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3 Fisiopatologia Respiratória - Prof Saulo - Avance online

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1 Professor Msc. Saulo Carvalho
FISIOPATOLOGIA RESPIRATÓRIA
AS DOENÇAS QUE ACOMETEM O 
SISTEMA RESPIRATÓRIO
2 Professor Msc. Saulo Carvalho
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Definição
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma
doença caracterizada por limitação ao fluxo aéreo que
não é totalmente reversível. A limitação ao fluxo aéreo
usualmente é progressiva e secundária a uma resposta
inflamatória do pulmão à partículas e gases nocivos.
3 Professor Msc. Saulo Carvalho
Doenças Pulmonares Obstrutivas
• Incidência significativa
• Mortalidade potencial
• Vários mecanismos fisiopatológicos
• Característica básica
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
• Alteração estudada atualmente
HIPERINSUFLAÇÃO PULMONAR
4 Professor Msc. Saulo Carvalho
ETIOLOGIA DA BRONQUITE
5 Professor Msc. Saulo Carvalho
Etiologia
6 Professor Msc. Saulo Carvalho
7 Professor Msc. Saulo Carvalho
FISIOPATOLOGIA
INFLAMAÇÃO
Doença das pequenas
vias aéreas
Inflamação das vias aéreas
Remodelamento das vias
aéreas
Destruição do parênquima
Ruptura das ligações alveolares
Redução do recolhimento elástico
LIMITAÇÃO AO FLUXO AÉREO
8 Professor Msc. Saulo Carvalho
Agentes nocivos
Inflamação 
Fatores individuais
DPOC
ProteinasesStress oxidativo
Anti-proteinasesAnti-oxidantes
Mecanismos de reparo
9 Professor Msc. Saulo Carvalho
BRONQUITE CRÔNICA
“ Presença de tosse com expectoração copiosa por
três meses ao ano, em dois anos sucessivos,
afastadas outras causas de expectoração crônica”
 DIAGNÓSTICO CLÍNICO
10 Professor Msc. Saulo Carvalho
ENFISEMA PULMONAR
“Anormalidade anátomo-patológica caracterizada
pelo aumento permanente dos espaços aéreos
distais ao bronquíolo terminal”
 DIAGNÓSTICO ANÁTOMO-PATOLÓGICO
11 Professor Msc. Saulo Carvalho
12 Professor Msc. Saulo Carvalho
SINTOMATOLOGIA
• DISPNÉIA PROGRESSIVA
• TOSSE PRODUTIVA
• SIBILÂNCIA
• TÓRAX EM TONEL
• CIANOSE
• RONCOS E ESTERTORES BOLHOSOS
• PERDA PONDERAL
• DEPRESSÃO
13 Professor Msc. Saulo Carvalho
Dispnéia durante 
exercício intenso
A espiral da dispnéia
Incapacidade
Respiratória
Abstenção 
do exercício
Descondiciona-
mento físico
Dispnéia durante 
exercício moderado
Abstenção 
adicional
Descondiciona-
mento adicional
Dispnéia
durante AVD
* permanecer em casa, depressão, oxigenoterapia etc.
*
14 Professor Msc. Saulo Carvalho
Ciclo do aprisionamento aéreo, dispnéia, redução da
tolerância ao exercício e baixa qualidade de vida
Baixa Qualidade de Vida Relacionada à Saúde
Redução das atividades
Dispnéia
Aprisionamento aéreo
Hiperinsuflação
Limitação expiratória ao fluxo aéreo
Descondicionamento
15 Professor Msc. Saulo Carvalho
1 – Diminuir a dispnéia
Importantes objetivos terapêuticos na DPOC
2 – Aumentar o nível de atividade
1 – Reduzir o aprisionamento aéreo
2 – Reduzir a hiperinsuflação 
Para tanto, é necessário
16 Professor Msc. Saulo Carvalho
Uso de broncodilatadores
Como atingir tais objetivos terapêuticos na 
DPOC?
