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TCC - SEGURANÇA PÚBLICA NA ATUALIDADE

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8
Segurança Pública na Atualidade
MACHADO, Izandra Garcia
RU do aluno: 53558
Nome do professor orientador
RESUMO
Esta pesquisa tem por principal premissa a necessidade de aproximar a polícia da comunidade, no intuito de resgatar a dignidade do profissional de segurança pública e a confiança do cidadão, há muito tempo perdida, na atividade policial. Essa pesquisa tem sua justificativa pela necessidade de demonstrar que direitos humanos e atividade policial são totalmente compatíveis. Enfatizando a possibilidade de dialogo de ambas as partes, para que haja a possibilidade de uma policia diferente, em uma sociedade que se diz democrática. A concretização dessas possibilidades passa por alguns eixos: mudanças nas políticas de qualificação profissional, projetos de modernização e processos de mudanças estruturais e culturais que discutam questões centrais para a policia e a sociedade civil. Ademais, mudanças tão complexas não devem ser feitas sem que haja estudos e dados científicos que comprovem sua eficiência. Contudo, dada a própria natureza de tais mudanças, não é possível medir de antemão os seus impactos positivos ou negativos. Considera-se que apesar dos limites e desafios próprios da complexidade relativa ao tema em questão tem ocorrido avanços na democratização da política de segurança, por meio das discussões e da implementação de ações que alcancem as melhorias almejadas. Partindo de algumas reflexões acerca da segurança na atualidade, enquanto direito básico ao exercício da cidadania, num tempo em que se vive com resistência de sair de casa, em razão do alto índice de violência, em um tempo em que nem aqueles com maior poder aquisitivo são providos do luxo, estão a mercê da falta de proteção. Neste ambiente é necessário se pensar de que forma o direito individual de proteção se torna fundamental. O real objetivo do tema escolhido é garantir a segurança na atualidade, com a participação de todos os indivíduos, independente da classe social que estão inseridos. 
PALAVRA CHAVE: Segurança, atuação, sociedade civil
INTRODUÇÃO
	A segurança pública é essencial ao ser humano e faz parte do conjunto de direitos fundamentais à vida da pessoa e integra o conjunto dos direitos humanos. Embora seja um direito social garantido constitucionalmente, ainda assim os indivíduos vivem o impacto negativo, gerado pela violência.
	A segurança pública no Brasil é um dos maiores desafios enfrentados pelos governantes brasileiros. A sensação de insegurança premia todas as classes sociais, e a falta de segurança é considerada, pesquisa após pesquisa, como uma das grandes preocupações dos brasileiros.
	Nos primórdios da civilização humana, as pessoas trataram de se organizar para a vida em sociedade de tal forma, que um grupo, escolhido entre toda a população passasse a fazer pelo povo, tudo aquilo que ele não poderia fazer por si só e que fosse do interesse público. Dentre as prioridades para este povo estava à segurança pública como necessidade básica da vida humana em sociedade, necessidade esta que hoje, tal direito individual de proteção se torna tão importante que pode ser visto como um direito fundamental.
	Através deste trabalho, pretende-se demonstrar que a segurança pública na atualidade é indispensável para a vida em sociedade. Além disso, ficará evidente que através desta garantia, que se chegará perto da paz social.
REFERENCIAL TEÓRICO
	A violência e a crescente criminalidade, principalmente o feminicídio que hoje se mostra como quase ato cotidiano estão diluídos por toda a sociedade. Para se chegar à resolução dos problemas, as policias precisarão fazer uma reflexão sobre suas ações, para uma compreensão do que está acontecendo de errado para buscar melhores soluções para esta sociedade fragilizada perante a tanta violência. Percebe-se também o enfraquecimento desses profissionais, diante da complexidade da função que exercem. Para tanto se tornam imperativos sua qualificação, a atualização das técnicas, modernização dos seus instrumentos de trabalho e principalmente sua revisão conceitual.
A sociedade deve assumir que é uma sociedade complexa, na qual os conflitos acontecem no dia a dia e a todo instante, exigindo da segurança pública ações diferenciadas.
Atualmente a segurança pública está focada somente na atividade da policia, por mais que se pretenda mudar esse conceito, é preciso conscientizar os envolvidos nesse processo da importância desse conceito novo, ou seja, uma polícia sintonizada e apoiada pelos anseios da comunidade. Salientando que não adianta somente se voltar para prender o bandido, é importante a recuperação desse individuo, para que possa inseri-lo na sociedade, num propósito de recuperar a dignidade, não marginalizando ainda mais. Otimizando o trabalho da polícia, e, principalmente oferecendo resultados positivos a sociedade.
	Na cultura histórica a polícia ainda trabalha com um instrumento que é a reação pela força, todos os conflitos a solução é a força. É necessário formatar o sistema de segurança no Brasil, um sistema que estabeleça responsabilidades aos governantes, ao judiciário, ao Ministério Público, ao órgão penitenciário e as polícias criando ligações técnicas e operacionais, determinando objetivos sociais de prevenção, tratamento e recuperação. O sistema de segurança tem que ser preventivo, no propósito de recuperação, pois caso o contrário, voltarão ao crime, e o objetivo é não dar essa oportunidade de reincidência ou aliciamento pelo crime.
