Buscar

Artigo Científico 100% - LYVIA docx

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Farmácia Hospitalar no processo de Acreditação: comparação 
entre as principais acreditadoras que atuam no Brasil 
 
Lyvia Gabriella Pacheco Andrade1 
Yone de Almeida Nascimento2 
 
 
RESUMO 
 
O processo de acreditação hospitalar tem se tornado cada vez mais relevante para a 
gestão e administração dos serviços de saúde. O presente trabalho trata-se de um 
estudo comparativo entre as três das principais acreditadoras que atuam no Brasil. 
Esse artigo contribui para ampliar a visão dos gestores acerca dos métodos de 
avaliações de cada entidade responsável pelo selo de qualidade em serviços de 
saúde e sua importância para o Terceiro Desafio da Organização Mundial de Saúde, 
com o tema “Medicação Segura.” Diante a comparação das acreditadoras, percebe-
se que a definição dos padrões varia entre si, mas que estão em consonância com os 
parâmetros para garantir a segurança do paciente e o uso racional de medicamentos. 
Observa-se que as acreditadoras possuem seus padrões baseados em seus 
princípios, podendo estar mais direcionada para a segurança do paciente ou para a 
logística dos processos. Se submeter ao processo de acreditação faz com que as 
organizações de saúde busquem um padrão de excelência na qualidade dos serviços 
prestados. Além disso, a busca pelas acreditações contribui para que as instituições 
cumpram com os parâmetros legais. A acreditação também contribuirá para o alcance 
do terceiro objetivo do milênio da Organização Mundial de Saúde, uma vez que os 
processos são reorganizados para aumentar a segurança para os pacientes. 
 
Palavras-chave: Qualidade da assistência à saúde; Serviço de Farmácia Hospitalar; 
Acreditação hospitalar; Desafios para saúde mundial.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Graduanda do curso de Farmácia no Centro Universitário Newton Paiva, Belo Horizonte, MG. 
 
2 Orientadora e professora do Centro Universitário Newton Paiva, Belo Horizonte, MG. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O propósito de buscar programas de garantia de qualidade nas organizações é 
propiciar a melhoria contínua de todos os processos, a fim de aumentar a 
produtividade e, sobretudo, garantir a inclusão contínua de requisitos para satisfação 
de todas as partes interessadas (ROSA; TOLEDO, 2015). 
 
Segundo Cardoso (2016), a palavra qualidade, para alguns, representa a busca pela 
satisfação do cliente, enquanto que, para outros, além da satisfação do cliente, 
engloba a busca pela excelência em todas as atividades de um determinado processo. 
 
A Avaliação da Qualidade em Saúde começou no início do século XX. Já em 1924 o 
Colégio Americano de Cirurgiões (CAC) decidiu criar o Programa de Padronização 
Hospitalar (PPH), no qual foi definido uma série de padrões apropriados com o objetivo 
de garantir a qualidade da assistência em saúde oferecida aos pacientes (FELDMAN; 
GATTO; CUNHA, 2004). 
 
O processo pela busca da qualidade nos serviços de saúde se alinha com os principais 
objetivos da Acreditação Hospitalar, que segundo o Hospital das Clínicas da 
Universidade Federal de Minas Gerais (2020), consiste na busca pelo estímulo de 
uma melhoria contínua e sustentada dos processos nas instituições de saúde, através 
do emprego de padrões e de metas nacionais e internacionais de segurança do 
paciente. 
 
Existem várias entidades nacionais e internacionais ligadas a validação dos serviços 
de saúde que atuam no país, dentre elas a Organização Nacional de Acreditação 
(ONA), a National Integrated Accreditation for Healthcare Organizations (NIAHO) e a 
Joint Commission International (JCI). Apesar do propósito comum do movimento 
internacional de Acreditação, cada programa foi localmente adaptado às realidades 
nacionais. Assim, esse processo pode variar conforme a cultura e as políticas 
hospitalares nacionais (COUTO; PEDROSA, 2007). 
 
No Brasil, a trajetória de acreditação surge em 1980, quando a Organização Pan-
Americana de Saúde (OPAS) definiu uma série de padrões para os serviços 
 
 
hospitalares da América Latina, que se alcançados, permitiriam aos serviços obter o 
título de “Acreditado” (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2004). 
 
De acordo com a Federação Brasileira de Hospitais (2019), no território brasileiro 
existem 6.702 hospitais, sendo 4.267 instituições privadas e 2.435 hospitais que 
atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo informações divulgadas no site 
da ONA atualmente no país apenas 326 possuem acreditação ONA, correspondente 
a 4,9% do total dos hospitais. 
 
Segundo Malik; Schiesari (2016, p. ), “no Brasil não há incentivos por parte dos 
governos ou das operadoras de saúde para que mais hospitais busquem a 
acreditação não há nenhuma vantagem em ser acreditado no Brasil, nem penalidade 
por não o ser. “Trata-se, na opinião do autor, de uma decisão dos gestores das 
instituições e da disponibilidade de recursos. 
 
Por outro lado, de acordo com uma análise do COREN (Conselho Regional de 
Enfermagem), os processos de Acreditação Hospitalar vêm aumentando no Brasil. 
Isso ocorre por duas razões: a primeira, pela disseminação do Manual da Organização 
de Acreditação – ONA (Organização Nacional de Acreditação), que serve como base 
para obtenção do título e detalha os processos administrativos e seus atributos 
mínimos – liderança, administração, garantia de qualidade, organização da 
assistência, atenção ao paciente/cliente e diagnósticos – para o bom funcionamento 
de em um estabelecimento assistencial de saúde; a segunda, pelo impacto positivo 
que a Acreditação causa no corpo funcional e nos clientes das instituições de saúde. 
(BONATO, 2011). 
 
Cabe ressaltar, as principais vantagens da Acreditação, que de acordo com a 
Organização Nacional de Acreditação (ONA) (2020), se relacionam a melhoria dos 
processos assistenciais, aumentando a segurança para os pacientes e profissionais e 
a qualidade da assistência; mas também se relacionam a melhoria dos processos de 
gestão, com o uso de instrumentos de gerenciamento, a educação da direção e 
demais profissionais e a busca pela melhoria contínua. 
 
 
 
A instituição hospitalar abriga a farmácia hospitalar, que segundo Dantas (2011, p. 3) 
“constitui-se como um sistema complexo e relevante no âmbito da gestão de sistemas 
e serviços de saúde.” Seu objetivo é garantir o uso seguro e racional dos 
medicamentos prescritos pelo profissional médico, além de responder à demanda das 
necessidades de medicamentos dos pacientes hospitalizados (CAVALLINI; BISSON, 
2002). 
 
As práticas inseguras de medicação e erros de medicação são umas das principais 
causas de lesões e danos evitáveis nos sistemas de saúde no mundo todo. Estima-
se que o custo anual associado aos erros de medicação é da ordem de US$ 42 
bilhões, quase 1% do total de despesas em saúde no mundo (WORLD HEALTH 
ORGANIZATION, 2017). 
 
