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Relatório Física Experimental II - Princípio de Stevin e Pascal

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Acadêmico 1: Emanuel Nunes Araújo do Nascimento RGM: 43719 
Acadêmica 2: Karoline Beatriz Brito Sanches RGM:43730 
Acadêmica 3: Nathally Bortoluzzi RGM: 43737 
 
 
 
 
 
FÍSICA EXPERIMENTAL II 
PRÁTICA II: SIMULADOR DE PRESSÃO 
 
 
Relatório apresentado como parte da avaliação da disciplina de Física Experimental II, do 
curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, UEMS, campus de Dourados, ministrado pelo docente 
Emerson Canato Vieira. 
 
 
 
 
 
Dourados - MS 
Abril, 2021 
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O presente relatório buscou aplicar os conhecimentos obtidos em sala sobre 
a hidrostática, parte da física que estuda o comportamento e as propriedades dos 
fluidos em repouso. Estabelecendo relações com a pressão exercida sobre corpos 
imersos em fluidos como o ar atmosférico e a água, ela é composta por vários 
princípios, dos quais os mencionados foram utilizados nos experimentos propostos. 
 
Princípio de Stevin 
Fala sobre a pressão hidrostática, ela mede a força por unidade de área que 
um fluido em repouso é capaz de exercer sobre uma superfície. Quanto maior for a 
profundidade de um corpo imerso em um fluido, maior será a pressão exercida sobre 
o mesmo (HELERBROCK, [21-?]). 
Tal fato explica o porquê de mergulhadores terem um “limite” para 
mergulhar, não podendo mesmo com o cilindro de oxigênio, ultrapassar os 300 
metros de profundidade, devido à pressão exacerbada, para um mergulhador é o 
mesmo que sentir um peso de 45 toneladas sobre as costas, nessa profundidade 
(SILVA, [21-?]). 
Além disso, para calcularmos a pressão hidrostática de um fluido, utilizamos 
o princípio fundamental da hidrostática: “A diferença de pressão entre dois pontos de 
um fluido é determinada pelo produto entre a sua densidade, o módulo da gravidade 
local e a diferença de altura entre esses pontos” (HELERBROCK, [21-?]). 
Conforme representado abaixo, podemos compreender com maior clareza 
os cálculos utilizados para a determinação da pressão hidrostática. 
A seguinte equação pode traduzir o supracitado princípio: 
Sendo: 
 
ΔP – diferença de pressão (Pa) 
d – densidade do fluido (kg/m³) 
Δh – diferença de altura entre pontos do fluido (m) 
 
Outrossim, há outra maneira de expressar o determinado princípio, 
analisando um ponto específico de determinado fluido, apesar de ser representado 
de forma diferente, sem levar em consideração a variação da profundidade, os 
resultados obtidos com a aplicação do princípio serão os mesmos, temos a seguinte 
fórmula: 
 p = p0 + ρ g h 
 
Como evidenciado, podemos concluir que para corpos que estão na “mesma 
horizontal”, ou seja, mesma profundidade em um mesmo fluido, terão pressões 
equivalentes, independentemente da forma do recipiente. 
 
Princípio de Pascal 
Enunciado pelo físico, matemático e filósofo, Blaise Pascal, no século XVII, 
também é um princípio da hidrostática de suma importância, podendo ser expresso 
da seguinte maneira: “Toda pressão exercida sobre um fluido será transmitida 
integralmente para todos os pontos do mesmo, inclusive do recipiente em que ele se 
encontra” (GOUVEIA, [21-?]). 
Conforme evidenciado acima, podemos expressar a fórmula do Princípio de 
Pascal da seguinte maneira: 
Sendo: 
 
F1 e F2: forças aplicadas aos êmbolos 1 e 2 
A1 e A2: áreas dos êmbolos 1 e 2 
 
Portanto, as intensidades das forças aplicadas serão proporcionais às áreas 
dos êmbolos. 
 
