: Realiza a morte de células infectadas. Através da ligação FAS Importância da Tolerância Imunológica Anular a ativação do sistema imune contra constituintes próprios do organismo Inflamação. (Evita estado inflamatório contínuo) Tolerância Imunológica Autoimunidade: Antígenos próprios (Sistema imune Reage contra os próprios antígenos). Doença auto-imune: Doença causada pela falha da auto-tolerância, por órgão- específico (Tireoidite/ diabetes). Sistêmicas: LES, artrite reumatoide. Indivíduos “normais” são tolerantes aos seus antígenos. Linfócitos Eliminam ou neutralizam as respostas aos Ag próprios. Tolerância Central: Timo e M.O. Tolerância Periférica: Linfonodos e Baço. Tolerância ou Não 1. Depende das propriedades dos antígenos. 2. Do estado de maturação dos linfócitos. 3. E dos tipos de estímulos recebidos quando o linfócito encontra o antígeno próprio. Alguns antígenos próprios podem ser ignorados pelo sistema imunológico. Tumores ou M.O. podem escapar do sistema imune. Objetivos dos Meios de Tolerância 1. Prevenção de rejeição de órgãos/células tronco. 2. Tratamento de doenças alérgicas. 3. Tratamento de doenças autoimunes. Tolerância dos Linfócitos T 1. Prevenir a resposta contra Ag proteicos. 2. Proteínas próprias são processadas e apresentadas em associação as moléculas de MHC pelas APC Aos Linfócitos. Os antígenos próprios apresentados no Timo. Células T imaturas que reconhecem Ag com alta avidez são eliminadas, algumas sobreviventes se desenvolvem como Cel. T REG Alguns antígenos de tecidos periféricos são expressas em células epiteliais medulares do timo sobre controle da PROTEÍNA REGULADORA AUTOIMUNE (AIRE) Tolerância Periférica dos Linfócitos T Células T maduras reconhecem antígenos próprios, seus mecanismos são Anergia, Deleção e Supressão. Anergia Quando a célula T não responde é considerada Anergica. Ocorre um bloqueio de sinalização além do envolvimento de receptores inibitórios (CTLA-4). Supressão por Células T reguladoras Citocinas Inibitórias produzidas por Célula T regulatória Fator de transformação de crescimento TGFb IL 10. Inibem a ativação dos Linfócitos T para a inflamação. Fator de Transformação do Crescimento TGF-B Inibem funções efetoras de células T e a Ativação de macrófagos. Estimula a produção de anticorpos IgA, induzindo células B a alternar para esse isotipo. Promove o reparo do tecido depois que as reações inflamatórias e imunológicas diminuem. IL-10 Inibe a produção de IL12 (estimula produção de IFN gama por células dendríticas e macrófagos ativados.) Inibe a expressão de coestimuladores e de moléculas de MHC II em células dendriticas e macrófagos. Apoptose Tolerância de Linfócitos B Os Linfócitos B neste caso podem se tornar irresponsivos ou morrer por apoptose. Podem se tornar células não autorreativas. Antígenos protéicos estranhos Podem ser administrados de modo que induzam preferencialmente tolerância em vez de resposta imunológica. Exaustão Clonal Depois de uma resposta inicial dos linfócitos a um vírus, eles ficam anérgicos ou “esgotados”. Clones T vírus específicos estão presentes, mas não são responsivos, incapazes de erradicar completamente a infecção. Algumas infecções sistêmicas podem iniciar resposta imunológica, sendo esta diminuída antes que o vírus seja removido, resultando em infecção persistente. Autoimunidade Patogênese: 1- Resulta de uma falha dos mecanismos de auto tolerância em células T ou B, o que pode levar a um desequilíbrio entre a ativação de linfócitos e os mecanismos de controle que podem ocorrer por meio de: Defeitos na deleção de células B ou T edição de receptores durante a maturação destas células nos órgãos linfoides geradores. Números e funções defeituosas de linfócitos T reguladores. Apoptose defeituosa de linfócitos autorreativos maduros Função inadequada de receptores inibitórios. Ativação excessiva de