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CONTRATOS EM ESPECIE

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CONTRATOS EM ESPECIE
Compra e venda: 
Conceito Negócio jurídico em que se pretende a aquisição da propriedade de determinada coisa, mediante o pagamento de um preço. 
Sendo ele um negócio bilateral, pelo qual uma das partes é vendedora e se obriga a transferir a posse da coisa móvel ou imóvel e a outra figura é o comprador que mediante ao pagamento de certa quantia em dinheiro (preço), art. 481. 
Características Trata-se de um contrato de negócio jurídico:
I. Bilateral exige a conjunção das vontades contrapostas do vendedor e do comprador. 
II. Sinalagmático obrigações para ambos 
III. Consensual quando a parte convenciona, a respeito do preço e da coisa vendida. 
IV. Oneroso ou Comutativo ou aleatório oneroso- um ganho ou beneficio, vendedor se beneficia com o preço e perde a coisa; o comprador se beneficia com a coisa e perde o preço. Comutativo- se as prestações forem iguais para ambos; aleatório- se não houver a certeza quanto à ocorrência de uma das prestações. 
V. Execução instantânea ou diferida Seus efeitos são produzidos de uma única vez. Diferida quando as partes coloca prazo para sua exigibilidade ou cumprimento. 
VI. Execução imediata se consuma no momento da celebração, com a tradição do bem móvel ou registro do contrato de transferência do bem imóvel. 
VII. Contrato nominado por ter uma disciplina legal especifica sendo assim é um Contrato típico.
VIII. Impessoal pois o interesse de contratar não depende de uma pessoa certa 
IX. Casual pode ser invalidade quando seu motivo é inexistente, ilícito ou imoral. 
X. Individual Mesmo envolvendo duas pessoas é considerado sendo como individual, pois se refere de uma estipulação entre pessoas determinadas, em numero elevado, mas consideradas estas individuais. 
O contrato pode ser paritário ou de adesão, o qual depende de as partes estarem em iguais condições de negociação, podendo estabelecer livremente
As cláusulas contratuais, ou se um dos pactuantes predetermina impõe as cláusulas. 
Elementos essenciais
	Ainda que os requisitos do art. 104 sejam necessários a todos os negócios jurídicos, a espécie contratual tem alguns requisitos a mais, o de compra e venda não é diferente tendo algumas especificações e minudencias. 
As quais são extraídas da leitura do art.482, sendo estes:
1. Consentimento (núcleo) Após a fase de tratativas preliminares as partes firmam seu consentimento a respeito do preço e da coisa a ser vendida.
2. A coisa o Objeto deste contrato deve ser algo passível de circulação no mercado, deve ser determinado ou determinável. E deverá este ser bem de propriedade do vendedor sob pena de nulidade, salvo nos casos de leilão. 
3. Preço é pressuposto de existência ou elemento constitutivo especifico do contrato, fixado pelas partes segundo a autonomia da vontade. 
Despesas com o contrato
De acordo com o art. 490 do CC, o vendedor arca com os valores a respeito da tradição e o comprador com o registro e despesas com escritura. 
Estando eles em condições iguais, o exercício da autonomia da vontade permite que o ônus seja transferido para a parte contraria. 
Art. 502 do CC diz que o vendedor responde por todos os débitos que gravaram a coisa até o momento da tradição. 
Responsabilidade pelos riscos da coisa
	A responsabilidade da coisa em face do risco de perecimento por caso fortuito ou maior é do alienante, aplicando-se o dogma de “res perit domínio” (A coisa perece para o dono). Art. 492 do cc. 
	No parágrafo 1º o legislador resalta que os casos fortuitos devem de ocorrer no ato de contar, marcar ou assinalar coisas que comumente se recebem, e se já tiverem sido postas a disposição do comprador correrão por conta deste. 
	 Na mesma linha parágrafo 2º, correrão por conta do comprador os riscos das referidas coisas se este tiver em mora de recebê-las, quando esta está disposição no tempo, lugar e modo ajustado. 
Art. 493 do CC dispõe que quando a tradição da coisa não tiver uma estipulação expressa, Dará se no lugar onde se encontra a coisa. Mas nada impede que as partes estabeleçam lugar diverso para a tradição, a responsabilidade esta disposta no art.494. 
Clausula especial ou pactos acessórios
São elementos acidentais do contrato de compra e venda, não afetam a priori a sua existência ou validade, mas sim no campo da eficácia. 
I. Retrovenda é por meio do qual o vendedor resguarda a prerrogativa de resolver o negocio restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas feitas pelo comprador. 
II. A contento e sujeita a prova Ambas são cláusulas que se refere a uma venda realizada sob condições suspensivas, podendo dizer que são ao agrado do comprador ou a adequação do bem a uma finalidade desejada. A contento é aquela que após a condição suspensiva se torne prefeita e obrigatória após declaração do comprador de que a coisa o satisfaz. Sujeita à prova a condição suspensiva reside no atendimento das qualidades asseguradas pelo vendedor e na idoneidade para o fim a que se destina. A própria recusa do comprador não pode ser injustificada, motivo pelo qual aplaudimos a explicitação da modalidade análoga. 
Ambas as formas, faz com que o negócio jurídico só produza efeitos após a declaração do comprador. 
III. Preempção ou preferência se por acaso for necessário vender a res móvel ou imóvel deve-se oferece lá a quem lhe vendeu originalmente, para que este tenha a preferência em adquiri lá, com iguais condições, com quem também está interessado em incorporar em seu patrimônio. 
IV. Venda com reserva de domínio é um contrato de compra e venda de coisa móvel, o qual se subordina a efetiva transferência da propriedade ao pagamento integral do preço. 
V. Sobre documento Instituto conhecido, notadamente no comercio marítimo tem finalidade agilizar a dinâmica contratual, possibilitando a conclusão do negocio sem que tenha de proceder a analise da coisa, comumente, está detenção de terceiros. Ex.: transportador ou um depositário. 
TROCA OU PERMUTA
Denominação e conceito
Trata-se de modalidade contratual com o contrato de compra e venda evidente, a final de contas, o que é uma troca senão uma compra que se que se paga com bem, em vez da pecúnia. 
Característica 
1) Bilateral na medida em que implica direito e obrigações para ambos os contratantes, mas nada impede que seja uma modalidade plurilateral ou multilateral, quando houver mais de dois contratantes com obrigação desde que seja estabelecido pela autonomia da vontade. 
2) Oneroso mesmo que não entrega de pecúnia nesta modalidade contratual, isto não tornará um contrato gratuito. 
3) Comutativo não é necessariamente econômico depende da autonomia da vontade. 
4) Paritário por suas peculiaridades presume-se em regra que as partes estão no mesmo patamar de igualdade no negócio, podendo estabelecer as clausulas contratuais. 
5) Não solene
6) Consensual
7) Nominado
8) Típico
9) Impessoal
10) Individual 
11) Instantâneo 
12) Execução imediata 
13) Diferida
14) Casual 
15) Reciprocamente
16) Principal 
17) Definitivo 
Em valores desiguais 
Somente de forma excepcional é que os bens permutados terão exatamente o mesmo valor econômico. Não é raro que uma das partes tenha que componha a sua prestação de forma pecuniária, o que decorra da autonomia individual da vontade. 
Nos casos em que a contraprestação pelo bem ofertado em troca deve se parcialmente pagar em dinheiro, poderá desvirtua a permuta?
É necessário analisar a natureza do contrato de permuta em que tenha saldo a se satisfazer, irá depender do enfoque que se vislumbre poderá ter uma efetiva permuta (ex.: troca de uma casa por um apartamento, completando a diferença em dinheiro). 
Ou a compra e venda com pagamento parcialmente in natura (Ex.: a venda de uma fazenda com recebimento de um apartamento como parte do pagamento).
Existem três teorias na doutrina, sendo as seguintes: 
i. Verificação de qual o maior valor exato se o valor da coisa é maior que a prestação, será permuta, e no caso de o saldo ser maior que a coisa será uma compra e venda. 
ii. Verificação da efetiva intenção das partes apreciada de acordo com as circunstanciasiii. Consideração da permuta como regra geral para entrega recíproca de bens (permuta com saldo) importância paga como saldo seja de tal maneira superior à coisa do objeto do contrato, indubitavelmente o pagamento em dinheiro deve ser considerado o objeto principal. 
Esta ultima é a opinião dominante, a matéria de permuta com saldo não existe critério fixo, poderá ser invariavelmente em caso de venda ou troca, onde se depreende que a permuta com saldo em dinheiro, não deixará de ser permuta. 
Disciplina jurídica 
Troca ou permuta não mereceu maiores detalhamentos do legislador, dado a sua semelhança existente entre o contrato de compra e venda e troca ou permuta, toda a disciplina é aplicável esta modalidade, ser invocada mutatis mutandis. Em questão de regras de vicio redibitório e evicção. 
