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ATIVIDADE REFLEXIVA - UNIDADE IV

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ATIVIDADE REFLEXIVA IV
Aluno: Johnnys da Silva Hortencio
RGM: 26500299
Disciplina: Prática de Ensino em Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental
Unidade IV - Estratégias de Ensino e as Formas de Avaliar o Processo de Construção do Conhecimento
“Propostas de atualização do currículo para o ensino de ciências pressupõem abordagem de descobertas avançadas e de tecnologias recentes. Mas nem sempre os professores estão preparados para tratar desses conteúdos em sala de aula.”
(Fonte:  http://revistaeducacao.com.br/textos/0/angustia-curricular-244622-1.asp )
Você concorda com essa afirmação?
Muitos professores estão em constante busca da inovação do ensino de Ciências, com o objetivo de que a “forma tradicional” de ensinar (quadro branco, pincel...) esteja menos presente na prática docente. Para que isso ocorra, há o auxílio da tecnologia, que pode ser uma aliada benéfica na construção do conhecimento. Diante disso, reflita sobre os desafios e os benefícios da aplicação da tecnologia no ensino de Ciências, bem como o uso de alguns métodos de ensino: paródia, teatro, estória em quadrinhos, cordel, jogos didáticos, modelos, poesia entre outros. Contribua com artigos, imagens, vídeos, esquemas e comentários críticos relacionados aos questionamentos propostos. Vamos lá?
A aprendizagem vai depender da motivação, uma brincadeira constante, em que os alunos se envolvam brincando na aquisição do conhecimento. Escolas inovadoras também precisam revolucionar o modelo de aulas, fazendo com que professores desçam do tablado para fazer a mediação entre os alunos e a construção ativa do conhecimento, pois usar ferramentas tecnológicas modernas sem qualquer critério pedagógico pode não instruir corretamente os alunos. O professor deve estar familiarizado com as tecnologias que estão chegando a todo instante, e, muitas escolas acreditam que apenas levar computadores e outros dispositivos eletrônicos para a sala de aula já está de bom tamanho em matéria de inovação. Contudo, muito além de simplesmente incluir a tecnologia no dia a dia dos estudantes, é preciso inovar nos recursos pedagógicos, de maneira a fazer com que se dê, de fato, um passo a frente na educação dos alunos.
É preciso considerar que num país como o nosso, há grande paradoxo socioculturais onde é impossível padronizar processos educativos. Destaco como a maior dificuldade a baixa renda e as condições socioambientais, onde o estudante muitas vezes tem critérios alimentares abaixo do normal aceitável, e a sobrevivência é tão critica que o potencial de aprendizado é reduzido em nível de baixos resultados. 
Os recursos tecnológicos estão cada vez mais presentes no meio educacional, o professor, com oferta escassa de cursos e aprimoramentos neste tema, sente-se despreparado para utilizar as novas tecnologias em seu benefício no âmbito pedagógico, os números demonstram que a função é mesmo um dos grandes desafios no que diz respeito ao uso da tecnologia. De acordo com a pesquisa TIC Educação 2016, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), 54% dos professores não cursaram na graduação disciplina especifica sobre como usar computador e internet em atividades com os alunos. Além disso, 70 % não realizaram formação continuada sobre o tema no ano anterior ao levantamento. Dos que realizaram 20 % afirmaram que a capacitação “contribuiu muito” para a atualização na área.
A evolução tecnológica tem tido um avanço muito rápido em todos os tipos de aparelho, como celular, programas de computadores que, todos mudam sempre, trazendo aplicativos mais avançados, tablet, notebook. Os programas estão cada vez mais aperfeiçoados e os jovens já se identificam com estes novos recursos. Se o professor não procurar acompanhar esse avanço, ele ficará com uma metodologia ultrapassada, pois diante dos conhecimentos dos alunos, esses ficarão desmotivados se o professor não preparar uma aula que tenha como ferramenta essas novas tecnologias.
Segundo Costa (2015), a aquisição de novas tecnologias por parte das escolas não é garantia de aprendizagem, pois, na prática, muitas escolas que possuem tecnologias a disposição muitas vezes não são utilizadas, e se são, são utilizadas sem devida exploração pedagógica, resumindo-se apenas em um acessório. Portanto, é preciso que o processo de ensino e aprendizagem seja contextualizado com o momento tecnológico que estamos vivendo. O papel das organizações que são ligadas a escola é colaborar para que essas novas formas de ensino aconteçam, propiciando o acesso tanto de alunos quanto de professores aos recursos necessários para se utilizar novas práticas educacionais.
Outro desafio no uso dos recursos tecnológicos no processo de ensino e aprendizagem, que é a falta de formação professores na área, fazendo com que muitos profissionais se tornem resistentes ao uso e incorporação de novas tecnologias na sala de aula e deixem de utilizá-las por falta de formação. Desafio este que deve ser enfrentado pelo professor, bem como o de refletir e repensar sua prática pedagógica. Desafio também para as instituições escolares, pois, como diz, Costa (2015) “é função da escola formar um cidadão para a sociedade em transformação, portanto fazer uso de novas habilidades é competência da escola para caminha junto com a sociedade”. É que se busque garantir aos professores as condições necessárias para que se possam adaptar suas aulas à necessidade de um novo pensar sobre as variadas formas de ensinar. 
Cabe lembrar que adoção de novas tecnologias na sala de aula, não significa excluir outras formas, como por exemplo, as tradicionais aulas expositivas, mas permitir que não se fique somente nelas. Compete também ao professor perceber qual tecnologia se aplica melhor a determinado conteúdo e discutir isso com seus alunos. E também verificar o que mais os motiva e interessa que é o diálogo entre os sujeitos do processo de aprendizagem. É grande a variedade de recursos tecnológicos que podem atuar como auxiliadores do processo de ensino e aprendizagem, visto que, diferentemente de tempos passados, o professor hoje não é mais visto como o único detentor do conhecimento e transmissor do saber, mas é visto como orientador e mediador, e isso se torna um fator determinante para que o professor se posicione de forma menos resistente ao uso de novas tecnologias.
Nesse cenário, a busca por novas formas de explorar os recursos tecnológicos acaba por depender da iniciativa do próprio professor. E a própria escola pode ajudar a reverter o quadro, oferecendo apoio ao professor. Dada a formação insuficiente, torne-se mais difícil explorar as potencialidades pedagógicas das novas tecnologias. E, em muitos casos, isso pode levar a uma certa resistência com relação ao seu uso, fazendo com que métodos mais tradicionais sigam sendo reproduzidos. 
Muito além de recursos digitais, uma aula interativa pode contar com diversos outros recursos não tecnológicos, tais como aulas laboratoriais, aulas ao ar livre, jogos de interação, entre outros. 
Referencias
Silva, I. C. S.; Prates, T. S.; Ribeiro, L. F. S. As novas tecnologias e aprendizagem: desafios orientados pelo professor na sala de aula. Revista em debate da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, volume 16, p. 107-123,2016.
COSTA, S. M.. A influência dos recursos tecnológicos no processo de ensino aprendizagem. 2014. 43f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Fundamentos da Educação: Práticas Pedagógicas Interdisciplinares)- Universidade Estadual da Paraíba, Sousa, 2014.

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