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UNYLEYA
Tarefa 4.2
O Ambiente e as Doenças do Trabalho
Prof. Elisa Amate
Aluno Ivan Delduga
1. INTRODUÇÃO
O mundo do trabalho, tal qual observamos hoje, vem sofrendo muitas mudanças ao longo do tempo decorrentes da transição da economia baseada na comercialização de produtos manufaturados para a industrialização. Na verdade, essa mudança é até mais profunda se considerarmos as civilizações mais antigas. Na era da globalização, a fragmentação das atividades laborais, aliada à competitividade no mercado de trabalho e o medo do desemprego, induz a todos a ambientes agressivos por resultados e obcecados por atingimento de metas. Esse ambiente extremamente competitivo tem um preço a ser pago, pois acarreta maiores riscos à saúde de todos, seja física ou mental. “A relação saúde-trabalho-doença há muito tempo vem sendo objeto de estudos, em virtude da sua relevância para o homem e para a sociedade” (Fernandes et al., 2018).
A importância de realizarmos um estudo sobre as doenças ocupacionais, bem como os seus agravos, podemos ver em Amate (apostila do curso) que “no cenário contemporâneo, as transformações ocorridas nos processos produtivos (precarização, informalidade, globalização etc.) implicam a necessidade de construção de conhecimento sobre agravos relacionados ao trabalho para além do estudo de suas manifestações clínicas. Essa construção será fomentada como categoria fundamental de reconhecimento da relação causa e efeito, resultante da interação da tríade ambiente-saúde-trabalho.”
Complementando a apresentação da importância desse tipo de estudo, pode-se verificar na Carta Magna (1988), em seu capítulo II, artigo 7° e incisos XXII e XXVIII, que “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: a redução de riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança e, seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; respectivamente.”
Diante disso, podemos concluir que sob o aspecto legal ou corporativo há uma necessidade de estudarmos as doenças ocupacionais bem como seus agravos a fim de minimizarmos os impactos decorrentes deles e faremos uma avaliação da empresa Delduga S.A. (nome fictício), que é uma empresa brasileira líder no desenvolvimento, implantação e gerenciamento de projetos com focos em soluções de eficiência energética e de geração de utilidades viáveis economicamente e atendendo às exigências ambientais e sociais.
A empresa foi fundada em 2005 e logo de início ficou conhecida por sua qualidade na área de soluções integradas de energia. Em razão de sua cultura competitiva e obcecada por resultados que incentiva soluções energéticas inteligentes e economicamente atrativas, atraiu rapidamente a atenção de grandes grupos investidores e veio a ser adquirida por um conglomerado internacional extremamente diversificado.
Com grande foco em tecnologia e investimento cada vez mais em seus profissionais, sua atuação valoriza o indivíduo, seja ele funcionário, cliente, usuário. Com isso, a Delduga S.A, tornou-se líder em desenvolvimento e implantação de projetos de eficiência energética, principalmente em soluções de cogeração.
A empresa conta hoje com 425 funcionários espalhados pelo Brasil. Mas com maior concentração de atividades e pessoas em SP, cidade onde fica a sede da companhia. Possui um faturamento anual de R$ 500 milhões. Mais detalhes sobre o perfil dos funcionários será apresentado mais adiante no estudo realizado.
2. METODOLOGIA
2.1 ANÁLISE
Para facilitar a análise deste trabalho, adotaremos o roteiro apresentado por Amate (apostila do curso) baseada e adaptada de Rigotto (2003) apud Amate. Rigotto teria elaborado um estudo de processos de trabalho e a relação estreita que tem com o meio ambiente, abrangendo tanto os aspectos ambientais internos quanto os externos às atividades produtivas. As etapas adotadas são as seguintes: a. Identificação da empresa; b. Instalação da empresa; c. Aspectos históricos da organização da empresa; d. Etapas do processo produtivo (fluxograma); e. Trabalhadores e relações de trabalho; f. Organização do trabalho; g. Condições ambientais de trabalho e atenção à saúde; h. Relação com o meio ambiente; i. Relações institucionais.