Contrato estimatório 
Conceito 
O art. 534 traz o conceito de contrato estimatório, contrato é entrega uma parte uma ou mais coisas a outra, e esta obriga a pagar o preço, a não ser que restitua a coisa no prazo estabelecido.
Negocio jurídico, por meio do qual uma das partes (consignante) transfere a outro (consignatário) bens moveis, a fim de que os venda, segundo um preço previamente estipulado ou simplesmente os restitua ao próprio consignante. 
Os sujeitos da relação contratual Consignante (titular do bem), consignatário (responsável pela venda ou restituição da coisa). 
A expressão “consignada” reserva-se para o bem objeto do negócio jur. Embora a identidade terminológica contrato estimatório (venda por consignação), o qual não se confunda com a consignação em pagamento, é um instituto que coloca a disposição do devedor para que ante o obstáculo ao recebimento criado pelo credor ou qualquer outra circunstância impeditiva do pagamento. 
Característica 
a) Real 
b) Bilateral 
c) Oneroso 
d) De duração 
e) Comutativo
f) Fiduciário
g) Nominado
h) E típico
i) Não solene
j) Impessoal 
k) Contrato causal 
l) Contrato de atividade
m) Contrato principal
n) Definitivo
Podendo ser um contrato paritário, onde as partes em iguais condições de negociação, ou contrato de adesão (contrato em que um dos pactuantes predetermina as clausula do negocio jurídico). 
Doação 
Conceito 
Um negócio jurídico firmado entre dois sujeitos (doador e donatário), por força do qual o primeiro transfere bens, moveis ou imóveis para o patrimônio do segundo, animado pelo simples propósito de beneficência ou liberdade. 
São duas as partes;
1. Doador aquele que transfere o bem. 
2. Donatário o que recebe o beneficio.
Característica 
I. Típico
II. Nominado
III. Unilateralidade
IV. Verbal, quando o bem for móvel.
V. Embora gratuito é em geral um contrato, de adesão. 
VI. Impessoal 
VII. Individual. 
VIII. Principal.
Aceitação da doação
	Quando apresentada a proposta de doação, espera-se que o donatário deverá expressamente manifestar-se a aceitação ou repudiando a oferta do doador. 
Somente após haver aceitação do donatário o consentimento irá se formar o contrato. Está manifestação poderá ser por escrito, verbal ou mesmo gestual, pode ser o caso em que o doador de forma cautelar assine o prazo para o doador se manifestar de acordo com art. 539. 
Quando estiver diante de uma doação sem encargo, ou seja, pura existe uma situação peculiar de que o silencio de uma das partes produziria efeito aquisitivo de direitos. Aceitação poderá ser expressa, tacita ou presumida.
Doação mortis causa
Este prevê a transferência de bem (ns) do seu patrimônio a titulo gratuito para logo após a morte. Para esta figura temos uma inadmissibilidade.
Para isto temos um instituto jurídico especifico: testamento, sendo este um negócio jurídico, essencial revogável e especialmente solene, onde o autor da herança, acerca da transmissibilidade dos seus bens, para com depois da sua morte. 
Doação inoficiosa 
	Esta denominação é aquela que traduz violação da legitima dos herdeiros necessários, entende-se estes aquela classe de sucessores, por força de lei, direito a parte legitima da herança. 
Doação universal
Outra forma de doação a qual é proibida é aquela que compreende todo o patrimônio do doador, sem reserva mínima de parte para sua mantença. Art. 548 é uma hipótese de nulidade absoluta para traduzir violação de preceito cogente de ordem publica. 
Promessa de doação
	É denominado também como pré-contrato ou preliminar. Sendo um negocio jurídico tendo um objetivo a obrigação de fazer um contrato definitivo, temos como, por exemplo, mais comum é compromisso de venda, o qual como se sabe inclusive gerar direito real. 
Espécies de doação
1. Doação pura traz uma simples liberalidade sem fixação de qualquer fator eficacial (condição, termo ou encargo). 
2. Caso de doação condicional e da doação a termo a primeira é caso de uma estipulação uma condição (evento futuro e incerto), e no segundo é estabelecido um termo (evento futuro e certo) o qual delimita um prazo. Findo o qual o donatário passa a exercer o domínio sobre coisa alienada. 
3. Doação modal, onerosa, com encargo trata-se de doação gravada com um ônus (Ex. obrigo-me a doar-lhe uma fazenda, impondo lhe o encargo de você uma pensão de meio salário mínimo a minha tia idosa). 
4. Doação contemplativa x doação remuneratória trata-se de uma modalidade em que o doador declina ou indica as razões o qual levaram a fazer a doação. A segunda é feita em retribuição a serviço prestado pelo donatário
5. Doação feita em contemplação a casamento futuro este disposto no art. 546 do CC é extremamente claro, ficará sem efeito se o casamento não se realiza, concluindo-se o qual seria um erro grave, posto provável imagina a doação é nula, na falta de um casamento. 
6. Doação conjuntiva esta é vez a mais de uma pessoa, de acordo com o art. 551, esta distribuição é entre elas por igual. 
7. Doação com cláusula de reversão prevê o retorno do bem ao doador, é caso de estipulação negocial, por meio do qual determina o retorno do bem alienado em caso este venha a falecer antes dele. 
8. Doação mista x doações mutuas Mista é um negócio jurídico de conteúdo prestacional hibrido, traz em si características onerosas, mas trazendo em seu bojo uma liberalidade. Já na segunda nesta parte podemos pressupor que existe duas partes realizem reciprocamente atos de liberalidade, beneficiando mutuamente em um só ato. 
9. Doação sob forma de subvenção periódica sendo prevista no art. 545. 
10. Indireta x disfarçada consista em um ato de vantagem patrimonial para uma das partes, um dos exemplos é de remissão de divida, é um beneficio ao devedor. Já o segundo é encobre de um simulado ou em fraude a lei, exemplo que forja uma doação, mas em verdade vende o bem. 
11. Doação feita ao nascituro dispõe o art. 542, está doação “valerá quando o seu representante legal fizer o aceite”, o mesmo pode ser contemplado com doação, pois o art. 2º já Poe a salvo os seus direitos. (aceite feito pelos seus pais ou por seu curador). 
12. Doação entre cônjuges art. 544, prevê que a doação “entre cônjuge a outro importa adiantamento do que lhes cabe por herança” pode ser feita nos seguinte regime de casamento: 
· Separação absoluta: de forma convencional ou legal, todos os bens, inexistência de bens em comum (o caso de que não pode haver doação se o bem for de ambos). 
· Comunhão parcial: apenas bens particulares (apenas de sua propriedade). 
· Comunhão universal: excluídos os bens da comunhão. 
· Participação final dos aquestos: bens próprios de cada cônjuge, excluídos os aquestos (art. 1672). 
13. Doação de ascendentes a descendentes art. 544, que esta doação “importa em adiantamento do que lhes cabe por herança”. Os quais estão obrigados a conferir por meio do inventario do doador por meio de colação, os bens recebidos, pelo valor que lhes atribui o ato de liberalidade dos herdeiros necessários, salvo quando for dispensado pelo ascendente não necessário fazer a colação. 
14. Doação inoficiosa irá exceder o limite que o doador, “no momento da liberalidade, poderia dispor em testamento”. De acordo com art. 549 declara nula somente a parte que exceder tal limite e nãotoda a doação. (arts. 1846 do CC, 226 §3º da CF). 
15. Doação manual é uma doação verbal “bens moveis de pequeno valor” valido se lhes seguir incontinenti a tradição. (art. 541) contrato solene e consensual, o qual seguiu o que a lei exige, esta espécie é uma exceção à regra, pois aceita ser feito de maneira verbal. 
· Critério de pequeno valor: a lei não fornece um critério para ferir o pequeno valor, leva-se então em consideração o patrimônio do devedor, considera se então pequeno valor como aquele que não ultrapasse 10% do patrimônio do doador. 
16. Doação feita à entidade futura art. 554, é inexistente, pois caduca em dois anos, se esta não tiver sido constituída regularmente. Presume-se a aceitação com a existência da entidade donatário, o prazo não se prorroga e nem se interrompe.
Restrições legais
A lei impõe algumas limitações a liberdade de doar, com a intenção de preservar o interesse social, das partes e de terceiros. 
· Doação feita pelo devedor já insolvente, ou por reduzido a insolvência: é proibida uma doação feita por um devedor insolvente, ou que tenha a intenção de reduzir o levando à insolvência, considerando-se como fraude contra credores. 
Doação universal
Art. 548 considera nula a doação de todos os bens sem reserva de parte ou renda suficiente para a subsistência do doador. O legislador não permitiu que fosse feito uma doação universal dos bens do devedor, sem que conserve o suficiente para assegura a sua sobrevivência. 
