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Tabela medicamentos farmacologia I

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Tabela de Medicamentos 
Mariana Meireles e Barbara Lamana XL 
 
MEDICAMENTO 
 
EFEITO FARMACOLÓGICO 
E MECANISMO DE AÇÃO 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 
CAPTOPRIL, 
INALAPRIL 
Anti-hipertensivos, 
inibidores de ECA 
Quando usado com AINE há uma interação 
antagônica, pois AINE diminui a síntese de 
prostaglandinas que são vasodilatadoras, 
causando vasoconstrição e aumento da PA. 
Tem indivíduos que geneticamente tem mais 
ECA, logo precisa de maiores doses. 
 
 
 
 
 
PARACETAMOL 
Analgésico periférico. Inibe 
COX3, antitérmico e 
analgésico 
Hepatotóxico > 4g/dia. A dose da 
hepatotoxicidade é menor em etilistas, pois o 
álcool induz a CYP2E1. Produz o metabólito 
oxidante NAPBQI, que oxida biomoléculas 
hepáticas, porém é inativado pela glutationa. 
Pode ser associado à codeína (analgésico 
central opioide- paco tylex), aumentando a 
ação analgésica. Em pacientes hospitalizados 
com febre persistente, em vez de ir aumentado 
a dose de paracetamol que é hepatotoxico, 
intercala com dipirona. Em caso de intoxicação 
o antidoto é N-acetilcisteina (fluimicil). 
LEVOTIROXINA, 
PURAN T4, 
LEVOIDE, 
SYNTHROID, 
EHYROX 
Tratamento de 
hipotireoidismo 
Deve ser tomado em jejum. 
Interação com o sulfato ferroso e com 
antiácidos. 
 
 
 
 
PENICILINA 
(AMOXICILINA, 
BEZETACIL) 
Antibiótico Interação benéfica com a Probenecida, pois 
essa última ganha a competição pela secreção 
tubular e mantém a Penicilina mais tempo no 
sangue. Sinergismo potenciador quando 
associada ao clavulanato, pois esse degrada a 
enzima de algumas bactérias que alteram a 
estrutura química da penicilina. Usado para 
tratar meningite, mesmo que não seja um 
medicamento que passa a barreira 
hematoencefalica naturalmente, pois nesse 
caso as meninges estão lesadas, dando acesso. 
 
 
MORFINA 
Analgésico opioide Pode causar depressão respiratória por 
depressão do SNC. Receita amarela. Tarja 
preta. Antidoto: naloxona, que se liga ao 
receptor de morfina. Retirada da planta 
papoula. 
FENTANIL 
ALFENTANIL, 
Analgésicos Maior potência analgésica do que a morfina. 
Receita amarela, tarja preta. 
SULFENTANIL, 
REMIFENTANIL) 
 
NALOXONA 
Antagonista da morfina Bloqueia a ligação entre a morfina e seu 
receptor 
 
PREDNISONA 
Glicocorticoide Pró-fármaco (prednisolona é o fármaco ativo) - 
feito por latenciação. Pró fármaco aumenta 
tempo de duração do efeito farmacológico. 
 
PREDNISOLONA 
Glicocorticoide Recomendado para pacientes com problemas 
hepáticos 
TALIDOMIDA Antiemético Seu isômero é teratogênico, causando 
focomelia 
RITALINA 
(METILFENIDATO) 
Anfetamina Receita amarela. Tarja preta. 
DESMOPRESSINA ADH sintético Usado para pessoas com micção noturna 
 
SORINE, NEOSORO 
Descongestionantes nasais Possuem nafasolina, que se liga ao receptor 
alfa 1, causa vasoconstrição, aumentando o 
espaço para o ar passar. Gera dependência por 
mecanismo de feedback negativo que leva à 
vasodilatação 
BUNOSID 
(BUNESONIDA) 
Descongestionante nasal Anti-inflamatório sem nafasolina 
ROACUTAN 
(ISOTRETINOÍNA) 
Retinoide antisseborreico Risco para mulheres gravidas. Serão 
dispensados mediante Notificação de Receita 
Especial (branca) e deverá estar acompanhada 
de “Termo de Consentimento Pós-Informação”. 
 