2 METODOLOGIA 
o Primeira Simulação 
 Utilizando o simulador da PHET, abrimos o registro da torneira 
ilustrativa e enchemos integralmente o primeiro recipiente com água. 
 Selecionamos no canto superior direito do programa a caixa “níveis”, e 
após isso o nosso recipiente passou a ter a indicação da sua profundidade, com 
marcações de 1 em 1 metro. 
 Também no canto superior direito, logo abaixo da seleção dos níveis 
como mencionado anteriormente, escolhemos o sistema de medida de pressão 
adotado, no caso o atm. 
 O fluido analisado na presente simulação foi a água, por isso das 
opções que constavam no campo “densidade do fluido”, a selecionamos, com uma 
densidade de 1000kg/m³. 
 Por fim, para prosseguir com a simulação no PHET, dos planetas que 
constavam no campo “gravidade”, escolhemos o planeta Terra, com uma gravidade 
de aproximadamente 9,8 m/s². 
 Foi solicitado então, que fosse comprovada a suposta afirmação: “a 
cada 10m de profundidade, a pressão sobre um mergulhador aumenta em 1 atm 
com relação a pressão atmosférica”. 
 Analisando tal suposição, utilizamos a ferramenta de medir pressão 
presente no simulador, foi medida a pressão em cada nível do recipiente, e os 
valores e dados obtidos foram dispostos em uma tabela, para uma melhor 
compreensão e organização. Para posteriormente, refutar ou não a afirmação 
supramencionada. 
 
o Segunda Simulação 
 Utilizamos o simulador da PHET, para estimar a pressão em dois 
recipientes em diferentes planetas e líquidos; 
 Foram simulados 72 valores de pressão, obtendo esses valores da 
seguinte maneira: Terra- água ,recipiente I e II, níveis ( 0,1,2,3); Terra- mel, 
recipiente I e II, níveis ( 0,1,2,3); Terra- gasolina, recipiente I e II, níveis ( 0,1,2,3); 
Marte- água, recipiente I e II, níveis ( 0,1,2,3); Marte- gasolina, recipiente I e II, níveis 
( 0,1,2,3); Marte- mel, recipiente I e II, níveis ( 0,1,2,3); Júpiter- água recipiente I e II, 
níveis ( 0,1,2,3); Júpiter- gasolina, recipiente I e II, níveis ( 0,1,2,3); Júpiter- mel 
recipiente I e II, níveis ( 0,1,2,3). 
 Com os valores obtidos, foi construída a tabela para melhor 
compreensão. As tabelas estão organizadas em: Planeta e líquido X, profundidade 
Y – Recipiente I e II; 
 Foi pedido a analise da pressão nos diferentes recipientes, logo, 
através dos dados apresentados pela simulação, foi possível apresentar o resultado 
da pergunta. 
 
 
 
o Terceira Simulação 
 A priori, utilizamos o Simulador PHET para determinar a força 
aplicada na água ao colocarmos gradativamente objetos que, por 
fim, somavam 1000kg de massa. 
 Em busca de responder o solicitado, utilizamos o terceiro cenário para 
representar e obter os dados da mudança de pressão no ponto determinado. 
 Primeiramente, habilitamos no canto superior do simulador a caixa 
“níveis” bem como, localizado logo abaixo, o sistema de medida em “atmosferas”. 
 Como ordenado inicialmente, posicionamos o medidor de pressão do 
simulador no nível da água do recipiente 2, e gradativamente foram adicionados os 
“pesos”, até a soma da massa de todos eles atingirem 1000kg. 
 - Todos os valores obtidos foram anotados para posteriormente fazer a 
confecção da tabela com os respectivos dados, para uma melhor compreensão e 
aplicação dos cálculos. 
 - Foram medidos todos os valores referentes aos 3 planetas (Terra, 
Marte e Júpiter), assim como os fluidos (Água, Mel e Gasolina), para confecção da 
tabela citada acima. 
 
