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Tendências Pedagógicas na Educação Alimentar

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Educação alimentar e nutricional
Aula 6: Tendências pedagógicas
Apresentação
Nesta aula, conheceremos as tendências pedagógicas tradicional, nova, tecnicista e crítica relacionadas ao processo de
ensino e aprendizagem, bem como entenderemos seus contextos históricos. 
 
Ser nutricionista implica em misturar o conhecimento técnico com educação para que os conceitos de saúde, alimentação
e nutrição sejam disseminados para todos. 
 
Neste contexto, avaliaremos o papel deste pro�ssional na construção do conhecimento, analisando os principais
problemas ou limitações encontrados nas teorias de ensino.
Objetivo
Identi�car as características das tendências pedagógicas tradicional, nova, tecnicista e crítica;
Analisar os principais problemas ou limitações encontrados nas teorias de ensino.
Ensino e aprendizagem
O método de ensino e aprendizagem engloba uma visão de desenvolvimento humano em um mundo de valores e em uma
maneira de conceber o objeto de educação. Este é conduzido visando metas imediatas, principalmente com relação às
necessidades socioeconômicas do momento, de acordo com alguns autores.
Já para outros, a pedagogia é um empreendimento que tem como objetivo formar o ser humano através das exigências de
dignidade, liberdade autônoma, respeito e responsabilidade, tornando-se um meio e não um �m. (BRU, 2008)
A aprendizagem é o resultado do condicionamento utilizado, sendo
produzida através de reforços. Desta forma, mediante reforços positivos ou
negativos, pode-se provocar a aprendizagem de comportamentos que
devem ser adotados ou evitados.
Entretanto, para as concepções construtivistas, a
aprendizagem não pode ser reduzida a um treinamento
associado ao estímulo e resposta, ou mesmo a uma
simples transmissão de novo conhecimento. (GALISA et al.,
2014) 
 
Ensinar, segundo as concepções construtivistas, não é a
simples repetição de um modelo até que se aprenda o que
ele quer dizer, e, sim, compartilhar as di�culdades do
aprendiz e analisá-las, entendendo-as e sugerindo soluções.
 Mulher ensinando criança (Fonte: Shutterstock).
Teorias de aprendizagem
Para as propostas pedagógicas, os métodos são constituídos com foco nas teorias de aprendizagem, as quais podem ser
agrupadas em duas categorias:
Clique nos botões para ver as informações.
De�ne a aprendizagem pelas suas consequências comportamentais, dando ênfase às condições ambientais como
motivadoras da aprendizagem;
Teoria do condicionamento 
De�nem a aprendizagem como um processo de relação do sujeito com o mundo externo, com consequências no plano da
organização interna do conhecimento.
Teorias cognitivistas 
 Crianças brincando com letras (Fonte: Shutterstock).
A inteligência do ser humano é sistema cognitivo do qual se
retira, dos meios social e físico, muitas informações, sendo
capaz de organizá-las, relacionando-as com conhecimentos
já adquiridos. Assim, o conhecimento pode ser construído
pelo sujeito na interação com o meio e a atividade do sujeito
cognoscente. (PIAGET, 1982) 
 
A interação com o meio ocorre desde o nascimento da
pessoa, através do convívio familiar e depois da escola,
para, a partir daí, inserir-se no seu grupo, produzindo a
cultura no seu cotidiano.
A Segundo Vygotsky (1991), a utilização de instrumentos e os signos são elementos mediadores dessa relação, do processo a
ser apreendido, o qual, inicialmente, é experimentado externamente nas vivências da criança com os meios físico e social e,
posteriormente, internalizado em uma atividade de reconstrução.
Este aspecto é de fundamental importância, visto que explica a aquisição do
conhecimento, em que toda nova informação deve ser submetida às
estruturas de desenvolvimento que o sujeito traz consigo, o que implica
transformações constantes e recriações contínuas, em oposição a uma
concepção uniforme e condicionante de aprendizagem sem subjetividade.
Todavia, um objeto na mão da criança pode agregar novos atributos por meio da mediação, em que novas ações são
realizadas. A mediação ocorre durante toda a vida do ser humano, podendo existir situações em que se aprende sozinho e, em
outros casos, em que se precisa do colega, do educador e da família. E, em outras circunstâncias, incorporam-se, ainda, novos
conceitos, provenientes da própria rede midiática massi�cada, sem nenhuma construção.
Ainda de acordo com Vygotsky (1991), o processo de mediação na aquisição do novo conhecimento, por meio do conceito de
zona de desenvolvimento proximal, também se destaca, relacionando-se com o processo que ocorre entre aquilo que já está
aprendido em uma área (denominada zona de desenvolvimento real) e aquilo que pode vir a ser aprendido/desempenhado com
a ajuda de outra criança ou de um adulto (denominada zona de desenvolvimento potencial). 
 