 
AAS, ÁCIDO 
ACETILSALICÍLICO, 
ASPIRINA 
AINE não seletivo, salicilato 
(outros: benorilato, 
diflunisal), analgésico, anti-
piretico, anti-agregante 
plaquetario. 
Único que inibe a COX de maneira irreversível. 
Preferência pela COX1, então inibe 
tromboxano, por isso pode ser utilizada como 
antiagregante plaquetário, podendo ser em 
pequenas doses. Muito efeito colateral, pois é 
não seletivo. Salicismo: intoxicação (lavagem 
gástrica, alcalinizar a urina ou hemodialise) 
 
 
 
FENOBARBITAL, 
GARDENAL 
Anticonvulsivante Induz a CYP3A4, que também metaboliza 
anticoncepcionais, diminuindo seu efeito 
farmacológico. Em caso de intoxicação, como 
ele é um medicamento ácido, o tratamento é 
alcalinizar a urina, para que o medicamento ao 
chegar nos rins se ionize e não seja 
reabsorvido e sim excretado. Melhor absorvido 
no estomago. 
 
 
 
TETRACICLINA 
Antibiótico Não deve ser tomada com leite, pois o cálcio 
complexa-se com a tetraciclina, ionizando-a. 
Também é incompatível com ringer lactato e 
bicarbonato de sódio (interação físico 
química). Fica armazenado no osso ou no 
dente (se liga ao cálcio), sedo que pode formar 
placas amareladas e carie. 
 
OMEPRAZOL 
Anti-acido, Inibidor de 
bomba de prótons 
Deve ser tomado em jejum, pois é melhor 
absorvido em ambiente ácido. Inibe a 
CYP2C19, que biotransforma o Clopidogrel em 
um fármaco ativo (propicia agregação 
plaquetária) 
 
 
 
 
PROPANOLOL 
Betabloqueador anti-
hipertensivo 
Não deve ser a primeira escolha em pacientes 
negros, pois estes possuem maior quantidade 
de CYP2D6, enzima que metaboliza o 
medicamento. Pode ser utilizado com um 
diurético, que vai diminuir a volemia e evita 
um feedback negativo do rim de reter mais 
sódio na tentativa de aumentar a volemia e a 
PA. 
 
 
FLUOXETINA 
Antidepressivo tricíclico, 
inibe receptação de 
serotonina 
Receita de controle especial, tarja vermelha. 
Meia vida de 5 dias, CSS (concentração máxima 
plasmática media constante- c steady state) 25 
dias depois. Inibidor enzimático. 
 
 
 
 
VARFARINA 
Anticoagulante oral Deslocada por AINE, pois competem pela 
albumina (aumenta sua concentração, podendo 
ocasionar hemorragias). Quando utilizado é 
recomendado evitar alimentos ricos em 
vitamina K ou complexos vitamínicos, pois ela 
ajuda na síntese de fatores de coagulação, 
diminuindo efeito anticoagulante da varfarina. 
Tem 97% da fração ligada à proteína. 
TIOPENTAL Anestésico geral endovenoso Molécula vai da corrente sanguínea para tecido 
adiposo, depois é novamente liberado na 
corrente e vai para SNC, sendo redistribuído. 
 
DIGOXINA 
Glicosídeo cardíaco Utilizado para tratamento de insuficiência 
cardíaca congestiva, tem alto volume de 
distribuição, pois age no tecido cardíaco e não 
no sangue. 
 
 
 
 
HEPARINA 
Anticoagulante injetável Em alguns pacientes, com hipoproteinemia, 
problema hepático, por exemplo, a heparina 
pode gerar hemorragias (efeito 
toxico/maléfico). Para tratar usa sulfato de 
protamina, que é um antagonista que se 
complexa com a heparina e impede sua ação 
farmacológica, diminuindo sua toxicidade. 
Baixo volume de distribuição, pois age no 
sangue. 
 