o Quarta Simulação 
 Inicialmente, foi utilizado o Simulador PHET para estimar o valor da 
pressão no Fluido proposto; 
 No cenário proporcionado pelo simulador, observaram-se três 
gravidades possíveis para a simulação e, também, três fluidos divergentes com uma 
densidade a ser descoberta; 
 Foram simulados 36 valores de pressão, obtendo por intermédio da 
conexão dos planetas com os fluidos: Terra – Fluido A, Terra – Fluido B, Terra – 
Fluido C; Marte – Fluido A, Marte – Fluido B, Marte – Fluido C; Júpiter – Fluido A, 
Júpiter – Fluido B, Júpiter – Fluido C. Além disso, todas simulações foram feitas em 
todos os níveis de profundidade do líquido, obtendo assim, valores de pressões 
distintas; 
 Com os valores obtidos, foi construído tabelas a fim de organizar e 
proporcionar uma melhor visualização dos dados. As tabelas foram organizadas em: 
Fluido X – Planeta Y, obtendo assim, total de nove tabelas; 
 Foi pedido o cálculo da densidadedos fluidos, logo, através da análise 
dos dados propostos pelas tabelas, foi possível calcular a densidade de cada um 
dos fluidos em cada gravidade distinta. Afinal, a equação do Princípio de Pascal 
mostra que . Diante disso, conclui-se que tendo os valores da pressão atmosférica, 
pressão final, altura de profundidade e gravidade, encontra-se o valor da densidade 
do fluido, em cada gravidade simulada. 
 
3 OBJETIVOS 
 Calcular pressão e densidade em diferentes líquidos e planetas; 
 Permitir a aplicação da teoria apresentada no simulador; 
 Utilização do Princípio de Pascal para a realização dos cálculos. 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Parte 1 
Dados do cenário: 
 Planeta: Terra 
 Densidade: 1000 Kg/m³ 
 Gravidade: 9,8 m/s² 
Profundidade (m) Pressão (atm.) 
0 1,0000 
1 1,1000 
2 1,2000 
3 1,3000 
 
Calculando o quanto a pressão aumenta na água a cada 10 metros de 
profundidade: 
 
Podemos calcular a pressão (em atm) à 10 metros de profundidade de três 
maneiras, utilizando cálculos e aplicando o Princípio de Pascal, ou apenas 
observando os valores estimados na tabela acima, criando uma relação entre a 
variação de pressão sofrida com o aumento gradativo da profundidade (níveis). 
Vejamos abaixo a aplicação do Princípio: 
 
 Planeta Terra (g = 9,8 m/s²) 
 
Primeiramente, na aplicação da fórmula devemos utilizar a pressão na 
unidade de Pascal (Pa), portanto, sabemos que 1atm equivale à 101325 Pa. 
 
P = p0 + d g h 
P = 101325 + 1000 . 9,8 . 10 
P = 101325 + 98000 
P = 199325Pa 
 
Transformando 199325Pa em atm: 
 
 
1atm --------------------------------101325Pa 
X ------------------------------- 199325Pa 
 
X = 1.96718 atm 
 
Conforme determinado, em 10 metros de profundidade teremos uma 
pressão de aproximadamente 2atm, um aumento de 1atm em relação a pressão no 
nível do mar, o que comprova a afirmação mencionada anteriormente. 
Além disso, há outra forma de determinar a pressão que um corpo sofre 
estando à 10 metros de profundidade na água, vejamos abaixo: 
 
ΔP = d g Δh 
ΔP = 1000 . 9,8 h. (1 – 0) 
ΔP = 9800 Pa 
 
Transformando 9800 Pa em atm: 
 
1atm -------------------------------- 101325Pa 
X ------------------------------- 9800Pa 
 
X = 0.09671atm 
 
Conforme supracitado, determinamos que a cada 1 metro de profundidade, a 
pressão sofre uma alteração de 0.09671atm, como queremos calcular a pressão 
sobre um mergulhador à 10 metros de profundidade, basta multiplicarmos: 
 
10 metros . 0.09671atm = 0.9671atm 
 
Ou seja, temos aproximadamente a variação de 1atm à cada 10 metros de 
profundidade em água, o que ratifica, mais uma vez, a afirmação supracitada. 
 