A administração da política de governo responsável pelos cuidados da ordem pública prescinde de intervenções, diante do fenômeno do crime, a fim de alcançar sinais satisfatórios no controle ou redução dos indicadores de criminalidade.
Em várias partes do mundo ocorrem debates que visam descobrir qual o melhor receituário para a política de segurança pública, se a prevenção ou a repressão.
O problema é a concepção de que elas são incompatíveis, dificultando a articulação entre elas, impondo uma escolha desnecessária aos governos, evidenciando que o sucesso do controle da criminalidade depende da atuação do estado, em conjunto com a participação comunitária, tanto na prevenção da criminalidade, combatendo as causas sócias econômicas (exclusão social, desemprego, pobreza, desigualdade e urbanização desordenada, por exemplo) como na repressão da mesma através das atuações policiais ostensiva e investigativamente, da implementação de penas alternativas e celeridade pelo judiciário e da reeducação e socialização dos internos por parte do sistema prisional.
São tempos bárbaros que nunca nos abandonaram e que tonificaram a escalada da violência em face de adensamento populacional ocorrido nos grandes centros urbanos nas últimas décadas. As taxas de homicídios no Brasil hoje são parecidas com as que vigiam em muitos países europeus – com Inglaterra, Alemanha, Suíça e Holanda entre os séculos XIII e XVI no último limiar do Renascientismo.
Para cultivar um futuro de paz, assim como os europeus lograram, há uma imperiosa e urgente tarefa a se fazer. No sentido de resgatar os princípios humanistas, o que deve ser feito passa por desnaturalizar o fenômeno da criminalidade violenta, e, por investir na racionalidade, no método e no planejamento.
Essa visão prospectiva, mostra que é possível um novo cenário, mas não será resultado do acaso ou de uma marcha predestinada de fatores que pode ser inclusive prevista por métodos econométricos baseados na análise de dados do passado, sendo que este futuro ainda está por ser escrito, e que os atores sociais – homens, organizações e instituições são os protagonistas desta história. O cenário otimista enfatiza o caráter multidimensional da criminalidade violenta, que para ser superada precisa de recursos, investimentos financeiros, de capital humano e de técnica.
Sobre essa incapacidade de estado em operacionalizar este direito no âmbito das políticas sociais Wieviorka (1997) assevera que:
“É cada vez mais difícil para os Estados assumirem suas funções clássicas. O monopólio legítimoda violência física parece atomizada, e, na prática, a célebre formula Weberiana parece cada vez menos adaptada às realidades contemporâneas.”
(Wieviorka, p.19, 1997)
Neste contexto, destaca-se a ausência de projetos efetivos, de longo prazo para a área da segurança, pois a finalidade desta política seria voltada a pequenos segmentos que compõe a elite política. Concomitantemente ao processo supracitado, a incapacidade do estado em operacionalizar uma política de segurança eficaz e garantidora dos direitos humanos, ocorre a difusão da violência nas suas múltiplas formas como solução viável e imediata de situações que o Estado, através de seus órgãos policiais, Judiciário, Sistema Prisional, não resolveriam. O problema da segurança Pública não só mudanças estruturais radicais, mas sim uma revolução gerencial, com a utilização de modelos de negócios de comprovada eficácia em outros órgãos policiais. Nesse enfoque não se estuda mais os problemas de segurança pública no nível de bairro, mas sim através de ações de inteligência que identificam quais estratégias de segurança causariam maior impacto na vida da população, e, assim aplicam-se mais recursos materiais e humanos na solução de problemas mais amplos. Desta feita, introduzem-se conceitos modernos de administração pública como o estabelecimento e cumprimento de metas, que consequentemente contribui para uma aproximação entre a polícia e a população que esta prestando serviço. 
A segurança pública busca acima de tudo a tranquilidade, o respeito às leis e aos costumes que mantém a adequada convivência em uma sociedade, com a total preservação dos direitos de seus cidadãos.
Sendo assim entendemos que a segurança pública busca afastar da sociedade qualquer ato que perturbe a ordem pública, no que se refere ao prejuízo de uma vida, da liberdade ou dos direitos de uma pessoa. Essa ordem pública está vinculada às garantias de segurança, tranquilidade e salubridade, às noções de ordem moral, estética, política e econômica.
Para tanto, a constituição diz que é dever da sociedade agir de maneira conjunta para que a democracia seja garantida contra a violação dos direitos ocasionada pela criminalidade. A segurança pública é a condição essencial para que a paz social seja assegurada a cada indivíduo. Para que haja uma concretização desses fatos, é necessária a modernização dos policiais por meio de cursos e especializações.
A melhoria da credibilidade da sociedade perante a polícia, qualidade da gestão com uma administração eficaz: planejamento, reconhecimento de áreas de maior vulnerabilidade, investimentos em logística e sistema de inteligência, aumento do numero de unidades prisionais, infraestrutura de delegacias e batalhões, integração policial e ação conjunta da sociedade.
