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Pancreatite Crônica

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PANCREATITE CRÔNICA
Definição: algo vem inflamando o paciente a longo prazo
Causa: 1º ÁLCOOL (70%), genética, metabólica, nutricional, obstrução papila duodenal,
pancreatite autoimune
Pancreatite Hereditária: dor, vômitos desde a infância, com varios da familia também
manifestando
Pancreatite nutricional: dieta com menor teor de proteína, e mais carboidratos: ACREDITA-SE
QUE carboidratos produzem glicosídeo + ácido hidrociânico + cistina = tóxicos ao pâncreas. Mais
comum em mulheres
Pancreatite por hiperparatireoidismo: exame para analisar paratormônio, cálcio ionizado, leva a
formação de cálculos pancreáticos por causa do Ca alto.
Pancreatite idiopática: quando não se sabe o motivo
Pancreatite auto-imune: deficiência do IGg4, quando paciente tem anticorpo anti pancreático
Pancreatite com causas infecciosas: HIV, tuberculose, sífilis
Sintomas: esses são inconstantes, piora e melhora, dor abdominal, perda ponderal, esteatorreia,
diabetes (diminui produção de insulina)
Avaliação laboratorial: insuficiência exócrina e endócrina. Clínica de diarreia e perda de gordura
nas fezes (esteatorréia): Testes funcionais indiretos - dosagem fecal da elastase, essa diminuída
sugere insuf pancreática, quantificação de gordura fecal, avaliação de hipergamaglobulinemia
Manejo: tirar o fator etiológico (tirar álcool, tabaco), restrição dietética (hipograxa), esteatorreia
(repõe enzima pancreática e a diarreia vai embora), IBP (questionável, acreditam que quando
diminui acidez gástrica diminui atividade do pâncreas), analgesia de ação central - amapentina,
gabapentina e pregabalina (diminuir dor).
Caso de falência do tratamento: procurar outras causas de dor (pseudocistos) fazer exame de
imagem ou endoscópio
Dor crônica intratável: bloqueio no plexo celíaco para cessar a dor.
Reposição de enzima pancreática: CREON - O paciente toma 1 comprimido em cada refeição,
esse possui cerca de 25.000 unidades de amilase. Dieta hipograxa para não sobrecarregar o
pâncreas, porém com menos gordura pode diminuir B12, ácido fólico, logo é importante repor.
Insuficiência endócrina: em alguns casos, ocorre a morte das células B (produtoras de insulina)
pela inflamação crônica do pâncreas, o que leva à falta de insulina, logo o paciente adquire
diabetes, e vai ter que utilizar insulina para sempre.
Complicações: PSEUDOCISTO PANCREÁTICO: coleção cística de líquido que surge dentro do
pâncreas e pode se estender pro abdômen, ocorre por processo obstrutivo do ducto biliar, pode
ser assintomático (achar ao acaso no exame). Conduta: drenagem em pacientes com sintomas, ou
drenagem cirúrgica com cistogastrostomia e cistojejunostomia em Y de Roux.
NECROSE: no meio do processo crônico pode ter necrose por perda de tecido pancreático, ocorre
por processo inflamatório ou obstrutivo, além disso, em alguns casos, leva a bacteremia em cima
da necrose e isso pode acarretar em abscesso pancreático. Conduta: quando suspeitar de necrose,
fazer punção e avaliar infecção, se tiver entrar com antibioticoterapia.
Tratamento cirúrgico: realizar quando observar dor persistente, pseudocisto, ascite, icterícia,
abscesso, quadro grave com sangramento contínuo (abordagem endovascular mal sucedida),
isquemia intestinal, fístula intestinal. Sempre que possível adiar: no mínimo 4 semanas para
tentar estabilizar o quadro, caso paciente esteja muito grave fazer de imediato.

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