Em decorrência dos inúmeros erros de medicação aos quais estão sujeitos os 
pacientes hospitalizados, as exigências em relação à qualidade dos processos que 
envolvem medicamentos está continuamente aumentando durante o processo de 
acreditação hospitalar. Assim, além dos processos tradicionais de gestão de 
distribuição e dispensação de medicamentos e materiais médicos hospitalares, outras 
atividades como a farmácia clínica, vêm ganhando espaço no processo de 
acreditação, pois está intimamente relacionada com a segurança do paciente e a 
otimização do tratamento medicamentoso, gerando benefícios para o paciente e para 
instituição (CARDOSO, 2016). 
 
E esse movimento das acreditadoras vem ao encontro do terceiro Desafio Global de 
Segurança do Paciente, com o tema “Medicação Segura”, criada em 2017 pela 
Organização Mundial de Saúde (OMS), cujo objetivo é reduzir em 50% os erros graves 
e evitáveis relacionados a medicamentos até 2022 (WORLD HEALTH 
ORGANIZATION, 2017). 
 
Portanto, o objetivo desse trabalho é comparar as principais acreditadoras que atuam 
no país, sendo elas a Organização Nacional deAcreditação (ONA), a National 
Integrated Accreditation for Healthcare Organizations (NIAHO) e a Joint Commission 
International (JCI), em relação aos seus respectivos critérios e métodos de avaliação 
 
 
no âmbito da Farmácia Hospitalar, em confronto com as legislações pertinentes 
alinhados ao Terceiro Desafio da OMS. 
 
2 METODOLOGIA 
 
Para a elaboração do trabalho as bases de dados utilizadas datam de um período 
entre 2002 a 2020 e foram utilizados nesta pesquisa sites oficiais dos órgãos 
responsáveis pela qualificação hospitalar e seus respectivos manuais de 
padronização, como também endereços eletrônicos de organizações oficiais 
reconhecidas mundialmente e todas legislações pertinentes. As palavras-chave 
empregadas foram: gestão em saúde, acreditação, farmácia hospitalar, qualidade 
hospitalar e desafio global da OMS. 
 
Os resultados deste trabalho foram elaborados de maneira comparativa expressa por 
meio de quadros, contendo os critérios e métodos de avaliação em farmácia 
hospitalar. 
 
Foram usados os seguintes manuais: 
● Manual Brasileiro de Acreditação: Organizações Prestadoras de Serviços de 
Saúde, volume 1, publicado em 2018 pela Organização Nacional de 
Acreditação; 
● Padrões de Acreditação para Hospitais da JCI, 6° edição, publicado em 2018 
pela Joint Commission International; Normas, 
● Diretrizes Interpretativas e Orientações para o Auditor Requisitos para 
acreditação internacional de hospitais, volume 5, publicado em 2018 pela DNV-
GL. 
 
Os requisitos descritos nos manuais acima foram confrontados com as 
recomendações expressas nas seguintes legislações: 
 
● Lei nº 5.991/1973 – Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, 
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências; 
 
 
● Lei n°8.080/1990 – Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e 
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços 
correspondentes e dá outras providências; 
● Portaria MS/GM n° 529/2013 – Institui o Programa Nacional de Segurança do 
Paciente (PNSP); 
● Portaria MS/GM nº 1.017/2002 – Estabelece que as farmácias hospitalares 
e/ou dispensários de medicamentos existentes nos hospitais integrantes do 
SUS deverão funcionar obrigatoriamente, sob a responsabilidade técnica de 
profissional farmacêutico devidamente inscrito no respectivo Conselho 
Regional de Farmácia; 
● Portaria MS/GM n° 1.377/2013 – Aprova os Protocolos de Segurança do 
Paciente; 
● Portaria MS/GM n° 2.095/2013 – Aprova os Protocolos Básicos de Segurança 
do Paciente. 
● Portaria MS/GM n° 3.916/1998 - Contempla diretrizes e define prioridades 
relacionadas à legislação - incluindo a regulamentação inspeção, controle e 
garantia da qualidade, seleção, aquisição e distribuição, uso racional de 
medicamentos, desenvolvimento de recursos humanos e desenvolvimento 
científico e tecnológico. 
● Portaria MS/GM n° 4.283/2010 – Aprova as diretrizes e estratégias para 
organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia 
no âmbito dos hospitais; 
● RDC Anvisa n° 20/2011 – Dispõe sobre o controle de medicamentos à base 
de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, 
isoladas ou em associação; 
● RDC Anvisa n° 44/2009 - Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o 
controle sanitário do funcionamento da dispensação e da comercialização de 
produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e 
dá outras providências; 
● RDC Anvisa nº 67/2007 – Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de 
Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias; 
● RDC Anvisa n° 220/2004 - Aprova o Regulamento Técnico de funcionamento 
dos Serviços de Terapia Antineoplásica; 
 
 
● RDC Anvisa n° 222/2018 – Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento 
dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências; 
● Resolução CFF nº 568/2012 – Dá nova redação aos artigos 1º ao 6º da 
Resolução CFF nº 492, de 26 de novembro de 2008, que regulamenta o 
exercício profissional nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia 
hospitalar e em outros serviços de saúde, de natureza pública ou privada; 
● Resolução CFF n° 585/2013 – Regulamenta as atribuições clínicas do 
farmacêutico e dá outras providências. 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O programa da Organização Nacional de Acreditação (ONA), é um processo 
voluntário, formal e externo em que se avalia a qualidade dos serviços de saúde. A 
ONA utiliza uma metodologia de avaliação reconhecida pela “International Society 
Quality in Health Care” (ISQua), uma associação parceira da OMS. As Instituições 
Acreditadoras Credenciadas (IAC) pela ONA, têm como referência as normas do 
Sistema Brasileiro de Acreditação e seu respectivo manual. A ONA estabelece 3 
níveis de acreditação (Quadro 1) (ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO, 
2018). 
 
QUADRO 1- Níveis de acreditação estabelecidos pela ONA. 
 
Nível de 
Acreditação 
Foco Objetivo Descrição 
Acreditado Segurança Estrutura 
Atende ao princípio de segurança em todos os 
processos organizacionais. 
Validade do certificado de 2 anos. 
Acreditado 
Pleno 
Organização Processo 
Atende aos princípios de Nível 1 e dispõe de um 
sistema de planejamento e organização focado na 
gestão integrada. 
Validade do certificado de 2 anos. 
Acreditado por 
Excelência 
Práticas de 
Gestão da 
Qualidade 
Resultados 
Atende aos princípios de níveis 1 e 2 e demonstra 
uma cultura organizacional de melhoria contínua 
com maturidade institucional. 
Validade do certificado de 3 anos. 
 Fonte: ONA, 2018 
 
A “Joint Commission International” (JCI), é uma organização não governamental, que 
trabalha para melhorar a segurança do paciente. Possui o foco em qualidade e 
 
 
segurança, integração da gestão e comunicação. Para atender as exigências, a 
instituição hospitalar deverá seguir os métodos e critérios estabelecidos pelo manual 
da acreditadora. O manual é dividido em três seções, a primeira apresenta padrões 
focados no paciente, enquanto a segunda e a terceira estabelecem padrões 
administrativos (JOINT COMMISSION INTERNATIONAL, 2018). 
 