células T. Suscetibilidade genética e causas ambientais. Órgãos Afetados Tireóide, Intestino, Tecido Conjuntivo, sistêmico ou local. Tireoidite de Hashimoto Infiltrado linfo-plasmocitário do parênquima tireoideano. Estimulo da citotoxicidade mediada por células NK e interação de linfócitos T helper com linfócitos B. Produzindo anticorpos contra componentes tireoidianos. Dosagem de TSH , T4 e T3 (Exames) - TSH Elevado e menor produção de T4 (hormônio funcionante da tireoide) Doença de Graves Causa de hipertiroidismo. Os anticorpos anti-receptor da tireotropina (Anti-Rtsh) Ligam-se neste receptor. Hipertiroidismo, bócio, oftalmopatia e dermopatia infiltrativa ou mixedema pré-tibial. Níveis séricos detectáveis de Anti-Rtsh. Anemia Perniciosa Os auto-anticorpos anticélulas parietais bloqueiam as células da mucosa gástrica, diminuindo a secreção de fator intrínseco. Surge uma gastrite Auto-imune. Deficiência de Vit. B12 e ácido fólico. Anemia é Macrocítica (Aumento de VCM) megaloblástica. Doença Celíaca O glúten, proteína presente nos alimentos (Cereais) (Trigo, centeio, cevada e aveia) Desencadeadores da doença celíaca. Resposta imune na mucosa intestinal. Sintomas: Diarreia crônica, perda de peso e distensão abdominal. Dor abdominal, constipação, baixa estatura, anemia crônica, alteração de crescimento e retardo menstrual. Teste Sorológico Anticorpo Anti- transglutaminase. Necessária Biópsia para confirmar (intestino delgado) Artrite Reumatóide Inflamação do tecido sinovial de múltiplas articulações. Destruição tecidual, dor, deformidades e redução na qualidade de vida do paciente. Diagnóstico com pelo menos 4 dos seguintes sintomas abaixo por pelo menos 6 semanas. Rigidez articular matinal durando pelo menos 1 hora •Artrite em pelo menos três áreas articulares •Artrite de articulações das mãos: punhos, interfalangeanas proximais(articulaçãodo meio dos dedos) e metacarpofalangeanas(entre os dedos e mão) •Artrite simétrica (por exemplo no punho esquerdo e no direito) •Presença de nódulos reumatóides •Presença de Fator Reumatóideno sangue •Alterações radiográficas: erosões articulares ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e punhos Fator reumatoide pode ser encontrado em cercade 75% dos casos já no início da doença. Anticorpos contra peptídio citrulinado cíclico (PCC ou CPP) são encontrados nas fases mais precoces da doença mas apresentam um custo maior. Anticorpos Anti-CCP são produzidos localmente na membrana sinovial inflamada e no líquido sinovial de pacientes com AR. VHS e a proteína C reativa. Dermatomiosite É a doença do tecido conjuntivo associado a miopatia. Estimulada por vírus, drogas e auto-imunidade. Manifestação cutânea e sistêmicas, áreas fotoexpostas. Fraqueza muscular proximal, alterações da musculatura respiratória e disfagia, Na forma juvenil, há maior incidência de calcinose cutânea. Diagnóstico História e Exame físico, Biópsia muscular e cutânea. Presença de autoanticorpos. Esclerodermia Fibrose (endurecimento) da pele. Na forma sistêmica pode ocorrer comprometimento dos órgãos internos. Ocorrem alterações nos vasos pequenos e formação de anticorpos contra estruturas do próprio organismo (auto- anticorpos) Fenômeno de Raynaud (Ocorre em mais de 90% ) Lúpus Lesão em asa de borboleta. Base Genética da Autoimunidade As doenças autoimunes são traços poligênicos complexos. Polimorfismos genéticos múltiplos. Genes agem com fatores ambientais para causar a doença. Genes associados com a autoimunidade MHC. Lócus HLA contribui sozinho para mais da metade suscetibilidade genética. Doença de Addison Papel das Infecções na Autoimunidade Desenvolvimento e exacerbação da autoimunidade Respostas imunológicas do hospedeiro estimuladas pelo gatilho viral. Traumas, inflamações, infecções podem estimular autoimunidade.
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