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CENTRO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO - UNIBRA CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM ANA KAROLYNE DINIZ ARRUDA JANIELLE VIEIRA DE MORAES ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM ESTOMIA DE ELIMINAÇÃO INTESTINAL RECIFE/2021 ANA KAROLYNE DINIZ ARRUDA JANIELLE VIEIRA DE MORAES ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM ESTOMIA DE ELIMINAÇÃO INTESTINAL Projeto de pesquisa apresentado como requisito para a conclusão da disciplina de TCC I do Curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Brasileiro - UNIBRA. Professor (a) Orientador (a): Me. Carlos Henrique Tenório Almeida do Nascimento. RECIFE/2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 04 1.1 Justificativa 06 1.2 Pergunta Condutora 06 1.3 Hipótese 06 2 OBJETIVOS 07 2.1 Objetivo Geral 07 2.2 Objetivos Específicos. 07 3 DELINEAMENTO METODOLÓGICO 07 4 RESULTADOS ESPERADO 08 4.1 ESTOMIA DE ELIMINAÇÃO INTESTINAL………………………………………………... .08 4.2 CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES ESTOMIZADOS…………………. .08 4.3 ESTOMA DE ELIMINAÇÃO INTESTINAL NA ATENÇÃO BÁSICA ………………........10 4.4 IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE……………………………………………...10 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 11 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 13 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTES COM ESTOMA INTESTINAL Ana Karolyne Diniz Arruda Janielle Vieira Moraes Carlos Henrique Tenório Almeida do Nascimento1 Resumo: Palavras-chave: Assistência de enfermagem. Estomias intestinais. Pacientes estomizados. 1 INTRODUÇÃO Estoma é uma palavra derivada de dois termos gregos, os e tomia, que significam abertura de uma boca ou comunicação entre um órgão interno e o exterior, com finalidade de suprir a função do órgão afetado, em diversos sistemas, orgânicos. A Estomia de Eliminação Intestinal pode ser realizada no segmento do intestino delgado ou grosso que é trazido à superfície abdominal através de uma incisão cirúrgica, para drenagem de fezes e gases. As causas do Estoma de Eliminação Intestinal são numerosas, diversificadas e possuem várias formas de classificação, segundo Silva et al(2020). 1 Professor(a) da UNIBRA. Me. E-mail: henrique_almeida89@hotmail.com. mailto:henrique_almeida89@hotmail.com O Paciente submetido a esse tipo de procedimento agressivo que altera a sua fisiologia gastrointestinal, autoestima, além de outras modificações em sua vida devido à presença de colostomia\ileostomia, uma das maiores dificuldades enfrentadas por esses pacientes a maior delas se refere à limpeza, retirada e troca da bolsa, essas ações na sua maioria pede a atuação de um profissional de enfermagem, dessa forma, o objetivo é promover e contribuir com cuidados de enfermagem, realizando atividades de educação em saúde respeitando seus aspectos essenciais, visando o desenvolver do autocuidado, conforme Mareco et al.(2019) Há cerca de 32.600 novos casos anuais, acometendo 15.070 homens e 17.530 mulheres resultando na realização de uma cirurgia mutilante e traumatizante, e a qual acarreta alterações profundas no modo de vida das pessoas afetadas, estima-se que no Brasil há cerca de 50 mil ostomizados, 80% das pessoas ostomizadas são colostomizados, 10% são ileostomizados e 10% urostomizados, sendo a maioria jovens, submetidos à cirurgia, após ter sido vítimas de traumatismo por arma branca ou arma de fogo, em concordância com Mareco(op.cit.). O enfermeiro tem papel importante no auxílio das pessoas com estomia intestinal, objetivando ampliar seu conhecimento, incentivando sua capacidade reflexiva, interferindo em sua rede de dependência e na sua tomada de decisões, o cuidado de enfermagem à pessoa com estomia intestinal compreende desde o momento da avaliação diagnóstica, onde é definido a necessidade da confecção do estoma, no pré-operatório, no trans-operatório, no pós-operatório imediato e no tardio ou fase ambulatorial, na qual se evidencia a qualidade de vida, autonomia e reabilitação, de acordo com Souza et al.