A “National Integrated Accreditation for Healthcare Organizations” (NIAHO) é 
estruturada em critérios que vão impactar positivamente o desenvolvimento e a 
melhoria contínua da qualidade do cuidado e da segurança dos pacientes, como 
também está focada na segurança de todas as pessoas envolvidas, como os 
colaboradores, pacientes, familiares e visitantes. O programa NIAHO, é projetado para 
hospitais com gestão assistencial madura, requerendo a acreditação ONA nível três 
(acreditado por excelência) para ser implementado (DNV-GL, 2018). 
 
As acreditadoras possuem seus princípios básicos e fundamentos, expresso por meio 
da missão e da visão de cada credenciadora e seus respectivos representantes no 
país (Quadro 2). 
 
QUADRO 2 – Relação das missões e visões de cada acreditadora. 
Acreditadoras 
 ONA JCI NIAHO 
Missão 
Aprimorar a gestão e 
segurança da assistência 
no Setor de Saúde. 
Melhorar continuamente 
os cuidados de saúde. 
Inspirar as instituições a 
se destacarem por 
oferecerem cuidados 
seguros e eficazes da 
mais alta qualidade e 
valor. 
Salvaguardar a vida, a 
propriedade e o meio 
ambiente, capacitando as 
organizações a avançar 
na segurança e 
sustentabilidade dos seus 
negócios. 
Visão 
Tornar a Acreditação 
ONA reconhecida pela 
sociedade brasileira como 
sinônimo de qualidade e 
credibilidade no Setor de 
Saúde. 
Todas as pessoas devem 
ter um atendimento de 
saúde mais seguro, da 
mais alta qualidade e do 
melhor valor em todos os 
ambientes. 
Gerar impacto global para 
um futuro seguro e 
sustentável 
Entidades 
representantes 
Instituições Acreditadoras 
Credenciadas (ICA’s) 
ConsórcioBrasileiro de 
Acreditação (CBA). 
DIAS/DNV GL - 
International Healthcare 
Accreditation 
 Fonte: DNV-GL, 2018; JCI, 2018; ONA, 2018 
 
Foram analisados critérios de avaliação de cada acreditadora, sendo eles a gestão 
organizacional e gerenciamento, gestão de pessoas, seleção e aquisição, 
 
 
armazenamento, prescrição/requisição/solicitação, preparo de medicações, 
dispensação, administração, Farmácia Clínica/ monitoramento/ segurança do 
paciente e infraestrutura. Nos Quadros 3 a 6 estão dispostos os requisitos avaliados 
e a padronização de acordo com cada credenciadora. 
 
QUADRO 3 - Requisitos avaliados pelas as acreditadoras analisadas quanto à 
gestão organizacional e gerenciamento da Farmácia Hospitalar. 
Gestão Organizacional 
ONA NIAHO JCI 
– 
Deve ter um serviço de farmácia 
que atenda às necessidades 
dos pacientes. 
O uso de medicamentos é 
organizado para atender 
às necessidades do 
paciente, dentro das 
legislações vigentes. 
Dimensiona recursos humanos, 
tecnológicos e insumos de acordo 
com o perfil assistencial identificado. 
– – 
Planeja as atividades de acordo com 
as condições operacionais e de 
infraestrutura, viabilizando a 
execução do trabalho de forma 
segura. 
– – 
Estabelece diretrizes voltadas para a 
interação, preparo, diluição, 
administração, armazenamento, 
estabilidade e vigilância dos 
medicamentos. 
Disponibiliza para todas as 
pessoas envolvidas na gestão 
das medicações informações 
atualizadas e precisas 
relacionadas às interações, 
efeitos colaterais, toxicologia, 
dosagem, indicações de 
utilização e vias de 
administração. 
– 
Desenvolve diretrizes para 
notificação de farmacovigilância e 
ações de melhoria e cumpre as 
diretrizes de notificação de 
hemovigilância, farmacovigilância e 
tecnovigilância. 
– 
Cumpre com os protocolos de 
prevenção e controle de infecção e 
biossegurança. 
– – 
Cumpre as diretrizes de notificação 
de incidentes e eventos adversos. 
– – 
Cumpre com as determinações do 
gerenciamento de resíduos. 
Todas as medicações, 
embalagens e descartes de 
medicações devem ser 
supervisionadas por um 
médico ou farmacêutico. 
 
Mantém o registro e gerenciamento 
de medicamentos controlados. 
Mantêm registros precisos e 
atualizados das recepções e 
descartes de todas as 
medicações controladas; os 
abusos e perdas de 
medicações controladas 
devem ser relatados aos 
responsáveis. 
– 
 
 
Estabelece relações entre 
profissionais e serviços, internos e 
externos, a fim de promover a 
integralidade do cuidado. 
– – 
Gerencia atividades da assistência 
farmacêutica: planejamento, 
aquisição, recebimento, 
armazenamento, distribuição 
– – 
 Fonte: DNV-GL, 2018; JCI, 2018; ONA, 2018 
 
No que se refere ao âmbito legislativo, a Portaria GM/MS 4.283/2010, preconiza que 
a Farmácia Hospitalar deve possuir estrutura e infraestrutura que viabilizem as 
atividades com qualidade, operando com sistema de gestão integrado, baseados na 
moderna administração, influenciando na qualidade, resolutividade, e custo da 
assistência. Recomenda ainda que a educação permanente de todos os 
farmacêuticos e auxiliares; a existência de planos para gerenciamento de risco; a 
participação efetiva do farmacêutico em todas as Comissões existentes no 
estabelecimento; a adoção de indicadores de gestão, logísticos, de assistência ao 
paciente e de educação (BRASIL, 2010). 
 
Percebe-se que a ONA possui mais detalhes enquanto aos processos de 
gerenciamento e organização, em contrapartida a NIAHO e a JCI estão mais 
direcionadas para os processos relacionados ao uso adequado dos medicamentos, 
de acordo com a Política Nacional de Medicamentos (BRASIL, 1998). 
 
