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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA CONTROLE DOS REGISTROS DO CONHECIMENTO Professor: Marcio de Assumpção Pereira da Silva ESTHER EMILI DA SILVA Fortaleza, 05/12/2019. Controle Bibliográfico O controle bibliográfico é um conjunto de regras e técnicas que preservam a informação. Atua na organização de documentos, na criação de bibliografias e na organização e padronização de descrição bibliográfica. Está intimamente interligada a ideia de descrição bibliográfica. Antigamente era ligado ao conceito de máquina. A expressão passou a ser usada por biblioteconomia no final da década de 60 na recuperação e organização da informação de forma descritiva e física de um documento. Desde o início da história do homem, ele registra o conhecimento por ele elaborado e compreendido, preocupando-se em ter o seu controle. O primeiro catálogo de que se tem notícia foi o pinakes criado na biblioteca de Alexandria, que foi o primeiro instrumento de controle bibliográfico de que se tem notícia até chegar o modelo de Paul Otlet feito no século XIX., com o nome de “ Pepertoire Bibliographique Universel”. Em 1595 foi criado o “Catalogue of English Printed Books”, totalmente em inglês para religiosos. Tempos depois o código francês foi uma tentativa de padronizar a catalogação, que é hoje em dia o processo de descrição de um documento desde a antiguidade. Na década de 80 Panizzi criou 91 novas regras de catalogação dando ênfase ao livro e não ao autor. A publicação do Rules for a dictionairy, consolidou as funções dos catálogos. A Library of Congress forneceu as fichas catalográficas e desenvolveu a padronização das coleções e foi a responsável pelo início da formatação para o formato eletrônico. Em 1960, foi criado o formato MARC, criado para ser lido por computadores, é um sistema fechado, rígido, não possui intercâmbio com a web, é hoje em dia usado em bibliotecas para registrar os objetos catalográficos. Ele facilita os serviços das bibliotecas em relação a catalogação. Seus componentes são o campo, as etiquetas e os indicadores. Ele foi adaptado em vários países como por exemplo no Reino Unido foi o UK-MARC, na Espanha foi o IBCR-MARC, no Canadá foi o Canadian- marc e no Brasil foi o CALCO-Catalogação e mais tarde mudou para a sua versão recente, o MARC II desde 1973. Em 1976 foram criadas as ISBD (s), sendo a ISBD (CR) para periódicos e outros recursos contínuos, a ISBD(CM) para material catalográfico, a ISBD(PM) para música impressa , a ISBD(BR) para obras raras e a ISBD ( CE) para arquivos de computador. As ISBD (s) eram as normas de descrição bibliográficas. O resultado dessas regras foi uma simplificação para a catalogação. A IFLA , elaborou os Fructions Requeriments for Bibliographic Records ( FRBR), para garantir uma boa funcionabilidade dos registros bibliográficos.nacionais. O Dublin Core é um conjunto de 15 metadados na sua forma simples, podendo ter metadados adicionais na sua forma complexa, Ele é acediado online pela OCLC. Ele ajuda o bibliotecário na indexação de documentos na web. A EMBRAPA acrescenta 3 metadados que são: categoria, identificação e contato. Existem outros metadados semelhantes ao Dublin Core, que são o Governments Information Locator ( para informações governamentais), o Federal Data Geographie Comitee ( para dados geográficos ) e o Consortium for the Interchange of Museum Information ( para informações museológicas). O código ALA vira o AACR2 que é usado até hoje. E sua primeira edição foi no Brasil entre 1983 e 1985. E a sua segunda edição foi na Catalogação Anglo – Americana (CCAA) sob a responsabilidade da FEBAD. O Brasil iniciou a sua busca pela padronização da Catalogação desde 1961. Na década de 70, a Library of Congress retoma o projeto de catalogação em fonte com o nome de catalogação na publicação, em inglês cataloging- in – publication, que passou a identificar os programas de catalogação prévia adotado na maioria dos países. Os EUA, não incluem os dados da catalogação na publicação. E o Brasil publica os dados catalográficos completos incluindo até mesmo as informações sobre a descrição física do livro. A UNESCO recomenda que os programas de catalogação sejam feitos na biblioteca nacional, porém no Brasil quem faz são a SNEL e a Câmara Brasileira. Os sistemas de identificação numérica são feitos pela UNESCO e pela IFLA. Os mecanismos de controle bibliográficos são o ISBN, que gerencia