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Prévia do material em texto

Nome: 
Matrícula: Polo: 
 
Disciplina: Alfabetização 1 
Coordenação: Carla Sass Sampaio 
Mediadoras pedagógicas: Maria Cristina Corais e Tânia Mara Barreto Alves 
 
APX2 – 2020.2 
 Avaliação Escrita – Valor: 10,0 
GABARITO COMENTADO 
 
Caro estudante, 
 
esta é a sua segunda avaliação “presencial”, que precisará fazer on-line. É composta por apenas 4 questões. 
 
Na questão de múltipla escolha você deverá marcar um X em uma única alternativa, prestando bastante 
atenção no enunciado. 
 
As 3 questões discursivas solicitam a produção de respostas dissertativas não muito longas, mas sim objetivas, 
coerentes, bem fundamentadas e, claro, escritas de modo legível em linguagem formal e acadêmica, 
respeitando o limite de linhas. Lembre-se de que um texto acadêmico, como os solicitados nessas questões, 
deve articular os saberes construídos por você e os textos lidos ao longo do curso. 
 
 
A equipe de Alfabetização 1 lhe deseja um excelente trabalho! 
 
 
 
Prezado estudante, solicitamos que copie este texto e ateste sua ciência na prova a 
ser entregue. 
 
Assumo o compromisso de confidencialidade e de sigilo escrito, fotográfico e verbal sobre as 
questões do exame ou avaliação pessoais que me serão apresentadas, durante o curso desta 
disciplina. 
 
Comprometo-me a não revelar, reproduzir, utilizar ou dar conhecimento, em hipótese alguma, a 
terceiros e a não utilizar tais informações para gerar benefício próprio ou de terceiros. 
 
Reitero minha ciência de que não poderei fazer cópia manuscrita, registro fotográfico, filmar ou 
mesmo gravar os enunciados que me são apresentados. 
 
Declaro, ainda, estar ciente de que o não cumprimento de tais normas caracterizará infração ética 
podendo acarretar punição nas esferas penal, civil e administrativa de acordo com a legislação 
vigente. 
 
Nome completo: 
Matrícula: 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO 
Estudantes, 
 
Antes de lerem os comentários e exemplos de respostas com nota máxima nas 
questões, gostaríamos de compartilhar com vocês algo importante e necessário. 
Quando corrigirmos as avaliações, a sua resposta estar correta, sem erros, não 
garante a pontuação total da questão. Vamos explicar. 
 
Quando solicitamos a escrita de um texto, um comentário crítico, que comparem 
ideias, que expliquem conceitos, que deem exemplos, embasem a resposta 
teoricamente, escrevam de forma autoral, com referências, é porque iremos avaliar as 
respostas a partir também destes critérios. Por isso que, não possuir “erros”, não 
garante pontuação máxima na questão. 
 
As APXs são avaliações que seriam presenciais, que vocês estão fazendo com 
consulta ao material de estudo e a internet. Achamos que seria preciso entregarem 
uma escrita condizente com essa situação. Sendo assim, pedimos que reflitam sobre 
o processo de escrita de uma avaliação nesse contexto. 
 
O período foi corrido, assim como o tempo que tivemos para correção. Não foi 
possível escrevermos feedback em todas as avaliações justamente para que 
lançássemos as notas mais rapidamente e, aqueles que precisarem fazer a APX3, 
tivessem mais tempo para estudar e realizar uma boa avaliação. 
 
Qualquer dúvida ou questão, estamos aqui para tentar ajudar! Aqueles que desejarem, 
podemos dar o feedback. 
 
Equipe de Alfabetização 1. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 1 (Valor: 1,0) 
 
Em uma atividade de linguagem escrita, Laura, de 6 anos, escreveu: “LEITI" (leite). A 
professora, então, pede que ela leia o que escreveu e como pensou sobre aquela escrita. 
 
Refletindo sobre o trabalho da criança a partir de uma perspectiva que considere o 
conhecimento um processo a ser construído a partir da relação entre o que se sabe e o 
objeto de conhecimento, a professora constatou que a aluna: 
 
(A) Ainda não conhece bem a relação fonema-grafema e, por isso, errou ao escrever a letra 
“I" no lugar da letra “E", ao final da palavra. 
 