Ainda, a ONA e NIAHO deixam explícitos os requisitos preconizados na RDC n° 
222 de 2018 (BRASIL, 2018), que regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento 
dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUADRO 4- Critérios avaliados pelas as acreditadoras quanto aos recursos físicos e 
humanos das organizações. 
Recursos Humanos 
ONA NIAHO JCI 
Dispõe de profissionais com 
competências e capacitação 
compatíveis com o serviço 
prestado. 
O serviço deve ser dirigido por 
um farmacêutico em tempo 
integral ou parcial e conter um 
quadro adequado de 
colaboradores. 
Todas as atividades da farmácia 
devem estar dentro das 
legislações vigentes e sob 
supervisão do farmacêutico. 
Identifica necessidade de 
treinamentos e capacitação 
frente às demandas 
assistenciais e administrativas; 
– – 
Gerencia a eficácia dos 
treinamentos, promovendo 
ações de melhorias; 
– – 
Infraestrutura 
ONA NIAHO JCI 
Monitora a manutenção 
preventiva e corretiva das 
instalações e dos 
equipamentos, incluindo a 
calibração. 
– – 
Cumpre critérios e 
procedimentos de segurança 
para a utilização de 
equipamentos. 
– – 
Áreas para armazenamento de 
antineoplásicos devem 
contemplar uma estrutura e 
procedimento de contenção de 
derramamento. 
– – 
Dispõe de estrutura física para 
preparo de antineoplásicos. 
– 
– 
 
 
A infraestrutura e ambiente 
seguros exigem controles 
adequados de ventilação, 
iluminação, 
temperatura e umidade nas 
farmácias 
 
 Fonte: DNV-GL, 2018; JCI, 2018; ONA, 2018 
 
Em relação aos recursos humanos (Quadro 4), é interessante destacar que a ONA 
foca em treinamentos e capacitação de seus colaboradores, bem como avalia a 
eficácia dos mesmos promovendo ações de melhoria. Esse tópico é contemplado pelo 
documento “Padrões Mínimos para a Farmácia Hospitalar”, publicados pela 
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, que definem 
educação contínua em quantidade e qualidade para o correto desenvolvimento da 
assistência farmacêutica (SBRAFH,2017). Ainda, a Lei n° 8.080/90 (BRASIL, 1990), 
que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, 
 
 
em seu artigo 14 e parágrafo único, que defendem a educação contínua e a Portaria 
GM/MS 4.283/2010. 
 
As três credenciadoras exigem presença do profissional responsável, a ONA deixa 
implícito qual profissional que deve estar presente, mas segundo a Lei n° 5.991/1973 
(BRASIL, 1973), todas as farmácias (inclusive a farmácia hospitalar) devem ter um 
farmacêutico técnico responsável. A portaria n° 1.017, publicada pelo Ministério da 
Saúde em 2002, torna explícita a obrigatoriedade da presença de farmacêutico 
responsável técnico inscrito no Conselho Regional de Farmácia (CRF) para o 
funcionamento das farmácias hospitalares e/ou dispensário de medicamentos 
integrantes do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2002). 
 
Em relação a estrutura física as credenciadoras abordam poucos critérios. A ONA 
atende aos Padrões Mínimos para a Farmácia Hospitalar, publicados pela 
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH,2017), 
no que se refere aos equipamentos. 
 
 Já as questões relacionadas ao manejo de antineoplásicos, abordada pela ONA, é 
regulamentada pela RDC n° 200, de 2004, que dispõe do regulamento técnico de 
funcionamento dos Serviços de Terapia Antineoplásica (BRASIL, 2004) e a RDC n° 
67, de 2007, que dispõe sobre Boa Práticas de Manipulação de Preparações 
Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias (BRASIL, 2007). 
 
O quadro 5 descreve os critérios relacionados à assistência farmacêutica. Segundo a 
Resolução n° 568, de 2012, que dispõe sobre a regulamentação do exercício 
profissional nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar, é de 
competência do farmacêutico assumir coordenação técnica nas ações relacionadas à 
padronização, programação, seleção e aquisição de medicamentos,insumos e 
produtos para saúde. Bem como a participação dos processos de qualificação e 
avalição de serviços e fornecedores de medicamentos, garantindo o cumprimento das 
legislações relativas ao armazenamento dos medicamentos e produtos para saúde 
(BRASIL, 2012). 
 
 
 
 QUADRO 5- Requisitos avaliados pelas acreditadoras analisadas quanto aos 
processos ligados à logística da assistência farmacêutica – seleção, aquisição e 
armazenamento. 
Seleção/Aquisição 
ONA NIAHO JCI 
-- 
Seleciona uma lista das 
medicações a serem 
disponibilizadas no hospital. 
Supervisão da lista de 
medicamentos e o uso do mesmo. 
-- 
A lista deve estar disponível 
para todos os funcionários em 
período integral. 
Relação de todos os 
medicamentos padronizados e 
não padronizados e ação de 
planejamento para aquisição dos 
mesmos. 
Monitora a compra e o 
recebimento de suprimentos. 
 
Monitora o desempenho de 
fornecedores, alinhado à política 
institucional. 
– – 
Dispõe de processo para 
controle de recebimento, 
validação e gerenciamento de 
produtos manipulados por 
serviços externos. 
– – 
Estabelece práticas de avalição 
econômica, como análise de 
custos, desperdício, custo-
efetividade, eficácia e resultados. 
– – 
Formaliza a interação entre os 
processos, clientes e 
fornecedores, de acordo com a 
cadeias de valor estabelecida. 
– – 
Armazenamento 
ONA NIAHO JCI 
Monitora o armazenamento e a 
distribuição de suprimentos. 
– 
Os medicamentos são 
armazenados de forma apropriada 
e segura, de acordo com suas 
condições de estocagem. 
Dispõe de local exclusivo para 
armazenamento de 
medicamentos antineoplásicos. 
–. 
Existe processo exclusivo para 
medicamentos e produtos 
nutricionais que requerem 
manuseio especial de rotulagem, 
armazenamento e controle de 
uso. 
– – 
Medicamentos de emergência 
estão disponíveis de maneiras 
padronizadas, com 
armazenamento monitorado 
quando localizados fora da 
farmácia 
– 
Somente as pessoas da 
farmácia devem ter acesso às 
áreas de armazenagem. 
– 
 Fonte: DNV-GL, 2018; JCI, 2018; ONA, 2018 
 
 
 
 
 
No que se refere aos processos logísticos do ciclo da assistência farmacêutica, fica 
claro que as três entidades atendem a diferentes critérios exigidos pela Portaria 
GM/MS 4.283, de 2010 que aprova as diretrizes e estratégias para organização, 
fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos 
hospitais (BRASIL, 2010) e a Resolução n° 568, de 2012, mencionada anteriormente 
(BRASIL, 2012). 
 
Em relação a seleção e aquisição, a JCI e NIAHO estão mais direcionadas para a 
padronização dos medicamentos dos hospitais e a elaboração e disponibilização de 
uma lista dos medicamentos para todos os profissionais envolvidos no processo de 
cuidado, atendendo ao Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração 
de medicamentos, coordenado pelo Ministério da Saúde e a Anvisa, aprovados pela 
Portaria GM/MS n° 1.377 de 2013 (BRASIL, 2013a) e a Portaria n° 2.095 de 2013 
(BRASIL, 2013b). Enquanto a ONA foca mais nos processos relacionados a cadeia 
de compra, fornecedores e aquisição dos insumos. 
 
