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ATIVIDADE REFLEXIVA - UNIDADE II

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ATIVIDADE REFLEXIVA – UNIDADE II
Aluno: Johnnys da Silva Hortencio
RGM: 26500299
Disciplina: Prática de Ensino em Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental
Imaginem a seguinte situação:
Pedro, recém-formado em Ciências Biológicas, é professor da escola Construindo o Saber, localizada na cidade de Imaginópolis. Essa região vem passando por diversos conflitos, tais como: brigas entre famílias, preconceitos culturais, étnicos e sexuais, problemas ambientais, servidores públicos com má conduta (revelando informações de processos sigilosos), epidemias, uso de drogas e trabalho infantil. Diante de tal realidade, cabe à escola atuar de alguma forma? Pedro, de acordo com a sua formação acadêmica, pode interferir para mudar esse quadro de Imaginópolis? Com base em quê Pedro agirá? Quais ações Pedro poderá propor para resolver cada um dos problemas supracitados vivenciados pela escola?
Baseado nos fatos responda aos questionamentos, e não se esqueça de postar outras referências, como um artigo científico, vídeos e imagens relacionando-os ao tema e com uma breve descrição de cada um. Você, também, pode compartilhar reportagens que mostrem problemas similares a de Imaginópolis e propor possíveis soluções. 
TEXTO RESPOSTA
De acordo com Pinheiro (2019), a educação tem o intuito de formar cidadãos em diversos aspectos, tais como, éticos, morais, e de conhecimentos. Ressalta ainda que devem haver uma contextualização da vida do aluno para que a educação seja proposta de forma respeitosa quanto a individualidade de cada um e valorizando os diferentes aspectos culturais. 
No caso proposto, os alunos da Escola Construindo o Saber, se inserem em um contexto marcado por vários conflitos , tais como, brigas entre famílias, preconceitos culturais, étnicos e sexuais, problemas ambientais, servidores públicos com má conduta (revelando informações de processos sigilosos), epidemias, uso de drogas e trabalho infantil.
Neste contexto, para que os alunos possam se posicionar diante de tais fatos, é importante que a escola insira estas temáticas sociais em disciplinas como, História, Geografia e Ciências Naturais (PINHEIRO, 2019). Sendo assim, o professor Pedro pode interferir para mudar esse quadro da cidade de Imaginópolis. A partir de sua formação acadêmica de Ciências Biológicas, pode inserir em aulas de Ciências, algum dos temas transversais propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Assim, a discussão destes temas na escola, possibilitará ao aluno o desenvolvimento de uma consciência critica perante as ações da sociedade em que se inserem, podendo agir como um catalisador de mudança.
Primeiramente, o docente deve se articular promovendo a interface entre a área de Ciências Biológicas e outras disciplinas mobilizando funcionários, o espaço e equipamento escolar e a comunidade da solução de conflitos construindo o saber integrado em ciências socioambientais, ecologia e humanidades. A conexão entre diferentes áreas da ciência revela informações expressivas acerca de estruturas e processos da cultura e da natureza construindo diálogos contemporâneos. 
Promovendo a articulação entre Biologia e Artes pode-se abordar a temática do uso de drogas, problematizando a questão da exclusão social nos grandes centros urbanos, suas causas e consequências para a coletividade. Sabe-se que a cidade que acolhe sonhos das massas também promove a alienação, a exclusão a desigualdade e a violência urbana. Problematizações sobre a questão das drogas iniciam-se com a discussão sobre sua origem e expansão, passando pela sua territorialização. A biologia auxiliará no contexto da atuação de entorpecentes, explicitando elementos de química e saúde. Os danos neurológicos, e, portanto, biopsicossociais devem ser evidenciados. Por fim, apresentam-se alternativas para o combate, a prevenção e a recuperação do uso. A arte urbana do grafite é uma questão relevante para sedimentar os conteúdos promovendo reflexões e transformações significativas. Como exemplo, o conjunto IAPI, na capital mineira, coração da Cracolândia recebeu requalificação, com ênfase no grafite em sintonia com políticas públicas de assistência aos viciados da área. 