o estoque de livros, onde o primeiro segmento identifica o país, o segundo a editora e o terceiro o título. O ISSN, que identifica os periódicos de 1967 até hoje, No Brasil quem tem essa função é IBICT, que realiza estudos no campo da ciência da informação e temas relacionados. E está localizado na cidade do Rio de Janeiro. O ISMNé o código das publicações musicais e funciona na Stratbliothek, de Berlim e publica o publishes ‘ internacional ISMN direretory e é responsável pelas produtoras musicais. O ISAN é o código dos documentos. É administrado pela ISAN Internacional agency que coordena e processa os códigos para o solicitante. O DOI identifica as publicações na internet. È administrado pela Internacional DOI Foundationy desde 1997. No Brasil quem tenta fazer o controle bibliográfico do país é a Biblioteca Nacional, que é responsável pelo depósito legal e pela bibliografia nacional. E o CBU cuida do repositório abrangente e global de informações bibliográficas. O CBU é o resultado de uma parceria entre a UNESCO e a IFLA desde os anos 70 e fazem o intercâmbio de informações entre as bibliotecas. Concluindo, os instrumentos de controle bibliográficos no Brasil e no mundo são as Bibliotecas Nacionais, o depósito legal, a bibliografia nacional, a padronização de descrição bibliográfica, a catalogação e os sistemas de identificação numérica de documentos. Como é feito o controle bibliográfico na Biblioteca de ciências humanas (BCH)? O complexo de bibliotecas pertencentes a instituição UFC é composto de um conjunto de dezenove bibliotecas, sendo quatorze na capital e cinco no interior do estado do Ceará. Elas juntas alimentam o sistema pergamum e elas todas inclusive a da BCH trabalham com o formato MARC. E é o que aparece na pesquisa do catálogo online. Na BCH tem a seção de representação descritiva e temática da informação, que é os livros chegam e são registrados e catalogados. E essas informações são disponibilizadas online. O sistema de controle da BCH é feito pelo próprio pergamum e nele são inseridas as informações com o formate MARC, seguindo o código de programação que é o AACR2. A BCH a prática de política de um depósito legal como a Biblioteca Nacional tem, mas, existe um projeto da própria biblioteca tipo ele, que seria tipo quando os professores publicarem um livro, pelo menos um exemplar iria ser doado para a BCH e em alguns cursos das ciências humanas já tem um controle quanto a isso, ou seja já é uma ideia que já está sendo divulgada e já é uma realidade. Não existe mais livros cativos na BCH. Não existe mais essa representação de consulta local de livros. O que é de consulta local são as teses e dissertações impressas até 2006. Desse ano em diante só existe em eletrônico, que seriam os PDFS. E se só tem um exemplar ele não sai da biblioteca. A BCH só empresta se existirem 2 ou mais exemplares. No caso um exemplar fica retido e o outro é emprestado. Mas, livros cativos não existe na BCH porque tudo está em formato PDF. As obras de referência ainda existem na biblioteca das casas de cultura, onde ficam os dicionários e as obras de referência não saem para empréstimo. A última vez que a BCH conseguiu livros novos por compra entre o final de 2014 e início de 2015. Dessa data em diante a biblioteca somenterecebe livros através de doações. Na opinião do bibliotecário entrevistado poderia melhorar em questão de controle bibliográfico e representação de informações por exemplo, a BCH tem um projeto de digitalização de sumários porque foi notado um ruído de indexação e a proposta seria designar um servidor para digitalizar o conteúdo do conteúdo do catálogo online. Para isso, seria inserido o registro do servidor no catálogo online e ele faria a digitação. Porém, alguns testes já foram realizados e foi percebido que mesmo assim, o sistema não trás a informações de PDF. Para que isso não ocorra mais o servidor teria que digitalizar o sumário, fazer UPLOUD do PDF, e nas informações registradas no sumário dar um CTRL C e um CTRL v no campo 505 do MARC no sistema e aí sim o servidor conseguiria recuperar as informações do sumário. E dentro do sistema numérico MARC tem um dígito para acervo e um dígito para exemplar. Dessa forma, cada título recebe um número de acervo e dentro do acervo seriam digitados vários números que são os exemplares daquele livro. Tem uma diferenciação que são os códigos de acervo. O que falta para a BCH em relação as outras bibliotecas da UFC de modo geral