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Aferição de dados vitais- TH

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Aferição de dados vitais
Frequência de Pulso (FP)
· Fornece informações sobre o estado funcional da circulação;
· Escolhe-se usualmente a artéria radial para avaliar da FP
 FP=FC
· A artéria radial é uma continuação da artéria braquial. E está medial ao processo estiloide do rádio.
Método para palpar o pulso radial
Aplicar as polpas dos dedos, de preferência o indicador e dedo médio, sobre a face palmar do punho direito próximo ao processo estilóide do rádio.
Polegar apoiado na parte posterior do punho. Face palmar da mão direita do paciente voltada para cima e apoiada sobre o leito de uma mesa. Avaliar a FP em 1 minuto.
· Caso o pulso seja ritmíco, isto é, regular, pode-se avaliar a FP em 15 segundos e multiplicar o valor por quatro.
Pressão Arterial (PA)
A pressão arterial é a força exercida pelo sangue contra a parede das artérias. É determinada pela velocidade e pelo volume sanguíneo ejetado, pela resistência ao fluxo, o tônus vascular e pela elasticidade das artérias.
· Pressão arterial sistólica: trata-se da pressão mais elevada, observada durante a fase sistólica do ciclo cardíaco.
· Pressão arterial diastólica: trata-se da pressão mais baixa, observada através da aorta e seus ramos na fase diastólica do ciclo cardíaco.
Determinantes da PA
· Velocidade e volume do sangue ejetado (coração como bomba hidráulica)
· Resistência e impedância ao fluxo sanguíneo (tônus muscular)
· Elasticidade da aorta e demais artérias.
Método para determinar a pressão arterial:
· Método direto (invasivos): medida feita através da introdução de um cateter dentro da artéria, ligado a um transdutor, e a um monitor que possibilita a leitura fazer a leitura da pressão máxima, mínima e média.
· Método indireto (não invasivo): não é necessário colocar o cateter dentro da artéria. É suficiente fazer a média externa utilizando um aparelho de pressão. Existem medidas manuais e automáticas.
As medidas automáticas são realizadas através de um método oscilométrico, e através de um monitor, se obtém a medida pela oscilação da pulsação que ele sente no braço. Para as medidas manuais deve-se fazer o uso do aparelho de pressão (esfigmomanômetro), ajustar a braçadeira e trabalhar junto com o estetoscópio.
	 Medida da Medida da PA
	
