Buscar

A análise da relação entre a Capacidade Absortiva, a Inovação em Serviços e o Desempenho do setor hoteleiro catarinense FINALIZADO ISMAEL 30 07 2018

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A análise da relação entre a Capacidade Absortiva, a Inovação em Serviços e o Desempenho do setor hoteleiro catarinense
Resumo: Este artigo analisa a relação entre a capacidade absortiva, a IS e o desempenho do setor hoteleiro catarinense. Constroem-se, a partir de revisão literária, as três hipóteses desdobradas em doze hipóteses secundárias por meio de um instrumento de pesquisa criado e testado com especialistas do segmento. Utilizou-se de técnicas estatísticas e survey, aplicado a uma amostra de 205 hotéis distribuídos pelas seis mesorregiões de Santa Catarina. Dentre as técnicas de análise fatorial exploratória, utiliza-se análise de cluster e regressões estimadas. As confirmações deste trabalho apontam que há relação entre capacidade absortiva e inovação em serviço e desempenho dentre algumas de suas dimensões.
Palavras-chave: Capacidade Absortiva. Desempenho. Setor Hoteleiro Catarinense. 
Introdução	Comment by UNIVALI: Uma Introdução muita tímida (curta).Veja os outros artigos.Contextualize de forma similar.Veja que se deve pegar estes dois artigos e trabalhar de forma IDÊNTICA NO NOSSO, por exemplo, veja cada parágrafo trabalho e faça no contexto do nosso.
No que tange a sua importância e confirmando uma das bases do campo da gestão estratégica, desempenho (DE) é essencial para qualquer técnica, sendo, para a sobrevivência da organização, condição necessária. Nesse sentido, para os autores Shahrabi (2012) e Martelo e Cegarra (2014), o tema DE está sujeito a debates contínuos, tendo sido abordado em diversas pesquisas acadêmicas, com enfoques distintos ao longo do tempo. Em se tratando de uma organização, o acompanhamento e a compreensão do DE fomentam a sua capacidade de responder questões ambientais, desenvolvendo e oferecendo produtos e serviços de qualidade (ALEGRE, & SARD, 2015). 
No contexto brasileiro, uma das áreas que mais se expande é o setor de serviços, em que, dentro dele, a área de hotelaria se sobressai, pois, ela interliga atividades, tais como: o transporte, o lazer, a alimentação e a hospedagem. O setor hoteleiro brasileiro, sobretudo a partir do ano de 2008, viveu seu auge em expansão e financiamento, motivado pelos megaeventos esportivos realizados no país, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olímpiadas de 2016 (MINISTÉRIO DO TURISMO, 2016). Ainda que haja a participação econômica e social do setor hoteleiro, ele é carente de recursos intelectuais que lhes permitam melhorar seu DE e inovar seus serviços (BAGGIO, & SAINAGHI, 2011). 
Devido aà relevância do setor para a economia brasileira e o incentivo dado pelos autores Fosfuri e Tribó (2008), Murovec e Prodan (2009), Kostopoulos, Papalexandris, Papachroni, e Ioannou, (2011), Thomas e Wood, (2014), Méndez, Newell, Fernández-Mesa, Alegre, (2015), Lau e Lo (2015) e Thomas e Wood (2015) em analisar a relação entre a capacidade absortiva (CA), a inovação em serviço (IS) e o DE, esta pesquisa propõe suprir esse gap, (figura 1) contribuindo para identificar resultados dessa relação. Em sentido complementar, Méndez et al. (2015) afirmam que o DE contemporâneas depende, gradativamente, da absorção de conhecimento externo para inovar e manter uma vantagem competitiva sustentável. 
Figura 1 - Framework da pesquisa
Figura 1 - Framework da pesquisa
Fonte: Elaboração do autor.
Assim, a CA vem atuando como impulsionadora do DE. Ademais, a influência das capacidades e recursos, por serem aspectos específicos e internos de cada organização, deve ser estudada em contextos distintos, pois pode esclarecer melhor como ela funciona na prática. Essa relação entre a CA, a IS e o DE é um campo de interesse crescente (SEGUÍ-MAS, SIGNES-PÉREZ, SARRIÓN-VIÑES, & ALEGRE VIDAL, 2015). São aspectos, no entanto, que precisam ser mais analisados, por meio de técnicas e de métodos que expandam o conhecimento existente sobre suas relações. Assim, delineia-se a seguinte questão de pesquisa: Qual a relação entre a capacidade absortiva, a inovação e o desempenho no setor hoteleiro catarinense?
1 Capacidade absortiva	Comment by UNIVALI: A partir de agora vou fazer vários comentários, mas a faça a leitura de todos antes de começar a resolver os problemas.Acho que a melhor forma é usar os dois artigos como base para montar este....ou mesmo buscar outros artigos.Acho que se você se guir o roteiro de artigos APROVADOS ficará mais fácil o SUCESSO da submissão.
A CA foi estudado, inicialmente, por Cohen e Levinthal, aparecendo em 1989, em sua primeira publicação. No ano seguinte, em 1990, eles divulgaram seu modelo de CA, sendo a partir dessa segunda publicação que esse constructo passou a ser mais estudado. As posteriores criações de modelos conservam, em parte, as contribuições de Cohen e Levinthal (1990), sofrendo alterações que consistem na inclusão ou exclusão de elementos das etapas do modelo e os ativadores ou gatilhos que atuam sobre as etapas do modelo. Informações, como a influência da similaridade entre as organizações que aprendem impactaram o desenvolvimento do novo modelo de Zahra e George (2002).
Outro modelo de destaque é o de Todorova e Durisin (2007), que, baseado nos modelos de Cohen e Levinthal (1990) e Zahra e George (2002), propõe uma nova interpretação para o papel das dimensões dinâmicas no processo da CA. O modelo dos autores Todorova e Durisin (2007) é uma nova forma de aprofundamento dos estudos dos modelos de Cohen e Levinthal (1990) e Zahra e George (2002). A CA é desenhada com múltiplas dimensões dinâmicas, e os autores introduzem o reconhecimento de valor no modelo, além da aquisição, assimilação, transformação e explotação. Eles trazem uma compreensão alternativa do processo de transformação e do potencial de CA, além de uma investigação sobre o papel das relações de poder.
Uma série limitada de estudos (JANSEN, VAN DEN BOSCH, & VOLBERDA. 2005a, 2005b; KOERICH, CANCELLIER & TEZZA, 2015) tenta obter um estudo mais aprofundado desse processo pela formulação de uma operacionalização multidimensional da CA. Nessa série de estudos, desenvolvem-se diferentes instrumentos multi-itens que cobrem o conjunto de aspectos que incorporam a CA, tais como: os métodos de compensação, lógica dominante, base de conhecimento, práticas de gestão, estratégia, estrutura organizacional, sistemas de gestão de informação e cultura organizacional. Apesar desses esforços metodológicos, a conceituação da CA e a consolidação de um instrumento, comumente usados, ainda são lacunas a serem preenchidas (TODOROVA, & DURISIN, 2007; FOSFURI, & TRIBÓ, 2008).