para a melhor recuperação do catálogo e para o controle bibliográfico? Por exemplo em relação a biblioteca da área de saúde seria que o sistema deles está amarrado em tesauro e na BCH por existirem muitas áreas e ramificações, existe ausência uma ausência de controle de vocabulário. E os cursos que fazem parte da biblioteca são bastante prejudicados tanto em controle bibliográfico quanto em recuperação da informação. Isso seria um ponto a ser melhorado no futuro. E a representação e a catalogação também têm que melhorar na minha opinião. Cada área do conhecimento deveria ter a análise e domínio do conhecimento próprio. Um pouco do que a CDD traz é que cada área do conhecimento deveria ter a sua ramificação em tesauro. Dessa forma cada curso que pertence a área de ciências humanas haveria uma padronização de vocabulário e isso ajudaria e muito não só a Biblioteconomia, mas também as outras áreas da UFC. O antiquariato da saúde possui um acervo antigo quase em degradação. Está em uma sala específica para eles. E para entrar nessa sala tem que usar um equipamento especial que os bibliotecários chamam de API. Não estão catalogados porque realmente é muito material e para ser manuseado tem que ser com cuidados muito especiais. Na biblioteca central do Pici, as exatas e tecnologias tem um melhor controle de tecnologias e o alinhamento é melhor e mais tranquilo porque os usuários dessas bibliotecas. Nelas percebe-se que eles são mais autônomos. Eles vão direto na estante de livros e as obras divididas em volumes. Na biblioteca da física há um controle bibliográfico com base em volumes das obras e eles tem um controle maior dos livros que entram e saem são de volumes iguais ou diferentes e se eles são do mesmo acervo, ou seja, se possuem o mesmo código de título. A FEAC possui uma característica especial que é a referência a periódicos. Os funcionários de lá fazem a analítica de periódicos, que é quando se encerra um catálogo online, impressa nem tanto, porque na UFC as revistas eletrônicas são indexadas e tem um dessa maneira um controle maior. Normalmente insere-se o link e o título da revista no catálogo. Porém a FEAC tem uma característica especial que é cadastrar artigo por artigo no sistema, que dá mais trabalho, mas, no relatório de produção do pergamum o número de produção feita pelo bibliotecário que trabalha no FEAC vai lá em cima. E isso é muito importante para o bibliotecário pois o pergamum calcula o índice de produtividade dos bibliotecários. Portanto, se é inserido artigo por artigo o índice de produtividade do FEAC se torna bastante alto em relação as outras bibliotecas da UFC. No sistema pergamum tem o código de acervo que é o código de título e dentro do código de título, os códigos de exemplares. Mas, para os periódicos tem o título dele e na analítica de periódicos cada artigo vai receber o seu código de acervo. A biblioteca de direito tem como característica as coleções especiais. A BCH também tem. Mas, as de direito são as melhores. Seu acervo é clássico e rico em qualidade de conteúdo de seus exemplares. Nas bibliotecas da UFC do interior em questão de controle bibliográfico são muito específicas no setor de repositório institucional. Houve uma compra significativa de livros novos no interior em 2018. A biblioteca de Crateús está se encaminhando para se tornar uma biblioteca modelo. Ela vai além do controle bibliográfico. Ela também é a biblioteca das coisas, ou seja, lá também tem o espaço próprio onde são emprestados fones, calculadoras científicas, além de livros para os alunos. É a primeira da UFC a ter essa novidade. Nela os objetos são catalogados no sistema pergamum. As bibliotecas do interior estão se transformando em bibliotecas modelo na minha opinião porque elas ainda investem em comprar livros novos que é a raiz da biblioteca, por possuírem um sistema eletrônico muito bom e também pela inovação que é a biblioteca das coisas, ou objetos para empréstimo. Isso não ocorre na BCH, porque ela não tem espaço suficiente para isso. A BCH deveria ter subdivisões para cada curso ou uma biblioteca para cada curso, o que não ocorre por falta de espaço. A construção da instituição federal nesse sentido foi mal elaborada na minha opinião como aluna. Deveria ter um melhor aproveitamento do espaço. A biblioteca escola não faz parte do sistema de bibliotecas da UFC e deveria ser utilizada com a função de biblioteca e não como uma sala de aula. As outras universidades em