 
 
 
DIAZEPAM 
Benzodiazepínico Receita azul, tarja preta. Se liga a receptores 
ionotrópicos de cloreto (os mesmo que o 
álcool). Antidoto em caso de intoxicação: 
flumazenil (se liga aos mesmos receptores, 
diminuindo toxicidade). Alto volume de 
distribuição. Não deve ser usado durante 
amamentação. Se liga a receptores 
ionotropicos (canais iônicos de cloreto). 
RIFAMPICINA Antibiótico Induz a CYP3A4, que metaboliza 
anticoncepcionais 
CIMETIDINA Antiácido, Bloqueador de 
receptor de histamina 
Diminui a produção de HCl, combatendo a 
hiperacidez gástrica. Inibe a CYP2C19, que 
também metaboliza o Diazepam, a Varfarina e 
o Clordiazepóxido 
 
 
 
CLOPIDOGREL 
Antiagregante plaquetário Pró-farmaco biotransformado pela CYP2C19. 
Não deve ser usado junto com Omeoprazol, 
pois este inibe a enzima. Não deve ser usado 
junto com AINE, pois AINE inibe síntese de 
tromboxano A2, que é um agregante 
plaquetario, logo pode causar hemorragia. 
 
HIDROCLOROTIAZIDA 
Diurético de TCD Compete pela secreção tubular com o ácido 
úrico, podendo causar gota. Usado para tratar 
hipertensão. 
 
FUROSEMIDA 
Diurético Compete pela secreção tubular com o ácido 
úrico, podendo causar gota. Usado para tratar 
insuficiência cardíaca congestiva, edema. 
 
 
ATROPINA 
Anticolinérgico Bloqueia apenas aos receptores muscarínicos 
de acetilcolina, logo tem alta especificidade. 
Contudo tem baixa seletividadepois se liga a 
vários tipos de receptores muscarinicos nos 
diferentes órgãos do corpo. Usos: antidoto 
organofosforado, facilita processo de 
intubação, pois diminui secreções; 
antiespasmódico, tratamento de ulcera, pois 
inibe glândulas gástricas, uso oftálmico 
(midriatico). 
 
 
CLORPROMAZINA 
Antipsicótico Usado para esquizofrenia, por exemplo, faz 
bloqueio de receptores dopaminérgicos do 
SNC, muscarínicos, alfa adrenérgicos e 
histaminérgicos , não sendo especifico, nem 
seletivo. 
 
 
BELOMETASONA 
Corticoesteroide Usado em bombinhas para asma , se esse 
medicamento permanecer na cavidade 
orofaríngea, vai diminuir a imunidade local e a 
cândida vai poder se proliferar. 
 
 
EPINEFRINA 
Vasoconstritor Aumenta a FC e a PA. Os receptores beta 
adrenérgicos se ligam aos receptores 
metabotrópicos beta1 no coração. Adrenalina 
sintética 
 
 
INSULINA 
Hormônio hipoglicemiante Se liga a receptores enzimáticos ou de 
tirosinaquinase. Deve reajustar a dose se for 
utilizado com glicocorticoide (em doença 
autoimune, por exemplo), pois esse última é 
hiperglicemiante. 
NITROPRUSSIATO 
DE SÓDIO 
Vasodilatador endovenoso- 
Reduz rapidamente a PA 
Fotossensível (perde atividade e produz 
cianeto toxico) e também não pode ser injetado 
em bolos (injeta de uma vez só) para não haver 
queda brusca de PA. Então tem que ser por 
gotejamento (infusão venosa continua) e em 
embalagens não transparentes. 
SULFONAMIDA Antibiótico Desloca a tolbutamina, aumentando sua 
concentração e causando hipoglicemia 
TOLBUTAMIDA Antidiabético oral Interação medicamentosa com sulfonamida. 
CLOFIBRATO Antidislipidêmico Desloca a hidroxicumarina (anti-coagulante), 
aumentando o risco de hemorragias. Também 
desloca a tiroxina da ptn plasmática, podendo 
apresentar hipertireoidismo 
HIDROXICUMARINA Anticoagulante Interação medicamentosa com sulfonamida. 
 
 
LIDOCAÍNA 
Anestésico local Impede a despolarização neuronal pelo 
bloqueio dos canais de sódio. Desloca a 
succinilcolina (bloqueador neuromuscular), 
causando apneia, pois tem dificuldade de 
contrair músculos respiratórios 
SUCCINILCOLINA Bloqueador neuromuscular Interação com lidocaína. 
 
