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Enteral e parenteral na pediatria

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• TNE em pediatria: Oferta nutricional de dietas ou fórmulas, incluindo leite humano, fornecido diretamente ao 
trato digestório sem possibilidade de ingestão adequada por via oral e sem contra-indicações. 
• Fatores de risco: 
 Crescimento ou ganho de peso inadequado. 
 Perda ou sem ganho de peso. 
 Mudanças nas relações P/I ou P/E. 
 Incapacidade de ingestão VO de 80% do VCT. 
• Indicações TNE em pediatria: 
 Impossibilidade ou contraindicação de ingestão VO. 
 Incapacidade de ganho de peso adequado por ingestão VO. 
 Doenças neurológicas, neoplasias, traumas, pré e pós cirurgias, inflamações. 
Obs: Em neonatologia, TNE é habitualmente indicada para prematuros < 34 semanas. 
• Contraindicação: 
 Obstrução intestinal completa ou parcial 
 Fístula de ↑ débito 
 Instabilidade hemodinâmica 
 Isquemia de TGI 
 Íleo paralítico 
 Incapacidade de absorção. 
• Vias de acesso TNE em pediatria: 
1. Orogástrica (sonda introduzida pela cavidade oral): Prematuros (< 34 semanas), lactentes (< 4 semanas), fraturas 
de base de crânio. 
2. Nasogástrica ou nasoentérica: Sem restrição de idade, de poliuretano, PVC e silicone. A ponta da sonda pode se 
localizar no estômago, duodeno ou jejuno. 
3. Gastrostomia ou jejunostomia: Utilizado em tempos prologados. Usado em pacientes quando há problemas de 
deglutição e problemas neurológicos. 
• Critérios de seleção de dietas: 
 Fórmulas lácteas: < 1 ano (fórmula de partida e de segmento) 
 Fórmulas pediátricas: 1 a 10 anos (oligo, elementar, sem lactose, anti-refluxo) 
 Fórmulas adultas: > 10 anos (poli, oligo e elementar). 
Indicações: 
- Fórmula polimérica: Estresse metabólico, desnutrição com capacidade de digestão e absorção. 
- Fórmula oligomérica: Esteatorreia, fibrose, ressecção intestinal, diarreia, APLV, DII. 
- Fórmula elementar: Fístulas graves, alergia, síndrome do intestino curto. 
• Administração da dieta: 
 Fracionar em 8 horários. 
 Correr em 1 a 2 horas. 
 Iniciar a dieta com 1/4 a 1/5, chegar no volume final no 5º dia. 
*O que levar em conta nas necessidades nutricionais? 
Avaliação e diagnóstico, atv. Física, capacidade digestiva e absortiva do TGI, estado metabólico e nutricional, idade, 
enfermidade, adicional energético para crescimento e desenvolvimento. 
Obs: Ideal seria calorimetria indireta ou equações preceptivas ajustadas para evitar superalimentação. 
→ RECOMENDAÇÕES: 
 CHO: 45 a 65% 
 PTN: Nos 2 primeiros anos de vida, a criança deve receber por via oral 2,0 a 2,5 g/kg/dia (35% de aa’s 
essenciais). 
 LIP: 1-3 anos: 30 a 40% 
 4-18 anos: 25 a 35% 
• Complicações da TNE em pediatria: 
- Mecânicas: Sinusite, otite, necrose da asa do nariz, refluxo, perfuração do estômago. 
- Metabólicas: Desidratação, diarreia, desequilíbrio eletrolítico. 
- Gastrointestinais: Cólicas, distensão, vômitos e diarreias. 
-------------------------------------------------------------------------------- 
• TNP em pediatria: Combinação de nutrientes por uso via intravenosa, composta por aa’s cristalinos, emulsões 
lipídicas, eletrólitos, minerais e água estéril. 
 
• Indicações: 
 TGI comprometido por doença ou tratamento. 
 Via enteral insuficiente para suprir as necessidades, paciente desnutrido ou em risco de desnutrição. 
 Doença aguda, crônica ou perioperatório. 
Obs: Iniciar somente quando paciente estiver estável hemodinamicamente. 
• Contraindicações: 
 Má perfusão 
 Grande queimado 
 Discrasia 
•TNP central: Veia cava superior e inferior, 
femorais, jugulares e subclávias. 
 Osmolaridade: > 600 mOsm/L 
 Glicose: > 12 % 
• TNP periférica: Veia periférica/PICC. 
 Osmolaridade: < 600 mOsm/L 
 Glicose: < 12 % 
• Complicações: 
 Mecânicas: Flebite, pneumotórax, trombose, embolia. 
 Soluções: Contaminação e incompatibilidade. 
 Metabólicas: Hiper e hipoglicemia, desequilíbrio eletrolítico. 
 Sépticos: Septicemias (Más nutrição, baixo nível de proteína plasmática) 
 Cateter: Translocação bacteriana, inserção. 
• Soluções: 
 Solução 2:1 → Recém-nascidos. 
- Solução de aa’s mais ácida, ↓ pH, comprometendo estabilidade dos lipídios. 
Obs: Cisteína, histidina e tirosina → Essenciais para prematuros. 
 Solução 3:1 → Evitadas para prematuros. 
- Volume da solução pequeno devido ao tamanho da criança. 
- Solução ácida, desestabiliza lipídeos. 
- Grande necessidade de gluconato de cálcio. 
- Adição de cisteína acidifica ainda mais a solução. 
→ CARBOIDRATOS: Principal fonte calórica. 
 Bem toleradas soluções com concentrações até 20% em veia central. 
 Veias periféricas: 5 a 12%. concentração de glicose. 
→ AMINOÁCIDOS: 35 a 20% do VCT. 
 Soluções a 10% - 100mL – 40 kcal → AACR. 
 Metionina (Precursora da cisteína e taurina) 
 Glicina e fenilalanina (Precursora da tirosina) 
 Carnitina e glutamina. 
→ LIPÍDEOS: 30% do VCT. 
 Kcal não proteica → RN: 40% 
 → Prematuros: 50% 
 TCM → RN: Mínimo de 250 mg/dL. 
 → Lactentes: 100 a 150 mg/dL. 
 → > 2 anos: 300 a 400 mg/dL.

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