 
 
 
 
Parte 2 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Terra 
 Densidade: 1000 Kg/m³ 
 Gravidade: 9,8 m/s² 
Terra – Água 
Profundidade (m) Pressão Recipiente I 
(atm) 
Pressão Recipiente II 
(atm) 
0 1,0000 1,0000 
1 1,1000 1,1000 
2 1,2000 1,2000 
3 1,3000 1,3000 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Terra 
 Densidade: 700 Kg/m³ 
 Gravidade: 9,8 m/s² 
Terra – Gasolina 
Profundidade (m) Pressão Recipiente I 
(atm) 
Pressão Recipiente II 
(atm) 
0 1,0000 1,0000 
1 1,0700 1,0700 
2 1,1375 1,1375 
3 1,2022 1,2022 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Terra 
 Densidade: 1420 Kg/m³ 
 Gravidade: 9,8 m/s² 
Terra – Mel 
Profundidade (m) Pressão Recipiente I 
(atm) 
Pressão Recipiente II 
(atm) 
0 1,0000 1,0000 
1 1,1400 1,1400 
2 1,2800 1,2800 
3 1,4100 1,4100 
 
 
 
 
 
 
 
 Dados do cenário: 
 Planeta: Marte 
 Densidade: 1000 Kg/m³ 
 Gravidade: 3,7 m/s² 
Marte – Água 
Profundidade (m) Pressão Recipiente I 
(atm) 
Pressão Recipiente II 
(atm) 
0 0,3786 0,3786 
1 0,4160 0,4160 
2 0,4530 0,4530 
3 0,4880 0,4880 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Marte 
 Densidade: 700 Kg/m³ 
 Gravidade: 3,7 m/s² 
Marte – Gasolina 
Profundidade (m) Pressão Recipiente I 
(atm) 
Pressão Recipiente II 
(atm) 
0 0,3786 0,3786 
1 0,4050 0,4050 
2 0,4300 0,4300 
3 0,4550 0,4550 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Marte 
 Densidade: 1420 Kg/m³ 
 Gravidade: 3,7 m/s² 
Marte – Mel 
Profundidade (m) Pressão Recipiente I 
(atm) 
Pressão Recipiente II 
(atm) 
0 0,3786 0,3786 
1 0,4315 0,4315 
2 0,4820 0,4820 
3 0,5340 0,5340 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Júpiter 
 Densidade: 1000 Kg/m³ 
 Gravidade: 24,9 m/s² 
Júpiter – Água 
Profundidade (m) Pressão Recipiente I 
(atm) 
Pressão Recipiente II 
(atm) 
0 2,5408 2,5408 
1 2,7900 2,7900 
2 3,0430 3,0430 
3 3,2750 3,2750 
 
 Dados do cenário: 
 Planeta: Júpiter 
 Densidade: 700 Kg/m³ 
 Gravidade: 24,9 m/s² 
Júpiter – Gasolina 
Profundidade (m) Pressão Recipiente I 
(atm) 
Pressão Recipiente II 
(atm) 
0 2,5408 2,5408 
1 2,7100 2,7100 
2 2,8900 2,8900 
3 3,0550 3,0550 
 
 Dados do cenário: 
 Planeta: Júpiter 
 Densidade: 1420 Kg/m³ 
 Gravidade: 24,9 m/s² 
Júpiter – Mel 
Profundidade (m) Pressão Recipiente I 
(atm) 
Pressão Recipiente II 
(atm) 
0 2,5408 2,5408 
1 2,9000 2,9000 
2 3,2500 3,2500 
3 3,5830 3,5830 
 
 A partir dos dados coletados no simulador, observamos que o formato 
do recipiente não interfere na pressão do liquido. 
 Observamos também que a pressão muda em relação aos planetas e 
não ao liquido. 
 Através do teorema de Stevin, podemos concluir que todos os pontos a 
uma mesma profundidade, em um fluido homogêneo (que tem sempre a mesma 
densidade) estão submetidos à mesma pressão. 
 
Parte 3 
Para calcular a força aplicada no barômetro, foi utilizada o Princípio de 
Pascal: 
𝑃1 = 𝑃2 
𝑃1 =
𝐹2
𝑆2
 
𝐹2 = 𝑃1. 𝑆2 
Ao analisar o cenário, estimou-se que a Área 2 é 4 vezes maior que a Área 
1. Logo, 𝑆2 = 4. 𝑆1. 
 
Reformulando a equação então... 
 