 
METRONIDAZOL 
Antibiótico Efeito Dissulfiram (medicamento para tratar 
etilismo, pois aumenta os sintomas de ressaca 
pelo acúmulo de acetaldeído, já que inibe 
aldeído desidrogenase) 
 
DICLOFENACO 
AINE derivado acético, anti-
inflamatório 
Inibidor não seletivo de COX. Hiperacidez 
gástrica, em pacientes internatos usa 
misoprostol e antes citotec. 
 
 
MISOPROSTOL, 
CITOTEC 
Citoprotetor gástrico 
endovenoso, é uma 
prostaglandina do tipo E, 
usado em casos de ulceras 
graves 
Abortivo pois aumenta a prostaglandina possui 
receptor do útero, aumentando contração do 
músculo liso e expulsão do feto. Misoprostol é 
usado para indução de parto. Logo, antes de 
aplicar, deve verificar se paciente não está 
gravida. 
 
 
 
INDOMETACINA 
AINE derivado acético, anti-
inflamatório potente 
Inibidor não seletivo de COX. Ela compete pela 
secreção tubular com a probenicida perde, 
aumentando sua concentração plasmática. 
Usado na ortopedia, reumatologia, para gota, 
espondilite ancilosante. Gera redução do 
debito urinário. 
 
IBUPROFENO, 
ADVIL 
AINE- analgésico/ ácido 
propionico 
Inibidor não seletivo de COX. Diminui menos o 
débito urinário que indometacina e menos 
efeitos gastrintestinais que aspirina. 
 
CETOPROFENO 
AINE- anti-inflamatório/ 
ácido propionico 
Inibidor não seletivo de COX- probenicida 
eleva concentração plasmática 
 
NAPROXENO, 
FLANAX 
AINE- anti-inflamatório/ 
ácido propionico 
Inibidor não seletivo de COX-Maior 
sangramento gastrintestinal que ibuprofeno 
(dose). 
 
 
AINE, fenamatos Inibidor não seletivo de COX. Muito utilizado 
contra cólicas pois diminui prostaglandina nos 
receptores do útero e diminui sensibilização 
de nocirreceptores também. Potencializa a 
ÁCIDO 
MEFENÂMICO, 
PONSTAN 
ação de anticoagulante oral (varfarina) por 
competição pela ligação com proteínas 
plasmáticas (a nível de distribuição), causando 
hemorragias. 
PIROXICAM, 
TENOXICAM 
AINE, oxicans Inibidor não seletivo de COX/ ulceras pépticas 
e sangramentos quando doses altas 
(piroxicam). Já o tenoxicam possui meia vida 
alta (72h) 
MELOXICAM AINE, oxicam Inibidor seletivo preferencialmente de COX2- 
diminui efeito colateral da inibição de cox 1 
 
 
 
NIMESULINA 
AINE- anti-inflamatório Inibidor seletivo preferencialmente de COX2, 
diminui efeito colateral causado pela inibição 
de COX1. Comparado com o diclofenaco possui 
vantagens na posologia (nimesulida 12/12- 
diclofenaco 8/8) e menos efeito colateral, além 
do preço acessível. 
 
 
COXIBES 
(CELECOXIB, 
ETORICOXIB, 
ROFECOBXIB) 
AINE Inibidores seletivos de COX2. Indicados para 
pacientes com problemas gástricos. Não devem 
ser indicados para pacientes com histórico de 
problemas cardiovasculares devido a 
agregação plaquetaria pelo tromboxano não 
inibido, somado à vasoconstrição pela 
prostaglandina inibida. Muito usado pela 
ortopedia. 
CORTISONA Glicocorticoide Pró-farmaco, precisa ser biotransformada em 
hidroxicortisona 
TRIANCINOLONA, 
OMCILON-A 
ORABASE 
 glicocorticoide tópico Utilizados para combater processos 
inflamatórios na boca (orabase- específicos 
para mucosa oral, fixação boa, ficando mais 
tempo agindo). 
 