(B) Apresentou uma relação de transcrição direta da fala para a escrita, comum no 
processo de construção da base alfabética. – RESPOSTA CORRETA 
 
(C) Errou por estar desatenta em seu trabalho, sendo então melhor que repita a atividade. 
 
(D) Não aprendeu ainda a grafia das letras do alfabeto e por isso não completou a escrita da 
letra E ao final da palavra. 
 
(E) Errou por não ter aprendido adequadamente a família do TA-TE-TI-TO-TU, devendo 
repetir essa unidade. 
 
 
 
 
QUESTÃO 2 (Valor: 3,0) 
 
A professora Carmem realizou uma série de sondagens com seus alunos e constatou que, 
na primeira sondagem, sua aluna Gabriela apresentou escrita silábica sem valor sonoro e, 
na segunda sondagem, apresentou escrita silábica, porém com valor sonoro. Qual é a 
principal característica da escrita silábica? Qual é a diferença entre escrita silábica com ou 
sem valor sonoro? Quais são os conflitos enfrentados pela criança nesse período? 
 
Com base nos estudos sobre a perspectiva Construtivista, escreva um pequeno texto 
respondendo aos questionamentos acima, fundamentando teoricamente com o conteúdo 
abordado no material de estudo. 
 
COMENTÁRIO: Esperávamos que respondessem um texto, embasado teoricamente, sobre a 
perspectiva Construtivista, explicando as características da escrita na fase silábica, 
diferenciando com e sem valor sonoro. Também precisavam explicar os conflitos enfrentados 
pelas crianças que se encontram nessa fase. 
 
EXEMPLO DE RESPOSTA DE UM ESTUDANTE COM NOTA MÁXIMA NA QUESTÃO: 
“A hipótese silábica sem valor sonoro é um momento muito importante no processo 
de alfabetização, pois a criança está realizando a transição da fase da escrita não fonética 
para a escrita fonética. Nessa fase a criança representa na escrita grafemas para cada emissão 
sonora de sílaba, mesmo sem realizar conexão entre som e letra. A criança compreende que 
as letras representam o som das palavras e as registram para representar os fonemas, ou 
seja, usam uma letra para cada sílaba (embora não compreendam ainda o conceito de sílaba). 
Uns dos conflitos que a criança enfrenta se dá no momento de escrever, pois necessita 
escolher letras, a quantidade e a ordem em que devem estar para registrar o que desejam 
comunicar, nesse processo de reflexão, elas entram em conflito com as próprias ideias 
quando leem em voz alta o que escreveram, ao interagir com os seus pares ou com o ambiente 
alfabetizador Na hipótese de escrita silábica com valor sonoro a criança reconhece o grafema 
e o fonema de uma letra ou conjunto de letras que pretende escrever, cada sílaba é 
representada por uma vogal ou consoante que expressa seu som correspondente. Nesta fase, 
as crianças lançam mão das vogais para representar cada valor sonoro. 
Ao atingir o nível de escrita silábica sem valor sonoro, o indivíduo passa a 
compreender que escrita é a representação da fala e por sua vez estabelece uma relação 
percebendo os sons das sílabas e atribuindo a cada sílaba uma letra, que pode ou não ter o 
valor sonoro convencional. Dessa forma, “este nível está caracterizado pela tentativa de dar 
um valor sonoro a cada uma das letras que compõem uma escrita. [...] cada letra vale por uma 
sílaba” (FERREIRO e TEBEROSKY, 1999, p. 209).” 
 
 
 
QUESTÃO 3 (Valor: 3,0) 
 
 
 
A teoria sócio-histórica de Vygotsky, ao apontar que a aprendizagem potencializa o 
desenvolvimento, redefine a função social da escola que passa a desempenhar um papel 
fundamental na constituição e no desenvolvimento psicológico dos sujeitos que vivem em 
sociedades escolarizadas. 
 
