Buscar

marcio trabalho final

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
DEPARTAMENTO DE BIBLIOTECONOMIA 
 
CONTROLE DOS REGISTROS DO CONHECIMENTO 
Professor: Marcio de Assumpção Pereira da Silva 
ESTHER EMILI DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza, 05/12/2019. 
Controle Bibliográfico 
 
 
 O controle bibliográfico é um conjunto de regras e técnicas que preservam a 
informação. Atua na organização de documentos, na criação de bibliografias e na 
organização e padronização de descrição bibliográfica. Está intimamente interligada a 
ideia de descrição bibliográfica. Antigamente era ligado ao conceito de máquina. A 
expressão passou a ser usada por biblioteconomia no final da década de 60 na recuperação 
e organização da informação de forma descritiva e física de um documento. 
 Desde o início da história do homem, ele registra o conhecimento por ele elaborado e 
compreendido, preocupando-se em ter o seu controle. 
 O primeiro catálogo de que se tem notícia foi o pinakes criado na biblioteca de 
Alexandria, que foi o primeiro instrumento de controle bibliográfico de que se tem notícia 
até chegar o modelo de Paul Otlet feito no século XIX., com o nome de “ Pepertoire 
Bibliographique Universel”. Em 1595 foi criado o “Catalogue of English Printed Books”, 
totalmente em inglês para religiosos. Tempos depois o código francês foi uma tentativa 
de padronizar a catalogação, que é hoje em dia o processo de descrição de um documento 
desde a antiguidade. 
 Na década de 80 Panizzi criou 91 novas regras de catalogação dando ênfase ao livro e 
não ao autor. A publicação do Rules for a dictionairy, consolidou as funções dos 
catálogos. A Library of Congress forneceu as fichas catalográficas e desenvolveu a 
padronização das coleções e foi a responsável pelo início da formatação para o formato 
eletrônico. 
 Em 1960, foi criado o formato MARC, criado para ser lido por computadores, é um 
sistema fechado, rígido, não possui intercâmbio com a web, é hoje em dia usado em 
bibliotecas para registrar os objetos catalográficos. Ele facilita os serviços das bibliotecas 
em relação a catalogação. Seus componentes são o campo, as etiquetas e os indicadores. 
Ele foi adaptado em vários países como por exemplo no Reino Unido foi o UK-MARC, 
na Espanha foi o IBCR-MARC, no Canadá foi o Canadian- marc e no Brasil foi o 
CALCO-Catalogação e mais tarde mudou para a sua versão recente, o MARC II desde 
1973. 
 Em 1976 foram criadas as ISBD (s), sendo a ISBD (CR) para periódicos e outros 
recursos contínuos, a ISBD(CM) para material catalográfico, a ISBD(PM) para música 
impressa , a ISBD(BR) para obras raras e a ISBD ( CE) para arquivos de computador. As 
ISBD (s) eram as normas de descrição bibliográficas. O resultado dessas regras foi uma 
simplificação para a catalogação. 
 A IFLA , elaborou os Fructions Requeriments for Bibliographic Records ( FRBR), para 
garantir uma boa funcionabilidade dos registros bibliográficos.nacionais. 
 O Dublin Core é um conjunto de 15 metadados na sua forma simples, podendo ter 
metadados adicionais na sua forma complexa, Ele é acediado online pela OCLC. Ele 
ajuda o bibliotecário na indexação de documentos na web. A EMBRAPA acrescenta 3 
metadados que são: categoria, identificação e contato. Existem outros metadados 
semelhantes ao Dublin Core, que são o Governments Information Locator ( para 
informações governamentais), o Federal Data Geographie Comitee ( para dados 
geográficos ) e o Consortium for the Interchange of Museum Information ( para 
informações museológicas). 
 O código ALA vira o AACR2 que é usado até hoje. E sua primeira edição foi no Brasil 
entre 1983 e 1985. E a sua segunda edição foi na Catalogação Anglo – Americana 
(CCAA) sob a responsabilidade da FEBAD. O Brasil iniciou a sua busca pela 
padronização da Catalogação desde 1961. 
 Na década de 70, a Library of Congress retoma o projeto de catalogação em fonte com 
o nome de catalogação na publicação, em inglês cataloging- in – publication, que passou 
a identificar os programas de catalogação prévia adotado na maioria dos países. Os EUA, 
não incluem os dados da catalogação na publicação. E o Brasil publica os dados 
catalográficos completos incluindo até mesmo as informações sobre a descrição física do 
livro. A UNESCO recomenda que os programas de catalogação sejam feitos na biblioteca 
nacional, porém no Brasil quem faz são a SNEL e a Câmara Brasileira. 
 Os sistemas de identificação numérica são feitos pela UNESCO e pela IFLA. Os 
mecanismos de controle bibliográficos são o ISBN, que gerencia o estoque de livros, onde 
o primeiro segmento identifica o país, o segundo a editora e o terceiro o título. O ISSN, 
que identifica os periódicos de 1967 até hoje, No Brasil quem tem essa função é IBICT, 
que realiza estudos no campo da ciência da informação e temas relacionados. E está 
localizado na cidade do Rio de Janeiro. O ISMNé o código das publicações musicais e 
funciona na Stratbliothek, de Berlim e publica o publishes ‘ internacional ISMN 
direretory e é responsável pelas produtoras musicais. O ISAN é o código dos documentos. 
É administrado pela ISAN Internacional agency que coordena e processa os códigos para 
o solicitante. O DOI identifica as publicações na internet. È administrado pela 
Internacional DOI Foundationy desde 1997. 
 No Brasil quem tenta fazer o controle bibliográfico do país é a Biblioteca Nacional, que 
é responsável pelo depósito legal e pela bibliografia nacional. E o CBU cuida do 
repositório abrangente e global de informações bibliográficas. O CBU é o resultado de 
uma parceria entre a UNESCO e a IFLA desde os anos 70 e fazem o intercâmbio de 
informações entre as bibliotecas. 
 Concluindo, os instrumentos de controle bibliográficos no Brasil e no mundo são as 
Bibliotecas Nacionais, o depósito legal, a bibliografia nacional, a padronização de 
descrição bibliográfica, a catalogação e os sistemas de identificação numérica de 
documentos. 
 