 
DIPIRONA 
(NOVALGINA, 
ANADOR) 
Analgésico periférico, 
antitérmico e analgésico 
Inibe COX3 (menos PG no hipotálamo e nos 
nocirreceptores). Pode causar agranulocitose 
(leucopenia, neutropenia e trombocitopenia). 
Se associado a um outro analgésico, como 
ácido acetilsalicílico pode ter um sinergismo 
de efeito aditivo, potencializando a ação 
analgésica. 
N-ACETILCISTEÍNA, 
FLUIMICIL 
Antioxidante Utilizado em quadros de doenças respiratórias 
e também em intoxicações por paracetamol 
(realiza a função da glutationa) 
 
 
BUPIVACAÍNA 
Anestésico local Pode-se associar um vasoconstritor 
(adrenalina) para impedir a distribuição 
sanguínea). Cardiotóxico em grávidas devido 
aos hormonios, deve ser substituído pela 
Levobupivacaína (levogiro). Ação de duração 
longa. 
 
HALOTANO 
Anestésico geral São hepatotoxicos, então se tiver utilizando 
um anestésico local amida junto, ele vai ser 
menos biotransformado 
 
 
PRILOCAÍNA 
Anestésico local amida Acumula orto-toluidina, que oxida ferro da 
hemoglobina, causando metahemoglobinemia. 
Trata com câmara hiperbárica, azul de 
metileno 
MOCLOBEMIDA, 
TRANILCIPROMINA, 
SELEGINA 
Antidepressivo, inibidor de 
MAO e da degradação de 
serotonina 
Não deve ser associado a alimentos ricos em 
tiramina (aumenta liberação de NA das 
vesículas pré-sinapticas), pois pode levar a 
picos de hipertensão. 
 
ANFOTERICINA B 
Antifúngico endovenoso para 
infecções graves 
É incompatível se associado com soro 
fisiológico (interação físico-química, 
farmacêutica), precipitando. 
 
 
 
 
 
ANTICONCEPCIONAL 
HORMONAL 
Contém estrógeno O estrógeno precisa de uma enzima produzida 
por bactérias da flora bacteriana para ativar e 
ser absorvido, há alguns antibióticos que 
destroem essas enzimas, diminuindo efeito do 
anticoncepcional. (interação terapêutica, 
farmacocinética a nível de absorção).Além 
disso, se associado a fenobarbital, fenitoina, 
ramfipicina, carbazepina, pode ter efeito 
farmacológico diminuído, pois esses 
medicamentos são indutores da CYP3A4 que 
metaboliza os contraceptivos, gerando 
metabolito inativo. 
 
 
 
GLIBENCLAMIDA 
Hipoglicemiante oral que 
aumenta a liberação de 
insulina pelas células beta-
pancreáticas 
Quando associado a AINES são deslocados da 
ptn plasmática, ficando na fração livre e 
aumentando chance de crises de hipoglicemia. 
Ao interagir com AINE fenilbutazona, 
competem pela secreção renal, gerando efeitos 
hipoglicemicos 
SALICILATOS AINE Gera aumentoda metotrexato no sangue, por 
interação a nível de excreção 
 
ESPIRONOLACTONA 
Diurético poupador de 
potássio 
Se paciente fizer suplementação e potássio, vai 
ter hipercalemia pois esse diurético já poupa 
potássio. 
 
ANTI-DEPRESSIVO 
TRICICLICO 
Inibe a recapitulação de 
neurotransmissores para 
neurônio pré-sináptico 
Se paciente for usuário de cocaína, que 
aumenta o SNA simpático, vai ter muita 
liberação de NA e pouca receptação, logo pode 
ter aumento súbito de PA, arritmias, 
taquicardia, parada cardíaca 
 
LIDOCAINA 
Anestésico local, amida Se interagir com succinilcolina, desloca esse 
bloqueador neuromuscular das proteínas 
plasmáticas ligadas e gera apneia prolongada. 
Se liga a receptores ionotropicos. Sua ação tem 
duração intermediária. 
 
CODEÍNA 
Analgésico opioide Se a dose for menor que 100 mg é receita de 
controle especial (C1), se for mais é receita 
amarela 
 