Adaptado de: PÉREZ, C. L. V.; MELLO, M. B. de. Alfabetização: conteúdo e forma. Rio de Janeiro: Cecierj, 2016. 
 
 
A teoria vygotskyana possui quatro conceitos fundamentais: a Zona de Desenvolvimento 
Proximal ou Potencial, a Interação, a Mediação e a Internalização. Explique com suas 
palavras esses conceitos, embasando teoricamente sua escrita, dando exemplos de 
situações do cotidiano ou sala de aula. 
 
COMENTÁRIO: Esperávamos que explicassem os quatro conceitoscom suas palavras, de 
maneira autoral, mas com embasamento teórico e que dessem exemplos do cotidiano ou da 
sala de aula para cada um deles. Alguns estudantes não deram exemplos, parte fundamental 
da questão. 
 
EXEMPLO DE RESPOSTA DE UM ESTUDANTE COM NOTA MÁXIMA NA QUESTÃO: 
“Antes de determinarmos os conceitos, precisamos entender que as zonas de 
desenvolvimento se estabelecem da seguinte forma: 
Zona de desenvolvimento real → zona de desenvolvimento proximal → zona de 
desenvolvimento potencial. 
A partir disso, entendemos que a zona de desenvolvimento real, é o que já está 
consolidado, ou seja, é tudo aquilo que a criança já é capaz de realizar sozinha. Dessa forma, 
como é mostrado acima, a zona de desenvolvimento proximal está localizada no ponto médio, 
quer dizer, no centro em que se estabelece a ação do mediador, onde a aprendizagem vai 
acontecer. Nessa zona, a criança somente realiza com o apoio de outras pessoas, isto é, ela 
conta com a figura do mediador. Assim, a zona de desenvolvimento potencial é o que está 
próximo, porém ainda não foi atingido, o que deixa claro que o conhecimento ainda não está 
exatamente consistente, isto significa, é o que a criança ainda não domina, porém se espera 
que ela seja capaz de realizar, visto que a mesma tem potencial e que ao longo do seu 
aprendizado ela poderá realizar com plenitude. 
A linguagem é uma importante ferramenta para o contato, possibilitando a troca de 
saberes com o outro, no qual permite que o sujeito atinja o seu potencial. Na teoria de 
Vygotsky, é através da interação social em que o desenvolvimento cognitivo da criança 
ocorre, ou seja, a partir da interação com o outro, o que implica no sentido de envolver a 
comunicação, a troca de experiências, saberes, ideias e conhecimentos, fará com que o 
processo seja concluído com sucesso. Dentro de uma sala de aula, existe uma multiplicidade 
de aprendizados diferentes, visto que cada um de nós, incluindo a criança é um sujeito social 
e histórico e faz parte de uma organização que está inserida em uma sociedade, com uma 
determinada cultura, em um determinado momento histórico, ou melhor, um ponto de 
referência fundamental, apesar dessa multiplicidade de interações sociais que estabelece 
com outras instituições sociais. 
A constituição das funções complexas do pensamento é ligada sobretudo através das 
trocas sociais, entre o sujeito com o meio, isto é, mediante o processo de mediação, onde da 
mesma forma em que marco, também sou profundamente marcado. Segundo Vygotsky, é 
destacado dois elementos relevantes, tais como: o instrumento e o signo, isto significa, que 
ambos têm como possibilidade estabelecer essa mediação entre o indivíduo com o meio. Para 
exemplificar, podemos dizer que o instrumento será a ferramenta pela qual irá interagir, 
transformar e ser transformado pelo ambiente. Já o signo são as funções propriamente do ser 
humano, que se dá por intermédio das representações mentais, como por exemplo em uma 
aula em que esteja sendo abordada os meios de comunicação, metade das crianças não 
conhecem a respeito desses recursos, desse modo, não será possível eles fazerem uma 
representação simbólica do mesmo. Portanto, se a outra metade das crianças conhecem e 
sabem desses recursos, obviamente elas conseguirão fazer essa representação simbólica. 
Assim, dentro desse processo de mediação ao mesmo tempo que eu levo um pouco no que 
diz a respeito de mim, também é deixado um pouco sobre mim para o outro, visto que a 
linguagem é o principal meio de comunicação, onde o pensamento toma forma, fazendo com 
que o desenvolvimento aconteça. 
No entanto, o processo de internalização se constitui pelo meio que molda o indivíduo, 
mediada pelo interpessoal e se torna intrapessoal, ou seja, essa reconstrução do interior que 
ocorre interações sociais, culturais e da linguagem. Como por exemplo no cotidiano escolar, 
que através das atividades propostas, as crianças conjuntamente discutem, perguntam, 
explicam e comentam seu entendimento, tudo relacionado a mesma abordagem. A 
internalização envolve uma atividade externa que deve ser modificada para tornar-se uma 
atividade interna, no qual a linguagem se desenvolve, ampliando o pensamento, intervindo no 
desenvolvimento da sua própria linguagem, onde a criança ouve, internaliza e aprende. 
 