comparação a UFC por exemplo, a UNIFOR, é um ponto de referência para todas as outras do estado. Com livros novos e bibliotecários especializados para cada área. O investimento que a UNIFOR fez em suas bibliotecas é excepcional. Mas, a iniciativa privada em relação a UFC possui muitas barreiras. Existem algumas universidades particulares que eu observei os empréstimos ainda é feito no esquema de divisórias ou de janelinha, com um balcão onde o usuário não pode ter acesso infelizmente. Na BCH pode pegar até dezesseis livros para serem devolvidos no prazo de até um mês e isso vale para todas as dezenove bibliotecas da UFC. As coleções de periódicos manuscritos da década de sessenta a noventa são de consulta local. E para consultar um periódico desses o usuário tem que saber exatamente o volume, o título e o artigo. Mas, a maioria desses periódicos estão em meio eletrônico, digitalizados no site das próprias revistas. Por exemplo no portal de periódicos do CAPES, os periódicos podem ser consultados no computador da BCH ou em casa informando a senha do sigaa e o nome da faculdade, no caso a UFC. Existe um projeto do Edvander que ele pretende submeter a PRAE para contratar 3 bolsistas ou um bolsista e dois voluntários que receberão um documento dizendo que prestou serviço voluntário de “ n” horas para serem contadas como horas complementares. Esses alunos teriam que fazer um inventário que seria muito trabalhoso para uma pessoa fazer sozinha porque teria que catalogar volume por volume e título por título de cada periódico. Antigamente esses periódicos eram alimentados pelo catálogo nacional (CCN) do IBICT, mas, isso não ocorre mais porque atualmente tudo é feito no formato digital e está disponibilizado no CAPES ou no portal das revistas que o publicaram. O futuro para esses periódicos da BCH seria separar tudo que foi produzido, digitalizar, fazer uma pesquisa dessa coleção e fazer um inventário com a ajuda de uma equipe de três pessoas. Para poder atualizar tanto a CCN, tanto o pergamum seria preciso um projeto de digitalização para os artigos de periódicos que forem da UFC e eu ainda não estão no sistema.O pergamum tem as divisórias da equipe de informatização que está sob o comando de uma bibliotecária responsável por esse contato direto com a equipe do pergamum no Paraná, no sul do Brasil. E qualquer demanda de melhoria a UFC envia para eles. Tem a rede pergamum interna que os bibliotecários conseguem entrar e compartilhar dúvidas e solicitar demanda também e tem as melhorias e as atualizações que a própria administração do pergamum faz, de tempos em tempos e que os bibliotecários e alunos recebem notificações com antecedência. Seriam aqueles dias em que o sistema fica inoperante. Essas atualizações são necessárias para que se tenham melhorias tanto para representação de informações tanto para empréstimos que são as circulações de material das bibliotecas. O pergamum é um sistema completo por dentro , no sentido dele ser a interface do bibliotecário em matéria de aquisição, desbastamento, observação de seleção, analítica de periódicos, padrão MARC, direito e especificação. Nesse sentido ele é completo. A crítica do Edvander em relação ao pergamum seria a interface de fora , para o usuário na revocação de indexação. A revocação tem a ver com a taxa de recuperação de informação no catálogo online. Seria a questão de ser exaustiva e específica porque entra a parte de indexação de maneira mais aprofundada. Para tentar entender eu acessei o site www.biblioteca.ufc.br e pesquisei um pouco na parte de políticas de indexação onde achei um exemplar que contêm os caminhos e os exemplos na parte somente teórica sobre como é feita a indexação no pergamum de maneira mais especificada e entendi um pouco mais dos ruídos, erros de indexação que possui o sistema na sua interface de fora, portanto para o usuário e está tudo no catálogo. Por essa razão eu entendi porque o sistema da BCH tem que melhorar com a digitalização do sumário e o preenchimento do campo 505 do MARC, porque o sumário de uma obra tem palavras chaves e esses erros são compreensíveis porque o bibliotecário não tem a competência de se especializar na de indexação totalmente, de ser especializados na área, ou seja, os bibliotecários da BCH são especializados de forma geral, não em determinada área. Bem diferente do que ocorre numa biblioteca especializada como a de física por exemplo onde o bibliotecário sabe que tem os termos