 
 
 
 
Como é feito o controle bibliográfico na Biblioteca de ciências humanas (BCH)? 
 
 O complexo de bibliotecas pertencentes a instituição UFC é composto de um conjunto 
de dezenove bibliotecas, sendo quatorze na capital e cinco no interior do estado do Ceará. 
Elas juntas alimentam o sistema pergamum e elas todas inclusive a da BCH trabalham 
com o formato MARC. E é o que aparece na pesquisa do catálogo online. 
 Na BCH tem a seção de representação descritiva e temática da informação, que é os 
livros chegam e são registrados e catalogados. E essas informações são disponibilizadas 
online. 
 O sistema de controle da BCH é feito pelo próprio pergamum e nele são inseridas as 
informações com o formate MARC, seguindo o código de programação que é o AACR2. 
A BCH a prática de política de um depósito legal como a Biblioteca Nacional tem, mas, 
existe um projeto da própria biblioteca tipo ele, que seria tipo quando os professores 
publicarem um livro, pelo menos um exemplar iria ser doado para a BCH e em alguns 
cursos das ciências humanas já tem um controle quanto a isso, ou seja já é uma ideia que 
já está sendo divulgada e já é uma realidade. 
 Não existe mais livros cativos na BCH. Não existe mais essa representação de consulta 
local de livros. O que é de consulta local são as teses e dissertações impressas até 2006. 
Desse ano em diante só existe em eletrônico, que seriam os PDFS. E se só tem um 
exemplar ele não sai da biblioteca. A BCH só empresta se existirem 2 ou mais exemplares. 
No caso um exemplar fica retido e o outro é emprestado. Mas, livros cativos não existe 
na BCH porque tudo está em formato PDF. As obras de referência ainda existem na 
biblioteca das casas de cultura, onde ficam os dicionários e as obras de referência não 
saem para empréstimo. 
 A última vez que a BCH conseguiu livros novos por compra entre o final de 2014 e 
início de 2015. Dessa data em diante a biblioteca somenterecebe livros através de 
doações. 
 Na opinião do bibliotecário entrevistado poderia melhorar em questão de controle 
bibliográfico e representação de informações por exemplo, a BCH tem um projeto de 
digitalização de sumários porque foi notado um ruído de indexação e a proposta seria 
designar um servidor para digitalizar o conteúdo do conteúdo do catálogo online. Para 
isso, seria inserido o registro do servidor no catálogo online e ele faria a digitação. Porém, 
alguns testes já foram realizados e foi percebido que mesmo assim, o sistema não trás a 
informações de PDF. Para que isso não ocorra mais o servidor teria que digitalizar o 
sumário, fazer UPLOUD do PDF, e nas informações registradas no sumário dar um CTRL 
C e um CTRL v no campo 505 do MARC no sistema e aí sim o servidor conseguiria 
recuperar as informações do sumário. E dentro do sistema numérico MARC tem um 
dígito para acervo e um dígito para exemplar. Dessa forma, cada título recebe um número 
de acervo e dentro do acervo seriam digitados vários números que são os exemplares 
daquele livro. Tem uma diferenciação que são os códigos de acervo. 
 O que falta para a BCH em relação as outras bibliotecas da UFC de modo geral para a 
melhor recuperação do catálogo e para o controle bibliográfico? Por exemplo em relação 
a biblioteca da área de saúde seria que o sistema deles está amarrado em tesauro e na 
BCH por existirem muitas áreas e ramificações, existe ausência uma ausência de controle 
de vocabulário. E os cursos que fazem parte da biblioteca são bastante prejudicados tanto 
em controle bibliográfico quanto em recuperação da informação. Isso seria um ponto a 
ser melhorado no futuro. E a representação e a catalogação também têm que melhorar na 
minha opinião. Cada área do conhecimento deveria ter a análise e domínio do 
conhecimento próprio. Um pouco do que a CDD traz é que cada área do conhecimento 
deveria ter a sua ramificação em tesauro. Dessa forma cada curso que pertence a área de 
ciências humanas haveria uma padronização de vocabulário e isso ajudaria e muito não 
só a Biblioteconomia, mas também as outras áreas da UFC. 
 O antiquariato da saúde possui um acervo antigo quase em degradação. Está em uma 