𝐹2 = 𝑃1. 4. 𝑆1 
𝐹2 = 4. 𝑃1. 𝑆1 
Dados do cenário: 
 Planeta: Terra 
 Densidade: 1000 Kg/m³ 
 Gravidade: 9,8 m/s² 
Terra – Água 
Massa (Kg) Pressão (Pa) 
0 101385,795 
250 101791,095 
500 102186,262 
1000 102986,73 
 
 
Cálculo para estimar a Força (Terra – Água): 
𝐹2 = 4. 𝑃1. 𝑆1 
𝐹2 = 4. (102986,73). 𝑆1 
𝐹2 = 411946,92 . 𝑆1 [𝑁] 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Terra 
 Densidade: 700 Kg/m³ 
 Gravidade: 9,8 m/s² 
Terra – Gasolina 
Massa (Kg) Pressão (Pa) 
0 101456,723 
250 101862,023 
500 102257,19 
1000 103088,055 
 
Cálculo para estimar a Força (Terra – Gasolina): 
𝐹2 = 4. 𝑃1. 𝑆1 
𝐹2 = 4. (103088,055). 𝑆1 
𝐹2 = 412352,22 . 𝑆1 [𝑁] 
Dados do cenário: 
 Planeta: Terra 
 Densidade: 1420 Kg/m³ 
 Gravidade: 9,8 m/s² 
Terra – Mel 
Massa (Kg) Pressão (Pa) 
0 101578,313 
250 101983,612 
500 102388,912 
1000 103199,512 
 
Cálculo para estimar a Força (Terra – Mel): 
𝐹2 = 4. 𝑃1. 𝑆1 
𝐹2 = 4. (103199,512). 𝑆1 
𝐹2 = 412798,048 . 𝑆1 [𝑁] 
Podemos perceber, conforme os resultados obtidos, que a força aplicada 
sobre a água por um corpo de 1000kg é aproximadamente a mesma para os três 
fluidos em questão (Água, Mel e Gasolina), ou seja, ela independe da densidade do 
fluido analisado, visto que a massa analisada do corpo continuou a mesma (1000kg) 
e não houve alteração da gravidade local. 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Marte 
 Densidade: 1000 Kg/m³ 
 Gravidade: 3,7 m/s² 
Marte – Água 
Massa (Kg) Pressão (Pa) 
0 38422,44 
250 38544,03 
500 38655,4875 
1000 38827,74 
 
Cálculo para estimar a Força (Marte – Água): 
𝐹2 = 4. 𝑃1. 𝑆1 
𝐹2 = 4. (38827,74). 𝑆1 
𝐹2 = 155310,96 . 𝑆1 [𝑁] 
 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Marte 
 Densidade: 700 Kg/m³ 
 Gravidade: 3,7 m/s² 
Marte – Gasolina 
Massa (Kg) Pressão (Pa) 
0 38452,8375 
250 38513,6325 
500 38635,2225 
1000 38858,1375 
 
Cálculo para estimar a Força (Marte – Gasolina): 
𝐹2 = 4. 𝑃1. 𝑆1 
𝐹2 = 4. (38858,1375). 𝑆1 
𝐹2 = 155432,55 .𝑆1 [𝑁] 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Marte 
 Densidade: 1420 Kg/m³ 
 Gravidade: 3,7 m/s² 
Marte – Mel 
Massa (Kg) Pressão (Pa) 
0 38453,8375 
250 38604,825 
500 38706,15 
1000 38918,9325 
 
Cálculo para estimar a Força (Marte – Mel): 
𝐹2 = 4. 𝑃1. 𝑆1 
𝐹2 = 4. (38918,9325). 𝑆1 
𝐹2 = 155675,73 . 𝑆1 [𝑁] 
 
Com os resultados supracitados, podemos reafirmar o que foi citado no 
cálculo das forças aplicadas sobre os diferentes fluidos no planeta Terra, de modo 
similar, não houve alterações significativas da força com a mudança da densidade 
do fluido em Marte, todas apresentaram aproximadamente os mesmos valores, em 
virtude da massa do corpo ser a mesma e não haver alteração da gravidade local. 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Júpiter 
 Densidade: 1000 Kg/m³ 
 Gravidade: 24,9 m/s² 
Júpiter – Água 
Massa (Kg) Pressão (Pa) 
0 257902,523 
250 259027,23 
500 260101,28 
1000 262006,185 
 