Neste artigo, a CA é compreendida a partir de uma perspectiva processual, por meio da qual a organização é capaz de reconhecer o novo e o externo conhecimento, assimilando, transformando e o explotando com fins comerciais (com base em ZAHRA, & GEORGE, 2002). Segundo Zahra e George (2002), quanto maior o índice de CA, mais proativa será a organização, explorando as oportunidades, independentemente da sua posição atual. No sentido oposto, serão reativas aquelas que tiverem um grau baixo de CA. Dessa forma, essa capacidade reorienta a base de conhecimento da organização, podendo ser essencial para a sobrevivência da organização. É preciso, todavia, aprofundar os estudos sobre essas relações e suas peculiaridades em cada setor empresarial. Dessa forma, propõe-se como primeiras hipóteses a este artigo o expresso na figura 24.
Da mesma forma, é preciso testar em outros campos empíricos o impacto da CA sobre o DE (LIU, KE, WEI, & HUA. 2013). Entretanto, na ausência de uma forma sistemática de verificar essas relações, não se pode estar confiante acerca da forma como CA sinergicamente contribui para o DE (HANDFIELD, & BECHTEL, 2002).
Adotou-se o modelo de Zahra e George (2002) de CA, dividido em quatro dimensões, sendo elas: aquisição, assimilação, transformação e explotação. No que concerne à análise do DE, consideraram-se os seguintes indicadores: vendas totais; taxa média de ocupação; margem de lucro das vendas totais; diária média; vendas por unidade habitacional; custo médio da diária vendida. Esses indicadores de DEforam construídos pelos pesquisadores Haber e Reichel (2005 e 2007) e Carvalho, Rossetto e Verdinelli (2016).
Figura 4 – Hipótese 1 (H1) e suas subhipóteses da relação de CA e DE.
Figura 2 – Hipótese 1 (H1) e suas subhipóteses da relação de CA e DE.
Fonte: Elaboração do autor.
A construção do instrumento de coleta de dados capaz de avaliar a H1 considerou as investigações de autores que analisam a relação CA e DE no setor hoteleiro, tais como Thomas e Wood (2014), os quais analisam o setor hoteleiro sobre alguns aspectos. Duas de suas publicações investigam a CA no setor. A primeira pesquisa desses autores propôs o desenvolvimento de escala multidimensional para avaliar a CA em hotéis britânicos. Os resultados sugerem que as concepções atuais de capacidade apresentam limitações quando aplicadas a empresas de turismo. Essa pesquisa identificou a não confiabilidade das escalas desenvolvidas por pesquisadores anteriores, usando itens semelhantes aos já utilizados (CAMISÓN, & FORÉS, 2010 e 2012; DELMAS, HOFFMANN, & KUSS. 2011).
Os autores Thomas e Wood (2015), no ano seguinte, progrediram no aprofundamento das discussões sobre CA dentro do setor hoteleiro, colaborando com um debate profundo, ao propor um modelo teórico que dialoga com os autores referência em inovação e com o modelo proposto por Zahra e George (2002). O novo modelo de CA proposto não faz distinção entre potencial e realizado, pois não houve diferença entre ambos no campo empírico e evidenciou-se que há capacidades diferentes influenciando a CA. O modelo criado pelos autores, em função do pouco tempo de publicação, não recebeu nenhuma avaliação pela academia e foi aplicado apenas no contexto daquela pesquisa (2015).
Cabe destacar, ainda, que a falta de instrumento consolidado que analise a CA em sua plenitude multidimensional (VAN DEN BOSCH, WIJK, & VOLBERDA, 2003; VEGA-JURADO, GUTIÉRREZ-GARCIA, & FERNANDES DE LUCIO, 2008) não apenas constitui um desafio para qualquer pesquisador, mas também é um motivador para a construção de uma proposta, não unânime e definitiva, representando uma complementar perspectiva para ampliar a compreensão da CA e sua relação com o DE.
3 Caracterizando a inovação em serviço e sua relação com a Capacidade Absortiva
Este artigo adota a definição de Den Hertog, Van Der e De Jong (2010) IS, pois o modelo é resultado de pesquisa que identificou um conjunto de CA para gerenciar a IS e aplica uma visão dinâmica das capacidades de empresas em gestão da IS. O modelo, além disso, estabelece limites para o conceito inovação, por apresentar uma proposta que permite verificar na prática onde ocorre a inovação e, também, por poder ser utilizada em múltiplas áreas, como a de turismo e hotelaria.
Para Den Hertog, et al. (2010), IS significa um novo serviço ou uma nova proposta para solucionar um problema de serviço, em qualquer uma das suas dimensões: novo conceito de serviço; interação com o novo cliente; novos parceiros de negócios; novo modelo de receita; novos sistemas de entrega – pessoas, organização, cultura – e tecnologia. Den Hertog, et al. (2010), com base nesse conceito, criaram o modelo 6D.
As capacidades da empresa de assinalar as necessidades dos usuários e as opções tecnológicas, de conceituar, de (des)agregar, de coproduzir e organizar, de aprender e de adaptar que garantem a organização da capacidade de inovar, o que se relaciona à gestão funcional, representada pelos círculos mais internos – vendas; serviços; pós-vendas; parcerias; estratégias de finanças; recursos humanos; tecnologias de informação e comunicações, estratégia de marketing.
A relação entre as dimensões de CA (ZAHRA, & GEORGE, 2002) – novo conceito de serviço, novo modelo de receita, interação com o novo cliente, novos sistemas de entrega (pessoas, organizacional, cultura) e novo sistema de entrega (tecnologia) e seu efeito sinérgico sobre o DE – relacionadas uma a uma com cada dimensão da IS (DEN HERTOG ET AL., 2010) está ainda a ser testada empiricamente.
Desse modo, é estabelecida como hipótese 2 (H2) e suas derivas o que é expresso na figura 36.
Figura 6 – Hipótese 2 (H2) e suas subhipóteses da relação de CA e IS
Figura 3 – Hipótese 2 (H2) e suas subhipóteses da relação de CA e IS
Fonte: Elaboração do autor.
Para ativar o processo de inovação, a organização pode contar tanto com o seu próprio conhecimento interno quanto com o conhecimento externo para desenvolver um novo componente. Organizações que investem em pesquisa e desenvolvimento são capazes de utilizar os dois conhecimentos a fim de melhorar seu processo de inovação. A compreensão do novo conhecimento como relevante vem se mostrando mais acessível a essas organizações que investem em pesquisa e desenvolvimento, pois, além de ter acesso e buscar o novo conhecimento, é preciso compreendê-lo e aplicá-lo de maneira que possa auxiliar na solução de um problema ou na demanda dos clientes. A experiência com pesquisa e desenvolvimento tem um impacto positivo sobre o nível de CA e o DE (VAN DEN BOSCH, ET AL., 2003). 
4 Desempenho no setor hoteleiro e sua relação com a inovação	Comment by UNIVALI: Achei este tópico muito curto e desbalanceado...Tem que balancear com os outros tópicos... H1 / H2 / H3Veja o artigo 1 que tem estrutura diferente, pois tem um tópico específico para a apresentação das hipóteses, mas o texto de composição de cada uma das hipóteses nesse artigo pode ser um bom exemplo para compor o texto destes três tópicos do nosso artigo (H1 / H2 / H3) 
Ganhar e manter vantagem competitiva, alcançando um DE superior, é o objetivo cada vez mais desejado pelos gestores, em função de ambientes competitivos como os que se mostram na atualidade. Fatores como a localização do hotel e a aproximação de conglomerados de hotéis também estão relacionados ao DE deles. Provou-se, estatisticamente, que os hotéis localizados em regiões com maior grau de conglomerados têm menor lucratividade, possivelmente em função da alta concorrência. Entretanto, na prática, percebe-se a concentração de hotéis em regiões com atração ao turismo, como as praias, montanhas e lagoas. Isso se deve mais a uma questão de escolha natural dos empreendedores de que ao fato de os hotéis se situarem em regiões atrativas (MARCO-LAJARA; CLAVER-CORTÉS; ÚBEDA-GARCÍA, 2014).
