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AD2 Parte 1 - Peso 3 CEDERJ

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
	NOME COMPLETO
	Ketilha Cristina Figueiredo de Almeida Aguiar 
	MATRÍCULA
	20092208452
	POLO:
	SPE
	EMAIL
	ketilhaaguiar@hotmail.com
De acordo com Freud, as crianças passam por cinco fases de desenvolvimento:
I – A fase oral (0 – 1 ano): desde o nascimento, Freud afirma que a primeira fase de desenvolvimento de uma criança se concentra na região oral. Com duração de um ano a um ano e meio, a fase oral termina com na época do desmame. II – A fase anal (1 – 3 anos): após receber orientações sobre higiene íntima, a criança desenvolve uma obsessão para com a região anal e o ato de brincar com as próprias fezes. Freud afirmava que a criança vê esta fase como uma forma de se orgulhar das suas "criações", o que levaria à personalidade "anal expulsiva". III – A fase fálica (3 – 5 anos): de acordo com o psicanalista, a fase fálica é a mais crucial para o desenvolvimento sexual na vida de uma criança. Ela se concentra nos órgãos genitais - ou a falta deles, se a criança for do sexo feminino - e os complexos de Édipo ou Electra surgiriam.
IV – O período de latência (5 anos – puberdade): Freud dizia que o período de latência no desenvolvimento da criança não é um período psicossexual, mas sim uma fase de desejos inconscientes reprimidos. Neste período, a criança já superou o complexo da fase fálica e, embora desejos e impulsos sexuais possam ainda existir, eles são expressos de forma assexuada em atividades como amizades, estudos ou esportes, até o começo da puberdade. V- A fase genital (puberdade e vida adulta): Segundo Freud, na fase genital, a criança mais uma vez volta a sua energia sexual para seus órgãos genitais e, portanto, em direção às relações amorosas. Ele diz que esta é a primeira vez que uma criança quer agir de acordo com seu instinto de procriar. Os conflitos internos típicos das fases anteriores atingem aqui uma relativa estabilidade conduzindo a pessoa a uma estrutura do ego que lhe permite enfrentar os desafios da idade adulta. Neste momento, meninos e meninas estão ambos conscientes de suas identidades sexuais distintas e começam a buscar formas de satisfazer suas necessidades eróticas e interpessoais.
A criança, na fase fálica, percebe que existem diferenças básicas, inscritas em seu próprio corpo. Algumas crianças têm pênis, outras não, gerando assim caminhos diferentes para a menina e para o menino. Ambos tendem a proteger o seu narcisismo corporal de maneiras diferentes, ou seja, a referência pelo qual vão vivenciar o meio é seu próprio corpo (narcisismo) e se algo afetar a integridade deste afetará a própria percepção que a criança tem da realidade externa.
REFERÊNCIAS
FADIMAN, JAMES & FRAGER, ROBERT (1976), Teorias da Personalidade, São Paulo.
FREUD, S. Resumo das Obras Completas. Rio de Janeiro. São Paulo. Livraria Atheneu, 1984.
FREUD, Sigmund. A sexualidade Infantil. Disponível em: http://www.portalgens.com.br/filosofia/textos/a_sexualidade_infantil_freud.pdf. Acesso em: 14 mai. de 2021.
NUNES, César. A educação sexual da criança: subsídios teóricos e propostas práticas para uma abordagem da sexualidade para além da transversalidade. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2000.

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