(2017) Para o enfermeiro desenvolver um cuidado autêntico e de qualidade, é imperioso eleger em suas ações aspectos substanciais à relação humano-humano como: a conversa, o toque a demonstração de preocupação e afeto, desse modo entendemos a educação em saúde como um processo de ensino que o enfermeiro faz com os seus clientes, objetivando o aprendizado e o autocuidado, em concordancia com Souza(op.cit.). Dessa forma, considerando-se as dificuldades enfrentadas pelos pacientes com estomia de eliminação intestinal este estudo feito das melhores evidências da literatura disponíveis tem o objetivo de descrever a importância do enfermeiro na assistência de pacientes com estomias intestinais. 1.1 Justificativa A enfermagem tem importante papel nos cuidados com o paciente estomizado, pois, além de orientar corretamente o paciente sobre os cuidados com a estomia com a pele periestoma e troca dos equipamentos coletores, a enfermagem proporciona uma assistência eficaz oferecendo melhores condições para o paciente enfrentar sua nova condição. Portanto, este estudo traz a importância da enfermagem para fornecer informações que irão orientar o paciente a enfrentar tais mudanças e garantir a continuidade do cuidado, minimizando possíveis complicações e aumentando a sua qualidade de vida. 1.2 Pergunta condutora Qual a importância do enfermeiro na Assistência aos pacientes com Estomia de Eliminação Intestinal? 1.3 Hipótese O enfermeiro é um profissional que presta assistência direta e indireta, desde a admissão do paciente, até a sua alta, e com isso, o enfermeiro julga de extrema importância o conhecimento e habilidade para atuar frente a pessoa estomizada através da Educação em Saúde que incentiva o autocuidado e a autoaceitação, fazendo com que o mesmo sinta segurança e conforto contribuindo para a construção de um plano de cuidado individual e congruente com as necessidades e desejos do estomizado e de seus familiares. 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral ● Ressaltar a importância da assistência de enfermagem aos pacientes com Estomia de Eliminação Intestinal. 2.2 Objetivos Específicos ● Analisar as práticas de enfermagem em relação aos Cuidados Assistenciais aos pacientes com Estomia de Eliminação Intestinal objetivando o autocuidado. ● Realizar orientações de enfermagem no momento da alta hospitalar aos pacientes com Estomia de Eliminação Intestinal. ● Desenvolver ações relacionadas aos aspectos físicos, psicológicos e sociais da pessoa com Estomia de Eliminação Intestinal. 3 DELINEAMENTO METODOLÓGICO 4 RESULTADOS ESPERADOS 4.1 Estomia de Eliminação Intestinal Estoma é uma palavra de dois termos gregos os e tomia , que significam abertura de uma boca ou comunicação entre um órgão interno e ou exterior. As Estomias de Eliminação Intestinal podem ser realizadas no segmento do intestino delgado ou grosso que é trazido a superfície abdominal através de uma incisão cirúrgica para drenagem de fezes e gases, de acordo com Silva et al.(2020). As Estomias de Eliminação Intestinal podem ser classificados em temporária ou definitivas, e as principais causas que levam a realização deste procedimento são neoplasias malignas, malformação congênita, doenças inflamatórias, traumatismos e ferimentos por arma branca ou arma de fogo, segundo Jesus et al.(2018). A finalidade da realização desse procedimento é superar a obstrução mecânica, mantendo a função que foi perdida, viabilizando o funcionamento do organismo que pode ser uma condição definitiva ou temporária. Mareco et al.(2019). As Estomias são classificadas de acordo com a localização exteriorizada do intestino, a exteriorização do íleo (ileostomia) e a exteriorização do cólon (colostomia) exemplos de procedimentos cirúrgicos que são utilizados com mais frequência. A colostomia é o tipo mais comum de estomia ela é a exteriorização do cólon localizado no intestino grosso e é encontrado à esquerda ou à direita no abdômen, depende da extensão que foi retirada, geralmente elimina fezes com consistência normal ou levemente pastosa, não corrosiva a pele, eliminando também gases de odor normal.em concordância com Mareco (op.cit.). 4.2 CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES ESTOMIZADOS Os primeiros cuidados prestados aos pacientes estomizados acontecem ainda no hospital, onde a equipe de enfermagem antes da cirurgia explica sobre sua nova rotina como uma pessoa estomizada. A equipe, logo após o procedimento cirúrgico orienta o paciente quanto aos cuidados específicos com a estomia, pele adjacente e bolsa coletora, segundo Oliveira et al.