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Prática de Ensino de Ciências nos anos finais do Ensino Fundamental
	Alun@: Laila Ferreira de Almeida
	RGM: 019084668
	Polo: Taquara
	Tutora: Andrea Charquesi 
Imagine a seguinte situação:
Pedro, recém-formado em Ciências Biológicas, é professor da escola Construindo o Saber, localizada na cidade de Imaginópolis. Essa região vem passando por diversos conflitos, tais como: brigas entre famílias, preconceitos culturais, étnicos e sexuais, problemas ambientais, servidores públicos com má conduta (revelando informações de processos sigilosos), epidemias, uso de drogas e trabalho infantil.
Após a leitura do Material Teórico, de outras fontes de pesquisas feitas por você e reflexão sobre o contexto apresentado, elabore a sua atividade abarcando e propondo soluções sobre as seguintes situações:
Cabe à escola atuar de alguma forma?
Pedro, de acordo com a sua formação acadêmica, pode interferir para mudar esse quadro de Imaginópolis?
Com base em quê Pedro agirá?
Quais ações Pedro poderá propor para resolver cada um dos problemas supracitados vivenciados pela escola?
Introdução 
No contexto educativo, a violência mostra-se como um dos problemas atuais da educação moderna. Esse fato, afeta diretamente as relações entre os alunos, professores e demais profissionais da educação, refletindo negativamente no processo de ensino-aprendizagem, bem como, nas interações sociais das pessoas envolvidas.
Tal situação não está longe da nossa realidade: bullying, conflitos indisciplinares, agressividades, drogas, homofobia – de pequenas agressões a violências graves são episódios recorrentes tanto em escolas públicas como particulares que acabam por gerar certo desânimo aos professores. Contudo, Pedro não pode agir sozinho e, mesmo sabendo que é em primeiro lugar um educador, ele é simplesmente um professor recém-formado em Ciências Biológicas. 
Desenvolvimento
Primeiramente, o docente deve se articular promovendo a interface entre a área de Ciências Biológicas e outras disciplinas mobilizando funcionários, o espaço e equipamento escolar e a comunidade na solução dos conflitos construindo o saber integrado em ciências socioambientais, ecologia e humanidades. A conexão entre diferentes áreas da ciência revelam informações expressivas acerca de estruturas e processos da cultura e da natureza construindo diálogos contemporâneos. 
O mesmo deverá procurar ajuda junto a Direção da Escola, Pedagogos, professores, funcionários, os próprios alunos, pais, enfim a todos os interessados no bom andamento da Instituição Educacional e propor a mediação escolar, que está sendo descoberta e buscada como meio de resolução de vários tipos de conflitos com meios amigáveis de solução, onde as partes serão convidadas a conversar, a se responsabilizar pelos seus atos, administrando assim os seus conflitos sem responsabilizar a solução para um terceiro, aprendendo assim, a administrar e solucionar de forma positiva suas divergências. Nesse sentido serão trabalhados os possíveis conflitos existentes entre os alunos, professores, pais e funcionários, prevalecendo sempre um espaço de diálogo, responsabilidade e respeito entre as partes envolvidas, tentando mostrar aos alunos uma oportunidade de melhoria e aprendizado na sua vida escolar e pessoal. 
 Caso após esse recurso amigável, não houver disponibilidade para as partes atenuar os conflitos, pode -se conjuntamente com outros profissionais – Assistentes Sociais, Psicólogos, Conselho Tutelar e outros, promovendo debates, palestras, assembléias, projetos que promovam a socialização dos alunos, sem deixar de levar em conta também uma interação dos familiares. Um projeto de interação sócio –educativas, possível de realização nos finais de semana nas dependências das escolas, é uma alternativa viável e já testada – cursos, exposições, hortas comunitárias, atividades educativas, culturais, artísticas e esportivas, contribuindo para melhorar a qualidade devida da comunidade e, ao mesmo, funcionando como um espaço de cidadania e convivência social. 
Os preconceitos culturais, preconceitos étnicos e preconceitos sexuais se caracterizam pela possibilidade de articular a Biologia e a Sociologia. Principalmente quando se deseja fortalecer e consolidar a democracia e os direitos humanos. O etnocentrismo e demais formas de preconceitos, intolerância, perseguição, violência, bullying devem ser pauta prioritária no contexto de alunos, funcionários e comunidade escolar visando reverter situações de desequilibro em sua maioria criminosas. O etnocentrismo, ou seja, a valorização de apenas uma realidade considerada superior a outras deve ser enunciado. Crimes pretéritos pautados nesta questão, perseguições, massacres e diásporas devem ser mapeados. A vulnerabilidade de alguns grupos como negros, indígenas, idosos, deficientes, homossexuais deve se explicita, buscando-se as prerrogativas que os resguardem em tempos de violência explicita, intimidação e apologia à intolerância. No contexto escolar, o preconceito se perpetua, quando gestões usam do termo hierarquia para intimidar, constranger, oprimir, obrigar, manipular aqueles que seriam considerados subordinados. A educação pressupõe processo de emancipação dos diferentes atores. Assim pais, funcionários e educando compõe uma rede em comum, onde ninguém está abaixo ou acima de ninguém. 