Cálculo para estimar a Força (Júpiter – Água): 
𝐹2 = 4. 𝑃1. 𝑆1 
𝐹2 = 4. (262006,185). 𝑆1 
𝐹2 = 1048024,74 . 𝑆1 [𝑁] 
Dados do cenário: 
 Planeta: Júpiter 
 Densidade: 700 Kg/m³ 
 Gravidade: 24,9 m/s² 
Júpiter – Gasolina 
Massa (Kg) Pressão (Pa) 
0 25770,8 
250 258865,11 
500 25994,288 
1000 262127,78 
 
Cálculo para estimar a Força (Júpiter – Gasolina): 
 
𝐹2 = 4. 𝑃1. 𝑆1 
𝐹2 = 4. (262127,78). 𝑆1 
𝐹2 = 1048511,12 . 𝑆1 [𝑁] 
Dados do cenário: 
 Planeta: Júpiter 
 Densidade: 1420 Kg/m³ 
 Gravidade: 24,9 m/s² 
Júpiter – Mel 
Massa (Kg) Pressão (Pa) 
0 258084,908 
250 259219,747 
500 260354,588 
1000 262431,8 
 
Cálculo para estimar a Força (Júpiter – Mel): 
 
𝐹2 = 4. 𝑃1. 𝑆1 
𝐹2 = 4. (262431,8). 𝑆1 
𝐹2 = 1049727,2 . 𝑆1 [𝑁] 
 
Por fim, após todos os cálculos realizados e a determinação das forças, 
podemos concluir que, para uma mesma massa não há alteração das forças 
aplicadas sobre os diferentes tipos de fluidos (Água, Mel e Gasolina) sem que haja 
a alteração das gravidades locais, ou seja, dos planetas analisados. 
 
Parte 4 
FLUIDO A 
Dados do cenário: 
 Planeta: Terra 
 Gravidade: 9,8 m/s² 
 Fluido A – Terra 
Profundidade (m) Pressão (atm) Pressão (Pa) 
0 1,0000 101325 
1 1,1700 118550,3 
2 1,3345 135218,212 
3 1,4930 151278,23 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Marte 
 Gravidade: 3,7 m/s² 
 Fluido A – Marte 
Profundidade (m) Pressão (atm) Pressão (Pa) 
0 0,3786 38361,345 
1 0,4429 44876,8425 
2 0,5052 51189,39 
3 0,5644 57187,83 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Júpiter 
 Gravidade: 24,9 m/s² 
 Fluido A – Júpiter 
Profundidade (m) Pressão (atm) Pressão (Pa) 
0 2,5408 257446,56 
1 2,9726 301198,695 
2 3,3908 343572,81 
3 3,7933 384356,122 
 
Cálculo da densidade para o Fluido A: 
 
 Planeta Terra (g = 9,8 m/s²) 
 
𝑝 = 𝑝0 + 𝜌. 𝑔. ℎ 
151278,23 = 101325 + 𝜌. 9,8. 3 
29,4. 𝜌 = 151278,23 − 101325 
9,8. 𝜌 = 49953,23 
𝜌 =
49953,23
29,4
 
𝜌 = 1699,08 𝐾𝑔/𝑐𝑚³ 
 
 Planeta Marte (g = 3,7 m/s²) 
 
𝑝 = 𝑝0 + 𝜌. 𝑔. ℎ 
57387,83 = 38361,641 + 𝜌. 3,7. 3 
11,1. 𝜌 = 57387,83 − 38361,641 
11,1. 𝜌 = 18826,19 
𝜌 =
18826,19
11,1
 
𝜌 = 1696,05 𝐾𝑔/𝑐𝑚³ 
 
 Planeta Júpiter (g = 24,9 m/s²) 
𝑝 = 𝑝0 + 𝜌. 𝑔. ℎ 
384356,122 = 257446,56 + 𝜌. 24,9. 3 
11,1. 𝜌 = 384356,122 − 257446,56 
11,1. 𝜌 = 126909,562 
𝜌 =
126909,562
11,1
 
𝜌 = 1698,92 𝐾𝑔/𝑐𝑚³ 
 
É possível observar e concluir que nas três gravidades calculadas, o 
resultado obtido foi bem aproximado, pois a equação do Princípio de Pascal mostra 
que 𝜌 =
𝑝−𝑝0
𝑔.ℎ
. Portanto, calculando a média dos três valores encontrados, conclui-se 
que valor obtido para a densidade do Fluido A foi de aproximadamente 1698,00 𝐾𝑔/
𝑐𝑚³. 
 