É ignorância achar que as prisões e a própria vida dos prisioneiros não mereçam nossa atenção, tornando necessária a implementação de um sistema prisional que garanta aos criminosos oportunidades de recolocação profissional e ressocialização em sociedade. São desafios a serem enfrentados, muito mais eficientes do que o policiamento movido a força e repressão.
Diante dessa situação, as políticas de segurança pública precisam de uma reestruturação para acabar com os privilégios a uma minoria, e assim estender-se a todos os cidadãos, independentemente de sua classe social.
A aproximação cada vez maior entre o poder público e o cidadão pode ser vista no acesso mais fácil a canais de denúncia, como as corregedorias de polícia e justiça, e também na participação da população no planejamento de estratégias que visam acabar com a violência.
Nesse sentido segurança pública é a garantia dada pelo Estado de uma harmonia social isenta de ameaças de crimes, possibilitando a todo o cidadão o desfrutar dos seus direitos previstos pela constituição, através do exercício do poder policial aliado à democracia participativa.
Para galgarmos a tão desejada Paz social, é preciso um decorrente consenso, em busca de uma sociedade caracterizada pela conciliação entre as pessoas e grupos principalmente entre o capital e o trabalho e por um sentido de justiça social que beneficie todos. Dessa forma, é perceptível ser necessário uma maior conscientização dos cidadãos um maior empenho de todos em garantir condições viáveis para a materialização do bem-estar geral, e também uma maior cooperação entre os órgãos de segurança pública, para que a mesma passe a ser caracterizada por um nível maior de eficiência em prol da sociedade e da garantia de seus direitos. 
 	
CONCLUSÃO
	De acordo com o tema Segurança Pública na atualidade, há diferentes aspectos que são problematizados, dentre eles, os escassos investimentos no setor, a incapacidade de atender as demandas dos cidadãos no âmbito dos valores democráticos e humanos.
	Frente a este contexto torna-se necessário a implementação de reformas e de novas políticas públicas que priorizem o aprimoramento do sistema como um todo, a partir de abordagens multilaterais.
	Pelo exposto entende-se que é fundamental e urgente uma nova postura estatal sobre a Segurança Pública no país com a adoção de políticas de prevenção efetivas, com a participação de todos os envolvidos nesse processo, através de debates, audiências públicas, para que se haja uma nova postura em relação à segurança pública nos dias atuais.
	Evidentemente que em relação a segurança pública observa-se a necessidade de grandes ajustes estão por fazer, pois o planejamento não contempla ações sociais de interação entre a polícia e a sociedade civil. A liberdade e a capacidade de cada cidadão estão por assim dizer restritas: eles não possuem meios, oportunidades e capacidades de viver com dignidade como almejam. Afinal os altos índices de violência e de criminalização restringem a liberdade de ir e vir das pessoas, infligem o medo decorrente do sentimento de insegurança coletiva, comprometem o direito à propriedade, a integridade física, além do direito as dignidades humana, e consequentemente muitas outras garantias asseguradas pela Constituição Federal.
	A violência é um círculo vicioso, infundada no psicológico coletivo, que em cada pessoa produz o medo e a sensação de insegurança. A luta contra esse fenômeno tem que ser de todos. Da família, escola, autoridades que devem cumprir as suas funções e das pessoas em geral que devem aprender a cidadania, e assim levar as gerações futuras o significado e a importância do respeito a si mesmo e aos outros.
	Diante do exposto, pode-se observar a eficácia da relação social entre segurança e sociedade civil está na confiança da sociedade nos planos que o estado tem para combater a criminalidade. Trata-se na verdade de ampliar a sensibilidade de todo complexo sistema da segurança aos influxos de novas ideias provenientes da sociedade e da criação de um novo referencial que veja na segurança espaço importante para a consolidação democrática e para o exercício de um controle social da segurança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BALESTRERI, Ricardo Brisolla. Direitos Humanos Coisa de Polícia.3. Ed. Porto Alegre: Berthier, 2003.
BARCELOS, Daniel. Policia Civil: A distinção entre investigação criminal e funções da polícia judiciária. Disponível em HTTP://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=10408. Aceso em 04 de setembro de 2016.
BOBBIO, Norberto, estado, governo, sociedade; para uma teoria geral da política. Rio de janeiro: Paz e terra, 1995.
Colunista Portal- Educação
FERRAJOLI – Luigi. Direito e Razão: Teoria do Garantismo Penal. Editora revista dos Tribunais: São Paulo, 2002.
FERRAJOLI – Revista de Sociologia da USP, nº 9, São Paulo: USP, FFLCH, 1997.
FERREIRA Elaine Coutinho, WIEVIORKA, M. O novo paradigma da violência. In: Tempo.
LUIGI – Direito e razão: Teoria do Garantismo Penal. Editora Revista dos Tribunais: São Paulo, 2002.
SILVA – José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. 26. Ed. Ver. Atual. São Paulo.

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