sala específica para eles. E para entrar nessa sala tem que usar um equipamento especial 
que os bibliotecários chamam de API. Não estão catalogados porque realmente é muito 
material e para ser manuseado tem que ser com cuidados muito especiais. 
 Na biblioteca central do Pici, as exatas e tecnologias tem um melhor controle de 
tecnologias e o alinhamento é melhor e mais tranquilo porque os usuários dessas 
bibliotecas. Nelas percebe-se que eles são mais autônomos. Eles vão direto na estante de 
livros e as obras divididas em volumes. Na biblioteca da física há um controle 
bibliográfico com base em volumes das obras e eles tem um controle maior dos livros que 
entram e saem são de volumes iguais ou diferentes e se eles são do mesmo acervo, ou 
seja, se possuem o mesmo código de título. 
 A FEAC possui uma característica especial que é a referência a periódicos. Os 
funcionários de lá fazem a analítica de periódicos, que é quando se encerra um catálogo 
online, impressa nem tanto, porque na UFC as revistas eletrônicas são indexadas e tem 
um dessa maneira um controle maior. Normalmente insere-se o link e o título da revista 
no catálogo. Porém a FEAC tem uma característica especial que é cadastrar artigo por 
artigo no sistema, que dá mais trabalho, mas, no relatório de produção do pergamum o 
número de produção feita pelo bibliotecário que trabalha no FEAC vai lá em cima. E isso 
é muito importante para o bibliotecário pois o pergamum calcula o índice de 
produtividade dos bibliotecários. Portanto, se é inserido artigo por artigo o índice de 
produtividade do FEAC se torna bastante alto em relação as outras bibliotecas da UFC. 
 No sistema pergamum tem o código de acervo que é o código de título e dentro do 
código de título, os códigos de exemplares. Mas, para os periódicos tem o título dele e na 
analítica de periódicos cada artigo vai receber o seu código de acervo. 
 A biblioteca de direito tem como característica as coleções especiais. A BCH também 
tem. Mas, as de direito são as melhores. Seu acervo é clássico e rico em qualidade de 
conteúdo de seus exemplares. 
 Nas bibliotecas da UFC do interior em questão de controle bibliográfico são muito 
específicas no setor de repositório institucional. Houve uma compra significativa de livros 
novos no interior em 2018. A biblioteca de Crateús está se encaminhando para se tornar 
uma biblioteca modelo. Ela vai além do controle bibliográfico. Ela também é a biblioteca 
das coisas, ou seja, lá também tem o espaço próprio onde são emprestados fones, 
calculadoras científicas, além de livros para os alunos. É a primeira da UFC a ter essa 
novidade. Nela os objetos são catalogados no sistema pergamum. As bibliotecas do 
interior estão se transformando em bibliotecas modelo na minha opinião porque elas ainda 
investem em comprar livros novos que é a raiz da biblioteca, por possuírem um sistema 
eletrônico muito bom e também pela inovação que é a biblioteca das coisas, ou objetos 
para empréstimo. Isso não ocorre na BCH, porque ela não tem espaço suficiente para isso. 
A BCH deveria ter subdivisões para cada curso ou uma biblioteca para cada curso, o que 
não ocorre por falta de espaço. A construção da instituição federal nesse sentido foi mal 
elaborada na minha opinião como aluna. Deveria ter um melhor aproveitamento do 
espaço. 
 A biblioteca escola não faz parte do sistema de bibliotecas da UFC e deveria ser 
utilizada com a função de biblioteca e não como uma sala de aula. 
 As outras universidades em comparação a UFC por exemplo, a UNIFOR, é um ponto 
de referência para todas as outras do estado. Com livros novos e bibliotecários 
especializados para cada área. O investimento que a UNIFOR fez em suas bibliotecas é 
excepcional. Mas, a iniciativa privada em relação a UFC possui muitas barreiras. 
 Existem algumas universidades particulares que eu observei os empréstimos ainda é 
feito no esquema de divisórias ou de janelinha, com um balcão onde o usuário não pode 
ter acesso infelizmente. 
 Na BCH pode pegar até dezesseis livros para serem devolvidos no prazo de até um mês 
e isso vale para todas as dezenove bibliotecas da UFC. 