Neste intervalo entre as duas zonas, emerge a zona proximal, na qual novas funções estão potencialmente se desenvolvendo e
criando novas aprendizagens.
A relação entre o ato de brincar e o desenvolvimento é um ponto fundamental em que o brinquedo atua como criador de uma
zona de desenvolvimento proximal, na medida em que torna possível, por meio do suporte imaginário, que a criança aja de
maneira além do comportamento habitual da idade. 
 
No brinquedo, é como se ela fosse maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, o brinquedo contém
todas as tendências do desenvolvimento de modo condensado, sendo, ele mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento.
(VYGOTSKY,1991)
 Mulher com três crianças estudando (Fonte: Shutterstock).
Esta relação entre o desenvolvimento, o brincar e a mediação é primordial
para a construção de novas aprendizagens e da consciência, e o educador
faz parte desse processo. Ele é o outro com quem o educando interage ativa
e diretamente, constituindo-se em um mediador no processo de construção
do conhecimento.
Mesmo a pedagogia possuindo uma série de diferentes tipos de tendências pedagógicas, trabalharemos nesta aula quatro delas:
tendência tradicional, tendência nova, tendência tecnicista e tendência crítica.
Tendências pedagógicas da educação
De acordo com Santos (2012), o conhecimento das tendências pedagógicas é essencial para que o aprendizado seja mais
signi�cativo. Quando se busca signi�cado para que o conteúdo possa alcançar as pessoas, o educador passa a ter um norte e
a perceber de forma clara o processo de ensino, pensando em:
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
 Balões com simbolos de interrogação (Fonte: Shutterstock).
O que ensinar?
Para quem?
Como?
Para quê?
Por quê?
Tendência tradicional
A educação tradicional também é denominada de bancária, visto que a ideia central é depositar informações sobre o aluno. O
professor, que sabe de tudo, transmite os conteúdos aos alunos, que nada sabiam e que passivamente tinham suas mentes
“preenchidas” pelo conhecimento transmitido. 
 
Este termo, bancária, vem da comparação com o depósito de dinheiro em uma conta bancária, inicialmente zerada. O
conhecimento que o professor transmitia era gradativamente “depositado” na mente do aluno exatamente como o dinheiro é
depositado em uma conta de um banco. (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011)
Luckesi (1994) relata que os primeiros registros da tendência tradicional são do século XVII. Esta surgiu no contexto da
sociedade burguesa tentando se consolidar como uma democracia no �nal do período feudal. Pensa-se que a educação é a
única forma de vencer a ignorância, ou seja, com a educação é possível transformar as pessoas, dando-as liberdade. (SAVIANI,
2003) 
 
Assim, a função da escola deve ser de preparar intelectual e moralmente os estudantes para assumir seu papel na sociedade.
Os conhecimentos são formados por valores acumulados com o tempo e transmitidos aos alunos como verdades
indiscutíveis.
 Professora ensinando crianças (Fonte: Shutterstock).
Na tendência tradicional, as didáticas abordadas em sala de aula
eram focadas na explanação e demonstração de forma oral da
disciplina. Quando se fala da relação aluno professor,o aluno exigia
uma atitude receptiva deste último, visto que o professor é visto como
uma autoridade que não pode ser questionada.
O processo de ensino e aprendizagem é receptivo e mecânico, não considera a idade nem o contexto social em que o aluno
está inserido. (SANTOS, 2012)
Comentário
Na tendência tradicional, o ensino é muito centrado na autoridade do professor, a forma horizontal em que alunos e professor
aprendem juntos, com grande interação, é e�ciente.
Salienta-se que, quando se fala hierarquia horizontal, não se está eliminando a hierarquia professor-aluno. Esta se estabelece
de forma totalmente distinta da tradicional, pressupondo uma participação de forma igualitária do professor e do aluno no
processo de aprendizagem. (OSTERMANN; CAVALCANTI, 2011) 
 
Tal tendência não foi bem-sucedida e sofreu várias críticas, como permitir que parte da população continuasse marginalizada.
 Crianças estudando (Fonte: Shutterstock).
Tendência nova
A tendência nova nasceu como resposta à falha da tendência tradicional. Ao invés de parte da população ser considerada
marginal por ignorância, ela estaria nesta condição por ser rejeitada, não aceita pela sociedade. 
 