2.1.1 Identificação da empresa
Delduga S.A. (nome fictício), é uma empresa brasileira líder no desenvolvimento, implantação e gerenciamento de projetos com focos em soluções de eficiência energética e de geração de utilidades. Atua com clientes industriais, shoppings centers, edifícios comerciais, galpões logísticos, hospitais etc.
Sua Sede, escritório central, está localizada em SP, possui um Estoque Central localizado na Grande São Paulo. Possui uma filial no Rio de Janeiro e suas operações são descentralizadas, operando em seus clientes. Ou seja, as plantas ficam localizadas dentro dos sites dos clientes em 100% dos casos.
2.1.2 Instalação da empresa
Iremos desdobrar em dois grupos, as instalações operacionais e os escritórios. De modo geral, observa-se certa homogeneidade nas características desses dois grupos. As instalações possuem em geral os mesmos conceitos e seguem padrões estabelecidos.
Os escritórios são bem climatizados, iluminação adequada conforme boas práticas arquitetônicas, pés direitos dentro do esperado para o conforto. Meses firmes, conservados, cadeiras com regulagens de altura e inclinação. Banheiros e refeitórios são ambientes devidamente limpos, organizados e higienizados. No escritório da sede, que tem 147 pessoas, observa-se no banheiro masculino, 3 vasos sanitários para atender a mais de 90 pessoas. No feminino são 3 vasos para atender a 54 pessoas. Acesso por elevadores e controle por crachá. Todos os ambientes são novos, limpos, bem iluminados e bem construídos.
A empresa possui 93 plantas em todo o território nacional. Todo estado no Brasil possui ao menos uma operação. As plantas possuem no total 278 funcionários. Desses, apenas 2 mulheres. Em geral possuem instalações que seguem procedimentos padrões, mantendo os conceitos gerais de construção visando um ambiente operacional seguro. Identificações e distâncias de segurança são adequadas e atendem às normas. As instalações administrativas das plantas seguem o padrão dos escritórios em relação às instalações. Das 93 plantas, apenas 3 unidades (A, B e C) apresentaram móveis inadequados: antigos, instáveis e sem respeitar critérios adequados de ergonomia. Também pode-se verificar que apenas as unidades B e G possuem banheiros femininos (são as únicas operações que tem mulheres trabalhando) e desses, apenas a unidade G possui banheiro feminino dentro das normas e boas práticas. O banheiro feminino da planta B é uma adaptação que não segue os quesitos de construção conforme normas. Nas unidades operacionais as refeições são todas em refeitórios dos clientes. Não há estudos específicos sobre as condições dos refeitórios.
2.1.3 Aspectos históricos da organização da empresa
2005: Fundação da empresa com capital próprio do seu fundador que veio do mercado de energia e gás natural. Surge com 1 planta de geração de energia dentro de 1 shopping.
2009: Mudança societária com a integralização de capital de investidores. Já possuía 13 plantas em clientes industriais e shopping centers.
2013: A empresa tem 51% de suas ações adquiridas por um conglomerado internacional e uma subisidiária. Nesse momento a empresa chegava a 25 plantas atuando com industrias, shoppings e edifícios comerciais.
2015: A empresa crescia para 40 plantas com os investimentos.
2016: O conglomerado internacional integraliza 1005 do capital da empresa que chegava a 5 plantas.
2018: A empresa, agora com uma saúde financeira bem vigorosa, adquire 3 empresas do mercado chegando a 78 plantas.
2021: A empresa chega a 93 plantas atuando em diversos segmentos: indústrias, shoppings, edifícios, galpões e hospitais.
2.1.4 Etapas do processo produtivo (fluxograma)
Processo para captação de cliente até instalação:
O trabalhode captação de projetos é feito por atividades comerciais, com deslocamentos dos vendedores por diversos meios de transporte. A elaboração do projeto é feita com visitas a campo para medições e inspeções, verificação de desenhos e elaboração de projeto e orçamento em formulários próprios. A etapa de instalações seguem procedimentos internos com riscos identificados e contingenciados. Análises de risco e liberação de trabalho fazem parte do trabalho. Atividades diversas como içamento, altura, trabalhos a quente, trabalhos com produtos químicos, escavações etc. são realizados. Ao entregar uma instalação, a empresa assume a manutenção e a operação da planta. Atividades procedimentadas, com riscos identificados e devidamente contingenciados. Ferramentas manuais em geral são utilizadas. Manobras de válvulas, equipamentos e plantas são executadas rotineiramente.