(2017). O enfermeiro tem suas atribuições específicas realizar cuidados à saúde da pessoa estomizada, incluindo incentivar a realização de atividades de lazer e encorajar a comunicação com a família, explicando para todos a importância de participar do processo, orientando a importância do autocuidado para a independência do paciente encorajando a participar de grupos de apoio. É importante que a pessoa estomizada tenha uma boa comunicação com seu parceiro, para buscar melhores estratégias na relação sexual, em concordância com Carvalho et al.(2018). A troca da bolsa coletora deve ser feita preferencialmente na hora do banho, porque é mais fácil descolar o adesivo. Nesse momento deverá ser feita uma limpeza na pele ao redor do estoma com água e sabonete neutro sem esfregar e secar com um tecido macio. É necessário conhecer a durabilidade e o ponto de saturação, a coloração da placa protetora é amarela, e a troca se faz quando se estiver ficando branco. Isso acontece após 4 dias da última troca, porém varia de cada fabricante.(INCA,2018). A partir da teoria do autocuidado, o enfermeiro deve abordar o cliente nos aspectos holísticos do cuidar, estimulando e educando o mesmo. Levando em consideração seus aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais, nesse sentido, os cuidados devem ser iniciados no momento do diagnóstico e da indicação da realização desta estomia, na perspectiva de minimizar sofrimento e ansiedade. Ribeiro, et al .(2016). 4.3 ESTOMIA DE ELIMINAÇÃO INTESTINAL NA ATENÇÃO BÁSICA A Atenção Básica é o primeiro contato dos usuários com o Sistema Único de Saúde (SUS), orientado pelos princípios da universalidade, acessibilidade, coordenação do cuidado, do cuidado, vínculo, responsabilização, humanização, e participação social, utiliza-se tecnologias leves e complexos do cuidado para atender as demandas, promover saúde e reduzir condicionantes e determinantes do adoecimento, conforme aponta Laniski et al (2019). O enfermeiro da Atenção Básica é o que mais se aproxima e está em contato com o paciente em seu domicílio, conhecendo seus hábitos de vida, condições socioeconômicas e culturais, a aproximação favorece o cuidado com o paciente estomizado que após a confecção de uma Estomia retorna a sua casa, muitas vezes, com dúvidas, anseios e problemas. Por isso a assistência envolve o atendimento das necessidades biológicas como controle integral do estoma e seus efluentes, das complicações gerais e locais favorecendo ao paciente o retorno às atividades rotineiras, segundo Poggeto et al ( 4.4 A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE A Educação é um processo permanente que pode se construir como prática que conduz a política de intervenção social e que pode ser associada a uma metodologia problematizadora nesse sentido de Educação em Saúde emancipatória estudos ponderam que o enfermeiro é um facilitador no processo educativo e que as ações educativas podem servir como suporte para as mudanças, uma vez que os profissionais não detém a verdade absoluta e por meio de uma reflexão participativa podem estimular a promoção da saúde individual ou grupal, a atuação do enfermeiro frente aos usuários deve ser de uma facilitador no sentido de orientar para que a tomada de decisões seja do usuário desenvolvendo sua autonomia. Silva et al.(2012). A inserção das tecnologias no contexto da educação em saúde complementa as ações desempenhadas pelo profissional enfermeiro na sua relação com o paciente com estomia de eliminação intestinal, assim, o uso de tecnologias que contribuem com a educação em saúde abre novos caminhos no processo de ensino e aprendizagem por meio de interações mediadas pelo enfermeiro. Sousa et al .(2015). A Educação em Saúde é fator preponderante para evitar agravos e complicações quanto ao manuseio inadequado da colostomia. A equipe de enfermagem, portanto, constitui um elo importante na educação em saúde e na capacitação do indivíduo quanto ao autocuidado, nessa orientação o enfermeiro deve esclarecer não só o manuseio da bolsa coletora, mas, todas as necessidades envolvidas que requerem mudanças e como realizá-las, trazendo assim benefícios e conforto a vida do paciente, para isso, precisa incentivar a autonomia do paciente a partir da promoção de um novo conhecimento que minimize os medos e incertezas, tornando assim a vida do indivíduo mais saudável. Freire et al .(2019).
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