Doação de cônjuge adúltero ao seu cúmplice 
Art. 550 dispõe que é possível o outro cônjuge anular ou seus herdeiros necessários, em até dois anos depois de dissolvida a sociedade conjugal. 
Revogação da doação 
A doação pode ser revogada das seguintes formas:
· Pelos modos comuns a todos os contratos: doação contaminada por vícios do negocio jur. Como dolo, coação, estado de perigo, lesão, fraude contra credores, sendo desfeita por ação anulatória (art. 171, II). Pode ser rescindida de comum acordo ou resolver, revertendo os bens para o doador. 
· Por inexecução do encargo;
· Por ingratidão do donatário: encontra-se no art. 557 e 558 do cc. 
Locação de coisas 
Conceito
 	É um contrato pelo qual uma das partes se obriga a conceder a outra o uso e gozo de uma coisa fungível, temporariamente e mediante remuneração, de acordo com art. 565 do CC, as partes se denominam da seguinte forma:
· Locador, senhorio ou arrendador; 
· Locatários, inquilino ou arrendatário; 
Natureza jurídica
1. Bilateral ou sinalagmático
2. Oneroso 
3. Consensual 
4. Comutativo 
5. Não solene 
6. De trato sucessivo ou de execução continuada
Elementos do contrato de locação 
São três os elementos fundamentais que se pode extrai do conceito. 
1. Objeto: coisa móvel devendo ou imóvel
2. Preço: aluguel ou remuneração. 
3. Consentimento: expresso ou tacito. 
Obrigações do locador 
As obrigações do locador estão especificadas no art. 566 CC e na lei de locação lei nº 8.245 art. 22
Obrigações do locatário 
Estão elencadas no art. 569 do cc e na lei de locação lei nº 8.245 art. 23.
Disposições na lei de locação lei nº 8.245 art. 22
Disposições complementares 
· Retomada da coisa antes do vencimento do prazo: segundo o art. 571 é permitido o locador reaver a coisa alugada antes do termino do prazo convencionado, mediante ao ressarcimento do locatário das perdas e danos resultantes. E a coisa pode ser devolvida ao locador desde que pague a multa prevista em contrato. (art. 572). 
· Direito de retenção: parágrafo único do art. 571, o locatário goza do direito de retenção enquanto não for ressarcido, quando feito das benfeitorias necessárias e uteis. 
· Locação por prazo determinado: que cessa o pleno direito ao fim do contrato estipulado art. 573. Caso em que o locatário deve devolver o bem, caso não o faça é posse injusta e de má-fé, e se o laçador nada o fizer presume-se prorrogado o contrato. 
· Sem prazo determinado: este pagará até restituir a coisa, e para reaver o bem locado deve haver uma previa notificação do locatário, art. 575. 
Do comodato
Conceito 
Empréstimo é vocábulo designado pelo CC, tendo dois contratos em sua importância: O comodato e o mutuo. 
Diferenças entre eles 
	Comandato
	Mútuo
	Empréstimo para uso apenas.
	Empréstimo de consumo.
	Restituição da própria coisa emprestada.
	A restituição será feita por meio de uma coisa equivalente.
	Essencialmente gratuito.
	É em caráter oneroso, mas nada impede que seja gratuito. 
Definição legal
Art. 579 do cc define o que seria um comodato. 
Características essenciais 
A. Gratuito
B. Infungibilidade do objeto 
C. Tradição 
Natureza jurídica 
A. Unilateral 
B. Temporário 
C. Não solene
Requisitos legais 
É necessária uma autorização especial para os administradores de bens alheios em geral, no caso de tutores, curadores, “não poderão dar em comodato, sem esta autorização especial, os bens confinados a sua guarda”. 
Estes administradores em geral, inventariantes, testamentários e depositário, podem ceder comodato os bens confiados a sua guarda, somente quando autorizados pelo juiz. 
Subcomodato 
Comandato é baseado na confiança, sendo vedada a cessão de uso mediante subcomodato, á falta de expressa autorização, a qual sem ela constitui abuso com desvio de finalidade. 
Direitos e obrigações do comodatário 
Direitos: 
Concernem ao uso e gozo da coisa emprestada, que não são ilimitadas, mas estão sujeitas a regras disciplinaras. 
Obrigações:
Consiste basicamente em: 
I. Conservar a coisa como se fosse a sua própria, evitando desgasta-la, não podendo empresta-la sem autorização. 
II. Usar a coisa de forma adequada deve usa-la de acordo com o contrato, sob pena de responder por perdas e danos. 
III. Restituir a coisa deve devolver a coisa no prazo convencionado, não tendo este necessário ao uso concedido. 
Direito e obrigações do comodante 
Obrigações 
Este não tem obrigações, pois o comodato segundo a dicção legal perfaz-se com a tradição do objeto, efetuada esta restam apenas obrigação somente ao comodatário. 
a) Comodante tem obrigação de reembolsar o comodatário pelas despesas extraordinárias e urgentes, importem em gastos que excedam a sua conservação normal e não possam esperar.
b) Indenizar o comodatário dos prejuízos causado por vicio oculto da coisa, os quais tinham conhecimento e dolosamente não preveniu em tempo o comodatário. 
c) Obrigação de receber a coisa em restituição, findo o prazo do comodato, recusando-se a isso pode constituis em mora sujeitando a ação de consignação em pagamento e arcando com todas as consequências da mora. 
Direitos 
Os direitos correspondem às obrigações do comodatário. As principais são:
I. Exigir que conservasse a coisa como se fora sua, usando a apenas de acordo com sua destinação, finalidade e natureza. 
II. Exigir que efetue os gastos ordinários para sua conservação, uso e gozo da coisa emprestada, restituindo-a findo o prazo convencionado ou presumido. 
III. Arbitrar e cobrar aluguel, como penalidade e para satisfação de perdas e danos em caso de atraso na restituição. 
Extinção do comodato
Extingue-se o comodato por diversas formas, sendo elas as seguintes: 
a. Advento de termo convencionado ou a utilização da coisa de acordo com a finalidade: foi emprestada acarretam a efetivamente a extinção do contrato devendo a coisa ser restituída.
b. Pela resolução: uma iniciativa do comodante, em caso de descumprimento do comodatário em especial usar a coisa de forma diversa do convencionado ou determinado por sua natureza. 
c. Por sentença: provada a necessidade imprevista e urgente. Só será deferida ao comodante se ele provar o surgimento de urgente necessidade a qual não podia ter sido prevista na ocasião do empréstimo. 
d. Pela morte: se for celebrado intuitu personae, neste caso as vantagens decorrentes não se transmitem ao herdeiro. 
e. Pela resilição unilateral: nos contratos de duração indeterminada sem destinação ou finalidade especifica. Deve se notificar o comodatário para que se efetue a devolução no prazo que lhe foi assinado. 
f. Perecimento do objeto do contrato: comodatáriorespondera por perdas e danos se perda ocorreu por sua culpa. Este será responsabilizado, ainda que a perda tenha corrido caso fortuito e da força maior. 
Mútuo
Conceito 
É o empréstimo de coisas fungíveis, qual o mutuário obriga-se a restituir ao mutuante o que recebeu dele em coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade (art. 586). Transfere o domínio da coisa emprestada ao mutuário. 
	Constitui empréstimo para consumo, não é obrigado a devolver a mesma coisa do qual torna se dono, mas sim coisa da mesma espécie. 
Natureza jurídica 
1. Real 
2. Gratuito
3. Unilateral 
4. Não solene 
5. Temporário
Requisitos subjetivos 
São os seguintes: 
A. Transferência do domínio, mutuante deve ser proprietário daquilo que empresta.
B. Também deve ter capacidade para dispor da coisa
C. Deve ser habilitado a obrigar-se
Mutuo feita a pessoa menor
Dispõe o art. 588 do código civil, mutuo feita a pessoa menor sem previa autorização daquele sob cujo guarda estiver. 
Exceções à regra estabelecida no dispositivo anterior 
 	Art. 589 estabelece, que as exceções a regra acima, exceções permitem hipóteses mencionadas que o mutuante cobre o mutuaria ou de seus fiadores mutuo feito a menor.
Cessa a disposição do artigo antecedente: 
i. O representante de o menor ratificar o empréstimo
ii. Estado ausente essa pessoa, viu-se obrigado a contrair empréstimo para os seus alimentos habituais. 
iii. Se o menor tiver bens ganhos com o seu trabalho, caso em que a execução do credor não lhes poderá ultrapassar as forças. 
iv. O empréstimo reverteu em beneficio do menor 
v. Obteve empréstimo maliciosamente. 
Proibição imposta aos pais 
O art. 1691 por sua vez, proíbe os pais de contrair em nome dos filhos menores, obrigações que ultrapassem os limites da simples administração, salvo por necessidade ou evidente interesse da prole, mediante previa autorização. 