Carvalho, et al., (2016), em investigação no setor hoteleiro, elaboraram um questionário desenvolvido para esse setor no Brasil, que foi aplicado em 170 hotéis do país, sendo consideradas algumas medidas de DE no turismo. Com base nos indicadores, desenvolveu-se um instrumento que considera os seguintes indicadores de DE: vendas totais; taxa de ocupação; margem de lucro sobre as vendas totais; venda por unidade habitacional; diária média; custo médio por diária vendida, e taxa de ocupação em percentual. Foram utilizados indicadores de DE subjetivos e objetivos, conforme investigados com gestores de hotéis, relativos a DE financeiros e mercadológicos. Foi mensurada, por meio de indicadores objetivos, a taxa de ocupação anual dos três últimos anos, em valores percentuais. Como indicadores subjetivos, foi obtida a seguinte evolução: de vendas totais, das vendas por quarto, da diária média, da taxa de ocupação, da margem de lucro sobre as vendas e do custo médio por diária vendida, no último ano. 
Formula-se, portanto, as últimas hipóteses deste trabalho H3 e suas subhipóteses expressa na figura 47.
Figura 7 – Hipótese 3 (H3) e suas subhipóteses da relação de IS e DE
Figura 4 – Hipótese 3 (H3) e suas subhipóteses da relação de IS e DE
Fonte: Elaboração do autor.
Com base no referencial apresentado e nos tópicos do referencial teórico, estabelece-se o modelo das hipóteses de pesquisa, assim como sua relação com os construtos analisados, figura 58.
Figura 8 - Modelo de hipóteses
Figura 5 - Modelo de hipóteses
Fonte: Elaboração do autor.
Após a explicitação do modelo, o próximo capitulo apresentará a metodologia deste trabalho.
5 Metodologia	Comment by UNIVALI: Seguir o roteiro de Metodologia dos artigos publicados (Artigo 1 e Artigo 2)
Classificaçãoda pesquisa: Este estudo tem caráter quantitativo, pois visa aà coleta e tratamento dos dados com uso de técnicas estatísticas e survey. A pesquisa quantitativa é coerente com o objetivo geral desta pesquisa, pois ela é capaz de verificar em que grau os construtos se relacionam, de acordo com o modelo construído.
Adotou-se como estratégia o método survey, para . Para Freitas et al. (2000), o método survey é um meio de obtenção de dados e/ou informações, através de questionários sobre características, decisões, ações, perspectivas de determinado grupo de pessoas, indicado como representante de uma determinada população-alvo pontue sua percepção sobre os questionamentos por meio da . Por conseguinte, foi empregada para a coleta dos dados, valendo-se de escalas likert de sete pontos.
Universo e amostra: O universo desta pesquisa cConstitui-se poros hotéis do estado de Santa Catarina. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH – (2012), o estado tem 2.200 empreendimentos hoteleiros, 59 mil quartos e 162.726 leitos. Assim, os hotéis selecionados estão espalhados por toda Santa Catarina, na tentativa de abranger o maior número de regiões possível. 
No uso de técnicas quantitativas, o tamanho amostral é essencial para a estimativa e interpretação dos resultados das técnicas estatísticas escolhidas. Consideraram-se quatro fatores que impactam na necessidade de se obter uma amostra confiável, para poder estimar o erro amostral: má formação do modelo; tamanho do modelo; não cumprimento da normalidade; e, procedimento de estimação. Com base nesses dados, foram coletadas respostas de 205 hotéis espalhados por 51 cidades do estado de Santa Catarinatado. conforme apresentado na figura xxxxxx.
Pré-teste: Dois métodos foram utilizados a fim de testar a confiabilidade dos questionários de pré-teste aplicado. A análise da distribuição das respostas e o Alpha de Cronbach. Cada um desses métodos é apresentado e explicado nas subseções que seguem.
Além de Alguns testes foram realizados com o objetivo de analisar a confiabilidade do instrumento e de garantir a validade das respostas coletadas. O primeiro teste aplicado se refere à análise descritiva das respostas. Assim, calculou-se a distribuição das respostas para cada uma das perguntas. Com base nos resultados encontrados para todos os itens de cada pergunta, seguindo, define-se a adequação ou não da pergunta. Para tanto, olha-se a proporção de respondentes que assinalaram cada item. Considera-se ideal quando as respostas são distribuídas homogeneamente entre as perguntas ou que não estejam concentradas em alguns itens específicos, pois isto pode comprometer o ajuste das regressões realizadas.
Análise dos dados coletados: Para a realização da etapa das análises dos dados, alguns softwares e técnicas estatísticas específicas para cada construto e/ou suas relações foram utilizados. Dentre os softwares utilizados estão a planilha Excel®, o software SPSS® 18 (Statistical Package for the Social Science) e software AMOS™ 16 (Analysis of Moment Structures).
Após a aplicação do questionário, parte-se para a construção das dimensões em análise. Para tanto, aplica-se a Análise Fatorial em cada conjunto de perguntas, separadamente, identificando-se, entre os fatores construídos, aquele que melhor representa a dimensão definida no problema de pesquisa. Desse modo, as perguntas aplicadas no questionário foram reduzidas a um número limitado de fatores, sendo que cada fator representa uma dimensão específica. Posteriormente, testam-se as hipóteses, sendo estimadas regressões para cada uma das hipóteses.
Além da análise fatorial, também será aplicada a Análise de Cluster aos resultados do questionário. O objetivo é identificar a formação de grupos de hotéis, verificando-se quais são as características associadas a cada um dos grupos identificados.
Padronização das variáveis: Após a aplicação do questionário, é necessário transformar as respostas das perguntas, de modo que a realização da análise das relações estatísticas existentes seja factível. As informações qualitativas obtidas com o uso da escala tipo likert são padronizadas, assumindo valor entre 0 e 1, assumindo valor igual a 0,143, 0,286, 0,429, 0,571, 0,714, 0,857, 1, quando a escala Likert assume valor igual à 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, respectivamente.
Análise fatorial exploratória (AFE): A técnica de Análise Fatorial (AF) iIdentifica a existência de uma relação de interdependência entre os fenômenos em análise. O objetivo é identificar a existência de estruturas que não são diretamente observáveis (dimensões). Ou seja, é verificar se cada fenômeno varia independentemente dos demais, existindo tanto dimensões de variação quanto fenômenos em análise. 
Na presente pesquisa, objetiva-se obter essas variáveis não observáveis, dado que elas não existem. É por este motivo que se utiliza a AFE. Só se utilizaria a AFC se já existisse alguma variável que mensurasse as dimensões não observadas e se desejasse testar se elas realmente conseguem mensurar essa dimensão. Enquanto a regressão tem por objetivo estabelecer uma relação de causa e efeito entre as variáveis, a AF identifica explicações para a variação observada no conjunto de dados. 