De acordo com Saviani (2003), �cou evidente que
Luckesi (1994) relata que os primeiros registros da tendência tradicional são do século XVII. Esta surgiu no contexto da
sociedade burguesa tentando se consolidar como uma democracia no �nal do período feudal. Pensa-se que a educação é a
única forma de vencer a ignorância, ou seja, com a educação é possível transformar as pessoas, dando-as liberdade. (SAVIANI,
2003) 
 
Assim, a função da escola deve ser de preparar intelectual e moralmente os estudantes para assumir seu papel na sociedade.
Os conhecimentos são formados por valores acumulados com o tempo e transmitidos aos alunos como verdades
indiscutíveis.
"os homens são essencialmente diferentes, ou seja, cada
pessoa é única”. Segundo Saviani: “Compreende-se, então,
que essa maneira de entender a educação, por referência à
pedagogia tradicional tenha deslocado o eixo da questão
pedagógica do intelecto para o sentimento; do aspecto lógico
para o psicológico; dos conteúdos cognitivos para os
métodos ou processos pedagógicos; do professor para o
aluno; do esforço para o interesse; da disciplina para a
espontaneidade; do diretivismo para o não diretivismo; da
quantidade para a qualidade; de uma pedagogia de
inspiração �losó�ca centrada na ciência da lógica para uma
pedagogia de inspiração experimental baseada
principalmente nas contribuições da biologia e da psicologia.
Resumindo, esta refere-se a uma teoria pedagógica que
considera que o importante não é aprender, mas aprender a
aprender."
- Nome do Autor
Todavia, para se aplicar tal teoria, faz-se necessário alterar a organização escolar, uma vez que o papel da escola era de
formação de atitudes e os conteúdos tinham como base a busca do conhecimento pelos próprios alunos.
Os métodos em sala de aula tinham como fundamento a facilitação da
aprendizagem, e a relação do professor com o aluno era centralizada no
estudante, sendo de atribuição do professor apenas manter um clima de
relacionamento pessoal e autêntico, com respeito. A aprendizagem tinha
como objetivo aprender a modi�car as percepções da realidade. (SANTOS,
2012)
Mas essa tendência também falhou na universalização do conhecimento, principalmente pelo seu alto custo. Esta �cou
reduzida a escolas experimentais equipadas e restritas a pequenos grupos de alto poder aquisitivo, agravando ainda mais a
questão da marginalidade observada na tendência tradicional. (SAVIANI, 2003)
Tendência tecnicista
Com as falhas nas tendências tradicional e nova, a tendência tecnicista surge com o “pressuposto da neutralidade cientí�ca e
com inspiração nos princípios de racionalidade, e�ciência e produtividade, essa pedagogia advoga a reordenação do processo
educativo de maneira a torná-lo objetivo e operacional”.
Ressalta-se que as tendências anteriores não foram totalmente abandonadas, e que estão presentes nos dias de hoje na
educação. (SAVIANI, 2003)
A função da escola é de moldar o comportamento humano através de técnicas especí�cas. E os conteúdos são
informações organizadas em uma sequência lógica por educadores quali�cados.
 Material escolar | Fonte: Shutterstock
As metodologias utilizadas em sala de aula baseavam-se
em procedimentos e técnicas para a transmissão e
recepção de informações, e a relação do professor com o
aluno era objetiva: O professor transmitia informações e o
aluno deveria �xá-las. A aprendizagem é baseada no
desempenho. (SANTOS, 2012) 
 
A Tendência Pedagógica Tecnicista pode ser descrita como
um modelo de racionalização com características da
produção do sistema de produção capitalista, o qual entra
na educação brasileira no século XX, condicionando a
educação para preparar as pessoas para o mercado de
trabalho, tendo como ponto de partida a lógica de
dominação que desconsidera as necessidades sociais.
 Sala de aula com adultos estudando (Fonte: Freepik).
Tal tendência tem in�uência na concepção comportamentalista do ensino, descrita com base na teoria de Burrhus Frederic
Skinner, que destaca o uso de técnicas na Prática Pedagógica que induzem os comportamentos e transmissão dos saberes
cientí�cos; ou seja, o ensino é programado e os conteúdos são organizados obedecendo a uma sequência lógica. 
 