Objeto do Mútuo 
É empréstimo de consumo e tem por objeto coisas fungível na maioria das vezes tem por objeto o dinheiro. 
Obrigações do mutuante 
Após a entrega da coisa emprestada, efetuada a tradição nada mais cabe ao mutuante sobre o mutuaria, mas entende-se este responsável por eventuais defeitos ou vícios da coisa. 
Obrigações 
Pode-se dizer que resumi se em uma coisa só: restituir, no prazo convencionado, a mesma quantidade e qualidade de coisas recebidas e na sua falta pagar o seu valor, tendo em vista o tempo e o lugar em que segundo a estipulação, devia se fazer a restituição. 
Do Deposito 
Conceito 
É o contrato em que umas das partes, nomeada como depositário que recebe algo de outra, denominada uma coisa móvel para guarda-la, com a obrigação de restituir na ocasião ajustada ou quando lhe for reclamada. 
Art. 627 dispõe pelo contrato de deposito recebe o depositário um objeto móvel, para guardar até que o depositante o reclame. O termo depositário é empregado em duplo sentido, refere se a relação contratual ou contrato propriamente dito ou seu objeto ou coisa depositada. 
Característica 
Apresenta as seguintes características: 
A. Tem por finalidade a guarda de coisa alheia 
B. Exige a entrega coisa
C. Tem por objeto coisa móvel 
D. Impõe ao depositário a obrigação de restituir
E. Peculiaridade a gratuidade 
Espécies de deposito
· Voluntario;
· Necessário: Legal, miserável, hospedeiro. 
· Regular e irregular;
· Simples e empresarial; 
· Contratual e judicial
Conceitos
Empresarial e simples são aqueles feitos por causa econômica, sendo feito em poder do empresário ou por conta deste. Quando não se encaixar no deposito empresarial, serão simples. 
Contratual e judicial Contratual é resultado de um comum acordo de vontades, onde se tem a livre escolha do depositário pelo depositante. 
Judicial: é por um mandado do juiz, que entrega a alguém uma coisa móvel ou imóvel sendo este objeto de um processo, até o fim do processo.
Voluntario 
É o resultado do acordo de vontade, livremente ajustado pelas partes, art. 627 a 646 do CC. 
Requesitos 
· Formais: exigido pela lei que seja escrito para a prova do deposito, art. 646 do CC.
· Não exigido para celebração uma forma especial. 
Por já ter como prova de existência, o instrumento escrito não se faz necessário uma forma especial para sua celebração. 
Natureza Jurídica 
I. Não solene 
II. Real 
III. Gratuito (unilateral);
IV. Oneroso (bilateral). 
Obrigações do depositante 
Por ser bilateral, constitui obrigação ao depositante pagar ao depositário a remuneração convencionada. Nos casa deste ser gratuito se aperfeiçoa apenas com a entrega da coisa, que após apenas o depositário terá obrigações. 
As obrigações de fato eventuais resume se em duas: 
· Reembolsar as despesas: pelo depositário com o deposito, desta forma respondendo ex lege pelas necessárias e contratualmente pelas uteis ou necessárias que precisam de autorização. 
· Indenizar o depositário pelos prejuízos: advêm dos vícios ou defeitos que se tenha, estendidos os bens do depositário. Ex.: Um animal deixado em deposito ele é portador de moléstia contagiosa e contaminou os pertences do depositário. 
Como previsto no art. 644 é assegurado ao depositário o direito de retenção, meio de defesa que força o devedor a efetuar os devidos pagamentos. 
Obrigações do depositário 
· Guardar a coisa 
· Conservar a coisa
· Restituir a coisa 
Deposito necessário 
Conceito: sendo aquele que o depositante por imposição legal ou premida por circunstância imperiosas, feita com uma pessoa não escolhida livremente, sendo deposito obrigatório. 
Espécies Disposto no art. 647 
· Desempenho de obrigação legal 
· Que se efetua por ocasião de alguma calamidade, como incêndio, inundação, naufrágio ou saque. 
Art. 649 dispõe que este depósito pode se equiparar ao das bagagens de viajante ou hospedes, onde estiverem. 
Sendo assim pode ser dizer que existem três espécies: 
I. Legal;
II. Miserável;
III. Hospedeiro ou hoteleiro; 
É decorrente do desempenho de obrigações impostas pela lei, que podem ser elencadas pelas seguintes hipóteses: 
1. Obrigado a fazer o inventor da coisa perdida;
2. O de divida vencida pendente a lide quando vários credores lhe disputarem o montante uns excluindo outros;
3. Deve ser feito pelo administrador dos bens do depositário que se tenha tornado incapaz; 
4. Lote compromissado no caso de recusa de recebimento da escritura definitiva; 
É regido pelas disposições que houverem criado, quando no silencia ou deficiência da lei as próprias disposições do deposito voluntário, no que se aplica aqui, podendo ser certificado por qualquer meio de prova. 
 Deposito miserável 
	É realizado na ocasião de calamidades, o CC enumera exemplificativamente as calamidades e possa sim ser acrescentado outras por analogia, como terremoto, guerra, furacão. 
	O depositante deve evitar o perecimento dos bens, nestas situações de emergência, impelindo de deixa-los com a primeira pessoa que aceite guarda-los. Depositário dispõe a prestar um serviço ao depositante necessário e por razão não se presume gratuito, hipótese do art. 649 de deposito de hospedagem que inclui o preço. Feito por meio de qualquer prova de acordo com o art. 227 do CC. 
Deposito do Hospedeiro 
Seu objeto é a bagagem dos viajantes ou hospedes, se estende aos internatos, colégios, hospitais e outros locais que forneçam leitos e não apenas comida e bebida.
Responsabilidade dos hospedeiros como depositário é estes responsáveis pelas bagagens como depositários, com efeito do parágrafo único do art. 649 do CC, é consequência assegurar a incolumidade pessoal do hospede no local, como se os bens fossem deles. 
Responsabilidade decorre tanto de atos de terceiros como empregados ou pessoas admitidas nas hospedarias, esta restringindo as coisa de uso pessoal que as pessoas costumam levar consigo , não se alcança as quantias vultosas ou joias, devendo este manter a bagagem no estado em que recebeu em seu estabelecimento, se a coisa se perder ou deteriorar se presume júris tantum de sua culpabilidade. 
Cessação da responsabilidade 
Cessa quando provado que os fatos prejudiciais não havia como serrem evitados, art., 650, caso fortuito ouforça maior (art. 642). 
Invalidade de clausula de não indenizar 
	Esta obrigação não poderá ser excluída nem mediante da clausula de não indenizar, é nulas de pleno direito estas clausulas. 
Deposito irregular e regular 
Irregular: quando o depositário pode devolver as coisas da mesma espécie, quantidade e qualidade não sendo exatamente que lhe foi confiada. Ex.: dinheiro depositado no banco. 
Regular ou ordinário: caracterizada pela infungibilidade da coisa, esta se identifica pelas características individuais e não outra igual que deve guardar conservar e restituir. Ex.: aluguel do cofre com joias e valores ou títulos de credito. Se houver a mesma coisa, mesmo que for fungível o deposito é regular. 
Comissão 
Conceito 
Obriga-se a realizar negócios em favor do outro, intitulado comitente, conforme instruções deste porem agem em nome daquele. Então o comissário obriga-se a fazer atos perante terceiros em nome próprio nome, figurando parte. 
É um contrato pelo qual uma pessoa denomina comitente encarrega a outra, intitulada comissário que adquirir ou vender bens moveis por meio de remuneração agindo em nome próprio e obrigando-se para com terceiros com quem contrata mas por conta daquela. 
Natureza Jurídica 
· Bilateral 
· Consensual 
· Oneroso
· Comutativo
· Não solene
· Intuitu personae
Remuneração do comissário 
Deve ser convencionada pelas partes em porcentagem sobre valores das vendas ou de outros negócios, quando não for estipulada a mesma será arbitrada segundo os usos correntes no lugar, art. 701. Sendo devida a retribuição a partir do momento que for concluído o negocio. 
Quando o cumprimento de um encargo for apenas parcial o comissário fará jus z remuneração proporcional aos atos praticados bem como reembolso das importâncias despedidas em razão do trabalho realizado. 
Em caso de morte do comissário ou quando tiver motivo de força maior e o negocio não puder ser concluído, é devida uma remuneração proporcional aos trabalhos realizados art. 702. Quando este morre caso do contrato for personalíssimo sempre extingue o contrato e se atividade for exercida de forma individual, extingue o contrato e serão prestadas as contas. 
Mesmo quando fundada a dispensa a remuneração é direito do comissário, art. 703, se for dispensado sem justa causa tem direito a remuneração pelos trabalhos prestados art. 705. Dispõe o art. 708 sobre o reembolso das despesas feitas bem como para recebimento das comissões devidas. 