Análise de Cluster (AC): O método Análise de Cluster (AC) bBusca agrupar indivíduos ou variáveis em grupos. Ou seja, a AC tem o objetivo de agrupar os objetos, de acordo com as características semelhantes. Assim, essa análise de agrupamentos consegue reduzir as observações, segundo algum critério de classificação, possibilitando a formação de grupos de observações com características semelhantes. 
Nesta pesquisa a AC permite ao pesquisador agrupar os hotéis que possuem características semelhantes e, a partir delas, construir e constatar semelhanças e diferenças que podem ser verificadas. Sua utilização para esta pesquisa está circunscrita na necessidade de definir aspectos que podem influenciar tanto na CA, IS e DE do hotel, como, por exemplo: tamanho do hotel, quantidade de funcionários, tempo de funcionamento. 
Portanto, é através da AC que se pode medir a semelhança entre os hotéis ou suas distinções e possibilitar que sejam feitas inferências sobre outros hotéis com as mesmas características. Dessa forma, outros pesquisadores podem considerar as características dos hotéis analisados e seus resultados de relação entre CA, IS e DE para outras pesquisas que encontrem hotéis com as características daqueles hotéis estudados nesta tese.
Para aplicação da AC, é preciso definir uma medida de similaridade entre os dados que compõem a população a ser agrupada. A distância Euclidiana é a medida de similaridade mais difundida e utilizada.
A realização da AC exige a definição de um método adequado. O método mais difundido é a forma aglomerativa. No método aglomerativo, cada objeto ou observação inicial forma um grupo específico. No passo seguinte, dois grupos são combinados para formar um novo grupo, reduzindo-se o número de grupos em uma unidade em cada passo. Os resultados de cada estágio são sempre incluídos dentro dos resultados dos próximos estágios, de modo similar a uma árvore. A representação gráfica desse processo é feita através do dendograma.
Regressões Estimadas: Após se identificar cada dimensão através da aplicação da AF ao conjunto de perguntas que compõem o questionário, parte-se para o teste das hipóteses. Para isso, são estimadas 14 regressões, cada regressão para uma das hipóteses.
Se o valor estimado para o coeficiente , na equação, for significativo, em termos estatísticos, há evidências de que a um construto influencia outro na pesquisa. 
Testes realizados: O Teste de Heterocedasticidade testa a presença de heterocedasticidade que faz com que a variância não seja constante. Como consequência, ela irá ter uma correlação com a variável independente e como consequência toda vez que ela variar o resíduo também variará caracterizando-se a existência de heterocedasticidade. 
O teste de Breusch-Pagan testa a hipótese nula de que a variância dos erros é constante contraa hipótese alternativa de que a variância dos erros é uma função multiplicativa de uma ou mais variáveis, sendo que estas variáveis podem pertencer ou não ao modelo em questão. O procedimento de teste é relativamente simples, inicialmente estima-se a regressão obtendo-se o resíduo. 
O teste identifica se o valor encontrado para o coeficiente estimado para um dos parâmetros de uma regressão (coeficiente angular ou linear), a partir de uma amostra, é compatível com o verdadeiro valor da população. Para isso, testam-se as seguintes hipóteses: ( e ). Se o valor do calculado for maior que o valor crítico da estatística de Student para determinado nível de confiança, então se rejeita a hipótese nula e o parâmetro é significativo.
O teste F permite analisar a significância dos coeficientes dadas as seguintes hipóteses: ( H0: β1 = β2 = 0 e H1: β1 = β2 ≠ 0) Portanto H0 é a hipótese conjunta de que β1 e β2 são iguais a zero. Para testar esta hipótese utiliza-se a análise de variância (ANOVA), a qual parte da identidade de que o somatório dos quadrados explicados é igual ao somatório do quadrado esperados mais o somatório do quadrado dos resíduos.
A presença de correlação parcial elevada entre duas variáveis explicativas resulta em multicolineariedade. Nesse caso, a condição ceteris paribus não será aplicável, pois não será possível isolar o efeito de cada variável sobre a variável independente. Como consequência, não será possível fazer inferências estatísticas sobre os valores verdadeiros de Y encontrado para a população. Se não existir correlação entre X2 e X3, FIV será igual a um (1), assim, se FIV for maior que 1 ou se R² for elevado e as razões t são insignificantes há indícios de multicolinearidade. 
4 Resultados alcançados 	Comment by UNIVALI: Esperava encontrar nesse tópico uma figura como a FIGURA 1 DO ARTIGO 1.Que fornecerá um resumo dos resultados...Não temos como fazer algo similar aquele artigo na apresentação dos resultados?Não é para mudar radicalmente, mas para pensar sobre o assunto...Acho que este tópico TEM OS RESULTADOS, mas como é texto corrido você se perde um pouco durante a leitura.Pense...
Na análise fatorial e na confiabilidade para o constructo CA, os resultados encontrados para o teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e para o teste de Bartlett, para os grupos que compõem a CA indicam que todos os conjuntos de variáveis analisados possuem elevada interdependência. Dessa forma, o valor encontrado para o teste Bartlett é elevado, rejeitando-se a hipótese de que a matriz de dados é uma matriz identidade. Por sua vez, o valor encontrado para o teste de KMO é superior a 0,6, reforçando o resultado encontrado pelo teste de Bartlett, sendo que todos os indicadores que apresentaram comunalidade inferior a 0,5 foram excluídos da análise fatorial. 
O fator que mensura a aquisição de CA é composto por todos os fatores pré-definidos. A única exceção são os fatores “Existe um padrão de abertura do hotel para a cooperação entre os stakeholders” e “prática de networking”, os quais foram excluídos da análise fatorial.
A assimilação da CA, por sua vez, é composta por todos os fatores pré-definidos. O único fator que foi excluído por possuir comunalidade inferior a 0,5 foi “Há política de rotação de funções”.
Conforme análise, o resultado encontrado para a comunalidade indica que a dimensão transformação é composta por todos os fatores definidos a priori. De igual modo, a dimensão explotação é constituída por todos os fatores pré-definidos, exceto por “Hotel incentiva os funcionários a aumentar seu nível de educação”, uma vez que apresentou comunalidade inferior a 0,5.
Desse modo, o valor encontrado para a carga fatorial também é elevado, indicando que os fatores obtidos explicam mais de 75% da variação de cada um dos fatores considerados. A única exceção é “O hotel oferece cursos aos funcionários”, que se encontra no conjunto transformação. Ao calcular os valores para a raiz característica e o percentual da variância total da massa de dados explicado pelos fatores, a análise fatorial encontrou apenas um fator para cada um dos conjuntos de variáveis analisadas.
Constata-se que todos os fatores extraídos possuem raiz característica acima de um (1) e explicam mais do que 60% da variância total da massa de dados do respectivo conjunto de variáveis. As únicas exceções são os fatores de assimilação, que possuem percentual da variância explicada pelo indicador igual a 57,37. De forma análoga, os fatores extraídos para os conjuntos aquisição e assimilação explicam mais do que 50% da variação total observada na massa de dados, totalizando 73,066% e 57,376%, respectivamente. 
Quando analisado o constructo IS, os resultados encontrados para o teste de KMO e para o teste de Bartlett indicam que todos os conjuntos de fatores analisados possuem elevada interdependência. O valor obtido para o teste Bartlett é elevado, rejeitando-se a hipótese nula de que a matriz de dados é uma matriz identidade. Já o teste de KMO retornou valor superior a 0,6, confirmando o resultado encontrado para o teste de Bartlett. A única exceção é “Novo sistema de entrega: pessoas, organização, cultura” cujo valor encontrado para o teste de KMO foi igual a 0,513. 