17 Professor Msc. Saulo Carvalho
18 Professor Msc. Saulo Carvalho
ESTADIAMENTO
ESTÁDIO DENOMINAÇÃO CARATERTÍSTICAS
0 Com risco Sintomas crônicos
Espirometria normal
I Leve VEF1/CVF < 70%
VEF1 > 80%
IIa Moderada VEF1/CVF < 70%
50%  VEF1 < 80%
IIb Moderada VEF1/CVF < 70%
30%  VEF1 < 50%
III Grave VEF1/CVF < 70%
30%  VEF1
Hipoxemia ou hipercapnia
19 Professor Msc. Saulo Carvalho
ASMA BRÔNQUICA
A asma é uma síndrome inflamatória crônica
caracterizada por hiperresponsividade brônquica
e limitação do fluxo aéreo, reversível
espontaneamente ou com tratamento,
manifestando-se clinicamente por episódios
recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no
peito e tosse.
20 Professor Msc. Saulo Carvalho
Como denominar ... 
• Estigma com o nome “ASMA”
• ASMA NÃO É DPOC!!!
• Como é denominada por leigos:
– bronquite
– bronquite alérgica
– bronquite asmática
21 Professor Msc. Saulo Carvalho
O que é?
• Fisiopatologia:
– INFLAMAÇÃO 
– HIPERREATIVIDADE BRÔNQUICA 
– OBSTRUÇÃO REVERSÍVEL AO FLUXO AÉREO
• Síndrome clínica: tosse, dispnéia, sibilância e dor torácica 
• Etiologia multifatorial: genética e ambiental
• Doença crônica
22 Professor Msc. Saulo Carvalho
Caracterizando a Asma... III Consenso 
Brasileiro no Manejo da Asma, 2002
• Quadro Clínico: EPISÓDIOS 
RECORRENTES
• Sintomas: SIBILÂNCIA
DISPNÉIA
TOSSE
APERTO NO PEITO
23 Professor Msc. Saulo Carvalho
Asma Brônquica
Fatores desencadeantes
• AERO-ALÉRGENOS
Ácaros
Pó domiciliar
Fungos
Epitélios de animais
• IRRITANTES DAS VIAS AÉREAS
Tabagismo ativo e passivo;
Poluição ambiental
• INFECÇÕES
• FRIO
• EXERCÍCIO
24 Professor Msc. Saulo Carvalho
Asma Brônquica
Fisiopatologia
Anticorpos IgE ligados
à membrana do
mastócito
Reação alérgica
aguda incluindo
a resposta de 
fase imediata
Reação alérgica
crônica incluindo
a resposta de 
fase tardia
Mastócito
Células T
Alérgenos
Citocinas
Mediadores 
pré-formados
Histamina
Mediadores 
neoformados
Leucotrienos 
Protaglandinas
Eosinófilos
25 Professor Msc. Saulo Carvalho
Tosse
Sibilos
Opressão Torácica
Falta de ar
Inflamação
Aguda
Inflamação
Crônica
Processo Inflamatório na Asma
CRISES AGUDAS REMODELAMENTO
Dano Epitelial
Modificações Estruturais
26 Professor Msc. Saulo Carvalho
26
Broncoespasmo
Edema da mucosa
Infiltração células 
inflamatórias
Secreção
Tampões mucosos
 Hipertrofia 
muscular
Remodelamento
ASMA BRÔNQUICA
- fatores de obstrução -
27 Professor Msc. Saulo Carvalho
27
DIAGNÓSTICO
OBJETIVO
DA ASMA
SINTOMAS
COM OBSTRUÇÃOSEM OBSTRUÇÃO
TESTE DE BRONCOPROVOCAÇÃO
OU PICO DO FLUXO EXP. SERIADO
POSITIVONEGATIVO
NÃO É ASMA
PROVÁVEL ASMA
BD + AIIE +
CORTIC. ORAL
COM RESP. BD
É ASMA
SEM RESP. BD
NÃO RESP. RESPONDE
ESPIROMETRIA
NÃO RESP.
DPOC OU ASMA IRREV.