Características do contrato de comissão 
Personagens 
Comitente: parte encarregada outra pessoa de comprar ou vender bens move segundo as suas instruções e no seu interesse. 
Comissário: outra parte que realiza os negócios por conta ou em favor do comitente, nos limites das instruções recebidas mediante retribuição denominada comissão. 
Direitos do comissário 
· Reembolso das despesas efetuadas; 
· Percepção da comissão; 
· Contrato consigo mesmo Este invés de vender a um terceiro ele vende para si mesmo, mas tem duas vontades a do adquirente e a própria. 
Obrigações do comissário 
· Concluir o negocia, agindo em conformidade com as ordens e instruções recebidas do comitente art. 695, parágrafo único e 696 parágrafos únicos. 
· Agir com cuidado e diligencia art. 696, 697 e 698. 
· Cumprir as instruções imperativas do comitente art. 700 e 704. 
Direitos do comitente 
É alterar a qualquer tempo, as instruções dadas ao comissário. Quando estas novas instruções lhe trouxerem despensas pode ser exigir que seja adiantadas ou ressarcidas. 
Obrigações 
· Executar o contrato concluído pelo comissário na conformidade de suas instruções. 
· Pagar a remuneração devida sob forma de comissão, bem como adiantar o numerário necessário as despesas do comissário. 
· Não despedir o comissário sem justa causa.
Comissão Del credere 
O comissário não responde em via de regra pela insolvência das pessoas com quem trata, exceto em caso de culpa e de constar do contrato a clausula Del credere. 
Quando houver esta clausula responderá solidariamente com as pessoas com que houver tratado em nome do comitente, salvo estipulação em contrario o comissário tem direito a remuneração mais elevada para compensar o ônus assumido. 
Esta clausula visa estipular comissário a ter cuidado com a escolha de quem realiza negócios, consequência assumindo risco dos negócios solidariamente, esta se estende nos casos de vendas a prazo. 
Agencia e distribuição 
Conceito 
Dispõe art. 710, é um contrato que uma pessoa assume não em caráter eventual e sem vínculos de dependência, promovendo a conta de outra por meio de uma retribuição a realização de certos negócios. O proponente deve conferir poderes ao agente que este o represente na conclusão dos contratos. 
Então é um contrato onde a pessoa assume com autonomia uma obrigação de promover habitualmente por conta de outra, mediante remuneração na realização certa negócios em zona determinada ou de distribuição quando a coisa a ser negociada estiver a disposição do agente.
Contrato de representação comercial autônoma 
Quando ocorre a situação prevista no parágrafo único do art. 170, confere poderes ao agente para este representar a conclusão dos contratos configura o presente contrato, onde as partes necessariamente são empresarias. 
Natureza Jurídica 
· Bilateral ou sinalagmatico; 
· Consensual
· Oneroso
· Comutativo
· Não solene
· Intuitu personae
Característica do contrato de agencia 
· Relação de independência hierárquica este age com autonomia entre representante e representado na organização de seu negocio e na promoção dos negócios do ultimo. 
· Pratica não eventual da atividade em favor do representado, atividade do agente não se limita a determinado negócios, sendo uma atuação habitual modo pelo qual estabelece um vinculo duradouro entre partes. 
· Intermediação e promoção de negocio interesse do representado são realizados a conta deste. 
· Pagamento de uma remuneração ou retribuição os serviços agenciados tem um caráter de bilateralidade, comutativo e oneroso. 
· Delimitação da zona são serviços prestados dentro de um território sendo este estipulado pelo contrato, ou algo que isso corresponda como determina setor ou determinada categoria de pessoas. 
Características do contrato de distribuição 
Não é uma revenda feita pelo agente, este não compra mercadoria do preponente, o mesmo age como depositário das mercadorias preponente, conclui a compra e venda e promove a entrega de produtos ao comprador, não age em nome próprio, faz em nome e por conta da empresa que representa. (art. 720 CC). 
Remuneração do agente 
Dispõe o art. 714, o agente ou a distribuidora tem o direito à remuneração. O preponente não pode instituir mais de um agente na mesma zona, com a mesma finalidade, salvo quando houver uma estipulação diversa, art. 711. Quando instituído negócios que competem com o agente deve Ester ser remunerado, chamada de porcentagem de negócios bens sucedidos , art. 701. 
É permitido as partes dispor de forma diferente, admitindo mais de um distribuidor para a mesma área, caso o contrato não tenha clausula sobre divisão da remuneração devida, caso de negociação concluída sem que haja agentes ou distribuidores o valor deve ser partilhado por igual. 
Quando este for dispensado sem justa causa será devida uma indenização, art. 715, e quando o negocio deixa de ser realizada por um fato imputável ao proponente, a remuneração também é devida art. 716. 
Art. 717 quando houver dispensa por justa causa, a remuneração é devida pelos serviços uteis prestados ao preponente, o preponente tem o direito de haver perdas e danos, art. 719 e art. 718. 
Direitos do Agente 
Art. 712, o agente no desempenho lhe foi cometido deve agir com diligencia, atento as instruções do proponente: 
O agente ou distribuidora deve exercer a atividade na conformidade das instruções recebidas, com zelo e dedicação para o bom e útil desempenho de sua obrigação. 
· Exclusividade territorial; 
· Receber remuneração e 
· Indenização o proponente, sem justa causa cessar os fornecimentos ou reduzidos de tal forma que setorne antieconômica a manutenção do contrato. 
Obrigações do agente 
Incumbem as seguintes obrigações: 
· Exercer sua atividade com diligencia;
· Seguir as instruções do agenciado; 
· Não assumir, mesma zona, negócios de outros proponentes; 
· Manter o agenciado informado quanto as condições mercadológicas e solvabilidade dos clientes. 
· Prestar contas ao proponente dos serviços realizados a sua conta. 
Direitos do agenciado 
Agenciado, por sua vez, tem direito: 
a) Retenção do pagamento por resilição contratual do agente para garantia do ressarcimento. 
b) Exigir que o agente lhe preste conta dos negócios realizados no seu interesse. 
c) Outorgar poderes a este para conclusão de contratos. 
Obrigação do agenciado 
Em contrapartida este também tem obrigação dentre outras, de: 
I. Remunerar os serviços promovidos pelo agente;
II. Não constituir mais de um agente na mesma zona; 
III. Indenizar o agente na hipótese de, sem justa causa, cessar o atendimento das propostas ou reduzi-las a nível que tornem antieconômica a continuação da agencia. 
Corretagem 
Conceito 
É aquele pelo qual a pessoa, se obriga por meio de remuneração a intermediar negócios para a segunda, de acordo com as instruções recebidas, sempre fornecendo informações necessárias para que possam ser celebrados. 
Personagens
Denomina-se Comitente e corretor, o primeiro é aquele que é contratado por intermédio do corretor, a obrigação deste é de resultado, art. 725. 
Requisitos de validade do contrato de corretagem
A validade do contrato se da por exigência de requisitos gerais aplicáveis a todos os contratos: 
· Capacidade do agente;
· Objeto licita possível, determinado ou determinável. 
· Forma não prescrita em lei.
Natureza jurídica 
· Bilateral 
· Consensual 
· Acessório
· Oneroso 
· Aleatório
· Não solene. 
Espécies 
Podem ser livres e oficiais: 
Livres: quando não tem a nomeação oficial, exercem com ou sem exclusividade, atividade intermediação de negócios, sendo em caráter continuo ou intermitente. 
Oficiais ou públicos são valores públicos, de mercadorias, navios seguro e de operação de cambio, a sua profissão legalmente disciplinada e são investidos em cargo publico, gozam de fé publica, estando sujeitos a requisitos especiais para exercê-la. 
Direitos do corretor 
Corretores de imóveis esta disciplinada pela lei n° 6530/78 a lei orgânica da profissão de corretor de imóveis regulada pelo decreto n° 81.871/78. 
Deveres do corretor 
Destacam-se os seguintes: 
· Executar mediação, com diligencia e prudência que negocio requer, prestado ao cliente espontaneamente, todas as informações sobre o andamento dos negócios. 
· Prestar ao cliente sob pena de responder por perdas e danos, todos esclarecimentos da segurança ou do risco do negocio, alterações de valores e de outros fatores que possam influir dos resultados da incumbência. Art. 723, parágrafo único. 
Remuneração 
É uma obrigação de o comitente pagar a comissão, da forma convencionada pelas partes ou segundo os quais determinam a lei ou os costumes locais, art.724, a remuneração é denominada comissão ou corretagem. 
Quando esta se torna devida
Não depende do recebimento integral do preço ou da execução do contrato, a mesma é devida desde que considere concluído o negocio, com o ajuste final pela assinatura de instrumento particular ou pela entrega do sinalou arras. 