A comunalidade indicou que quase todos os fatores pré-definidos para inovação conseguem mensurar as dimensões discriminadas, uma vez que nenhum desses fatores apresentou comunalidade inferior a 0,5. Ademais, a carga fatorial indica que os fatores obtidos captam mais de 75% da variabilidade dos indicadores considerados. As únicas exceções são os fatores “Há controle sobre os serviços prestados”, “Busca-se expandir o número de cliente do hotel”, “Os fornecedores são avaliados constantemente”, “Os funcionários de todos os níveis são estimulados a inovar”, “Há espaços de socialização dos funcionários”, e “O sistema de comunicação com os hóspedes tem o apoio de tecnologias da comunicação”, que apresentam carga fatorial de 0,730; 0,726; 0,729; 0,638; 0,649 e 0,616, respectivamente.
A partir da AF, os conjuntos de fatores considerados apresentaram elevada interdependência. Assim, o teste Bartlett apresentou o valor de 108,693, indicando que a matriz de dados não é uma matriz identidade. O valor encontrado para o teste de KMO é de 0,902 e reitera o resultado encontrado pelo teste de Bartlett.
Os valores encontrados na comunalidade e na Carga Fatorial para os fatores utilizados ao DE dos hotéis e para os fatores de controle, mostra que todos os fatores contribuem para a mensuração destas dimensões. Além disso, todos os fatores apresentam carga fatorial superior a 0,8, sendo que a única exceção é “Custo médio da diária vendida”, com carga fatorial igual a 0,702.
O valor encontrado para a raiz característica, 3,114, e o percentual da variância total da massa de dados explicado pelos fatores, 62,281%, indicam a presença de apenas um fator para cada um dos conjuntos de indicadores analisados. O fator extraído possui raiz característica acima de um (1).
Por sua vez, os resultados obtidos para os fatores da CA – aquisição, assimilação, transformação e explotação – e para os fatores da IS – novo conceito de serviço; interação com o novo cliente; novos parceiros de negócio; novo modelo de receita; novo sistema de entrega - pessoas, organização, cultura; novo sistema de entrega: - tecnologia.
Os valores são retirados da forma padronizada após se realizar a análise fatorial onde por meio do emprego da seguinte equação: x=x_p*std+media, em que x é o novo valor; x_p é o valor na forma padronizada; std é o desvio padrão e media é a médias dos dados antes da padronização). Tais resultados apontam que 43% dos hotéis ficaram classificados com valor entre 6 e 7 na escala likert; 41% ficaram classificados com valor entre 5 e 6 e apenas 16% ficaram classificados com valor inferior a 5, indicando que os hotéis atribuem importância elevada para este fator.
Tabela 1 
- Valor encontrado para os fatores da CA, inovação
	Fatores
	Escala likert (%)
	
	1
	2
	3
	4
	5
	6
	7
	CA-Aquisição
	1%
	0%
	1%
	5%9%
	41%
	43%
	CA-Assimilação
	0%
	1%
	0%
	7%
	13%
	45%
	34%
	CA-Transformação
	0%
	1%
	0%
	5%
	18%
	37%
	39%
	CA-Explotação
	0%
	0%
	1%
	5%
	19%
	40%
	35%
	Novo conceito de serviço
	0%
	0%
	3%
	1%
	10%
	48%
	38%
	Interação com o novo cliente
	0%
	0%
	2%
	7%
	14%
	31%
	46%
	Novos parceiros de negócio
	0%
	0%
	2%
	6%
	15%
	31%
	46%
	Novo modelo de receita
	0%
	0%
	1%
	7%
	20%
	31%
	41%
	Novo sistema de entrega: pessoas, organização, cultura
	1%
	0%
	0%
	3%
	19%
	32%
	45%
	Novo sistema de entrega: tecnologia
	0%
	1%
	2%
	2%
	20%
	35%
	40%
Nota. Fonte: Construção própriaDados da Pesquisa.
Na Tabela 1, vemos que os hotéis atribuem importância menor para o fator assimilação do que para o fator aquisição. Os resultados obtidos após a realização da análise fatorial, entretanto, indicam que 34% dos hotéis ficaram classificados nos valores entre 6 e 7 na escala likert; 45% ficaram entre 5 e 6 e, por sua vez, 21% ficaram em valores abaixo de 5. Desse modo, os resultados indicam que os hotéis atribuem maior importância à aquisição do que à assimilação. Contudo, observa-se dispersão elevada nos resultados, sugerindo que alguns hotéis conferem alta importância a esse fator.
Para o fator transformação, os resultados obtidos para esse fator apontam que 39% dos hotéis apresentam valor superior a 6 na escala likert; 37% apresentam valor entre 5 e 6 e, finalmente, 24% apresentam valor inferior a 5. Denota-se que esse fator possui uma dispersão ainda mais elevada nas respostas do que o fator assimilação. Nesse sentido, tal resultado indica elevada heterogeneidade entre os hotéis. Em outras palavras, alguns hotéis atribuem importância elevada ao fator transformação, enquanto que outros concedem baixa importância.
Os hotéis consideram, via de regra, o fator explotação tão importante quanto o fator transformação. Todavia, novamente se observa heterogeneidade elevada entre os hotéis. Em suma, 35% atribuem importância superior a 6 na escala likert para esse fator; 40% concedem valor entre 5 e 6 e 25% conferem valor inferior a cinco, dos quais 19% atribuem valor entre 4 e 5.
Em suma, os dados levantados e consolidados mostram que os hotéis atribuem importância elevada para os tipos de CA considerada (THOMAS; WOOD, 2014; 2015). Raros são os hotéis que atribuíram importância inferior a 3 para algum destes quesitos. Com efeito, a categoria que concentra maior proporção de hotéis que atribui importância inferior a 3, na escala likert, é aquisição e mesmo para essa categoria não mais que 2% se encontram nessa situação.
É possível afirmar que os hotéis atribuem importância elevada para todos os tipos de CA, tal constatação alinha-se com o apresentado por Fosfuri e Tribó, (2008), Camisón e Forés, (2010; 2012) e Jenoveva-Neto, Freire, (2015). É acordo entre eles que CA é importante. Nota-se que 84% dos hotéis atribuiu importância superior a 5 para aquisição, sendo essa categoria a mais heterogênea entre todas, concentrando maior proporção de hotéis localizados em ambos os extremos, haja vista que não mais do que 79%, 76% e 75% dos hotéis atribuem importância superior a 5 para assimilação, transformação e explotação, respectivamente.
Ainda na Tabela 1, há os resultados obtidos para o fator Inovação: novo conceito de serviço. Tais resultados evidenciam que 38% dos hotéis atribuem importância superior a 6, na escala likert; 48% atribuem valor entre 5 e 6 e 14% atribuem valor inferior a 5. Esse resultado indica que os hotéis entrevistados concedem importância elevada a este tipo de inovação. Os valores obtidos para o fator Interação com o novo cliente evidenciam elevada dispersão nos dados. Desse modo, entre os hotéis, 46% atribuem importância superior a 6 na escala likert; 31% atribuem importância entre 5 e 6 e 23% atribuem importância inferior a 5. Assim, pode-se afirmar que convivem lado a lado hotéis que conferem importância elevada a este tipo de inovação com hotéis que não a consideram tão relevante.