28 Professor Msc. Saulo Carvalho
Diagnóstico de Asma (atual)... Consenso 
Brasileiro no Manejo da Asma, 2002
• QUADRO CLÍNICO COMPATÍVEL
• OBSTRUÇÃO AO FLUXO AÉREO
Espirometria
Variabilidade do Pico de Fluxo Expiratório
Teste de Broncoprovocação
• REVERSIBILIDADE DA OBSTRUÇÃO 
Espirometria
Pico de Fluxo Expiratório
29 Professor Msc. Saulo Carvalho
29
ASMA BRÔNQUICA
- História Natural -
Fatores Ambientais
sensibilização
Fat. Genéticos  inflamação  obstrução / sintomas  remissão
vias aéreas vias aéreas persistência
HRB alterações funcionais
morte
TRATAMENTO
Antiinflamatório Broncodilatador
Inalatório Esteróide 
30 Professor Msc. Saulo Carvalho
DPOC ASMA
Início após 40 anos
Antecedente de atopias
ausente
História familiar de asma 
ausente
Início na infância
Antecedente de atopias
presente
História familiar de asma 
presente
DPOC x ASMA BRÔNQUICA
31 Professor Msc. Saulo Carvalho
DPOC ASMA
Tabagismo
> 20 anos / maço
Melhora variável com 
tratamento
Obstrução parcialmente 
reversível
Tabagismo ausente
Melhora acentuada com
tratamento
Obstrução reversível
DPOC x ASMA BRÔNQUICA
32 Professor Msc. Saulo Carvalho
33 Professor Msc. Saulo Carvalho
SDRA - Definição
Síndrome inflamatória aguda com aumento da
permeabilidade capilar pulmonar associada a
alterações clínicas, radiológicas e funcionais
pulmonares.
34 Professor Msc. Saulo Carvalho
CARACTERIZAÇÃO
“sendo uma síndrome, ela é ainda um 
diagnóstico de espera”
• Grupo heterogêneo de pacientes
35 Professor Msc. Saulo Carvalho
SARA x LPA
“todo paciente com SARA tem LPA, mas nem todo 
paciente com LPA tem SARA”
The American-European Consensus Conference on ARDS
36 Professor Msc. Saulo Carvalho
Definição de lesão pulmonar aguda (LPA) e de 
Sd. de Desconforto Respiratório Agudo (SDRA)
Pcap<18mmHg
S/ sinais de HAE 
Infiltrados
bilaterais
PaO2/FIO2
< 200
aguda SDRA*
Pcap<18mmHg
S/ sinais de Hiperten
Atrial Esquerda
Infiltrados 
bilaterais
PaO2/FIO2
< 300
agudaLPA*
Excluir edema 
cardiogênico
Raio-XOxigenaçãoInstalação
Bernard e col. AJRCCM, 1994
*Fator de risco presente
37 ProfessorMsc. Saulo Carvalho
DIAGNÓSTICO DA LPA - critérios
• Forte antecedente histórico
• Hipoxemia refratária
• Infiltrado difuso na radiografia de tórax
• ↓ complacência pulmonar
• Ausência de insuficiência cardíaca
38 Professor Msc. Saulo Carvalho
Critérios de diagnóstico
• PaO2 / FiO2< 200
• Infiltrados pulmonares difusos no RX de tórax
• Exclusão de causa cardíaca: PCP < 18 mmHg/ECO 
• Causa identificável nas últimas 72 h
39 Professor Msc. Saulo Carvalho
ETIOLOGIA – lesões diretas
• Infecção
• Aspiração 
• Contusão pulmonar
• Inalação de fumaça
• Gases tóxicos
• Semi-afogamento
40 Professor Msc. Saulo Carvalho
AMS, 27a, fem, pancreatite necro-hemorrágica complicada com sepsis
No 300 dia de internação, insuficiência respiratória com necessidade
de VM . Pós-intubação: pH:7,45 PaCO2:42 PaO2:50 SaO2:86%
VM A/C VC:460mL PEEP:5cmH2O FIO2:60% PaO2/FIO2:83
PA:125x79mHg PVC:14cmH2O
Qual o diagnóstico? Qual a melhor conduta?
41 Professor Msc. Saulo Carvalho
FISIOPATOLOGIA
• Fator predisponente
• Fatores mediadores da inflamação
• Alteração da permeabilidade alvéolo-capilar
• Extravasamento de plasma p parênquima
• Formação de edema pulmonar
• Membranas hialinas e fibrose intersticial 
42 Professor Msc. Saulo Carvalho
SDRA 
Fisiopatologia
Ware & Matthay, NEJM, 2000
descamação do epitélio
edema,  proteínas
Desnudamento 
da m. basal
neutrófilo
fibroblasto
 surfactante
Lesão alveolar aguda
43 Professor Msc. Saulo Carvalho
QUADRO CLÍNICO
• Dispnéia
• Taquipnéia
• Cianose
• Hipoxemia refratária à oxigenioterapia
• ↓ Cst
• Infiltrados pulmonares difusos
44 Professor Msc. Saulo Carvalho
45 Professor Msc. Saulo Carvalho
46 Professor Msc. Saulo Carvalho

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