FLUIDO B 
Dados do cenário: 
 Planeta: Terra 
 Gravidade: 9,8 m/s² 
 Fluido B – Terra 
Profundidade (m) Pressão (atm) Pressão (Pa) 
0 1,0000 101325 
1 1,0800 109431 
2 1,1650 118043,63 
3 1,2436 126007,77 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Marte 
 Gravidade: 3,7 m/s² 
 Fluido B – Marte 
Profundidade (m) Pressão (atm) Pressão (Pa) 
0 0,3786 38361,645 
1 0,4111 41654,7075 
2 0,4411 44694,4575 
3 0,4708 47703,81 
 
 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Júpiter 
 Gravidade: 24,9 m/s² 
 Fluido B – Júpiter 
Profundidade (m) Pressão (atm) Pressão (Pa) 
0 2,5408 257446,56 
1 2,7516 278805,87 
2 2,9608 300003,06 
3 3,1597 320156,602 
 
Cálculo da densidade para o Fluido B: 
 Planeta Terra (g = 9,8 m/s²) 
 
𝑝 = 𝑝0 + 𝜌. 𝑔. ℎ 
126007,77 = 101325 + 𝜌. 9,8. 3 
29,4. 𝜌 = 126007,77 − 101325 
9,8. 𝜌 = 24682,77 
𝜌 =
24682,77
29,4
 
𝜌 = 839,55 𝐾𝑔/𝑐𝑚³ 
 
 Planeta Marte (g = 3,7 m/s²) 
 
𝑝 = 𝑝0 + 𝜌. 𝑔. ℎ 
47703,81 = 38361,645 + 𝜌. 3,7. 3 
11,1. 𝜌 = 47703,81 − 38361,645 
11,1. 𝜌 = 9342,165 
𝜌 =
9342,165
11,1
 
𝜌 = 841,635 𝐾𝑔/𝑐𝑚³ 
 Planeta Júpiter (g = 24,9 m/s²) 
 
𝑝 = 𝑝0 + 𝜌. 𝑔. ℎ 
320156,602 = 257446,56 + 𝜌. 24,9. 3 
74,7. 𝜌 = 320156,602 − 257446,56 
74,7. 𝜌 = 62710,042 
𝜌 =
62710,042
74,7
 
𝜌 = 839,49 𝐾𝑔/𝑐𝑚³ 
 
Novamente, fica clara a análise e conclusão que nas três gravidades 
calculadas, o resultado final foi o mesmo, pois a equação do Princípio de Pascal 
mostra que 𝜌 =
𝑝−𝑝0
𝑔.ℎ
. Logo, calculando a média dos três valores encontrados, o valor 
obtido para a densidade do Fluido B foi de aproximadamente 840,225 𝐾𝑔/𝑐𝑚³. 
 
FLUIDO C 
Dados do cenário: 
 Planeta: Terra 
 Gravidade: 9,8 m/s² 
 Fluido C – Terra 
Profundidade (m) Pressão (atm) Pressão (Pa) 
0 1,0000 101325 
1 1,1100 112470,8 
2 1,2165 123261,862 
3 1,3190 133647,67 
 
 
 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Marte 
 Gravidade: 3,7 m/s² 
 Fluido C – Marte 
Profundidade (m) Pressão (atm) Pressão (Pa) 
0 0,3786 38361,645 
1 0,4202 42576,765 
2 0,4600 46609,5 
3 0,4993 50591,5725 
 
Dados do cenário: 
 Planeta: Júpiter 
 Gravidade: 24,9 m/s² 
 Fluido C – Júpiter 
Profundidade (m) Pressão (atm) Pressão (Pa) 
0 2,5408 257446,56 
1 2,8202 285756,765 
2 3,0908 313175,31 
3 3,3513 339570,473 
 
Cálculo da densidade para o Fluido C: 
 
 Planeta Terra (g = 9,8 m/s²) 
 
