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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA: GENÉTICA HUMANA E MÉDICA DOCENTE: THIAGO MAGALHÃES DA SILVA DISCENTE: GABRIEL DE JESUS SANTOS ALTERAÇÕES CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS 1) Translocação simples e recíproca: a) Façam o pareamento entre dois cromossomos heterólogos (não homólogos) e realizem a troca de segmentos entre os mesmos de modo a reproduzir uma translocação simples. Em seguida, reproduzam uma translocação recíproca entre esses cromossomos. b) Simulem o pareamento entre os cromossomos normais e os cromossomos resultantes de translocação recíproca durante a meiose, reproduzindo a configuração característica em “cruz”. Imagem 1. Translocação Simples. Imagem 2. Translocação Recíproca. c) Promovam a separação dos cromossomos homólogos de modo que os cromossomos não envolvidos na translocação (normais) migrem juntos para um dos polos da célula e os cromossomos translocados para o polo oposto. Os gametas contendo os cromossomos translocados serão balanceados ou não balanceados? O indivíduo formado a partir desses gametas será portador de alguma anomalia? R- Os cromossomos estão balanceados, já que ocorreu troca simultânea, o individuo por não apresentar deleção, ou acréscimo de porção desigual, não será portador de anomalia. d) Promovam a separação dos cromossomos homólogos de modo que cada polo da célula receba um cromossomo normal e um cromossomo envolvido na translocação. Os gametas Imagem 3. Configuração em cruz. Imagem 4. Separação e junção trocada. formados serão balanceados ou não balanceados? O indivíduo formado a partir desses gametas será portador de alguma anomalia? Por quê? R- Por conta da perca de parte do cromossomo de forma que não se arranjem de forma igual, o indivíduo provavelmente apresentará anomalia. 2) Translocação Robertsoniana (fusão cêntrica): a) Simulem a ocorrência de uma translocação robertsoniana envolvendo o cromossomo 21 e um cromossomo do grupo D (acrocêntricos médios). Imagem 5. Perda de segmento cromossômico. Imagem 6. Translocação robertsoniana do 21. b) Realizem a separação dos cromossomos normais e do cromossomo fusionado durante a meiose, de modo que uma célula receba os dois cromossomos normais e a outra célula o cromossomo fusionado. Os gametas contendo o cromossomo fusionado serão balanceados ou não balanceados? Quantos cromossomos eles terão? Se esses gametas fecundarem um ovócito normal qual será o número diploide do indivíduo resultante? Ele será portador de alguma anomalia? R- Balanceados, com 45 cromossomos no total. Serão 45 já que 2n=45, por conta do cromossomo ser balanceado, ele conseguirá suprir o papel, por possuir os genes de RNA, sendo assim, apesar do indivíduo apresentar um cariótipo teoricamente incompleto, ele não terá anomalias. c) Realizem a separação dos cromossomos durante a meiose de modo que uma célula receba o cromossomo 21 normal e o cromossomo fusionado e a outra célula o cromossomo 14 apenas. Os gametas contendo o cromossomo 21 e o cromossomo fusionado serão balanceados ou não balanceados? Quantos cromossomos eles terão? Se esses gametas fecundarem um ovócito normal qual será o número diploide do indivíduo resultante? Ele será portador de alguma anomalia? Imagem 7. Separação de cromossomo em duas células. Imagem 8. Separação de cromossomo em duas células. Cromossomo 21 e 14. R- Desbalanceados, com 46 cromossomos no total. Serão 46 já que 2n=46, ao contrario da questão anterior, apesar do indivíduo possuir um cariótipo numericamente normal, ele apresentara trissomia no cromossomo 21, logo, apresentará síndrome de Down. 3. Deleção Intersticial: a) Organizem um par de cromossomos homólogos em que cada cromossomo seja formado por quatro segmentos de cores diferentes. Em seguida, simulem uma deleção intersticial de um segmento presente em um dos homólogos. Reproduzam o pareamento dos cromossomos homólogos durante a meiose, justapondo os segmentos correspondentes nos dois cromossomos. Qual a consequência desse pareamento no cromossomo sem a deleção? R- Por conta da perca de um dos segmentos, o cromossomo perderá informação, logo, na meiose ocorrerá má informação, resultando em expressão incorreta. 4. Duplicação e deleção: a) Um par de cromossomos homólogos, sendo cada cromossomo formado por cinco segmentos de cores diferentes, deve ser organizado. O centrômero deve ser posicionado de forma que os cromossomos assumam uma morfologia submetacêntrica. O pareamento entre os cromossomos deve ser feito de modo que os centrômeros fiquem desalinhados entre si. Para facilitar a compreensão, o último segmento de um dos cromossomos deve ficar paralelo ao penúltimo segmento do seu homólogo. Após isso, os estudantes devem simular a ocorrência de um crossing-over (recombinação) envolvendo esses últimos segmentos nos braços longos dos dois cromossomos. Quais a consequências observadas na formação dos cromossomos-filhos? Imagem 9. Deleção intersticial. R- Formara cromossomos com falta e excesso de informação respectivamente, logo, os cromossomos não serão balanceados, vendo que cada um será destinada a uma célula. 5. Inversão Pericêntrica: a) Simulem a ocorrência de uma inversão pericêntrica (envolvendo o centrômero) em um cromossomo. Qual a consequência desse tipo de alteração sobre a morfologia cromossômica? Um gameta contendo o cromossomo com o segmento invertido seria balanceado ou não balanceado? Quais as possíveis consequências deletérias da ocorrência de inversões na formação dos gametas? R- Posições contrarias. Balanceado, vendo não há mudança no conteúdo cromossômico, entretanto, pode ocorre má formação dos gametas, por conta do processo de crossing-over, podendo então ocorrer, a falta de leitura de um gene por conta da quebra, e assim não possuir a presença correta, no devido local. Imagem 10. Exacerbação de informação, por excesso de segmentos. Imagem 11. Inversão pericêntrica. REFERÊNCIAS I. RIBEIRO, R. dos. S.; SILVA, T. M. Alterações cromossômicas estruturais e segregação meiótica: um modelo didático usando massa de modelar. Genética na Escola. v. 11, n. 2, p. 138-147, 2016. II. YOUTUBE. Genética in locus. Teoria: Alterações Cromossômicas Estruturais. 17 de janeiro de 2019. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9LqUZ0br0KI. Acessado em: 12 de maio de 2021. III. NOGAROTO, V. Alterações cromossômicas numéricas e estruturais. Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). 32 slides. Disponível em: http://cbsflab.com/wp- content/uploads/2017/03/altera%C3%A7%C3%B5es-cromoss%C3%B4micas-1.pdf . Acessado em: 12 de maio de 2021.
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