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Doenças Pulmonares e conduta odontológica

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Doenças Pulmonares 
 
Bronquictasia 
 Se refere a dilatação e destruição dos brônquios de 
grosso calibre, que pode ser divido a uma infecção ou 
inflamação crônica. 
 Tendem a ser irreversíveis 
 Manejo complicado no que diz respeito a sua posição na 
cadeira odontológica 
 É preciso manter o paciente o mais vertical possível, 
devido a sua respiração. 
 É aconselhável não intervir durante sibilo 
 O mesmo pode ser portador de tuberculose (TB) ou não ter terminado o tratamento de 
forma adequada (MR) 
 Evitar AINES devido ao fato de estimularem a produção de muco. 
 DPOC  Bronquiectasia, assim atenção: 
o Atender preferencialmente de tarde 
o Evitar tratamento eletivo 
o Deixar a cadeira mais vertical possível 
o Em necessidade, administrar oxigênio em baixa dosagem. 
o Evitar opióides 
o Evitar o lençol de borracha 
o Atender com rapidez e eficiência 
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) 
 Se refere a obstrução da passagem de ar pelos pulmões 
 Provocada geralmente por fumaça decorrente de cigarro ou outros compostos nocivos e onde 
já há um quadro persistente de bronquite ou efisema pulmonar instalado 
 Interrompe a respiração 
 Diminui a circulação de oxigênio no sangue 
 Dispara substâncias inflamatórias pelo corpo 
 Aumentando o risco de infarto e AVE 
Asma 
 Doença crônica 
 Ocorre após inflamação das vias respiratórias, 
dificultando a passagem de ar, produzindo muco. 
 Tende a ser reversível 
 É ocasionada por um fator específico, podendo ser: 
ambiente, exercício, alimentos (ovo e camarão) e 
fármacos (AAS). 
 O diagnóstico é realizado através de espirometria e 
exames físicos 
CRISE DE ASMA X ODONTOLOGIA 
 Se possível, oferecer o remédio para asma à pessoa 
 Colocar a pessoa sentada e inclinada para frente 
 Oxigênio em máscara 
 Não desaparecendo os sintomas, chamar ambulância ou leve-a até o hospital mais próximo 
Pneumonias 
 A flora oral normal possui pelo menos 350 espécies 
diferentes de bactérias, estando localizadas em tecidos duros 
e moles. 
 Os patógenos respiratórios no biofilme são mais resistentes e 
difíceis de serem debelados pois o próprio biofilme os 
protege e torna-os resistentes aos antibióticos. 
 A placa bacteriana, doenças periodontais e infecções 
perimplantares podem evoluir e desenvolver dentre outras as 
pneumonias 
PNEUMONIAS X ODONTOLOGIA 
 Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) 
o É a maior causa de morte dentre as doenças respiratórias e quarto lugar em 
mortalidade geral – DATASUS 
o Dentre outras causas, dentes em mal estado de conservação são agentes etiológicos 
 Pneumonia Nosocomial (PAV) 
o Incidência em adulto ultrapassa 10% e em criança fica em torno de 20%. 
PAC X ODONTOLOGIA 
 Durante o tratamento dentário, evitar atender na fase aguda. 
 Só atendimento emergencial. 
 Manter o paciente em posição mais vertical possível. 
 Usar máscara PPF/2 ou N95. 
 Em tratamentos invasivos observar a necessidade de profilaxia antibiótica. 
PAV X ODONTOLOGIA 
 Pneumonia associada a ventilação mecânica adquirida em ambientes hospitalares, em geral 48h 
após intubação. 
 Protocolo de prevenção: 
o Neonatos e crianças sem dentes 
 Realizar a higiene bucal da criança 
 Swab ou gaze embebida com água estéril 
 Limpeza das mucosas uma vez ao dia, noite 
 Checar prescrição 
 Evoluir prontuário 
o Crianças com dentes 
 Escova dental infantil com creme dental 
 Avaliar a necessidade da utilização de clorexidina a 0,12% 