 
Antibióticos Podem levar ao desenvolvimento de colite 
pseudomembranosa, pois elimina além do foco 
AMPICILINA, 
CLANDAMICINA 
infeccioso, bactérias do intestino, sobrando 
apenas a clostridium difficile que é resistente 
(diminui competição), causando inflamação do 
colón. 
ROPIVACAINA, 
ETIDOCAÍNA 
Anestésicos local São amidas e possuem ação de longa duração 
BETAMECOL Agonista colinérgico, ação 
direta 
Afinidade maior para receptores muscarínico 
da bexiga, sendo usado para. Resistentes à 
acetilcolinesterase, podendo causar PCR. 
METACOLINA Agonista colinérgico, ação 
direta 
Usado no diagnóstico de asma brônquica, para 
avaliar broncoconstrição. Também utilizado no 
diagnóstico de intoxicação com 
anticolinérgico, como atropina. Só se liga a 
receptores muscarínicos. 
PILOCARPINA Agonista colinérgico, ação 
direta 
Uso na oftalmologia: colírio, pois causa miose 
e também no tratamento de glaucoma, 
diminuindo a pressão intraocular a partir do 
aumento do extravasamento dos líquidos das 
trabéculas oculares. Outro uso é para boca 
seca, aumentando secreção de saliva. 
MUSCARINA Agonista colinérgico. Substancia alcaloide alucinógena com grande 
afinidade por receptores muscarinicos e 
presente no cogumelo Amanita muscaria. 
Causa síndrome colinérgica. 
EDROFÔNIO Anticolinesterásico, ação 
indireta/ amina 
Bloqueia o sitio aniônico da acetilcolinesterase, 
aumentando quantidade de acetilcolina. Usado 
no diagnóstico de miastenia gravis. 
FISOSTIGMINA, 
RIVASTIGMINA 
Anticolinesterásico, ação 
indireta/ carbamato 
Bloqueiam o sitio esterasico da 
acetilcolinesterase, aumentando quantidade de 
acetilcolina Eles inibem a acetilcolinesterase 
periférica e central, podendo ser usado no 
tratamento de Alzheimer. 
NEOSTIGMINA Anticolinesterásico, ação 
indireta/ carbamato 
Bloqueia o sitio esterasico da 
acetilcolinesterase. Inibe apenas 
acetilcolinesterase periférica. Usado no 
tratamento de miastenia gravis. 
ORGANOFOSFORADO Agrotóxico inibidor de 
acetilcolinesterase 
Inibe o sitio esterásico da acetilcolinesterase. 
Comum ocorrer intoxicação, levando a uma 
síndrome colinérgica. Tratamento: atropina e 
pralidoxima em caso de intoxicação recente. 
BIPERIDENO, 
TRIEXFENIDIL 
Anticolinérgico direto Bloqueiam receptor de acetilcolina a nível de 
SNC. 
ESCOPOLAMINA 
(BUSCOPAN) 
Anticolinérgico direto Usos clínicos: tratamento de dor abdominal e 
cinetose (diminui contração musculo liso), para 
levar à amnesia após alguns procedimentos 
cirúrgicos (bloqueia receptor muscarínico no 
SNC). 
IPRATROPIO 
(atrovent) / 
TIOPROPIO 
Anticolinérgico direto Utilizado no tratamento de asma brônquica e 
DPOC, pois inibe os receptores muscarinicos 
nos brônquios, bloqueando a 
broncoconstrição. 
TOXINA 
BOTULÍNICA 
Anticolinérgico indireto Inibe a proteína SNPA 25 relacionada ao 
esvaziamento (exocitose) das vesículas com 
acetilcolina do neurônio pré-sináptico, 
diminuindo a liberação desse 
neurotransmissor. 
ADRENALINA Catecolamina de ação direta 
(adrenérgico) 
Se liga a receptor beta 1, aumenta FC. Uso 
clinico: reanimação na parada cardíaca; alívio 
de broncoespasmo em choque anafilático; 
descongestionantes nasais; anti-hemorrágico; 
midriático; adjuvante de anestésicos locais. 
Efeito colateral: aumenta arritmias cardíacas, 
tremores, cefaleia, palpitação, ansiedade. Não 
existe por via oral, devido à presença da MAO 
(monoaminaoxidase) no TGI, que degrada 
catecolamina. 
NORADRENALINA Catecolamina de ação direta 
(adrenérgico) 