Em relação ao armazenamento cabe destacar que as três acreditadoras vão de 
encontro aos Padrões Mínimos para a Farmácia Hospitalar, publicados pela 
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (SBRAFH, 2017). 
A ONA e JCI estabelecem que os medicamentos devem ser armazenados de acordo 
as suas especificidades como, por exemplo, medicamentos antineoplásicos e 
produtos nutricionais, atendendo a Resolução n° 67, de 2007 (BRASIL, 2007), que 
dispõe sobre as Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais 
para Uso Humano em farmácias. 
 
Os requisitos em relação a prescrição e administração de medicamentos estão 
descritos no quadro 6. Em relação a esse tópico, o Protocolo de Segurança na 
Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos, coordenado pelo Ministério da 
Saúde e ANVISA, aborda critérios como os elementos mínimos para composição de 
uma requisição, registros atualizados em prontuário do paciente, o uso em caráter 
emergencial da prescrição não verbal e avalição técnica da prescrição, administração 
correta do medicamento e estabelece procedimentos específicos para medicamentos 
de alto risco. 
 
 
 
QUADRO 6 - Requisitos avaliados pelas acreditadoras analisadas quanto aos 
processos ligados à logística da assistência farmacêutica – prescrição e administração 
de medicamentos. 
Prescrição/Requisição/Solicitação 
ONA NIAHO JCI 
Avalia tecnicamente as 
prescrições, de acordo com os 
critérios validados pela prática 
clínica, considerando o risco 
medicamentoso 
– 
A prescrição, a requisição, e a 
transcrição são orientados por 
política e procedimentos. 
– 
Garante que as prescrições 
contenham todas as 
informações necessárias (nome 
do paciente, medicação, 
dosagem e frequência e via de 
administração) e devem ser 
escritas e assinadas, pelo 
profissional responsável, 
incluindo data e horário. 
O hospital define os 
elementos de uma prescrição 
ou de uma requisição 
completa. 
– 
Os profissionais são 
devidamente autorizados pelo 
hospital para realizar 
prescrições. 
O hospital identifica e qualifica 
os profissionais aptos para 
prescrever ou solicitar 
medicamentos. 
Dispõe de prontuário com os 
registros atualizados sobre o 
paciente 
– 
Medicamentos prescritos são 
registrados em prontuário do 
paciente. 
– 
Prescrições verbais devem ser 
desencorajadas e, se utilizadas, 
devem ser aceitas somente por 
um funcionário qualificado e 
autorizado, e dentro de um 
prazo de 48 horas. Elas devem 
ser assinadas pelo profissional 
responsável. 
– 
– 
As medicações prescritas sem 
duração ou número de doses 
devem ser interrompidas após 
um prazo razoável determinado 
pelo hospital. 
– 
Preparo e Administração de medicamentos 
ONA NIAHO JCI 
Estabelece critérios 
farmacotécnicos para 
manipulação de 
medicamentos. 
 
Medicamentos são 
preparados em um ambiente 
limpo e seguro. 
Estabelece mecanismos e 
procedimentos parar 
administração considerando: o 
paciente, medicamento, dose, 
hora, via, registro, indicação e 
apresentação farmacêutica 
corretas e resposta terapêutica 
esperada. 
Todas as prescrições devem 
ser revisadas antes da 
administração. 
A administração de 
medicamentos inclui um 
processo para verificar se o 
medicamento está correto, 
com base na requisição ou 
prescrição. 
Estabelece critérios e 
procedimentos específicos 
para medicamentos de alto 
risco/potencialmente 
perigosos. 
– – 
 
 
QUADRO 6 - Requisitos avaliados pelas acreditadoras analisadas quanto aos 
processos ligados à logística da assistência farmacêutica – prescrição e administração 
de medicamentos. 
Preparo e Administração de medicamentos 
ONA NIAHO JCI 
– 
Todas as medicações e 
compostos biológicos devem 
ser administrados por ou sob 
supervisão de profissionais 
qualificados mediante a 
prescrição do responsável pelo 
cuidado, de acordo com as 
políticas e procedimentos 
aprovados pelo hospital e por 
lei. 
O hospital identifica aqueles 
indivíduos qualificados, que 
são autorizados a administrar 
medicamentos. 
– – 
Medicamentos administrados 
são registrados em prontuário 
do paciente. 
Dispõe de sistemática para 
controle de recebimento, 
validação, dispensação e 
rastreabilidade de amostras 
grátis e medicamentos próprios 
do paciente. 
A auto administração está 
permitida quando o profissional 
responsável emiti um 
documento permitindo a auto 
administração. 
Define políticas e 
procedimentos orientam a 
utilização dos medicamentos 
trazidos ao hospital para auto 
administração pelo paciente, 
ou como amostras grátis 
– 
Todos os colaboradores que 
administrem medicações 
intravenosas devem receber 
treinamento adequado. 
–Fonte: DNV-GL, 2018; JCI, 2018; ONA, 2018 
 
A Portaria GM/MS 4.283 de 2010 (BRASIL, 2010), dispõe da análise farmacêutica das 
prescrições, bem como a RDC n° 44 de 2009 (BRASIL, 2009), que dispõe sobre Boas 
Práticas Farmacêuticas, para o controle funcionamento, da dispensação e da 
comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias. 
As diretrizes citadas anteriormente abordam critérios que vão de encontro aos 
padrões definidos pelas acreditadoras, como podem ser vistos no Quadro 06. 
 
 
No que se refere a segurança do paciente, são muitos os aspectos que podem ser 
discutidos. Atendendo a Portaria GM/MS 4.283, de 2010 (BRASIL, 2010), as três 
credenciadoras possuem como eixos estruturantes, a segurança e a promoção do uso 
racional de medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
QUADRO 7 – Requisitos avaliados pelas acreditadoras analisadas quanto aos 
processos diretamente ligados ao cuidado dos pacientes. 
Farmácia Clinica/Monitoramento/Segurança do Paciente 
ONA NIAHO JCI 
Estabelece protocolo 
multidisciplinar para a 
segurança da cadeia 
medicamentosa e planos de 
contingências. 
O hospital deve ter um 
método para medir a eficácia 
do seu sistema de relato e 
identificar se o seu sistema 
está identificando todos os 
erros de medicação e reações 
adversas às medicações 
O hospital estabelece e 
implementa um processo para 
comunicar e atuar sobre os 
erros de medicação ou quase 
falhas, identificando os erros 
que devem ser registrados ou 
notificados 
– – 
Programa prudente para o uso 
de antibióticos. 
– – 
As prescrições ou requisições 
de medicamentos são 
revisadas com a relação à sua 
pertinência. 
Estabelece o plano terapêutico 
individualizado e considera as 
características pessoais para o 
planejamento de cuidado. 
– – 
Cumpre com as diretrizes dos 
protocolos de segurança do 
paciente e com as diretrizes de 
transição de cuidado. 
Devem ser acordados e 
definidos sistemas para as 
transferências de todos os 
pacientes dentro do hospital. 
Independentemente se a 
transferência for interna ou 
externa. 
– 
Estabelece o plano 
interdisciplinar da assistência 
com base no plano 
terapêutico. 
– – 
Estabelece critérios e 
procedimentos específicos 
para medicamentos de alto 
risco/potencialmente 
perigosos. 
– – 
Compartilha com os pacientes 
e/ou acompanhantes 
informações relacionas aos 
medicamentos prescritos. 
Responsabilidade em orientar 
o paciente quanto a auto 
administração, registrando em 
prontuário a experiência do 
mesmo focando na segurança 
das medicações. 
– 
Monitora a indicação, eficácia 
terapêutica, reações adversas 
com base na evolução do 
paciente. 
– 
Os efeitos dos medicamentos 
sobre os pacientes são 
monitorados, através da 
observação e documentação 
de todos os efeitos adversos. 
Dispõe de ações 
interdisciplinares para as 
práticas de conciliação e 
reconciliação medicamentosa. 
– – 
Registro atualizado em 
prontuário sobre a terapêutica 
medicamentosa juntamente 
com a identificação dos riscos 
do paciente estabelecendo 
ações de prevenção para 
redução de incidentes. 
– 
Possui um processo para 
registrar no prontuário do 
paciente os efeitos adversos 
relacionado ao uso de 
medicamentos e relata-los ao 
hospital. 
 