 Escovação dos dentes, limpeza das mucosas 
 Enxague da cavidade bucal, hidratação 
 Auxiliar ou realizar a higiene bucal da criança 
 Estimular a higiene bucal 
o Adultos 
Fibrose Cística 
 Doença hereditária autossômica e recessiva 
 Mais frequente na população branca 
 Distúrbio da função das glândulas exócrinas 
 Atingindo principalmente pulmões, pâncreas, intestino, 
glândulas sudoríparas 
 Condutas odontológicas 
 Interconsulta com o médico do paciente antes de 
iniciar o tratamento. 
 Utilizar oxigenoterapia nos casos indicados 
 Fisioterapia de drenagem postural antes do tratamento 
 Atender o paciente na posição mais vertical possível 
 Evitar medicamentos depressores do SNC. 
Enfisema Pulmonar 
 Afeta as vias aéreas na porção distal na qual os septos 
alveolares são destruídos e substituídos por fibrose 
 Resulta em perda de elasticidade e incapacidade de 
ocorrer as trocas gasosas. 
CONDUTAS ODONTOLÓGICAS: 
 Caso haja presença de sibilos audíveis, falta de ar e 
tosse: suspender o atendimento. 
 Nunca iniciar tratamento eletivo com paciente em crise 
 Deve-se evitar epinefrina, devido risco de arritmias 
 A sedação inalatória com óxido nitroso é indicada 
 Evitar sedação com barbitúricos e opióides 
 Midazolan e hidroxizina são indicados 
Tuberculose 
 Doença infectocontagiosa em geral causada 
por Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de 
Koch (BK). 
 Outras microbactérias podem causar 
tuberculose (Mycobacterium bovis, afrianum e 
microti). 
 É disseminada ao expelir, falar, espirrar ou 
tossir gotículas de saliva contendo o agente 
infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. 
MANIFESTAÇÃO BUCAL 
 Primárias 
o Úlceras indolores com bordas hemorrágicas acompanhadas de linfadenopatia 
(desaparecem de 2 a 3 semanas sem deixar cicatriz). 
 Secundárias 
o A forma pulmonar da doença é de manifestação rara na cavidade bucal. Quando 
aparecem são úlceras indolores de crescimento lento rodeadas por um conjunto de 
manchas amareladas (sinal de trélat). Podem se localizar na língua, palato, lábios, mucosa 
jugal e gengiva. 
MANEJO DO PACIENTE 
 Paciente em uso de medicação há menos de 15 dias ou resistentes ao esquema 
medicamentoso de primeira escolha. 
 Adiar procedimentos eletivos até os resultados mostrarem que o paciente deixou de ser 
baculífero. 
 Procedimentos de urgência/emergência 
o Devem ser realizados com máscara contra partículas de origem biológica ( PPD/2 ou 
N95) 
o Cautela no uso de ultrassom e com aerossol devido a alta rotação – maior 
transmissibilidade 
o Paciente inicia o tratamento odontológico programado assim que estiver sob controle. 
 Grande potencial hepatotóxico e risco maior com sangramento, cautela na prescrição 
medicamentosa: 
o Imunossupressão 
o Dependentes de álcool. 
 Todo o procedimento cirúrgico deve estar respaldado por exames complementares que 
assegurem a intervenção. 
 Avaliar comunicantes em tratamento. 
 Necessário exames para avaliar o grau de comprometimento do fígado 
Transplante de Pulmão 
 Orientar a paciente sobre a importância do 
tratamento odontológico e os riscos da presença de 
focos infecciosos para a sua saúde. 
 Órgão com contato direto com meio ambiente pela 
cavidade oral 
 Preparo rigoroso antes do TX 
 Controle químico do biofilme com clorexidina a 0,12% 
duas vezes ao dia enquanto UTI. 
 Manutenção para controle do biofilme a cada três 
meses no primeiro ano. 
 Fazer profilaxia antibiótica antes de procedimentos invasivos.

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