Negocio realizado diretamente entre as partes 
A primeira parte do art. 726, quando o negocio é efetuado diretamente entre as partes, aqui não há nenhuma remuneração devida ao corretor, pois o dono do negocio anuncia diretamente aceitação da oferta, por exemplo, não é obrigada a pagar comissão porque não houve intermédio do negocio. 
Se não houver nenhuma intervenção do corretor, não tem contribuição para aproximação das partes e a obtenção do resultado por elas desejado, não há nenhuma remuneração devida. 
Ajustada com exclusividade por escrito 
	Art. 726 aludido acrescenta a segunda parte que por escrito for ajustada a corretagem com exclusividade, mesmo quando realizado o negocio sem a sua mediação, salvo quando comprovada a inércia ou ociosidade a mesma é devida. Em geral é chamada opção de venda onde configura a exclusividade a qual é concedida por prazo determinado. 
No período em que foi estipulado o corretor deve atuar de plena e produtiva, caso contrario descaracteriza pela inércia ou ociosidade o direito a devida remuneração, no contrato deve trazer as regras básicas delimitando a atuação do corretor bem como o prazo para que obtenha o resultado básico. 
Conclusão do negocio após o vencimento do prazo concedido ao corretor
Foi decidida pelo STJ que o corretor faz jus a remuneração, mesmo depois de já vencido o lapso temporal, dispõe o art. 727 considera devida a corretagem quando o negocio é realizado mesmo após a ocorrência do prazo. 
Negocio efetuado com a intermediação de mais de um corretor
O art. 728 estabelece que o negocie conclui com intermédio de mais de um corretor, remuneração deve ser paga a todos em partes iguais, salvo ajuste em contrario. 
Não sendo distinguindo a atuação de cada um, isto afasta a proporcionalidade a remuneração com base na maior ou menor participação para a conclusão, salvo ajuste em contrario. 
Não é justa esta afiguração, pois aquele que dedica mais tempo para buscar a efetivação do negocio e outro tem uma participação discreta de poucos minutos, vendo desta forma deve se interpretar o art. 728 como a remuneração sendo paga a todos os corretores em partes iguais, endereçamento as hipóteses em que todos eles tenham tido participação equivalente, efetiva e decisiva. 
Transporte 
Conceito 
Sendo aquele em que alguém obriga mediante retribuição, a transportar de um lugar para o outro, pessoas ou coisas. (art. 730). 
Podendo observar que este contrato se compõe em três elementos: 
· Transportar 
· Passageiro pode ser adquirido por meio de passagem ou o que recebeu deste.
· Transladação necessário que haja uma transferência ou remoção de um lugar para outro
Objeto da avença seja especificamente o deslocamento, a obrigação de resultado qual seja que o transportado o passageiro são e salvo e a mercadoria sem avaria ao seu destino. A não obtenção desse resultado importa inadimplemento das obrigações assumidas a responsabilidade é dano ocasionado. 
Não sendo possível se eximir da responsabilidade apenas por ausência de culpa, devendo demonstrar que o evento danoso se deu por meio das excludentes, culpa exclusiva da vitima, força maior ou ainda por fato de terceiro. Clausula de incolumidade é obrigação tacitamente assumida pelo transportador de conduzir o passageiro incólume ao local do destino. 
Natureza jurídica 
· De adesão 
· Bilateral 
· Consensual 
· Oneroso
· Comutativo
· Não solene
Espécies 
O transporte é, portanto de pessoas e coisas e pode ser: 
· Terrestre 
· Aéreo 
· Marítimo ou fluvial. 
Diferença localizada no meio de deslocamento de um local para outro, o terrestre subdivide-se em: 
· Ferroviário e 
· Rodoviário 
Função da extensão coberta pode ser: 
· Urbano 
· Intermunicipal 
· Interestadual 
· Internacional 
Contrato de transporte pode ser ainda: 
· Coletivo quando varias pessoas utilizam o mesmo veiculo, pagando sua passagem e cada um estabelece contratos com a transportadora. 
· Individual apenas um contrato beneficiando varias pessoas. 
Transporte de bagagem 
É acessório do contrato de transporte de pessoas, o viajante compra a passagem e assegura o direito consigo a bagagem, por outro lado a transportadora assume de forma tacita a obrigação de efetuar esse transporte, sendo uma obrigação de resultado, o pagamento de transporte da sua bagagem se houver excesso de peso, tamanho ou de volume. 
Parágrafo único do art. 734, sendo licito exigir a declaração do valor da bagagem a fim de fixar o limite da indenização, caso este o valor declarado determina o montante da indenização, a nova legislação atribuiu a transportadora a obrigação de definir previamente o valor da bagagem desta forma limitar a indenização. É possível exigir um pagamento extra do premio doseguro para cobrir os valores elevados. 
Disposição geral aplicável às varia espécies de transporte
Traçou as regras comuns a todos os contratos de transporte, sendo necessárias duas ressalvas, a primeira consta do art. 731 quando o transporte for privativo do poder publico, pode conferir a sua exploração os particulares por meio dos institutos do direito publico autorização, permissão e a concessão. 
Devendo então obedecer prioritariamente ao que for estabelecido nos atos supracitados, sem prejuízo do que dispõe o CC. 
Transporte cumulativo e transporte sucessivo 
Cumulativo 
Quando temos responsabilidade de mais de uma empresa, cada uma respondera por cumprir o contrato relativo ao seu respectivo percurso, respondendo pelos danos causados nestes percursos, (art. 733, §1º e §2º). Transporte cumulativo é quando vário transportador seja por água, terra ou ar, devendo ser feito por meio de um único bilhete, para estabelecer uma unidade seria como se fosse cumprida por uma única empresa. 
Transporte sucessivo 
Quando não tem esta unidade de contrato com vinculação de pluralidade de transportadores inexiste o transporte cumulativo, e sim o sucessivo o qual se caracteriza por uma cadeia de contratos, cada um com uma empresa independente das demais. 
Transporte de Pessoas 
Quando tem inicio a responsabilidade contratual do transportador 
Quando um individua acena para o veiculo de transporte público, o contrato se estabelece, a responsabilidade pela integridade da pessoa do passageiro, quando este incide na esfera da direção do transportador isso se da quando o mesmo entra no veiculo. 
Caso das estradas de ferro, a responsabilidade do transportador tem inicio quando se passa pela roleta e ingressa na estação de embarque e se encerra com o desembarque. 
Responsabilidade objetiva do transportador 
Art. 734 manteve a responsabilidade objetiva, salvo motivo de força maior sendo proibido qualquer clausula de não indenizar. 
Culpa de terceiro 
Art. 735 a responsabilidade não pode ser elidida por culpa de terceiro contra o qual tem direito a uma ação regressiva. O texto do art. 735 reproduz do texto da súmula 187 do STF. 
Responsabilidade extracontratual do transportador 
	Relação a danos de terceiros, prevalece o art. 37, §6º da CF responsabiliza de forma objetiva, por modalidade do risco administrativo as permissionárias de serviço público pelos danos que agentes causarem a terceiros.
 Não se exime pela responsabilidade apenas pela ausência de culpa, incumbe-lhes ônus demonstrar o evento danoso verificou se por força maior ou por culpa exclusiva da vitima ou ainda por fato exclusivo de terceiro. 
Culpa exclusiva ou concorrente do passageiro 
Art. 738 todo o usuário deve zelar a própria segurança, o transportador tem sua responsabilidade ilidida quando a culpa provem do usuário, por exemplo, o usuário que cai do trem por estar praticando “surfe ferroviário”. Verifica-se que a culpa concorrente da vitima reduzi o montante da indenização em proporção ao grau de culpa. 
Transporte de coisas 
Disciplinado pelos arts. 743 a 756 do CC, aplicando-se o que for compatível com o CDC, na sua execução participam em regra três personagens: 
· Expedidor ou remetente; 
· Transportador, este recebe a coisa com a obrigação de transporta-la 
· Destinatário ou consignatário, é quem recebe a coisa destinada. Quando o expedidor despacha ou remete coisas para seu próprio endereço, atua co mesmo tempo como expedidor e destinatário. 
Obrigação descreve a coisa transportada 
É importante que a coisa transportada seja descrita ou especificada para não se confundir com outra, para entregar ao transportador “deve estar caracterizado pela sua natureza, valor, peso e quantidade”, quando recebê-la deve emitir conhecimento com a menção dos dados que identificam. 
Obrigação de manter a coisa em bom estado e de entrega-la no prazo 
Sendo dever de o transportador conduzir a coisa ao seu destino, sendo tomadas as cautelas necessárias e mantê-la em bom estado e entregá-la no prazo ajustado ou previsto. A responsabilidade esta limitada ao valor constante do conhecimento, a mesma se inicia quando recebe a coisa e termina quando entrega ao destinatário. (arts. 750 755 e 748). 