 
QUADRO 7 – Requisitos avaliados pelas acreditadoras analisadas quanto aos 
processos diretamente ligados ao cuidado dos pacientes. 
Farmácia Clinica/Monitoramento/Segurança do Paciente 
ONA NIAHO JCI 
Dispõe de ações 
interdisciplinares para controle 
de interação entre fármaco-
nutriente, interação 
medicamentosa e uso de 
medicamentos. 
– – 
Estabelece planos de ação 
caso o paciente recuse o uso 
do medicamento. 
– – 
 Fonte: DNV-GL, 2018; JCI, 2018; ONA, 2018 
 
É importante destacar que a ONA, NIAHO e JCI estabelecem a adoção de medidas 
para erros de medicação e notificação dos mesmos, como definido no Protocolo de 
Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos, aprovado pela 
Portaria GM/MS n° 1.377, de 2013 (BRASIL, 2013a). 
 
Esse mesmo documento define processos específicos para medicamentos de 
alto risco, compartilhamento da farmacoterapia com paciente e/ou acompanhante, 
transição de cuidados do paciente, registro de todas as ocorrências relacionadas aos 
medicamentos. As três credenciadoras possuem critérios que vão de encontro com o 
protocolo citado acima, cabe destacar que a ONA e NIAHO possuem mais processos 
em consonância com o mesmo. 
 
A Portaria GM/MS 529, de 2013, institui o Programa Nacional de Segurança do 
Paciente (PNSP), que tem como objetivo promover e apoiar a implementação de 
iniciativas voltadas à segurança do paciente (BRASIL, 2013c). Vale destacar que 
neste quesito a ONA está mais focada na criação de diretrizes e protocolos, atendendo 
ao exigido pelo PNSP, como por exemplo na transição de cuidado e nos planos de 
ação caso o paciente recuse o medicamento. Encontra partida, a JCI e NIAHO estão 
direcionados para os erros de medicação e notificação dos mesmos. 
 
Segundo a Resolução n° 20, de 2011, que dispõe sobre o controle de medicamentos 
classificados como antimicrobianos (BRASIL, 2011). Dentre as três credenciadoras a 
JCI é única acreditadora que deixa explícito a adoção de um programa para uso dos 
antimicrobianos. 
 
 
A implementação da Farmacovigilância, seguindo os Padrões Mínimos para a FH, 
publicados pela Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde e 
o Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente, vão 
de encontro aos critérios estabelecidos pelas acreditadoras. 
 
Entretanto, as certificadoras estabelecem padrões diferentes para os mais variados 
processos que envolvem a segurança do paciente e o uso racional de medicamentos, 
mas que possuem consonância entre si. Todas os padrões definidos pela NIAHO e 
JCI, no que se refere a segurança do paciente estão contidas nos critérios exigidos 
pela ONA. 
 
De acordo o terceiro Desafio Global para a Segurança do Paciente com o tema 
“Medicação sem Danos” (2017), define que a segurança do paciente se concentra em 
melhorar a segurança de medicamentos, fortalecendo os sistemas para reduzir erros 
de medicação e danos evitáveis relacionados aos mesmos. O desafio visa fazer 
melhorias em cada etapa da medicação incluindo prescrição, dispensação, 
administração, monitoramento e uso. 
 
Para alcançar essa meta, o Desafio adota cinco objetivos específicos como a 
avaliação dos danos evitáveis e fortalecimento de sistemas de monitoramento; criação 
de uma estrutura multidisciplinar para facilitar a comunicação entre todos os 
profissionais envolvidos nos processos relacionados aos medicamentos; 
desenvolvimento de sistemas, tecnologias e ferramentas para apoiar o 
estabelecimento de uso de medicamentos mais seguros afim de reduzir os erros; 
envolvimento de todas as partes interessadas, parceiros e indústria para aumentar a 
conscientização sobre o problema e buscar efetivamente esforços para melhorar a 
segurança; capacitar os pacientes, familiares e seus cuidadores para envolvam 
ativamente em decisões de tratamento e cuidado. 
 
É imprescindível destacar que o processo de acreditação na FH impacta diretamente 
sobre o terceiro Desafio proposto pela OMS, uma vez que os objetivos definidos para 
alcance da meta, vai de encontro a todos os critérios propostos pelas acreditadoras, 
bem como as diretrizes estabelecidas pelas legislações vigentes. 
 
 
 
Por fim, de acordo a Resolução n° 585 de 2013, que regulamenta as atribuições 
clínicas do farmacêutico, o mesmo é responsável por executar os diversos serviços e 
atividades que vão influenciar diretamente na segurança do paciente bem com o 
cumprimento das diretrizes pertinentes (BRASIL, 2013d). 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Apesar de existir uma certa coerência nos modelos de acreditaçãoabordados neste 
estudo, é importante ressaltar que os programas possuem os mesmos fundamentos 
e objetivos semelhantes, porém suas normas foram desenvolvidas em conformidade 
com a realidade que levou em consideração a legislação nacional, econômica, cultural 
e a demanda. 
 
Para o presente trabalho foram consultadas diversas leis e regulamentações que 
refém o funcionamento da Farmácia Hospitalar e pode-se notar que o processo de 
acreditação está diretamente relacionado com o cumprimento dos parâmetros 
legislativos para a farmácia hospitalar. Isto é, para uma instituição hospitalar ser 
aprovada em algum dos modelos de acreditação, significa que a mesma está de 
acordo com as legislações vigentes para a área. 
 