Processo de Cogeração de Energia
Cogeração. Fonte: Portal Energia.
O processo padrão de cogeração ocorre com a geração de energia elétrica através da queima de Gás Natural em motogeradores a gás. A fim de gerar eficiência energética e dar retorno financeiro, a energia gerada pela combustão é aproveitada nos processos de geração de água quente, água gelada, vapor etc. 
2.1.5 Trabalhadores e relações de trabalho
Todos os colaboradores são CLTista e passam por um processo de integração quando entram na empresa. Integração com o RH, com as diversas áreas da empresa e na área em que realizará as atividades.
A remuneração segue uma política de mediana de mercado. Além do salário todos os funcionários possuem uma remuneração variável de até 3 salários após fechamento dos resultados em março de cada ano.
Uma matriz de treinamento existe por função e deve ser cumprida conforme cronograma estabelecido pela empresa.
Em geral, os níveis técnico-operacionais precisam ter pelo menos formação técnica. Os cargos da média liderança em diante precisam estar com nível superior. Gerência e Diretoria precisam ter pós-graduação. Há alguns funcionários não enquadrados na escolaridade, pois são muito antigos e na época em que entraram não era exigido. 97% dos funcionários tem a escolaridade mínima exigida. Apenas 13 pessoas (todos operadores) não tem ensino técnico.
Como já indicado anteriormente, 63% dos funcionários são homens e 37%, mulheres. A maior parte das mulheres está nas atividades do escritório. Apenas 2 mulheres atuam em atividades operativas.
Os funcionários tem os seguintes benefícios: alimentação, refeição, transporte (ticket ou reembolso), plano médico e odontológico, seguro de vida, farmácia, previdência privada, day-off, casual close, home-office. A jornada de trabalho administrativa é de 09h às 18h. As atividades operacionais rodam 24h, 7 dias na semana em 4 turmas, sendo 3 trabalhando e 1 em descanço.
A média de idade total da empresa é de 36,7 anos. Tem muitos jovens nas atividades técnicas de engenharia.
2.1.6 Organização do trabalho
As jornadas de trabalho são controladas por relógio de ponto. Os cargos de confiança não cumprem jornadas de trabalho conforme previsto em lei.
As atividades são bem exigentes e há alguma incidência de horas-extras, média total de 873 horas extras por mês. As HE são aprovadas pelos superiores e avaliadas mensalmente pelo RH.
A empresa possui indicadores gerenciais e operacionais: consumo de GN, disponibilidade, interrupções, custos, produção, acidentes e quase acidentes, reclamações de clientes etc.. Os resultados são fechados mensalmente e os desvios precisam de análise e plano de ação quando não atendem o esperado.
Pesquisas de satisfação frequentes são realizadas bianualmente. A última pesquisa apontou uma satisfação geral de 83%. Os itens que geram maior insatisfação estão relacionados a remuneração e pressão por resultados. Os melhores índices são de clima organizacional, ambiente de trabalho. Ações são estabelecidas para os desvios.
As atividades em geral são procedimentadas e os profissionais treinados e qualificados.
2.1.7 Condições ambientais de trabalho e atenção à saúde
A empresa possui uma área de SESMT e CIPA’s são implementadas conforme legislação vigente.
Mapas de risco são afixados nas áreas de trabalho.