Percebe-se que o padrão observado, nos dois fatores da inovação, se mantém para o fator Inovação: Novos parceiros de negócio. Entre os hotéis que compõem a amostra, 46% atribuem importância superior a 6; 31% concedem importância entre 5 e 6 e 23% conferem importância inferior a 5. Assim, os hotéis apresentam heterogeneidade entre si, atribuindo diferentes graus de importância a esse fator. O padrão se mantém para o fator Inovação: Novo modelo de receita. Entre os hotéis que compõem a amostra, 41% atribuem importância superior a 6; enquanto 31% deles dão importância entre 5 e 6 e 28% conferem importância inferior a 5.
Para o fator Inovação: Novo sistema de entrega: pessoas, organização, cultura 45% dos hotéis atribuem importância a mais de 6, outros 32% conferem importância entre 5 a 6 e 23% inferior a 5, revelando a heterogeneidade entre a amostra. Sendo que 40% concedem importância a mais de 6, enquanto que 35% atribuem importância entre 5 a 6 e 25% atribuem importância inferior a 5.
No caso da AF para o constructo DE, os conjuntos de fatores considerados apresentaram elevada interdependência. Assim, o teste Bartlett apresentou o valor de 108,693, indicando que a matriz de dados não é uma matriz identidade. O valor encontrado para o teste de KMO é de 0,902 e reitera o resultado encontrado pelo teste de Bartlett. Dessa maneira, a comunalidade mostra que todos os fatores contribuem para a mensuração dessas dimensões. Além disso, todos os fatores apresentam carga fatorial superior a 0,8, sendo que a única exceção é “Custo médio da diária vendida”, com carga fatorial igual a 0,702.
O valor encontrado para a raiz característica (3,114) e o percentual da variância total da massa de dados explicado pelos fatores, 62,281%, indicam a presença de apenas um fator para cada um dos conjuntos de indicadores analisados. Ademais, o fator extraído possui raiz característica acima de um (1).
Com base nos dados, é possível afirmar que não são observados hotéis com DE negativo. Destaca-se que 31% deles apresentaram crescimento do DE entre 75% e 100%, 45% crescimento entre 50,1% e 75% e 20% teve crescimento nos últimos três anos de 25,1 e 50%.
A Tabela 2, por sua vez, apresenta os valores obtidos para a escala likert, reconstruída com base nos resultados encontrados pela AF. Tais resultados mostram que todos os hotéis apresentaram DE elevado, superior a 3. 
Tabela 2 - 
Resultados encontrados pela análise fatorial para o fator desempenho
	Escala likert
	Percentual
	Escala likert
	Percentual
	Regrediu entre 25,1% e 50%
	0%
	Cresceu entre 25,1% e 50%
	20%
	Regrediu entre 0,1% até 25%
	0%
	Cresceu entre 50,1% e 75%
	45%
	Ficou estável
	0%
	Cresceu entre 75% e 100%
	31%
	Cresceu entre 0,1% e 25%
	4%
	
	
Nota. Fonte: Dados da Pesquisa.
Fonte: Construção própria
Na Tabela 2, observa-se dispersão elevada no DE, apontado pelos hotéis. Nota-se, também, concentração de hotéis com elevado DE Em outros termos, se percebe número elevado de hotéis com DE levemente acima de 5, assim como número considerável de hotéis com DE próximo a 7.
Assim, na tabela 3 a seguir, descreve-se a situação das hipóteses e sub-hipóteses levantadas.
Tabela 3 
- Situação de cadatodas as umas das hipóteses e subhipóteses levantadas
	Hipótese
	Coeficiente
	Erro padrão
	Relação
	Suporte
	H1a
	0,021
	0,093
	Positivo
	Não Suportada
	H1b
	0,120
	0,103
	Positivo
	Não Suportada
	H1c
	-0,160
	0,099
	Positivo
	Não Suportada
	H1d
	0,230
	0,088
	Positivo
	Suportada
	H2a
	0,404
	0,065
	Positivo
	Suportada
	H2b
	0,123
	0,074
	Positivo
	Suportada
	H2c
	0,041
	0,064
	Positivo
	Não suportada
	H2d
	0,122
	0,067
	Positivo
	Suportada
	H2e
	-0,001
	0,075
	Positivo
	Não suportada
	H2f
	0,203
	0,070
	Positivo
	Suportada
	H3a
	0,006
	0,092
	Positivo
	Não Suportada
	H3b
	0,007
	0,099
	Positivo
	Não Suportada
	H3c
	0,204
	0,101
	Positivo
	Suportada
	H3d
	0,104
	0,113
	Positivo
	Não Suportada
	H3e
	0,053
	0,414
	Positivo
	Não Suportada
	H3f
	0,025
	0,098
	Positivo
	Não Suportada
Nota. Fonte: Dados da Pesquisa.
Fonte: Elaboração do autor
Verificou-se que o instrumento proposto foicapaz de analisar a relação entre CA, IS e DE no setor hoteleiro catarinense.
Conclusões	Comment by UNIVALI: Este tópico tem fôlego, mas precisa verificar se não repete o tópico de RESULTADOS.Idem...pensar sobre o assunto rever os artigos exemplos...
No desenvolvimento deste trabalho alguns desafios surgiram durante o caminho, entre eles, a construção do modelo teórico e estatístico que permitisse compreender a realidade empírica do setor hoteleiro de Santa Catarina. Um outro entrave, foi realizar a coleta de dados de maneira a contemplar diversas regiões do estado para dar a pesquisa uma visão das diversas regiões do estado. Vencidos esses obstáculos, destaca-se as conclusões das hipóteses testadas. 
Para hotéis de pequeno e médio porte, esta pesquisa indica que, com base no resultado da etapa quantitativa, devem investir, primeiramente, na explotação do conhecimento, pois é a partir da explotação que se verificou o impacto positivo na IS e DE dos hotéis. Em seguida, as etapas anteriores: transformação, assimilação e aquisição. Como destacado por Zahra e George (2002), a CA é um processo que precisa ser compreendido em sua multidimensionalidade e complementariedade. Portanto, é apenas no investimento em todas as suas dimensões que a organização obterá a flexibilidade estratégica, IS e DE. Não se trata de investir exclusivamente na dimensão explotação, mas ao traçar uma estratégia para esses públicos, hotéis de pequeno e médio porte, que seja viável, por isso, dividir em fases começando pela explotação, depois em transformação, assimilação e, por fim, aquisição.
Os inputs que estimulam a assimilação, transformação e explotação são as formas de acelerar a passagem de uma dimensão da CA a outra. No caso específico desta pesquisa, sugere-se aos gestores de hotéis a utilização de inputs para a CA realizada com o uso de mecanismos como a capacitação constante, indicada pelos autores Murovec e Prodan, (2009), a criação de espaços de interação e socialização, também sugeridas por Jansen, et al., (2005a, 2005b), a criação de redes de comunicação, contatado igualmente pelos autores Tu et al., (2006); a criação de interface entre as funções e a rotação de tarefas, a estruturação de normas e procedimentos, além de planejar táticas de socialização mesma sugestão é realizada pelos autores Jansen, et al., (2005a, 2005b) as quais possam diminuir o gap existente entre a aquisição e as demais dimensões da CA. 