Assim, o aluno vai se desenvolvendo progressivamente, mas de modo passivo ao dar respostas esperadas, desconsiderando
totalmente os aspectos dos sujeitos. (BRITO, 2019)
Atenção
Não se pode deixar de mencionar que, embora a pedagogia nova também dê importância aos meios, existe, todavia, uma
diferença fundamental: Enquanto na pedagogia nova os meios estão à disposição da relação professor-aluno, na pedagogia
tecnicista a situação é invertida.
Todavia, na pedagogia nova são os professores e alunos que decidem se utilizam ou não determinados meios, além de quando
e como o farão; na pedagogia tecnicista é o processo que de�ne o que professores e alunos devem fazer, quando e como o
farão. (SAVIANI, 2003) 
 
Assim, com a “burocratização” da escola, que passou a seguir protocolos com instruções detalhadas de como deveria proceder,
notou-se que o objetivo �nal, que era a educação, acabou perdendo sua especi�cidade, visto que houve fragmentação do
conhecimento. Os marginalizados agora eram os “improdutivos” e “ine�cientes”. (SAVIANI, 2003)
 Professor com duas crianças estudando (Fonte: Shutterstock).
Tendência crítica
A tendência crítica é enfatizada na forma de aplicação dos conteúdos escolares em confronto com os problemas da sociedade
e no contexto da própria vivência. Assim, nessa concepção, os conteúdos cientí�cos precisam ser contextualizados de modo a
relacionar as práticas de vida do aluno, por meio de um processo de apropriação crítica, em que se dá ênfase a uma maior
participação nas aulas e nas discussões, ampliando sua visão de mundo. 
 
A memorização e imposição não levam ao aprendizado, e o conhecimento só ocorre quando há um processo de compreensão,
re�exão e crítica. (LIBÂNEO, 1995)
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Devido às falhas nas tendências anteriores, visto que consideram apenas a
ação da educação sobre a sociedade, idealizou-se a tendência crítica, com
diversas leituras e representantes. No Brasil, temos a tendência
progressista libertadora, que surge durante a década de 1960, proposta por
Paulo Freire.
 Menina estudando (Fonte: Shutterstock).
Os idealizadores de tal tendência descrevem que o papel da
escola é levar professores e alunos a atingir um nível de
consciência da realidade em que vivem na busca por
transformações sociais. Os conteúdos são compostos por
temas geradores retirados da problematização do cotidiano
dos educandos. 
 
As metodologias abordadas em sala de aula são os grupos
de estudo, e a relação do professor com o aluno é de igual
para igual, de forma horizontal. A aprendizagem
fundamenta-se na valorização da experiênciavivida como
base da relação educativa, bem como da resolução da
situação problema. (SANTOS, 2012)
Problematizar e re�etir acerca da realidade e dos problemas é de suma importância no processo de aprendizagem e mudança.
Cada vez mais percebe-se a importância da educação na saúde e da necessidade de nos aproximarmos de importantes
teóricos da educação e da sociologia para entendermos melhor todo esse processo; entre eles, Freire, Giroux, Piaget e
Bourdieu. 
 