A Biologia se articula com a Filosofia trabalhando temas tão comuns como brigas entre familiares e também servidores públicos com má conduta no âmbito escolar. A violência doméstica acomete inúmeros alunos e alunas em diferentes recortes espaciais de todo o país e em diferentes contextos de escolas urbanas e rurais. Abuso sexual, pedofilia, espancamento, feminicídio, cárcere privado, abandono de incapaz (crianças, deficientes e idosos) são temas que não podem ser negligenciados na escola. O corpo humano enquanto elemento físico e fisiológico que permite a vida em seus múltiplos aspectos deve se sintonizar com questões filosóficas do tempo presente. A violência física e psicológica, a depressão, o stress, a ansiedade, a tentativa de autoextermínio tem causas originadas num contexto familiar ou comunitário extremamente complexo e afetando inúmeros alunos, desenvolvendo adoecimento e medicalização. Promover a reflexão e debate, bem como o enfrentamento é uma alternativa mais viável para transformar realidades e vidas afetadas.
Segundo Pinheiro (2019), a educação tem o intuito de formar cidadãos em diversos aspectos, tais como, étnicos, morais, sociais e de conhecimentos.
Pinheiro (2009) destaca ainda que, deve haver uma contextualização da vida do aluno para que a educação seja proposta de forma respeitosa quando à individualidade de cada um, valorizando os diferentes aspectos culturais e regionais.
 (SOUZA.; SIMÃO.; CAETANO, 2014). No caso proposto, os alunos da escola Construindo o Saber se inserem em um contexto marcado por vários conflitos. Antes de testar qualquer método, é necessária a consciência de que não existe uma solução pronta para acabar com a violência e os demais problemas sociais que a região de Imaginópolis e outras tantas vem enfrentando atualmente mas, um dos caminhos se dá através da reflexão sobre o fenômeno social e os problemas que o mesmo pode causar. Uma vez que, tal como afirma Perfeito (2012), somente com a ampliação da informação e principalmente com a reflexão sobre a origem, o desenvolvimento e as consequências desses problemas e/ou conflitos é que se pode evitar ou minimizar a sua disseminação. 
 Diante de tais questionamentos, cabe a escola atuar de forma a inserir essas temáticas sociais em disciplinas, tais como, história, geografia e ciências naturais. Sendo assim, o professor Pedro pode interferir para mudar o quadro da cidade de Imaginópolis pois, a partir de sua formação acadêmica em Ciências Biológicas, pode inserir em suas aulas de ciências, algum dos Temas Transversais propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Além disso, a escola em parceria com o professor poderá envolver a comunidade em ciclos de palestraspara conscientizar sobre as problemáticas enfrentadas na região: brigas entre famílias, preconceitos em geral, problemas ambientais, epidemias, uso de drogas e trabalho infantil. No mais, pode-se solicitar através de órgãos competentes, a parceria para que intensifiquem ações de combate ao trabalho infantil e a entrada de drogas na região. Referente ao funcionário público de má conduta, sugere-se que o setor competente da unidade de ensino deverá abrir um processo administrativo para que este arque com as consequências de seus atos.
Assim, através da discussão desses temas na escola, e das sugestões propostas para os diversos conflitos vivenciados, espera-se que o aluno e a comunidade da região tenham a possibilidade de desenvolver uma consciência crítica perante as ações da sociedade em que se inserem, podendo agir, futuramente, como percursores de mudanças. 
Considerações finais 
Assim as temáticas contemporâneas como brigas entre famílias, epidemias, preconceitos culturais, étnicos e sexuais, problemas ambientais, servidores públicos com má conduta, trabalho infantileuso de drogas atestam que novos diálogos precisam ser construídos fazendo com que as ciências socioambientais, façam a emergencial articulação entre ecologia e as humanidades motivando a construção de novos cenários, mas humanos e sustentáveis, para todos, sem distinções. Principalmente no Brasil, dos tempos sombrios, a educação deve se reafirmar fazendo com que o desmantelamento do poder público não se efetive, resistindo à pilhagem da democracia e lutando contra do desmonte da democracia. Que a ecologia e a área de humanidades sobrevivam e refaça um país de todos. É tempo de educadores lutarem e resistirem contra esse governo que não representa ninguém e nem nunca representará.
Bibliografia 
PERFEITO, Rodrigo Silva. Ambientes Escolares e Sociais Moldados Pelo Cyberbullying e suas Consequências Perante Crianças e Adolescentes. Adolescência & saúde.
PINHEIRO, João Paulo Silva. Um Olhar Sobre as Ciências Naturais. 
SOUZA, Sidclay Bezerra.; SIMÃO, Ana Margarida Veiga.; CAETANO, Ana Paula. Cyberbullying: Percepções Acerca do Fenômeno e das Estratégias de Enfrentamento. Psicologia: Reflexão e Crítica. n. 3. v. 27, p. 582-590, 2014. 
BARRETO, Leilane de Holanda. SEDOVIM, Waldelice Maria da Rocha. MAGALHÃES, Luiz Marconi Fortes. PERCEPÇÕES DE ALUNOS SOBRE PROBLEMAS AMBIENTAIS ESCOLARES. 
CARTA CAPITAL. DIÁLOGOS DA FÉ: Sobre discriminação, preconceito e outras expressões da desigualdade. 
MOREIRA, André. VÓVIO, Claudia Lemos. MICHELI, Denise. Prevenção ao consumo abusivo de drogas na escola: desafios e possibilidades para a atuação do educador. In: Educação e Pesquisa, São Paulo.
PAGANINI, Juliana. O trabalho infantil no Brasil: uma história de exploração e sofrimento. In: AmicusCuriae Vol.5, Nº.5 (2008), 2011.

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