Com relação à inovação, diferentemente da CA, que é um termo desconhecido nos hotéis analisados, o construto inovação é amplamente conhecido e almejado. Entretanto, na prática, constatou-se que em nenhum dos casos há mecanismos de incentivo continuado e estruturado de inovação. Não há uma estratégia de inovação desenhada, nem praticada conscientemente. Identificaram-se apenas ações isoladas e de inovação incremental.
A relação entre CA e inovação foi constatada como importante para os gestores entrevistados. Por outro lado, identificou-se a ausência de estratégia e planejamento capaz de tratar os conhecimentos adquiridos, refiná-los e transformá-los em ganho para os hotéis. Nesse sentido, adotar uma estratégia de uso da CA para a inovação é benéfica na medida em que gera ganhos aos hotéis. Entretanto, apesar de os hotéis entenderem a importância de inovar constantemente e considerarem importante a aquisição de conhecimento externo como forma de potencializar sua inovação, na prática, não foi possível identificar essa realidade. Efetivar isso parece ser a maior dificuldade, conforme também observado por Sainaghi (2010), Sainaghi, Phillips e Corti (2013). Ela poderia ser reduzida com a qualificação dos gestores, principalmente, mas também de seus funcionários. Como destacado por Thomas e Wood (2015), o papel do gestor, quando eficaz, é responsável pelos altos índices de conhecimento tácito adquirido com sua experiência no setor. Esse conhecimento tácito é um dos fatores que antecedem a CA; portanto, quanto maior é mais aumenta a possibilidade de o hotel adquirir conhecimento externo, filtrá-lo e aplicá-lo.
Com o intuito de mensurar o relacionamento entre CA e DE (H1): conclui-se que a hipótese testada foi corroborada pelos dados. Isto é, o DE é explicado pela CA. Contudo, dos quatro fatores que compõem esses fatores (aquisição, assimilação, transformação e explotação), apenas explotação explica o DE.
A confirmação da H1 está alinhada com os argumentos apresentados por Lau e Lo (2015), que identificaram que as empresas devem investir em curto prazo na explotação para utilizar de forma benéfica os conhecimentos que já possuem internamente. Assim sendo, ao elaborar uma estratégia que vise à inovação com o apoio do uso de conhecimento externo, o hotel, para alcançar resultados breves, deve investir primeiro na explotação dos conhecimentos que já assimilou. 
Dessa forma, há falta de compreensão de todo o processo de CA observada na falta do reconhecimento dos antecedentes da CA e na ausência de estratégias para o uso de mecanismos que impulsionem as quatro dimensões da CA. Sugere-se então que além do alinhamento entre estratégia para a inovação e que considere a absorção de conhecimento externo como fonte de conhecimento para a inovação, os hotéis devem reconhecer os conhecimentos que já têm e que podem subsidiar uma inovação que represente um aumento de DE.
Ao aferir o relacionamento entre CA e inovação (H2): identificou-se que quase todos os fatores de CA explicam os fatores de inovação considerados. As únicas exceções são “novo modelo de receita”, que não é explicada pelo fator transformação, e “novo parceiro de negócio”, que não é explicado pelo fator aquisição. 
Esse resultado é observado pela literatura que estabelece a relação positiva entre a CA e a IS (ZAHRA; GEORGE, 2002; THOMAS; WOOD, 2014; 2015; JENOVEVA-NETO; FREIRE, 2015). Portanto, a hipótese H2, confirma a relação entre a CA e a IS no setor hoteleiro catarinense. 
As hipóteses secundárias que analisam a relação CA e IS também foram suportadas, na maioria dos casos. Os resultados encontrados das hipóteses H2 e suas secundárias confirmaram os resultados alcançados pelas pesquisas de Zahra e George (2002), Jansen, et al., (2005a, 2005b), Fosfuri e Tribó (2008) e Murovec e Prodan (2008). Assim, há evidencias de que os hotéis devem investir em CA como forma de estimular a inovação do hotel. 
Sendo assim verificou-se por meio quantitativo a relação entre CA e inovação em serviço, entretanto, as práticas ainda precisam ser ajustadas em grande parte para que eles usufruam dos resultados que a CA pode realizar com as inovações no setor. Neste aspecto, indica-se que haja uma perspectiva de absorver conhecimento que foquem em criar opções de novos serviços e/ou processos que representem diferenciais para o hotel. Esse diferencial deve ter o foco no cliente, ou seja, a inovação deve suprir uma necessidade do cliente. Portanto, trata-se de uma inovação que, efetivamente, atinge um público que é usuário ou futuro usuário do hotel. Revertendo essa IS em DE superior.
No que concerne ao objetivo de determinar o relacionamento entre inovação e DE (H3) – o resultado encontrado se apresenta como uma surpresa para esta pesquisa, pois nenhum dos fatores de inovação considerados explica o DE apresentado pelos hotéis. A única relação suportada foi que Inovação na dimensão novo cliente tem relação com DE. 
Assim sendo, inovar por inovar ou inovar de maneira não significativa não impacta no DE dos hotéis. Portanto, como destacado por Anwar, (2014), a inovação por si só não é a solução para melhorar o DE dos hotéis; ela deve estar direcionada a melhorar a diferenciação de serviços e induzir ganhos financeiros. 
Assim sendo, a pergunta de pesquisa - Qual é a relação entre capacidade absortiva, inovação em serviços e desempenho no setor hoteleiro catarinense? - Obteve como resposta há identificação da existência empírica da relação entre os três constructos, mas também as especificidades dessa relação no setor hoteleiro catarinense. Com base nesta afirmação pode-se retornarao modelo e observar as hipóteses suportadas:
Figura 6 – Resultados das Hipóteses
 
Dessa forma, as conclusões alcançadas por esta investigação contribuem para o aprofundamento teórico sobre a relação dos três construtos, como sugerido por Kostopoulos et al. (2011), Méndez et al. (2015) e Lau e Lo (2015), pois indicaram os fatores que influenciam na relação entre a CA, a IS e o DE no setor hoteleiro. Mas também por ter identificado as ações que devem ser implementadas pelos hotéis catarinenses para melhorar sua absorção de conhecimento, IS e DE.
Este estudo se deparou com algumas limitações, entre elas, o fato de que a coleta dos dados foi realizada apenas no estado de Santa Catarina, sendo reduzida a uma porção geográfica pequena se comparada ao tamanho do país. Os resultados, portanto, apontam para a realidade desse estado. Mesmo sendo uma pesquisa quantitativa e que permite algumas generalizações, estas são apresentadas tendo como base sua contribuição para a análise específica do estado onde os dados foram coletados.
Outra restrição é a impossibilidade de utilizar o modelo para avaliar outros setores de serviço. Por ser a primeira vez que tal modelo foi aplicado, é preciso que outras aplicações empíricas sejam feitas antes de se afirmar que ele é adequado para outros setores. Assim, conforme os dados obtidos nos testes de confiabilidade, a área aplicada do modelo pode alterar os resultados de confiabilidade, chegando até a inviabilizar o modelo para determinado setor. 
Este trabalho propôs-se a preencher algumas lacunas. No entanto, muitas outras podem ser preenchidas com novas pesquisas. A primeira sugestão é validar o modelo proposto. Ou seja, replicar a pesquisa com outros hotéis e outras áreas de atividades. Os resultados podem indicar se o modelo permite generalizar as conclusões para uma amostra maior ou para outro ramo de atividade. Espera-se que o contexto do setor influencie no resultado da aplicação do modelo, dessa forma, outras pesquisas aplicando o modelo proposto podem confirmar ou não essa suposição. 