A Biologia se articula com a Filosofia trabalhando temas tão comuns como brigas entre familiares e também servidores públicos com má conduta no âmbito escolar. A violência doméstica acomete inúmeros alunos e alunas em diferentes recortes espaciais de todo o país e em diferentes contextos de escolas urbanas e rurais. Abuso sexual, pedofilia, espancamento, feminicídio, cárcere privado, abandono de incapaz (crianças, deficientes e idosos) são temas que não podem ser negligenciados na escola. O corpo humano enquanto elemento físico e fisiológico que permite a vida em seus múltiplos aspectos deve se sintonizar com questões filosóficas do tempo presente. A violência física e psicológica, a depressão, o stress, a ansiedade, a tentativa de autoextermínio têm causas originadas num contexto familiar ou comunitário extremamente complexo e afetando inúmeros alunos, desenvolvendo adoecimento e medicalização. Promover a reflexão e debate, bem como o enfrentamento é uma alternativa mais viável para transformar realidades e vidas afetadas. Outra questão é a ética, no que se refere a conduta inadequada e por vezes criminosas de servidores públicos. A biologia se conecta a aspectos filosóficos no sentido de entender e buscar elementos concisos para as questões, num tempo em que a corrupção se consolida no país, com um grande mal entronizado na presidência. O famoso jeitinho brasileiro de dar um jeito nas coisas, muitas vezes de forma ilícita deve permear as discussões e trabalhos. A recente mudança na legislação acerca do armamento traz perspectivas sombrias e doentias dos atuais gestores que governam o país, generalizando alienada entre a população.
Os ambientes tropicais, relacionados a degradação ecológica são um contexto de diálogos interdisciplinares entre a Biologia e Geografia. A desconstrução das políticas públicas ambientais evidencia cenários favoráveis. A dengue associa-se as questões climáticas com alternâncias no regime pluvial ocasionadas por alterações humanas na dinâmica natural do planeta. A dengue, a Zika, a Chikungunya são doenças que demonstram que a falta de uma educação ambiental amplia patologias e desastres ecológicos, sem precedentes na história da humanidade. O antropoceno se consolida com um cenário de problemas que poderão enriquecer os conteúdos biológicos e geográficos. O lixo, desmatamento, extinção de espécies, alterações climáticas, epidemias, catástrofes, são temas que precisam ser problematizados gerando novas percepções e posturas por parte dos alunos. Um diagnóstico no entorno da escola poderá evidenciar com provas cientificas, os problemas mencionados mostrando aos alunos que esta realidade não está apenas nos noticiários, mas, sobretudo na realidade local.
A biologia em sintonia com os conteúdos de História pode trabalhar a questão do trabalho infantil, suas nuances envolvendo o Brasil no mundo, destacando os cenários e panoramas ao longo de diferentes períodos históricos. A criança envolveu-se no trabalho e no sustento de seu núcleo familiar, em momentos de guerras, epidemias, exclusão social, fome. Esta questão de vulnerabilidade social afeta o Brasil e o mundo. Porque não foi revertida como promulgaram encontros e tratados internacionalmente acordados entre as nações. Como foi o trabalho infantil na Pré-História, na Antiguidade, no Medieval, na Modernidade e nos tempos contemporâneos. Haverá mudanças? Como podemos contribuir para que mudanças concretas se efetivem? Quantas crianças e adolescentes são privados de uma vida com dignidade e qualidade? Quantos meninos e meninas do campo e da cidade trabalham em condições cruéis e desumanas?