A educação crítica em saúde parece ser a melhor denominação para a realização do trabalho em educação alimentar e
nutricional, em que a crítica representa a relação de diálogo e de questionamentos, permitindo ou possibilitando que os sujeitos
produzam conhecimento através de re�exão e problematização, resultando em mudanças práticas e transformação social.
(FREIRE, 2010)
Um importante fato a ser mencionado é que os pesquisadores Magalhães, Martins e Castro já falavam em educação
nutricional crítica no ano de 2012, evidenciando a importância da atuação de pro�ssionais nutricionistas como educadores (as)
em todas as etapas de intervenção alimentar e nutricional.
 Sala de aula com crianças com o braço levantado (Fonte: Shutterstock).
trabalho deveria ser pautado “em teorias pedagógicas norteadoras da
educação alimentar e nutricional crítica”, que agregassem, entre
outros conceitos, o de educação em saúde, aconselhamento dietético,
psicologia em grupo, antropologia da alimentação e segurança
alimentar e nutricional.
Os mesmos autores destacaram a fragilidade da formação dos pro�ssionais em relação à ausência ou vaga capacitação
pedagógica analítica, dinâmica e criativa.
A educação alimentar pode possibilitar a “transformação” dos hábitos
alimentares, do estado nutricional e da saúde em si, levando-se em
consideração que a alimentação inadequada é parte das principais causas
de excesso de peso e seus agravantes, como hipertensão, dislipidemias,
doenças cardiovasculares, entre outras.
Neste sentido, vemos a importância em problematizar os alimentos consumidos, sem deixar de lado o contexto social e
econômico das pessoas.
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Atividade
1. A tendência progressivista libertadora, que surge durante a década de 1960 e foi proposta por Paulo Freire, segue os princípios
de quais tendências pedagógicas?
a) Tendência tradicional.
b) Tendência inovadora.
c) Tendência tecnicista.
d) Tendência crítica.
e) Tendência nova.
2. A tendência é enfatizada na forma de aplicação dos conteúdos escolares postos em confronto com os problemas da
sociedade e no contexto da própria vivência. Nesta concepção, os conteúdos cientí�cos precisam ser contextualizados de modo
a relacionar as práticas de vida do aluno, por meio de um processo de apropriação crítica, em que se dá ênfase a uma maior
participação nas aulas e nas discussões, ampliando sua visão de mundo. Tal característica é referente a que tendência
pedagógica?
a) Tendência tradicional.
b) Tendência inovadora.
c) Tendência tecnicista.
d) Tendência crítica.
e) Tendência nova.
3. Os primeiros registros da tendência tradicional são do século XVII. Esta surgiu no contexto da sociedade burguesa, tentando
consolidar uma democracia no �nal do período feudal. Neste contexto, tal tendência também recebeu a denominação de
bancária, devido à:
a) Relação social do indivíduo com o meio em que está inserido.
b) Alusão ao depósito de técnicas.
c) Alusão ao depósito de fonte de renda proveniente do conhecimento adquirido.
d) Referência ao capitalismo.
e) Alusão ao depósito do conhecimento.
4. A Tendência Pedagógica Tecnicista pode ser descrita como um modelo de racionalização com características da produção do
sistema de produção capitalista, o qual entra na educação brasileira no século XX, condicionando a educação para preparar as
pessoas para o mercado de trabalho. São pressupostos da tendência tecnicista, exceto:
a) Princípios de eficiência.
b) Princípios de racionalidade.
c) Neutralidade científica.
d) Princípios de produtividade.
e) Princípio da imparcialidade.
Notas
Tecnologia do DNA recombinante (rDNA) 1
O DNA recombinante (rDNA) é uma forma de DNA que não existe naturalmente. É criado pela combinação de sequências de
DNA que normalmente não ocorreriam juntos.
Modal – clonagem reprodutiva 2
A clonagem reprodutiva é uma prática proibida em vários países, inclusive no Brasil.
Ga-Sur 2
Cientistas acreditam que a localidade que recebia este nome no passado é atualmente o Iraque.
quem faz o mapa 3
O pro�ssional que elabora as cartas geográ�cas é chamado de “cartógrafo”. Na época dos Descobrimentos era denominado
"cosmógrafo" e considerado muito importante.
Idade Média 4
Período da história da Europa entre os séculos V e XV.
Antiguidade Clássica 5
Período da história da Europa que se estende aproximadamente do século VIII a.C. e vai até a queda do Império Romano do
Ocidente no século V d.C.
Referências
BRITO, M.S.C. As Tendências Pedagógicas que norteiam as práticas dos professores nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Cajazeiras, 2019. 
 
BRU, M. Métodos de pedagogia. São Paulo: Ática; 2008. 
 
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2010. 
 
LIBÂNEO, J.C. Democratização da Escola Pública: A pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. 13.ed. São Paulo: Loyola, 1995. 
 
LUCKESI, C.C. Filoso�a da Educação. São Paulo: Cortez, 1994. 
 
OSTERMANN, F.; CAVALCANTI, C.J.H.C. Educação alimentar e nutricional: da teoria à prática. 1.ed. São Paulo: Roca, 2014. 
 
PIAGET, J. O nascimento da inteligência na criança. 4. ed. São Paulo: Zahar; 1982. 
 
SANTOS, R. Tendências pedagógicas: o que são e para que servem. Educação Pública. CECIERJ, 2012. 
 
SAVIANI, D. Escola e Democracia. 36.ed. São Paulo: Autores Associados, 2003. 
 
VYGOTSKY L.S. A formação social da mente. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes; 1991.
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Planejamento de ações educativas.
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