Outra sugestão está em realizar estudos longitudinais que podem contribuir para compreender a importância da CA no processo de inovação. NaEsta pesquisa, verificou-se que a CA influência na inovação, mas alguns questionamentos não foram respondidos, tais como: Quais as ações influenciam na explotação? Por que, apesar da grande quantidade de aquisição de conhecimento, uma pequena quantidade será explotada? Ainda, outras questões surgiram com o desenvolvimento desta pesquisa: Como inovar para melhorar no DE?; Qual é o papel do gestor impactando tanto na CA quanto no processo de IS?; Hotéis de rede comparados aos hotéis fora das redes tem o mesmo DE na aplicação do modelo aqui apresentado?
Tais perguntas podem ser respondidas tanto com pesquisas quantitativas como com pesquisas qualitativas.
Referências
Alegre, J., & Sard, M. (2015). When demand drops and prices rise. Tourist packages in the Balearic Islands during the economic crisis. Tourism Management, 1(46), 375-385.
Baggio, R., & Sainaghi, R. (2011). Complex and chaotic tourism systems: towards a quantitative approach. International Journal of Contemporary Hospitality Management, 23(6).
Camisón, C., & Forés, B. (2010). Knowledge absorptive capacity: New insights for its conceptualization and measurement. Journal of Business Research, 63(7).
Camisón Zornoza, C., & Monfort Mir, V. M. (2012). Measuring Innovation in tourism fron the schumpeterian and the dynamic-capabilities perspectives. Tourism Management, 2012, 33.
Carvalho, C. E. (2011). Relacionamento entre ambiente organizacional, capacidades, orientação estratégia e desempenho: um estudo no setor hoteleiro brasileiro.
Cohen, W. M., & Levinthal, D. A. (2000). Absorptive capacity: A new perspective on learning and innovation. In Strategic Learning in a Knowledge economy (pp. 39-67).
Cohen, W. M., & Levinthal, D. A. (1989). Innovation and learning: the two faces of R & D. The economic journal, 99(397). 
Delmas, M., Hoffmann, V. H., & Kuss, M. (2011). Under the tip of the iceberg: Absorptive capacity, environmental strategy, and competitive advantage. Business & Society, 50(1).
Den Hertog, P., Van der Aa, W., & De Jong, M. W. (2010). Capabilities for managing service innovation: towards a conceptual framework. Journal of service Management, 21(4). 
Fosfuri, A., & Tribó, J. A. (2008). Exploring the antecedents of potential absorptive capacity and its impact on innovation performance. Omega, 36(2). 
Freitas, H., Oliveira, M., Saccol, A. Z., & Moscarola, J. (2000). O método de pesquisa survey. Revista de Administra&ccdeil; ão da Universidade de São Paulo, 35(3).
Haber, S., & Reichel, A. (2007). The cumulative nature of the entrepreneurial process: The contribution of human capital, planning and environment resources to small venture performance. Journal of Business Venturing, 22(1).
Reichel, A., & Haber, S. (2005). A three-sector comparison of the business performance of small tourism enterprises: an exploratory study. Tourism Management, 26(5).
Handfield, R. B., & Bechtel, C. (2002). The role of trust and relationship structure in improving supply chain responsiveness. Industrial marketing management, 31(4).
Jansen, J. J., Van den Bosch, F. A., & Volberda, H. W. (2005). Exploratory innovation, exploitative innovation, and ambidexterity: The impact of environmental and organizational antecedents. Schmalenbach Business Review, 57(4).
Jansen, J. J., Van Den Bosch, F. A., & Volberda, H. W. (2005). Managing potential and realized absorptive capacity: how do organizational antecedents matter?. Academy of management journal, 48(6).
jenoveva-neto, R.; Freire, P. de S. Fatores internos e externos que influenciam a capacidade absortiva de conhecimentos voltados à inovação. Espacios, 36(19).
Koerich, G. V., CANCELLIER, É. L. P. D. L., & Tezza, R. (2015). Capacidade de absorção, turbulência ambiental e desempenho organizacional: um estudo em empresas varejistas catarinenses. RAM. Revista de Administração Mackenzie, 16(3).
Kostopoulos, K., Papalexandris, A., Papachroni, M., & Ioannou, G. (2011). Absorptive capacity, innovation, and financial performance. Journal of Business Research, 64(12). 
Lau, A. K., & Lo, W. (2015). Regional innovation system, absorptive capacity and innovation performance: An empirical study. Technological Forecasting and Social Change, 1(92). 
Liu, H., Ke, W., Wei, K. K., & Hua, Z. (2013). The impact of IT capabilities on firm performance: The mediating roles of absorptive capacity and supply chain agility. Decision Support Systems, 54(3). 
Martelo-Landroguez, S., & Cegarra-Navarro, J. G. (2014). Linking knowledge corridors to customer value through knowledge processes. Journal of Knowledge Management, 18(2). 
Ferreras-Méndez, J. L., Newell, S., Fernández-Mesa, A., & Alegre, J. (2015). Depth and breadth of external knowledge search and performance: The mediating role of absorptive capacity. Industrial Marketing Management, 1(47). 
MINISTÉRIO DO TURISMO. Turismo e promoção: Melhorias nos serviços e na infraestrutura. Disponível em: < http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/pais- sede/melhorias-nos-servicos-e-na-infraestrutura-turistica>. Acesso em: 20 de agosto de 2016.
Murovec, N., & Prodan, I. (2008). The influence of organizational absorptive capacity on product and process innovation. Organizacija, 41(2). 
Shahrabi, B. (2012). The role of organizational learning and agility in change management in state enterprises: A customer-oriented approach. International Research Journal of Applied and Basic Sciences, 3(12). 
SECRETARIA DE TURISMO DE SANTA CATARINA. Governo do Estado apresenta balanço da temporada de verão, marcada por bons índices em SC. 2016. Acesso em: 04 de abril de 2016. Disponível em: < http://www.sc.gov.br/mais-sobre-turismo/governo-do- estado-apresenta-balanco-da-temporada-de-verao-em-sc>.
Seguí-Mas, E., Signes-Pérez, E., Sarrión-Viñes, F., & Alegre Vidal, J. (2016). Anàlisi bibliomètrica de la literatura internacional sobre innovació oberta icapacitat d’absorció. Intangible Capital, 12(1). 
Thomas, R., & Wood, E. (2014). Innovation in tourism: Re-conceptualising and measuring the absorptive capacity of the hotel sector. Tourism Management, 1(45).
Thomas, R., & Wood, E. (2015). The absorptive capacity of tourism organisations. Annals of Tourism Research, 1(54).
Todorova, G., & Durisin, B. (2007). Absorptive capacity: Valuing a reconceptualization. Academy of management review, 32(3).
Van den Bosch, F., Van Wijk, R., & Volberda, H. W. (2003). Absorptive capacity: Antecedents, models and outcomes. 
Vega‐Jurado, J., Gutiérrez‐Gracia, A., & Fernández‐de‐Lucio, I. (2008). Analyzing the determinants of firm's absorptive capacity: beyond R&D. R&d Management, 38(4). 
Zahra, S. A., & George, G. (2002). Absorptive capacity: A review, reconceptualization, and extension. Academy of management review, 27(2).
0
 
:
Ho
=
i
a
0
 
:
H1
>
i
a

Mais conteúdos dessa disciplina