Entretanto a ONA descreve os processos de forma mais detalhada, por ser nacional 
e ter suas bases alocadas com a realidade do país. No que se refere a Farmácia 
Hospitalar é claro e evidente que a ONA possui a maioria dos seus padrões voltados 
para os processos gerenciais e na logística do ciclo da assistência farmacêutica, 
enquanto a JCI e NIAHO foca mais nas necessidades dos pacientes. 
 
Vale ressaltar que a padronização dos serviços de saúde pelas acreditadoras, está 
intimamente relacionada com o terceiro desafio do milênio proposto pela Organização 
Mundial de Saúde, com o tema “Medicação Segura”. Os erros de medicação são 
evitáveis e o cumprimento dos critérios propostos pelas acreditadoras impacta 
positivamente sobre o desafio global. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (ANVISA). Acreditação: a 
busca pela qualidade nos serviços de saúde. Revista Saúde Pública, São 
Paulo, v.38, n.2, p. 335-336, 2004. Disponível em: Acesso em: 
https://www.scielosp.org/pdf/rsp/2004.v38n2/335-336/pt 05 dez. 2020. 
 
BONATO, V.L. Gestão de qualidade em saúde: melhorando assistência ao 
cliente. O mundo da Saúde, São Paulo, v.35, n.5, p. 319-331, 2011. 
Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/gestao_qualidade_saude_melhorando_a
ssistencia_cliente.pdf. Acesso em: 06 out. 2020. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Lei n°5.991, de 17 de 
dezembro de 1973. Dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, 
Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, e dá outras Providências. 
Brasília, DF: Diário Oficial da União, 1973. Disponível em: 
https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=5991&ano=1973&
ato=4dagXWq5EenRVTb6b. Acesso em: 02 dez. 2020. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Lei n° 8.080, de 19 de 
setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e 
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços 
correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 
1990. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm. 
Acesso em: 01 dez. 2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n°3.916, de 30 de 
outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos. Brasília, DF: 
Diário Oficial da União,1998. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt3916_30_10_1998.html. 
Acesso em 04 dez. 2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n°1.017, de 23 de 
dezembro de 2002. Reafirma a necessidade de assistência farmacêutica nas 
farmácias hospitalares. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2002. Disponível 
em: https://www.cff.org.br/userfiles/file/portarias/1017.pdf. Acesso em: 02 dez. 
2020. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n°220, de 
setembro de 2004. Aprova o Regulamento Técnico de funcionamento dos 
Serviços de Terapia Antineoplásica. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2004. 
Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/rdc0220_21_09_2004.ht
ml. Acesso em: 04 de dez. 2020. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n°67, de 
outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações 
Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Brasília, DF: Diário 
Oficial da União, 2007. Disponível em: 
https://www.scielosp.org/pdf/rsp/2004.v38n2/335-336/pt
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/gestao_qualidade_saude_melhorando_assistencia_cliente.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/gestao_qualidade_saude_melhorando_assistencia_cliente.pdf
https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=5991&ano=1973&ato=4dagXWq5EenRVTb6b
https://legislacao.presidencia.gov.br/atos/?tipo=LEI&numero=5991&ano=1973&ato=4dagXWq5EenRVTb6b
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt3916_30_10_1998.html
https://www.cff.org.br/userfiles/file/portarias/1017.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/rdc0220_21_09_2004.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/rdc0220_21_09_2004.html
 
 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.h
tml. Acesso em 04 dez. 2020. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n°44, de 
17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o 
controle sanitário do funcionamento da dispensação e da comercialização de 
produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e 
dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2009. Disponível 
em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0044_17_08_2009.ht
ml. Acesso em: 05 dez. 2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n° 4.283, de 30 
de dezembro de 2010. Aprova as diretrizes e estratégias para organização, 
fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no 
âmbito dos hospitais. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2010. Disponível em: 
http://www.sbrafh.org.br/site/public/temp/4f7baaa6b3409.pdf. Acesso em: 30 
nov. 2020. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n°20, de 5 
de maio de 2011. Dispõe sobre o controle de medicamentos à base de 
substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas 
ou em associação. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2011. Disponível em: 
http://www.sbrafh.org.br/site/public/temp/4f7bc026ad241.pdf. Acesso em: 05 
dez. 2020. 
 
BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução n° 568, de 6 de 
dezembro de 2012. Dá nova redação aos artigos 1º ao 6º da Resolução CFF 
nº 492, de 26 de novembro de 2008, que regulamenta o exercício profissional 
nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros 
serviços de saúde, de natureza pública ou privada. Brasília, DF: Diário Oficial 
da União, 2012. Disponível em: 
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/568.pdf. Acesso em: 01 dez. 
2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n°1.377, de 9 de 
julho de 2013. Aprova os Protocolos de Segurança do Paciente. Brasília, DF: 
Diário Oficial da União, 2013a. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1377_09_07_2013.html. 
Acesso em: 04 dez. 2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n°2.095, de 24 de 
setembro de 2013. Aprova os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente. 
Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2013b. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2095_24_09_2013.html. 
Acesso em: 05 dez. 2020. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n° 529, de 1 de 
abril de 2013. Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). 
Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2013c. Disponível em: 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0044_17_08_2009.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/rdc0044_17_08_2009.html
http://www.sbrafh.org.br/site/public/temp/4f7baaa6b3409.pdfhttp://www.sbrafh.org.br/site/public/temp/4f7bc026ad241.pdf
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/568.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1377_09_07_2013.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2095_24_09_2013.html
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html. 
Acesso em: 04 dez. 2020. 
 
BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução n° 585, de 29 de agosto 
de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras 
providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 2013d. 
 
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n°222, de 
28 de marco de 2018. Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos 
Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. Brasília, DF: Diário 
Oficial da União, 2018. Disponível em: 
https://www.cff.org.br/userfiles/file/RDC%20ANVISA%20N%C2%BA%20222%2
0DE%2028032018%20REQUISITOS%20DE%20BOAS%20PR%C3%81TICAS
%20DE%20GERENCIAMENTO%20DOS%20RES%C3%8DDUOS%20DE%20
SERVI%C3%87OS%20DE%20SA%C3%9ADE.pdf. Acesso em: 05 dez. 2020. 
 
CARDOSO, C. A importância da qualidade na farmácia hospitalar e seu papel 
no processo de acreditação hospitalar. Revista Científica UMC, Mogi das 
Cruzes, v.1, n.1, p. 30-45, ago. 2016. 
 
CAVALINNI, M. E.; BISSON, M. P. Farmácia Hospitalar: um enfoque em 
sistemas de saúde. São Paulo: Editora Manole, 2002. p. 9-15. 
 
COUTO, R. C.; PEDROSA, T. G. Avaliação das Metodologias Certificáveis de 
Garantia da Qualidade. In: COUTO, R. C.; PEDROSA, T. G. Hospital: 
acreditação e gestão em saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2007. cap. 15, p. 301-313. 
 
DANTAS, S. C. C. Farmácia e Controle das Infecções Hospitalares. Pharmacia 
Brasileira, n.80, p. 1-20, fev./mar. 2011. 
 