	Palpatória
	Auscultatória
	Identificar o pulso
radial
	Estetoscópio na
artéria radial
	Identificar a PA
máxima
	Ausculta no
momento desinflar
	Palpar a artéria radial
e braquial
	Insuflar de
30/40mmHg a mais
OBS: Diabéticos e idosos tem
chance de hipotensão postural,
por isso, deve-se medir as
pressões na posição sentada ou
deitada.
Sons de Korotkoff
Ao desinflar a bolsa durante a medida indireta da pressão arterial o fluxo de sangue pulsátil, reaparece na artéria parcialmente ocluída, produzindo sons repetitivos (fluxo turbilhonado) que podem ser auscultados.
Fase I: surgimento dos primeiros sons (pequena intensidade e alta frequência).
Fase II: sons suaves e prolongados. Podem ser
inaudíveis (hiatomauscultatório).
Fase III: sons mais intensos e nítidos.
Fase IV: sons de baixa intensidade e abafados
(níveis de pressão da bolsa discretamente → pressão diastólica).
Fase V: desaparecimento de sons.
Fatores que influenciam a PA
· Sobrecarga física e emocional
· Fumo
· Consumo de bebidas alcoólicas
· Colocação adequada do manguito 
· Emprego adequado do estetoscópio
· Local da medida da pressão arterial
· Posicionamento do paciente
· Método auscultatório
Causas de erros na medida da PA
Do examinador
· Observação inadequada;
· Não seguir os princípios básicos
· Falta de acuidade visual e auditiva
· Repetir as medidas sem intervalo de tempo adequado
· Aplicação do método
· Verificação da PA por cima da roupa
· Não utilizar método palpatório e não reconher a fase I
· Colocação inadequado do manguito (frouxo; com dobras no tecido)
· Colocação inadequada do estetoscópio na orelha ou no braço do paciente.
Do equipamento
· Não calibrado
· Deficiência do sistema de circulação do ar (válvulas defeituosas ou vazamento)
· Inadequação do manguito à circunferência e/ou comprimento do braço
Do paciente
· Posição inadequada do paciente
· Obesidade
· Estar com dor de qualquer tipo, após atividade física ou com estresse (nos últimos sessenta minutos)
· Ter feito uso de cigarro, café, bebida alcóolica até uma hora antes da medida
· Período após alimentação
· Estar com vontade de urinar
Posicionamento do manguito
O manguito deve ser posicionado na região do braço, dois dedos acima da fossa cubital. É necessário localizar a artéria braquial para posicionar corretamente o manguito. Após posicionar o manguito, palpar a artéria braquial.
Medida da PA
Para a medida palpatória é necessário identificar o pulso radial, identificar a pressão máxima apenas pela palpação, ou seja, insuflar o manguito, solta-lo, e no momento que se começa a senti o pulso (quando volta a ter fluxo) identificou-se a pressão sistólica. É necessário utilizar o valor lido de a pressão sistólica aumentar em 30 a 40 mmHg para insuflar a segunda vez e fazer a medida auscultatória. Na medida auscultatória, é necessário posicionar o estetoscópio corretamente, em cima da artéria radial, nesse momento não é possível auscultar nada, apenas a partir da insuflação que é possível começar a auscultar. É necessário insuflar de 30 a 40 mmHg a mais do que se estimou na medida palpatória e depois é preciso fazer a
desinsuflação, nesse momento o primeiro som, representa a pressão sistólica, sendo o primeiro som de Koroktkoff, em seguida é necessário acompanhar o segundo e terceiro som, no quarto há uma tendência a abaixar e no quinto ele desaparece e é quando se identifica a pressão diastólica.
Obs: pacientes diabéticos e idosos tem tendência de hipotensão postural, por isso, é necessário fazer a medida da pressão desses pacientes, sentados ou deitados.
Passo a passo para aferização da PA
1. Higienizar as mãos, e estar de acordo com as normas da NR32.
2. Se apresentar ao paciente e explicar como será o procedimento.
3. Certificar-se de que o paciente
a. Não está com a bexiga cheia;
b. Não praticou exercícios físicos nos últimos 60 minutos;
c. Não ingeriu bebidas alcóolicas, café ou fumou até 30 minutos antes da medida.
d. Não está sentindo nenhuma dor;
e. Não está de pernas cruzadas.
4. Certificar que o paciente não fumou, comeu ou ingeriu bebidas alcoólicas nos últimos 30 minutos. Além disso é importante perguntar se o paciente está confortável e verificar se as pernas estão cruzadas, porque as pernas
cruzadas podem interferir no resultado
do exame. Caso o paciente tenha realizado alguma das opções acima, é necessário deixa-lo descansando de 5 a 10 minutos, para evitar o máximo as interferências durante o exame.
5. Encontrar a artéria braquial, que normalmente se localiza acima da fossa cubital e medialmente ao tendão do bispes. Flexionar levemente o braço ajuda a palpitação da artéria.
6. Colocação do manguito, que deve ser colocado de 2 a 3 centímetros acima da fossa cubital. Não pode ser colocado em cima de roupas e o braço deve sempre estar na altura do coração.
7. Método palpatório, cuja primeira parte consiste em achar a artéria radial, localizada na face palmaria anterior próxima ao processo estiloide do rádio.
A segunda parte, consiste em inflar o anguito até não se sentir mais a artéria radial do paciente. Nessa fase, será possível encontrar a pressão sistólica do paciente.
8. Método auscultatório, que consiste em inflar 30 mmHg a mais do que na pressão palpatória, para não cair em hiato auscultatório. Nesse momento, é necessário usar um estetoscópio, colocando o diafragma sobre a artéria braquial, fechar a válvula e inflar o manguito (lembrando da conta, 30 mmHg a mais do que obtido na pressão palpatória). Ao desinflar o manguito o som começa a aparecer, e no momento que o som desaparece se obtém a pressão diastólica.
9. Informar o paciente a pressão encontrada, e é muito importante lembrar de não usar arredondamentos.

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