estão nos tesauros em forma de artigo e eles tem que consultá-los e ter a competência de se especializar na área e áreas exatas onde os termos chaves estão nos tesauros e o bibliotecário possui uma familiaridade com a área, ele já sabe o contexto dos termos e possui uma eficiência maior para ajudar o usuário. Diferente do que ocorre nas humanas que são várias especialidades de várias áreas juntas como por exemplo psicologia, história, filosofia, sociologia, a literatura e suas ramificações, bibliografia, metodologia científica que é uma disciplina bem vasta. E é impossível ser especializar em todas as áreas das humanas. Um outro exemplo de indexação seria que além da digitalização do sumário e do campo de notas seria se no caso o usuário digitasse o artigo empírico no catálogo, ele não iria encontrar nenhuma informação aí fizeram o teste. Pegaram um livro, digitalizaram no sumário as informações desse livro e preencheram o campo de nota, e um capítulo do sumário passou a ter o artigo empírico e a pesquisa agora pode ser feita no catálogo porque traria como resposta esse livro. Um dos capítulos do sumário passaria a partir desse momento a falar desse determinado livro. No caso seria a Representação. Na parte de sistemas de recuperação da informação tem a deficiência de ter um controle de um vocabulário de domínio por área. No sistema só recupera oque foi antes digitalizado nele. http://www.biblioteca.ufc.br/ Os bibliotecários da BCH consultam o catálogo da Biblioteca Nacional, o catálogo da rede pergamum e o da Library of Congress que eles utilizam como fontes gerais de informação para pesquisas de termos, mas, além disso os bibliotecários tem a autonomia para cadastrar termos, mas nesse caso vai de bibliotecário para bibliotecário. Eles se especializam em uma área, o que é bastante compreensível porque ninguém sabe tudo. A literatura internacional fala do bibliotecário de assunto, que é na verdade um especialista em uma determinada área. O interessante seria dividir os cursos do BCH para cada pessoa e cada bibliotecário se especializasse em uma determinada área das humanas e ele se dedicaria a ela, no entanto isso é impossível pela falta de espaço na BCH. Na BCH a busca é livre no catálogo por título, assunto e autor e os filtros do lado direito por tipo de obra e por biblioteca. A busca booleana é livre é mais eficiente no portal de periódicos da CAPES porque o catálogo do portal traz as informações inseridas pelo bibliotecário e não do documento que está lá. Mesmo se for feito um UPLOUD de um artigo, se ele não tiver sido inserido as informações que estão contidas neles o catálogo da BCH não trará o artigo e isso ocorre não somente no pergamum mas, em outros sistemas também porque a interface do catálogo é uma, e da base de dados é outra. Concluindo, são duas pesquisas distintas e o sistema do computador da BCH só vai mostrar o que foi digitado manualmente. Por isso tem que ser um serviço muito bem detalhado. Porque se o analista de sistemas esquecer de programar uma única palavra dará erro, ou seja, ruído de indexação e o livro não irá aparecer no resultado da pesquisa de busca do usuário. Na minha opinião seria na futura uma fragmentação das áreas das humanas na parte das bibliotecas do BCH, para que os bibliotecários pudessem se especializar cada um em uma determinada área, mas isso levaria tempo, estudo e dinheiro para se obter maiores espaços para as futuras bibliotecas de cada área distinta. A BCH deveria seguir o exemplo das bibliotecas do interior e voltar a investir em livros novos que são a raiz das bibliotecas, ela se aperfeiçoou bastante em tecnologias, mas se distanciou em matéria de investimento de adquirir livros novos. E melhorar a interface de fora para que os usuários possam tirar um melhor proveito do sistema. Observação: A Biblioteca de Ciências Humanas fica na capital do estado do Ceará, em Fortaleza, no bairro de Benfica. Possui três andares contando com o térreo. No térreo ficam o auditório e o acervo das casas de cultura. No primeiro andar ficam o acervo geral, o acervo de periódicos, o acervo de teses e dissertações, a seção de atendimento ao usuário, a seção de atendimento as pessoas com deficiência, a seção de representação descritiva e temática da informação. No segundo andar ficam a secretaria, as coleções especiais, o acervo do escritor cearense, o salão de estudos e o laboratório de treinamento.
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