Referência: Plataforma Cederj. Alfabetização 1. Material de estudo. Disponível em: 
Alfabetização 1 (PED-LIC) - UNIRIO: MATERIAL DE ESTUDO 2020.2 (cederj.edu.br). Acesso 
em: 05/12/2020.” 
 
 
 
 
QUESTÃO 4 (Valor: 3,0) 
 
Piaget e Vygotsky reconhecem a importância das interações no processo de 
desenvolvimento. No entanto, os referidos autores assumem posições distintas em relação 
aos impactos da aprendizagem sobre o desenvolvimento e, consequentemente, no papel da 
intervenção pedagógica. 
 
Elabore um texto no qual você apresente os posicionamentos de cada teórico sobre as 
interações no processo de desenvolvimento, indicando as aproximações e distanciamentos 
entre eles. 
 
COMENTÁRIO: Pedíamos um texto comparativo sobre os posicionamentos e ideias de cada 
um dos teóricos acerca do conceito de INTERAÇÃO, falando das aproximações e 
distanciamentos entre eles. 
 
EXEMPLO DE RESPOSTA DE UM ESTUDANTE COM NOTA MÁXIMA NA QUESTÃO: 
“Quanto ao papel dos fatores internos e externos no desenvolvimento, Piaget utiliza 
como parâmetro as características que são inerentes ao ser humano, que formam a sua 
composição biológica enquanto Vygotsky leva em consideração o ambiente social onde o ser 
humano está inserido. Piaget acredita que os fatores internos são decisivos, que prevalecem 
sobre os externos, indicando que há uma padronização, sugerindo que o desenvolvimento 
siga uma sequência absoluta e estática de estágios. Vygotsky destaca o ambiente social onde 
a criança nasceu admitindo que se houver variação nesse ambiente, consequentemente, 
haverá variação no desenvolvimento. Neste ponto de vista, não se pode permitir uma visão 
única e universal, de desenvolvimento humano. Quanto ao papel da aprendizagem, Piaget 
julga que a aprendizagem sujeita-se ao desenvolvimento e tem pouca influência sobre ele. 
Com isso, desconsidera o papel da interação social. Vygotsky, ao contrário, enfatiza que 
desenvolvimento e aprendizagem são processos que atuam mutuamente, de forma que, 
quanto mais aprendizagem, maior será o desenvolvimento. 
Quanto a construção real, Piaget reconhece que os conhecimentos são produzidos 
naturalmente pela criança, de acordo com o estágio de desenvolvimento em que esta se 
encontra. A visão individual e específica que as crianças mantêm sobre o mundo vai, 
gradativamente, aproximando-se da convicção dos adultos: torna-se socializada, real. 
Vygotsky difere de que a produção de conhecimento atue do individual para o social. Na sua 
concepção, a criança já nasce num mundo social e, desde o nascimento, vai criando uma 
visão de mundo através do convívio com adultos ou crianças mais experientes. A composição 
do real é, então, intermediada pelo interpessoal antes de ser internalizada pela criança. Neste 
sentido, deriva-se do social para o individual, ao longo do desenvolvimento. Ambos 
concordam sobre o papel ativo da criança, que elabora suposições sobre o seu ambiente.