 As coleções de periódicos manuscritos da década de sessenta a noventa são de consulta 
local. E para consultar um periódico desses o usuário tem que saber exatamente o volume, 
o título e o artigo. Mas, a maioria desses periódicos estão em meio eletrônico, 
digitalizados no site das próprias revistas. Por exemplo no portal de periódicos do 
CAPES, os periódicos podem ser consultados no computador da BCH ou em casa 
informando a senha do sigaa e o nome da faculdade, no caso a UFC. 
 Existe um projeto do Edvander que ele pretende submeter a PRAE para contratar 3 
bolsistas ou um bolsista e dois voluntários que receberão um documento dizendo que 
prestou serviço voluntário de “ n” horas para serem contadas como horas 
complementares. Esses alunos teriam que fazer um inventário que seria muito trabalhoso 
para uma pessoa fazer sozinha porque teria que catalogar volume por volume e título por 
título de cada periódico. Antigamente esses periódicos eram alimentados pelo catálogo 
nacional (CCN) do IBICT, mas, isso não ocorre mais porque atualmente tudo é feito no 
formato digital e está disponibilizado no CAPES ou no portal das revistas que o 
publicaram. O futuro para esses periódicos da BCH seria separar tudo que foi produzido, 
digitalizar, fazer uma pesquisa dessa coleção e fazer um inventário com a ajuda de uma 
equipe de três pessoas. 
 Para poder atualizar tanto a CCN, tanto o pergamum seria preciso um projeto de 
digitalização para os artigos de periódicos que forem da UFC e eu ainda não estão no 
sistema.O pergamum tem as divisórias da equipe de informatização que está sob o comando de 
uma bibliotecária responsável por esse contato direto com a equipe do pergamum no 
Paraná, no sul do Brasil. E qualquer demanda de melhoria a UFC envia para eles. 
 Tem a rede pergamum interna que os bibliotecários conseguem entrar e compartilhar 
dúvidas e solicitar demanda também e tem as melhorias e as atualizações que a própria 
administração do pergamum faz, de tempos em tempos e que os bibliotecários e alunos 
recebem notificações com antecedência. Seriam aqueles dias em que o sistema fica 
inoperante. Essas atualizações são necessárias para que se tenham melhorias tanto para 
representação de informações tanto para empréstimos que são as circulações de material 
das bibliotecas. O pergamum é um sistema completo por dentro , no sentido dele ser a 
interface do bibliotecário em matéria de aquisição, desbastamento, observação de seleção, 
analítica de periódicos, padrão MARC, direito e especificação. Nesse sentido ele é 
completo. A crítica do Edvander em relação ao pergamum seria a interface de fora , para 
o usuário na revocação de indexação. A revocação tem a ver com a taxa de recuperação 
de informação no catálogo online. Seria a questão de ser exaustiva e específica porque 
entra a parte de indexação de maneira mais aprofundada. Para tentar entender eu acessei 
o site www.biblioteca.ufc.br e pesquisei um pouco na parte de políticas de indexação 
onde achei um exemplar que contêm os caminhos e os exemplos na parte somente teórica 
sobre como é feita a indexação no pergamum de maneira mais especificada e entendi um 
pouco mais dos ruídos, erros de indexação que possui o sistema na sua interface de fora, 
portanto para o usuário e está tudo no catálogo. Por essa razão eu entendi porque o sistema 
da BCH tem que melhorar com a digitalização do sumário e o preenchimento do campo 
505 do MARC, porque o sumário de uma obra tem palavras chaves e esses erros são 
compreensíveis porque o bibliotecário não tem a competência de se especializar na de 
indexação totalmente, de ser especializados na área, ou seja, os bibliotecários da BCH são 
especializados de forma geral, não em determinada área. Bem diferente do que ocorre 
numa biblioteca especializada como a de física por exemplo onde o bibliotecário sabe que 
tem os termos estão nos tesauros em forma de artigo e eles tem que consultá-los e ter a 
competência de se especializar na área e áreas exatas onde os termos chaves estão nos 
tesauros e o bibliotecário possui uma familiaridade com a área, ele já sabe o contexto dos 
termos e possui uma eficiência maior para ajudar o usuário. Diferente do que ocorre nas 