𝑝 = 𝑝0 + 𝜌. 𝑔. ℎ 
133647,67 = 101325 + 𝜌. 9,8. 3 
29,4. 𝜌 = 133647,67 − 101325 
9,8. 𝜌 = 32322,67 
𝜌 =
32322,67
29,4
 
𝜌 = 1099,41 𝐾𝑔/𝑐𝑚³ 
 
 
 Planeta Marte (g = 3,7 m/s²) 
 
𝑝 = 𝑝0 + 𝜌. 𝑔. ℎ 
50591,5725 = 38361,645 + 𝜌. 3,7. 3 
11,1. 𝜌 = 50591,5725 − 38361,645 
11,1. 𝜌 = 12229,92 
𝜌 =
12229,92
11,1
 
𝜌 = 1101,79 𝐾𝑔/𝑐𝑚³ 
 
 Planeta Júpiter (g = 24,9 m/s²) 
 
𝑝 = 𝑝0 + 𝜌. 𝑔. ℎ 
339570,470 = 257446,56 + 𝜌. 24,9. 3 
74,7. 𝜌 = 339570,470 − 257446,56 
74,7. 𝜌 = 82123,91 
𝜌 =
82123,91
74,7
 
𝜌 = 1099,38 𝐾𝑔/𝑐𝑚³ 
 
Por fim, mais uma vez fica comprovada a conclusão de que nas três 
gravidades calculadas, o resultado final foi o mesmo, pois a equação do Princípio de 
Pascal mostra que 𝜌 =
𝑝−𝑝0
𝑔.ℎ
. Destarte, calculando a média dos três valores 
encontrados, conclui-se que valor obtido para a densidade do Fluido C foi de 
aproximadamente 1100,19 𝐾𝑔/𝑐𝑚³. 
 
 
4 CONCLUSÃO 
Deste modo, diante de todas as simulações e cálculos realizados, ficou 
ainda mais claro e fixo o conhecimento e perspectiva a respeito do tema abordado: 
“Princípio de Pascal”. Conclui-se, então, que por meio do estudo do tema é possível 
calcular a pressão, força e densidade. 
 
 
 
 
5 REFERÊNCIAS 
BERGAMIM, João Paulo Cury. Princípio de Pascal em um Experimento Auto-
explicativo. Relatório final. UNICAMP – Campinas, SP. 2007. Disponível 
em: <https://sites.ifi.unicamp.br/lunazzi/files/2014/04/JoaoP_LandersRF2.pdf>. Aces
so em: 30 de abr. de 2021. 
 
GOUVEIA, Rosimar. Princípio de Pascal. TodaMatéria, [21-?]. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/principio-de-pascal/>. Acesso em: 30 de abr. de 
2021. 
 
HELERBROCK, Rafael. Hidrostática. Brasil Escola, [21-?]. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/hidrostatica.htm>. Acessoem: 30 de abr. de 
2021. 
 
SILVA, Fabiano Dushi. Qual a maior profundidade que um mergulhador 
pode atingir?. Evidive, [21-?]. Disponível em: <https://www.evidive.com.br/maior-
profundidade/>. Acesso em: 30 de abr. de 2021. 
 
SILVA, Romero Tavares da. Notas de aula de Física II. UFPB – João Pessoa, PB. 
2004. Disponível 
em: <http://www.fisica.ufpb.br/~romero/pdf/15_fluidosVI.pdf>. Acesso em: 30 de abr. 
de 2021. 
 
Só Física. Teorema de Stevin. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-
2021. Disponível 
em: <http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/EstaticaeHidrostatica/teoremad
estevin.php>. Acesso em: 30 de abr. de 2021. 
 
https://sites.ifi.unicamp.br/lunazzi/files/2014/04/JoaoP_LandersRF2.pdf
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/hidrostatica.htm%3e.%20Acesso%20em:%2030%20de%20abr.%20de%202021.
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/hidrostatica.htm%3e.%20Acesso%20em:%2030%20de%20abr.%20de%202021.
http://www.fisica.ufpb.br/~romero/pdf/15_fluidosVI.pdf
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/EstaticaeHidrostatica/teoremadestevin.php
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/EstaticaeHidrostatica/teoremadestevin.php

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