Se liga fortemente aos receptores alfa 1 e beta 
1 e fracamente ao beta 2, aumentando 
significativamente a PA, mais que a adrenalina. 
Uso clínico: tratamento de choque hipovolêmico 
e cardiogênico. Efeito colateral: via 
endovenosa se tiver extravasamento para 
tecidos adjacentes pode causar necrose, pois 
diminui muito a chegada de sangue. 
ISOPROTERENOL Catecolamina de ação direta 
(adrenérgico) 
Se liga apenas a receptores beta adrenérgicos, 
não liga em alfa. Não é bom para hipotensão, 
pois diminui a pressão diastólica. Uso clinico: 
tratamento de asma brônquica (gera 
broncodilatação). Efeito colateral: palpitação, 
ansiedade, como alternativa há salbutanol, 
fenoterol, terbutalina e metaprotenol com 
maior afinidade por beta 2. 
DOPAMINA Catecolamina de ação mista 
(adrenérgico) 
Além de ter efeito inotrópico positivo (altas 
doses), também é um potente vasoconstritor 
(baixas doses). Uso clinico: PA muito baixa, e 
também em conjunto com diurético para 
diminuir edema em pacientes com 
insuficiência cardíaca, pois aumenta chegada 
de sangue e do diurético nos rins. 
DOBUTAMINA Catecolamina de ação 
indireta (adrenérgico) 
Forte agente inotrópico positivo, aumentando 
muito a força de contração, podendo ser 
utilizado em caso de PCR. Possui discreta ação 
vascular. Uso clinico: PA pouco baixa. 
FENILPROPANOLAMINA Não catecolamina de ação 
indireta (adrenérgico) 
Era encontrado em medicamentos antigripais 
atuando como descongestionantes, porém há 
risco de AVC devido à ação vasoconstritora no 
SNC (ultrapassa BHE). 
EFEDRINA (MARAX, 
REVENIL, FRANOL) 
Não catecolamina de ação 
mista (adrenérgico) 
Utilizada como termogênico, pois aumenta 
lipólise. Efeito colaterais: aumento PA, FC, 
broncodilatação, midríase (por isso deve ter 
cuidado). 
ANFETAMINA Não catecolamina de ação 
indireta (adrenérgico) 
Já foi utilizado no tratamento da obesidade, 
por ter ação termogênica e redução do apetite, 
porém pode causar IAM, AVC, então o 
medicamento foi retirado do mercado. 
PRAZOSINA, 
TERAZOSINA, 
DOXAZOSINA 
Bloqueadores alfa 
adrenérgicos 
Não são tão utilizados pois pode ter queda 
brusca da PA por vasodilatação intensa, então 
começa com doses baixas a noite antes de 
dormir para caso gere uma hipotensão 
ortostática, não seja tão grave. 
METOPROLOL, 
ATENOLOL, 
ESMOLOL 
Beta 1 bloqueadores, 
cardiosseletivos, de segunda 
geração 
Utilizados como anti-hipertensivos, pois ao 
bloquear beta 1 reduz debito cardíaco, reduz 
pressão arterial. Além disso, diminuem a 
liberação de renina, diminuindo angiotensina e 
a PA. Só bloqueiam beta 1, então são 
cardiosseletivos. 
PROPANOLOL, 
NADOLOL, 
TIMOLOL 
Beta bloqueador de primeira 
geração, não seletivo 
Além de agir bloqueando receptor beta 1, 
bloqueia beta 2, assim age no pulmão também, 
causando broncoconstrição, logo paciente 
asmático não pode utilizar. 
CARVEDILOL Antagonista de beta e alfa 1, 
terceira geração 
Além de bloquear receptor beta, é 
vasodilatador 
NEBIVOLOL Beta bloqueador de terceira 
geração 
Bloqueia beta e aumenta liberação de NO, por 
isso é vasodilatador. 
METILDOPA Agonista do receptor alfa2 
adrenérgico 
Inibe a liberação de NA para a fenda, menos NA 
se liga no receptor do vaso, tem menos 
vasoconstrição e a PA cai. É o anti-hipertensivo 
de primeira escolha para gestantes 
BICARBONATO DE 
SÓDIO 
Antiácido Reage muito rapidamente com HCl e como 
produto da reação libera CO2, podendocausar 
flatulências, distensão gástrica, eructações 