humanas que são várias especialidades de várias áreas juntas como por exemplo 
psicologia, história, filosofia, sociologia, a literatura e suas ramificações, bibliografia, 
metodologia científica que é uma disciplina bem vasta. E é impossível ser especializar 
em todas as áreas das humanas. 
 Um outro exemplo de indexação seria que além da digitalização do sumário e do campo 
de notas seria se no caso o usuário digitasse o artigo empírico no catálogo, ele não iria 
encontrar nenhuma informação aí fizeram o teste. Pegaram um livro, digitalizaram no 
sumário as informações desse livro e preencheram o campo de nota, e um capítulo do 
sumário passou a ter o artigo empírico e a pesquisa agora pode ser feita no catálogo porque 
traria como resposta esse livro. Um dos capítulos do sumário passaria a partir desse 
momento a falar desse determinado livro. No caso seria a Representação. 
 Na parte de sistemas de recuperação da informação tem a deficiência de ter um controle 
de um vocabulário de domínio por área. No sistema só recupera oque foi antes 
digitalizado nele. 
http://www.biblioteca.ufc.br/
 Os bibliotecários da BCH consultam o catálogo da Biblioteca Nacional, o catálogo da 
rede pergamum e o da Library of Congress que eles utilizam como fontes gerais de 
informação para pesquisas de termos, mas, além disso os bibliotecários tem a autonomia 
para cadastrar termos, mas nesse caso vai de bibliotecário para bibliotecário. Eles se 
especializam em uma área, o que é bastante compreensível porque ninguém sabe tudo. A 
literatura internacional fala do bibliotecário de assunto, que é na verdade um especialista 
em uma determinada área. O interessante seria dividir os cursos do BCH para cada pessoa 
e cada bibliotecário se especializasse em uma determinada área das humanas e ele se 
dedicaria a ela, no entanto isso é impossível pela falta de espaço na BCH. 
 Na BCH a busca é livre no catálogo por título, assunto e autor e os filtros do lado direito 
por tipo de obra e por biblioteca. A busca booleana é livre é mais eficiente no portal de 
periódicos da CAPES porque o catálogo do portal traz as informações inseridas pelo 
bibliotecário e não do documento que está lá. 
 Mesmo se for feito um UPLOUD de um artigo, se ele não tiver sido inserido as 
informações que estão contidas neles o catálogo da BCH não trará o artigo e isso ocorre 
não somente no pergamum mas, em outros sistemas também porque a interface do 
catálogo é uma, e da base de dados é outra. 
 Concluindo, são duas pesquisas distintas e o sistema do computador da BCH só vai 
mostrar o que foi digitado manualmente. Por isso tem que ser um serviço muito bem 
detalhado. Porque se o analista de sistemas esquecer de programar uma única palavra dará 
erro, ou seja, ruído de indexação e o livro não irá aparecer no resultado da pesquisa de 
busca do usuário. 
 Na minha opinião seria na futura uma fragmentação das áreas das humanas na parte das 
bibliotecas do BCH, para que os bibliotecários pudessem se especializar cada um em uma 
determinada área, mas isso levaria tempo, estudo e dinheiro para se obter maiores espaços 
para as futuras bibliotecas de cada área distinta. A BCH deveria seguir o exemplo das 
bibliotecas do interior e voltar a investir em livros novos que são a raiz das bibliotecas, 
ela se aperfeiçoou bastante em tecnologias, mas se distanciou em matéria de investimento 
de adquirir livros novos. E melhorar a interface de fora para que os usuários possam tirar 
um melhor proveito do sistema. 
 Observação: A Biblioteca de Ciências Humanas fica na capital do estado do Ceará, em 
Fortaleza, no bairro de Benfica. Possui três andares contando com o térreo. No térreo 
ficam o auditório e o acervo das casas de cultura. No primeiro andar ficam o acervo geral, 
o acervo de periódicos, o acervo de teses e dissertações, a seção de atendimento ao 
usuário, a seção de atendimento as pessoas com deficiência, a seção de representação 
descritiva e temática da informação. No segundo andar ficam a secretaria, as coleções 
especiais, o acervo do escritor cearense, o salão de estudos e o laboratório de treinamento.

Continue navegando