DNV-GL. Normas, diretrizes interpretativas e orientações para auditor. 
Requisitos para acreditação internacional de hospitais. v. 5. 2018. p. 64-152. 
 
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE HOSPITAIS (FBH). Cenário dos hospitais no 
Brasil 2019. Brasília: FBH, CN Saúde, 2019. p. 12-14. Disponível em: 
http://cnsaude.org.br/wp-
content/uploads/2019/05/CenarioDosHospitaisNoBrasil2019CNSaudeFBH.pdf. 
Acesso em: 08 out. 2020. 
 
FELDMAN, L.; GATTO, M.; CUNHA, C. História da evolução da qualidade 
hospitalar: os padrões a acreditação. ACTA Paulista de Enfermagem, 
Sumaré, v.18, n.2, p. 2-5, apr. /jun. 2005. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
21002005000200015 Acesso em: 27 out. 2020. 
 
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS 
– HC UFMG. Gestão da qualidade. Acreditação hospitalar. 2020. Disponível 
em: http://www2.ebserh.gov.br/web/hc-ufmg/acreditacao-
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html
https://www.cff.org.br/userfiles/file/RDC%20ANVISA%20N%C2%BA%20222%20DE%2028032018%20REQUISITOS%20DE%20BOAS%20PR%C3%81TICAS%20DE%20GERENCIAMENTO%20DOS%20RES%C3%8DDUOS%20DE%20SERVI%C3%87OS%20DE%20SA%C3%9ADE.pdf
https://www.cff.org.br/userfiles/file/RDC%20ANVISA%20N%C2%BA%20222%20DE%2028032018%20REQUISITOS%20DE%20BOAS%20PR%C3%81TICAS%20DE%20GERENCIAMENTO%20DOS%20RES%C3%8DDUOS%20DE%20SERVI%C3%87OS%20DE%20SA%C3%9ADE.pdf
https://www.cff.org.br/userfiles/file/RDC%20ANVISA%20N%C2%BA%20222%20DE%2028032018%20REQUISITOS%20DE%20BOAS%20PR%C3%81TICAS%20DE%20GERENCIAMENTO%20DOS%20RES%C3%8DDUOS%20DE%20SERVI%C3%87OS%20DE%20SA%C3%9ADE.pdf
https://www.cff.org.br/userfiles/file/RDC%20ANVISA%20N%C2%BA%20222%20DE%2028032018%20REQUISITOS%20DE%20BOAS%20PR%C3%81TICAS%20DE%20GERENCIAMENTO%20DOS%20RES%C3%8DDUOS%20DE%20SERVI%C3%87OS%20DE%20SA%C3%9ADE.pdf
http://cnsaude.org.br/wp-content/uploads/2019/05/CenarioDosHospitaisNoBrasil2019CNSaudeFBH.pdf
http://cnsaude.org.br/wp-content/uploads/2019/05/CenarioDosHospitaisNoBrasil2019CNSaudeFBH.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002005000200015
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002005000200015
http://www2.ebserh.gov.br/web/hc-ufmg
http://www2.ebserh.gov.br/web/hc-ufmg/gestao-da-qualidade
http://www2.ebserh.gov.br/web/hc-ufmg/gestao-da-qualidade
http://www2.ebserh.gov.br/web/hc-ufmg/acreditacao-hospitalar#:~:text=A%20acredita%C3%A7%C3%A3o%20hospitalar%20%C3%
 
 
hospitalar#:~:text=A%20acredita%C3%A7%C3%A3o%20hospitalar%20%C3%. 
Acesso em: 07 out. 2020. 
 
JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint 
Commission International para Hospitais: incluindo padrões de hospital de 
centro médico acadêmico. 6.ed. 2018. p. 141-156. 
 
MALIK, A. M.; SCHIESARI, L. M. C. Qualidade e acreditação. In: VECINA 
NETO, G.; MALIK, A.M. (Org.). Gestão em Saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016. v. 1. p. 353-357. Disponível em: 
https://www.researchgate.net/publication/279775735_SCHIESARI_L_M_C_MA
LIK_A_M_Qualidade_e_Acreditacao_Gestao_em_Saude_Rio_de_Janeiro_Gua
nabara_Koogan_2011_v_1_p_325-328 . Acesso em: 09 out. 2020. 
 
ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO (ONA). Manual Brasileiro de 
Acreditação: organizações prestadoras de serviços de saúde. São Paulo: 
ONA, 2018. p. 12-100. 
 
ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO (ONA). Sobre a ONA. 2020. 
Disponível em: https://www.ona.org.br/quem-somos/sobre-a-ona. Acesso em 
28 de set. 2020. 
 
ROSA, G.; TOLEDO, J. Certificações e acreditações para melhoria da gestão 
hospitalar. In: SIMPÓSIO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 22., 2015, 
Bauru, SP. Anais [...]. Bauru, SP: SIMPEP, 2015. p.1-14. 
 
SOCIEDADE BRASILEIRA DE FARMÁCIA HOSPITALAR (SBRAFH). 
PADRÕES MÍNIMOS PARA FARMÁCIA HOSPITALAR E SERVIÇOS DE 
SAÚDE. 3. ed. São Paulo, 2017. p. 12-38. Disponível em: 
http://www.sbrafh.org.br/site/public/docs/padroes.pdf. Acesso em: 30 nov. 2020. 
 
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Medication Without Harm - WHO Global 
Patient Safety Challenge. Geneva: WHO, 2017. 12p. 
 
 
NOTA 
1Discente do curso de Farmácia do Centro Universitário Newton Paiva. Belo 
Horizonte, Minas Gerais. Contato: lyviapacheco@hotmail.com 
2Doutora em Medicamentos e Assistência Farmacêutica, professora e 
orientadora do curso de Farmácia do Centro Universitário Newton Paiva. Belo 
Horizonte, Minas Gerais. Contato: yone.almeida@newtonpaiva.br 
http://www2.ebserh.gov.br/web/hc-ufmg/acreditacao-hospitalar#:~:text=A%20acredita%C3%A7%C3%A3o%20hospitalar%20%C3%
https://www.researchgate.net/publication/279775735_SCHIESARI_L_M_C_MALIK_A_M_Qualidade_e_Acreditacao_Gestao_em_Saude_Rio_de_Janeiro_Guanabara_Koogan_2011_v_1_p_325-328
https://www.researchgate.net/publication/279775735_SCHIESARI_L_M_C_MALIK_A_M_Qualidade_e_Acreditacao_Gestao_em_Saude_Rio_de_Janeiro_Guanabara_Koogan_2011_v_1_p_325-328
https://www.researchgate.net/publication/279775735_SCHIESARI_L_M_C_MALIK_A_M_Qualidade_e_Acreditacao_Gestao_em_Saude_Rio_de_Janeiro_Guanabara_Koogan_2011_v_1_p_325-328
http://www.sbrafh.org.br/site/public/docs/padroes.pdf
mailto:lyviapacheco@hotmail.com

Continue navegando