Perda parcial ou avaria não perceptível à primeira vista 
Reserva a sua ação contra o transportador, desde que denuncie o dano em dez dias a contar da entrega, art. 754, parágrafo único. 
Diretos do transportador 
· Exigir o pagamento do preço ajustado, tendo vista que o presente contrato é oneroso, não se subordina o feito gratuitamente, por amizade ou cortesia. 
· Uma vez executado o transporte, reter a bagagem e outros objetos pessoais do passageiro, para caso de não receber o pagamento no inicio ou durante o percurso. 
· Igualmente reter 5% de a importância ser restituída ao passageiro, quando o mesmo desiste da viagem, a retenção é autorizada a titulo de multa compensatória. 
· Estabelecer normas disciplinadoras, art. 738 devem afixar a vista do usuário ou no bilhete. 
· Recusar os passageiros, nos casos permitidos nos regulamentos ou em condições de higiene ou de saúde do interessado o justifica. 
· Alegar força maior em duas situações: A) excluir a responsabilidade por dano às pessoas transportadas e suas bagagens e B) excluir responsabilidade pelo descumprimento do horário ou itinerário (art. 737). 
Deveres do transportador 
· Transportar o passageiro, no tempo e no modo convencionado, art. 737. 
· Responder objetivamente pelos danos causados as pessoas transportadas e suas bagagens salvo motivo de força maior, art. 734. 
· Concluir a viagem contrata, mesmo que se ela interromper por qualquer motivo alheio e imprevisível, art. 741. 
· Não recusar passageiros, salvo nos casos previstos nos regulamentos ou condições de higiene ou saúde. 
Direitos do passageiro 
· Exigir o cumprimento do contrato de transporte, mediante a apresentação do bilhete. 
· Rescindir o contrato quando lhe aprouver, art. 740, §2º, §3º. 
· Ser conduzido são e salvo ao destino convencionado, art. 734. 
· Exigir que transportador concluísse a viagem interrompida, art. 741. 
Deveres do passageiro 
· Pagar o preço ajustado, no inicio ou duração a viagem da forma que foi ajustado. 
· Sujeitarem-se as normas estabelecidas pelo regulamento do transportador, constantes no bilhete ou afixadas a vista dos usuários, art. 738, parágrafo único. 
· Não causar perturbação ou incomodo, art. 738. 
· Comparecer ao local de partida no horário estabelecido, art. 740 e §. 
Transporte gratuito 
Art. 730, não esta subordinada as normas do contrato quando o transporte é gratuito, por amizade ou cortesia, e o parágrafo único do art. 736 não é gratuito o transporte que o transportador auferir vantagens indiretas. 
Responsabilidade extracontratual ou aquilina, no transporte puramente gratuito, e contratual com clausula de garantia em transporte oneroso e no aparentemente gratuito, por, mas que seja por gentileza não deverá colocar risco, voluntariamente e segurança a vida do passageiro. 
Seguro 
Aquele pelo qual uma das partes, denomina-se segurador, obrigando-se mediante o recebimento de um premio a garantir interesse legitimo da outra intitulada segurado, relativo a pessoa ou a coisa contra riscos predeterminados, art. 757. 
Principal elemento é o risco, que se transfere para outra pessoa, onde intervém o segurado e o segurador sendo necessário ser uma sociedade, art. 757, parágrafo único, este assume o risco mediante o recebimento do premio sendo paga geralmente em prestações obrigando-se a pagar ao primeiro a quantia estipulada como indenização uma hipótese de se concretizar o sinistro. 
No seguro de vida e quando obrigatório ocorre a morte por acidente, pode surgir a figura do beneficiário, a este é pago o valor do seguro, o risco é o objeto do contrato que está presente no sinistro eventual, pode ou não ocorrer. 
Natureza jurídica 
· Bilateral 
· Oneroso
· Aleatório
· De adesão 
· Consensual
Apólice e o bilhete de seguro 
Apólice constitui em regra, um instrumento do presente: 
A. Nominativa 
B. Ordem 
C. Ao portador(art. 760, primeira parte). 
No caso de segura de vida não podem ser ao portador, as apólice nominativa podem ser transferidas mediante cessão civil, e a ordem por endosso, súmula 188 do STF. O seguro de pessoas não podem ser sub-rogar-se art. 800, e seguro de coisa art. 786,§1º. 
Risco 
É um elemento essencial do contrato, que na falta do objeto a este a coisa ou interesse não estiver sujeito a nenhuma Alea. 
Preceitos proibitivos 
A legislação veda certas modalidades de seguro, sendo: 
1. Objeto ilícito todo contrato deve ter objeto licito, há ilícitos especiais, como seguros por mais do que valha a coisa segurada, a pluralidade de seguro sobre a mesmo bem exceção do de vida. 
2. Clausula contrarias a norma de ordem publica não pode ter clausulas contrarias as normas de ordem pública. 
3. Ultrapassagem do valor do interesse segurado não pode ultrapassar o valor do interesse do segurado no momento do sinistro, arts. 781 e 789. 
Seguro de dano 
· É proibido de recebimento de indenização de valor superior ao interesse segurado, caso de pena do disposto no art. 766, sem prejuízo da ação penal que no caso couber, art. 778. O contrato de seguro não serve para obtenção de lucro, então o segurado não pode visar ter nenhum proveito.
· Proibição de recebimento do premio por valor superior ao do interesse segurado não pode segurador segurar o bem por um valor superior, art. 781. 
· Mais se um seguro para proteger o bem contra mesmo risco art. 782 é necessário comunicar por escrito quando for assegurar o mesmo bem por mais de uma seguradora, indicando a soma que se pretende a segurar, desta forma impede que o mesmo seguro obter um lucro. 
· Cobrir todos os prejuízos resultantes ou consequentes art. 779 o risco deve compensar todos os prejuízos resultantes ou consequentes estragos ocasionados para evitar o sinistro, a responsabilidade do segurador não pode ser afastada no tocante aos danos ocasionados na tentativa de preservação do bem. 
· Período de vigência da garantia art. 780 a garantia o período de tempo é quanto perdurar a validade da cobertura securitária, art. 749/750. 
· Clausula de rateio por menos que efetivamente valha acarretar a redução proporcional de indenização, art. 783. Esta clausula quando a cobertura contratada for inferior ao valor da coisa e dos danos, devendo a diferença ser suportada pelo segurado. 
· Vicio intrínseco da coisa segurada art. 784 
· Transferência do contrato de seguro a terceiro art. 785 e §. 
· Sub-rogação do segurador nos direitos do segurado art. 786 e súmula 188 do STF. 
· Hipótese em que não cabe sub-rogação art. 786 §1º e art. 800. 
· Seguro de responsabilidade civil art. 787.
· Particularidades da responsabilidade parágrafos do art. 787. 
· Seguro obrigatório art. 788
Seguro de pessoas
Tem a finalidade beneficiar a vida e as faculdades humanas, de forma diferente do seguro de dano este não tem caráter indenitário, o valor não depende de qualquer limitação e varia de acordo com a vontade as condições financeiras do segurado sendo possível fazer tantos segurados quanto desejar. 
É denominado seguro de valores futuros, sendo uma segurança para o amanhã com entrega de valores, a sua objetivo é prevenir dificuldades para a própria pessoa, tendo a intenção de resguardar os herdeiros ou protegidos em razão da morte. 
O seguro de acidentes pessoais destina a garantir o segurado como vitima coberto de uma indenização em dinheiro para quando tiver uma invalidez permanente total ou parcial, diárias de incapacidade temporária, prestação assistência medica ou reembolso das despesas com essa assistência, bem como indenização pecuniária aos beneficiários do segurado no caso de sua morte por acidente. 
Seguro de vida 
Sua constituição a duração da vida humana tendo como parâmetro para o calculo do premio devido ao segurador se obriga a pagar ao beneficiário um capital ou uma renda pela morte do segurado ou para hipótese de sobreviver por um prazo determinado. 
I. Vida propriamente dito ou ordinário de vida: convencionado o pagamento será feito aos herdeiros ou a pessoa designada por morte do segurado; 
II. Dotal ou de sobrevivência: segurado só tiver direito quando chegar certa idade, ou estiver vivo a certo tempo, sendo assim sobreviveu ao prazo do seu contrato. 
III. Misto: tem aspectos dos dois primeiros, o segurado paga um premio fixo e anual devido, pagar-lhe ao fim de certo prazo, determinada importância. Quando houver a morte do segurado antes do vencimento desse prazo, serão pagas as pessoas designadas. 
Natureza Alea e caráter de uma estipulação em favor de terceiros 
Como os demais tem um caráter aleatório e nítido de uma estipulação em favor de terceiros. Sendo de um lado o segurado como estipulante, o segurador como promitente-devedor e por fim o beneficiário como terceiro em favor de quem se faz a estipulação. 