Os diversos riscos são mapeados. A seguir, seguem os riscos das áreas operacionais. Estamos considerando nesse trabalho que os riscos das áreas administrativas são muito inferiores e não merecem, nesse momento, atenção maior que os das operações:
Fatores de Risco:
1. Físicos: ruído, temperatura elevada, explosão/incêndio, choques elétricos.
2. Químicos: ácidos, bases, fumaça da combustão.
3. Mecânicos: equipamentos rotativos, cortes, esmagamentos.
4. Biológicos: Fungos, bactérias e animais peçonhentos.
5. Psicossociais: Ritmo acelerado, longas jornadas por hora-extra.
Situações de riscos da operação: 
1. Partida e parada de grandes equipamentos: motogeradores, caldeiras, chillers
2. Riscos de black-outs: falhas da concessionária
EPI’s: 
1. Atividades gerais de rotina: EPI’s básicos: capacete, óculos, bota.
2. Locais identificados com ruídos: protetor auricular.
3. Atividades específicas: EPI’s para trabalhos previstos na NR10.
A empresa também possui um sistema de mantenção centralizada implementada que estabelece as práticas comuns de manutenção dos equipamentos seguindo procedimentos estabelecidos. Apesar disso, observa-se um aumento de quebras de motogeradores nos últimos 7 meses.
2.1.8 Relação com o meio ambiente
A empresa não possui um sistema definido para gestão de Meio Ambiente. Com isso, também não possui indicadores de monitoramento e controle.
Possui práticas isoladas de cuidado com o Meio Ambiente: descarte de óleo usado, uso de diques de contenção para reservatórios de óleo e licenças dos órgãos competentes. No entanto, algumas boas práticas bem como um sistema de gestão não são implementados.
2.1.9 Relações institucionais.
Em geral a empresa não tem problemas de fiscalização. Possui uma relação distante, mas efetiva com os ais diversos órgãos governamentais. Isso decorre da natureza da sua atividade que é descentralizada.
Sua relação com fornecedores, clientes e investidores atendem às boas práticas do mercado de compliance e responsabilidades em geral.
3.1 ESTATÍSTICAS DE ACIDENTES E DOENÇAS
Pelo levantamento feito nos registros da empresa, pôde-se verificar que em geral a empresa não possui muitos acidentes e nem muitos adoecimentos. No entanto, alguns pontos podem ser destacados.
Em razão do momento vivido, muitos colaboradores vem se contaminando com COVID 19. Até o momento nenhum óbito. Porém, houve internação. Até agora, 37% dos profissionais se contaminaram nos últimos 12 meses. Desses, 24% estão nos cargos operativos e 13% em cargos administrativos. O número grande de afastamentos vem ocasionando aumento significativo de horas-extras e contratações temporárias.
Acidentes de entorces que geram afastamento ocorrem 5 nos últimos 12 meses.
Quedas de escadas 2 eventos, nenhum com afastamento.
Essa é a estatística da empresa dos últimos 12 meses. Todos os acidentes tiveram análise de causa feita. Em todos foi identificado componentes comportamentais e psicológicos associados: pressa, desatenção, trabalho sob pressão, preocupação. Desses acidentes, 3 foram identificados descumprimentos de padrões. Em 2, o padrão estava desatualizado. Em 3 casos, as instalações apresentaram falhas (degrau solto, óleo no piso, trava frouxa). Observa-se que algumas ações podem ser tomadas.
4.1 AÇÕES
a. Adoção imediata de protocolo contra a COVID dentro e fora do ambiente de trabalho
b. Reciclagem dos funcionários na política de gestão da empresa para cumprimento de padrão
c. Revisão dos padrões que estavam desatualizados e sistematizar avaliação de padrões periodicamente
d. Implementar programa de 5S a fim de estabelecer ambiente de organização e limpeza como prática operacional
e. Implementar programa comportamental: sugerido SAFESTART para maior conscientização em segurança e evitar questões comportamentais
f. Revisar política de gestão para identificar excesso de cobrança
g. Estabelecer gestãoambiental e integrada
7. REFERÊNCIAS
1. Elisa Maria Amate “Apostila O Ambiente e as Doenças do Trabalho”. Unyleya (sem data).
2. Márcia Astrês Fernandes; Dinara Raquel Araújo Silva; Aline Raquel de Sousa Ibiapina; Joyce Soares e Silva “Adoecimento mental e as relações com o trabalho: estudo com trabalhadores portadores de transtorno mental”
3. Constituição Federal 1988

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