(barulhos). 
CARBONATO DE 
CÁLCIO 
Antiácido Reage mais lentamente com HCl, mas também 
há formação de CO2. 
HIDRÓXIDO DE 
MAGNÉSIO 
Antiácido Não há produção de gases, mas pode causar 
diarreia, pois esses íons aumentam a 
osmolaridade no TGI. 
HIDRÓXIDO DE 
ALUMÍNIO 
Antiácido Não há produção de gases, mas pode causar 
constipação. Solução: mistura de hidróxido de 
magnésio e alumínio. 
RANITIDINA, 
FAMOTIDINA, 
NIZATIDINA 
Bloqueador de receptores de 
histamina 
Ao bloquear esses receptores diminui a 
secreção de HCl, principalmente a noite. 
Utilizados na prevenção de sintomas. 
CIMETIDINA Bloqueador de receptores de 
histamina 
Diminui HCl, também utilizado na prevenção 
de sintomas. Inibidor enzimático de fármacos 
como anticoagulantes orais, fenitoina, 
carbamazepina, quinidina, teofilina e 
antidepressivos tricíclicos 
OMEPRAZOL, 
LANSOPRAZOL, 
PANTOPRAZOL, 
RABEPRAZOL 
Inibidores de bomba de 
prótons 
Utilizados de estômago vazio, pois há 
interação medicamentosa com alimento.São 
pró-fármacos. No caso do omeoprazol o 
fármaco é a sulfonamida, que bloqueia a 
bomba. 
SUCRALFATOS 
(SUCRALFILM) 
Droga que protege a mucosa 
gástrica 
Possuem sulfato de sacarose que reveste a 
lesão da mucosa com uma pasta viscosa, 
impedindo o contato do HCl com a ferida e 
facilitando a cicatrização. Além disso, aumenta 
a síntese de prostaglandina e bicarbonato, 
intensificando reparo 
SUBSALICILATO DE 
BISMUTO, 
SALICILATO DE 
BISMUTO 
Composto de bismuto que 
protegem a mucosa gástrica. 
Utilizado no tratamento de úlcera, pois tem 
ação antibacteriana contra H.pylori; recobre a 
lesão com camada protetora; aumenta 
produção de prostaglandina e muco. Efeito 
colateral: escurecimento de fezes, da língua e 
em doses altas pode levar a efeitos adversos 
no SNC. 
MISOPROSTOL Análogo da prostaglandina, 
diminuindo a síntese de HCl 
Uso clínico: em paciente internado com ulcera 
causada por AINES não seletivo. Citotec é a 
versão em comprimido, utilizado em abortos 
clandestinos. 
BETANECOL Agonista colinérgico, 
estimulam receptores 
muscarinicos do tipo 3 
Ação pró-cinética, estimulando motilidade 
gastrintestinal. Pouco utilizado, pois tem muita 
reação adversa. 
METOCLOPRAMIDA 
(PLASIL) 
Antiemético, antagonista 
dopaminérgico 
Estimula atividade da acetilcolina e bloqueia 
receptores dopaminérgicos no centro do 
vomito, acelerando esvaziamento gástrico. 
Ultrapassa barreira hematoencefalica do SNC, 
causando efeitos extrapiramidais (relacionados 
à movimentação), inquietação, sonolência, 
ansiedade, ginecomastia e distúrbios 
menstruais. 
DOMPERIDONA 
(MOTILIUM) 
Antiemético, antagonista 
dopaminérgico 
Estimula atividade da acetilcolina e bloqueia 
receptores dopaminérgicos no centro do 
vomito. Não ultrapassa barreia 
hematoencefálica, causando menos efeitos 
adversos. 
PROMETAZINA 
(FENERGAN), 
MECLIZINA 
(MECLIN), 
DIMENIDRINATO 
(DRAMIN), 
Antieméticos, anti-
histamínicos 
Bloqueiam receptor H1 de histamina no centro 
do vomito. Efeito colateral: sonolência. 
 
DIFENIDRAMINA 
(NOTUSS) E 
CLORFENIRAMINA 
(POLARAMINE) 
ONDANSETRON 
(ZOFRAN, VONAU), 
GRANISETRON, 
DOLASETRON, 
PALONESETRON, 
RAMOSETRON E 
TROPISETRON 
Antiemético, antagonista 
serotoninérgicos 
Bloqueiam receptor 5-HT3 de serotonina no 
centro do vomito, diminuindo êmese e náusea. 
Também agem na zona de gatilho 
quimiorreceptora do vomito, que é periférica. 
Usado pós quimioterapia, em grávidas.

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