Seguro sobre vida de outrem 
Para uma pessoa fazer seguro de vida sobre a vida de outrem deverá este justificar o interesse pela preservação, quando for cônjuge, ascendente ou descendente do proponente, inclui-se o companheiro. 
Modalidade de seguro de vidas admitidas 
a) Tem objeto seguro da vida inteira, por meio do pagamento de premio anual, beneficiando terceiros indicados com a morte do segurado. 
b) Fixado pagamento para certo e determinado período, após o qual segurado libera-se do pagamento, beneficiado também terceiros no caso de morte; 
c) Formação de capital para ser usufruído pelo segurado após certo tempo ou quando atingir determinada idade. 
d) Individual ou em grupo;
e) Misto, constituído uma combinação do seguro de vida inteira com a formação de capital. 
f) Por fim de duas vidas, geralmente marido e mulher a indenização é paga ao sobrevivente. 
Outras modalidades estão previstas no art. 796. A importância do seguro deve ser constatada no art. 795, 797. 
Escolha do beneficiário 
O estipulante pode escolher livremente os beneficiários, preterindo se desejar os próprios parentes, em favor de estranhos pode também não indicar desde logo o nome do beneficiário. Omitir a indicação, por qualquer motivo não prevalece que feita a sua vontade vai ser suprimida pela lei, que determina benéfico subsidiário, art. 792. 
Quando não houver herdeiros, e o cônjuge falecido ou separado judicialmente, vai ser beneficiado os que dependerem do segurado, art. 792 e 793. 
Substituição do beneficiário 
É possível substituir o beneficiário original, no curso do contrato por um ato inter vivos ou testamento, art. 791 e § único. 
Morte por suicídio 
A súmula 61 STJ proclama que o seguro de vida cobre morte por suicídio quando esta não é premeditada. E a súmula 105 do STF estabelece, salvo quando houver premeditação o suicídio do segurado no período contratual de carência não exime o segurado do pagamento do seguro. 
Art. 798 dispõe que nos primeiros dois anos de contrato o segurado cometer o suicídio não tem direito ao premio, resalvada a hipótese do caput o parágrafo único diz ser nula qualquer clausula que exclui o pagamento. 
Pratica pelo segurado de atividades arriscadas 
O segurador não pode se eximir do pagamento com a hipótese elencada no art. 799, não cabendo somente no caso de sinistro com morte, mas também o que cause dano de incapacidade. 
Beneficiário provocador da morte do segurado 
Quando este prova o homicídio do segurado, o mesmo não terá direito por falta de causa moral para obrigação, porque a morte é condição do seu vencimento, esta não é verificada. 
Seguro de vida em grupo 
Sendo uma subespécie, o CC autoriza a sua celebração no art. 801 podem ser estipulado por pessoa natural ou jurídica que em proveito de grupo que se vincule a ela. São três personagens: 
1. Estipulante 
2. Segurador 
3. Segurados 
É um seguro celebrado entre uma seguradora e uma grande empresa ou associação em beneficio de seus empregados ou associados
Obrigações do segurado 
1) Pagar o premio estipulado no contrato art. 764 e 770. 
2) Comunicar ao segurador todo incidente suscetível de agravar consideravelmente o risco coberto art. 769
3) Abster-se de tudo que possa aumentaro risco art. 768 e 769 e súmula 465 do STJ. 
4) Comunicar o sinistro ao segurado e tomar as providencias imediatas para minorar-lhe as consequências art. 771. 
Obrigações do segurador 
Pagar o prejuízo resultante do risco assumido 
Pode se exonerar-se, provando outras circunstancias: 
a) Houve dolo do segurado; 
b) Valor dado a coisa é superior ao real (art. 778).
c) Que se trata de segurado da coisa pelo mesmo risco e no seu valor integral (art. 782). 
d) Caducidade da apólice pelo não pagamento do premio; 
e) Inexistência de cobertura para sinistro ocorrido; 
f) Descumprimento de obrigações, especialmente no tocante ao agravamento dos riscos e a falta de comunicação do sinistro. 
Este responde apenas pelos riscos assumidos, art. 779. 
Proceder sempre de boa-fé art. 773 e 765. 
Mandato 
Conceito 
Quando alguém recebe de outrem poderes para em seu nome, praticar atos ou administrar interesses, art. 653. Quem confere os poderes chama-se Mandante é o representado, quem aceita diz-se mandatário e é representante. 
Espécies 
· Legais quando a lei confere mandato para administra bens e interesses alheios, pais, tutores curadores. 
· Judiciais nomeados pelo juiz, como o inventariante e o sindico da falência.
· Convencionais quando recebem procuração para agir em nome do mandante. 
Atos que podem ser realizados por meio de procuração 
Todos os atos que podem ser realizados por meio de procurador devem ser infestáveis o ato ou negocio seja ele licita e conforme aos bons costumes e a moral. 
Natureza jurídica 
I. Personalíssimo
II. Consensual 
III. Não solene 
IV. Em regra, gratuito.
V. Em regra, unilateral. 
Pessoas que podem outorgar procuração 
Toda pessoa capaz, é apta para dar procuração mediante instrumento particular, vale desde que tenha assinatura outorgante, art. 654. 
Os absoluta e relativamente incapazes estes não podem assinar a procuração, por isso não podem fazê-la, o seu representante legal pode outorgar por instrumento particular, menores púberes assistidos por seus representantes legais e firmam a procuração junto com esses. 
Procuração judicial 
	Tal modalidade não é regulada pelo CC e sim pela lei processual, art. 692 e 105 do CPC, esta não faz distinção entre parte capaz ou relativamente incapaz, menor púbere para outorgar a procuração ad judicia por instrumento particular, assistido. 
O analfabeto por não possuir firma, deve também valar-se de forma pública para outorgar mandato. 
Quanto o modo de declaração da vontade 
Pode ser: 
· Expresso
· Tacito
Sob o ponto de vista da forma 
O mandato pode ser ainda: 
· Verbal
· Escrito 
Quanto às relações entre mandante e mandatário 
· Gratuito ou 
· Remunerado: conforme estipulado ou não retribuição mandatário. 
Sobre aspecto de finalidade para qual o mandatário assume o encargo 
· Judicial art. 692, habilita o advogado agir em juízo e é regido por normas especiais. 
· Extrajudicial. 
Quanto ao conteúdo 
· Simples 
· Empresário
Quanto a aparência 
· Real 
· Aparente
Mandato especial e geral e mandato em termos gerais e com poderes especiais 
Em vista da extensão dos poderes conferidos 
I. Especial um ou mais negócios determinadamente restrito ao negocio especificado no mandato, e não podem ser estendido a outros. 
II. Geral a todos os mandantes art. 660 abrange todos os negócios do mandante. 
Mandato outorgada aduas ou mais pessoas 
Art. 672 quando tem dois ou mais mandatários nomeados no mesmo instrumento podem exercer os poderes outorgados, quando declarado que os atos devem ser feitos em conjunto se não houver a interferência de todos é ineficaz. E quando for declarado sucessivo deve os atos proceder na ordem de sua nomeação. Fracionário quando se concede a um mandatário distinto do outro. 
Presunção de solidariedade quando tem mais de um mandatário presume-se que tem solidariedade, não importa a forma que for declarada. 
Aceitação do mandato 
Exige aceitação para se aperfeiçoar, mesmo que não seja expressa, aceitação nunca figura na procuração, a conclusão de um acordo verbal ou por simples proposta do mandante. (art. 659). 
Ratificação do mandato 
O mandatário pode apenas agir nos estritos limites dos poderes que forem lhe conferidos, quando houver excesso de mandato quanto a esses limites ao tempo em poderiam ser exercidos, sendo ineficaz em relação cujo nome foi praticado, art. 662 e 665. 
A ratificação deve ser expressa ou resultar ato inequívoco e retroagira a data do ato. Pode o mandante: 
· Impugnar o ato fundamentadamente
· Optar por ratifica-lo. 
Obrigações do mandatário 
· Agir em nome do mandante, dentro dos poderes conferidos na procuração. 
· Aplicar toda a sua diligencia habitual na execução do mandato e em indenizar qualquer prejuízo causado por culpa sua ou daquele a quem substabelecido, (art. 667). 
· Prestar contas de sua gerencia ao mandante, transferindo-lhe as vantagens provenientes do mandato por qualquer titulo que seja (art. 688). 
· Apresentar o instrumento do mandato as pessoas com quem tratar em nome do mandante. 
· Concluir o negocio já começado “embora ciente da morte, interdição ou mudança de estado do mandante” se houver perigo na demora (art. 674). 
Obrigação do mandante 
· Dever de satisfazer as obrigações assumidas pelo mandatário dentro dos poderes conferidos no mandato, art. 675. 
· A satisfação das obrigações de caráter pecuniário

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