Os preconceitos culturais, preconceitos étnicos e preconceitos sexuais se caracterizam pela possibilidade de articular Biologia e a Sociologia. Principalmente quando se deseja fortalecer e consolidar a democracia e os direitos humanos. O etnocentrismoe as demais formas de preconceitos, intolerância, perseguição, violência, bullying devem ser pauta prioritária no contexto de alunos, funcionários e comunidade escolar visando reverter situações de desequilíbrio em sua maioria criminosas. O etnocentrismo, ou seja, a valorização de apenas uma realidade considerada superior a outras dever ser enunciado. Crimes pretéritos pautados nesta questão, perseguições, massacres e diásporas devem ser mapeados. A vulnerabilidade de alguns grupos como negros, indígenas, idosos, deficientes, homossexuais de ser explicita, buscando prerrogativas que os resguardem em tempos de violência explicita, intimidação, apologia a intolerância. No contexto escolar, o preconceito se perpetua, quando gestões usam do termo hierarquia para intimidar, constranger, oprimir, obrigar, manipular aqueles que seriam considerados subordinados. A educação pressupõe processo de emancipação dos diferentes atores. Assim, pais funcionários e educando compõe uma rede em comum, onde ninguém está abaixo ou acima de ninguém.
Assim as temáticas contemporâneas como as brigas entre famílias, epidemias, preconceitos culturais, étnicos e sexuais, problemas ambientais, servidores públicos com má conduta, trabalho infantil e uso de drogas atestam que novos diálogos precisam ser construídos fazendo que as ciências socioambientais, façam a emergencial articulação entre ecologia e as humanidades motivando a construção de novos diálogos precisam ser construídos fazendo com que as ciências socioambientais, façam a emergencial articulação entre ecologia e as humanidades motivando a construção de novos cenários, mais humanos e sustentáveis para todos sem distinções. Principalmente no Brasil, nos tempos sombrios, a educação deve se reafirmar fazendo com que o desmatamento do poder público não se efetive, resistindo a pilhagem da democracia e lutando contra o desmonte da democracia. Que a ecologia e a área de humanidades sobrevivam e refaça um país de todos. É tempo de educadores lutarem e resistem contra esse governo que não representa ninguém e nem nunca representará.
Referencias
· BARRETO, Leilane de Holanda. SEDOVIM, Waldelice Maria da Rocha. MAGALHÃES, Luiz Marconi Fortes. PERCEPÇÕES DE ALUNOS SOBRE PROBLEMAS AMBIENTAIS ESCOLARES. In: Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC – Florianópolis, SC – julho/2006. Disponível em http://www.sbpcnet.org.br/livro/58ra/SENIOR/RESUMOS/resumo_3264.html. Acesso em 06. Mar. 2021
· CARTA CAPITAL. DIÁLOGOS DA FÉ: Sobre discriminação, preconceito e outras expressões da desigualdade. Disponível em https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/sobre-discriminacao-preconceito-e-outras-expressoes-da-desigualdade/. Acesso em 06. Mar. 2021.
· MOREIRA, André. VÓVIO, Claudia Lemos. MICHELI, Denise. Prevenção ao consumo abusivo de drogas na escola: desafios e possibilidades para a atuação do educador. In: Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 119-135, jan./mar. 2015. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ep/v41n1/1517-9702-ep-41-1-0119.pdf. Acesso em 06. Mar. 2021.
· PAGANINI, Juliana. O trabalho infantil no Brasil: uma história de exploração e sofrimento. In: Amicus Curiae Vol.5, Nº.5 (2008), 2011. Disponível em http://periodicos.unesc.net/amicus/article/viewFile/520/514. Acesso em 06. Mar. 2021. 
· SILVA, R. M. A.; SILVA, E. L. ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO. Disponível em: http://repositorio.unilab.edu.br:8080/jspui/bitstream/123456789/265/1/Rosa%20Maria%20Arag%C3%A3o%20da%20Silva.pdf. Acesso em 06. Março de 2021.
· Site Brasil Escola: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. Disponível em https://educador.brasilescola.uol.com.br/sugestoes-pais-professores/violencia-domestica.htm. Acesso em 06. Mar. 2021.
· TAUIL, Pedro Luiz. Urbanização e ecologia do dengue. Cad. Saúde Pública [online]. 2001, vol.17, suppl., pp. S99-S102. Disponível em http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2001000700018. Acesso em 06. Mar. 2021.
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