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RECURSO ORDINÁRIO

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NOME: LUCAS CHAGAS LOURENÇO 
NÚMERO DE MATRÍCULA: 201608144771 
ESTÁGIO NO NPJ: II (TRABALHISTA) 
E-MAIL: lucaschagaslourenco@gmail.com 
TELEFONE: 27 98849-6512 
_______________________________________________________________ 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 10ª VARA DO TRABALHO 
DE GOIÂNIA/GO 
 
Processo nº (...) 
 
 A Sociedade Empresária PRISCOLIFED, já qualificada nos autos da 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, movida por Marilda, também devidamente 
qualificada, vem, tempestivamente, perante Vossa Excelência, por seu 
advogado abaixo assinado, com instrumento procuratório em anexo, com 
fundamento no artigo 895, inciso I da CLT, interpor: 
 
RECURSO ORDINÁRIO 
 
Com base nas razões em anexo, requerendo, pois, se digne Vossa Excelência 
determinar a juntada do presente recurso nos presentes autos, e o 
processamento na forma da lei. Requer, outrossim, a juntada das inclusas guias 
de depósito recursal e custas judiciais, bem como a admissão do presente 
recurso, uma vez que todos os pressupostos de admissibilidade, quais sejam, o 
recolhimento das custas, em consonância com artigo 789 § CLT, no valor de R$ 
(...) conforme anexo, bem como o depósito recursal, devidamente recolhido no 
valor de R$ (...) também em anexo. 
Assim requer, o recebimento do presente recurso, com a posterior notificação do 
recorrido para apresentar devidas contrarrazões ao recurso e a posterior 
remessa ao Abalizado Tribunal Regional do Trabalho da região. 
Temos em que, 
pede deferimento. 
Local, Data 
Advogado OAB/UF nº (...) 
 
RAZÕES DO RECORRENTE 
 
RECORRENTE: Sociedade empresária Priscolifed 
 RECORRIDO: Marilda 
EGRÉRIA TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO 
Eméritos desembargadores, 
 
DA TEMPESTIVIDADE 
O presente Recurso Ordinário se encontra tempestivo, uma vez que a notificação 
para ciência da decisão foi postada em (...), recebida em (...) iniciou-se o prazo 
em (...) vencendo seu octídio legal em (...), data em que está sendo protocolado 
o presente apelo. 
 
1. DAS PRELIMINARES 
 
1.1. INCOMPETENCIA ABSOLUTA 
Nobres julgadores, a decisão referente ao recolhimento de INSS, relativo ao 
labor para fins de aposentadoria, não merece prevalecer, uma vez que esta não 
tem força condenatória e vai de encontro a entendimento do TRIBUNAL 
SUPERIOR DO TRABALHO, conforme se depreende da Súmula 368, I TST, in 
verbis: 
Sum 368, TST: I - A Justiça do Trabalho é competente para 
determinar o recolhimento das contribuições fiscais. A 
competência da Justiça do Trabalho, quanto à execução das 
contribuições previdenciárias, limita-se às sentenças 
condenatórias em pecúnia que proferir e aos valores, objeto de 
acordo homologado, que integrem o salário de contribuição. (ex-
OJ nº 141 da SBDI-1 - inserida em 27.11.1998). 
Diante da situação apresentada, requer que seja declarado a incompetência 
absoluta no que diz respeito neste caso ao recolhimento do INSS, uma vez que, 
a legislação vigente previu tal situação dando a devida formatação para o caso, 
conforme Súmula 368 I TST, e Sumula Vinculante 53 do STF. 
 
1.2. COISA JULGADA 
Egrégio Tribunal, a recorrente teve um segundo pedido rejeitado em relação ao 
processo, uma vez que já havia um acordo já realizado com a empresa em outro 
processo movido pela própria recorrida. Há aqui uma situação prevista no 
ordenamento, uma vez que temos mesmo pedido, causa de pedir, autor e réu. 
Conforme análise deste primeiro Julgado, a empresa já pagou a parcela, 
incorrendo em pagamento duplicado. Ressalta-se que tal acordo foi homologado 
em juízo, que pagava o prêmio de assiduidade. A CLT prevê no seu artigo 831 
§ único, que no caso da conciliação o termo lavrado valerá como decisão 
irrecorrível, Ipsis Litteris: 
ART 831, Parágrafo único CLT: No caso de conciliação, o termo 
que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a 
Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem 
devidas. (Redação dada pela Lei nº 10.035, de 2000) 
Assim, verificamos que, conforme artigo 8 § Único da CLT, prevê que o direito 
comum será fonte subsidiária do direito do trabalho, e o artigo 337 inc. VII da 
CLT informa que deverá ser alegado a coisa julgada. E por fim o artigo 485, inc. 
V dispõe que o juiz não resolverá o mérito quando reconhecer a existência de 
coisa julgada. Requer, portanto a reforma da sentença sem resolução de mérito. 
 
1.3. LITISPENDENCIA 
Ilustres Desembargadores, ainda em harmonia com o artigo 485 inc. V e artigo 
337 inciso VI, ambos do CPC, que se aplica subsidiariamente conforme tópico 
anterior, relativo ao artigo 8 § Único, verifica-se agora a existência do instituto da 
Litispendência, uma vez que há uma segunda liminar rejeitada pelo recorrente 
em relação as diárias postuladas, visto que o autor tem outra ação em curso com 
o mesmo tema, e que também se encontra em grau de recurso. A ação aqui está 
sendo proposta repetidamente. O que já está sendo apreciado em outro 
processo. Vejamos a redação do artigo 337, inciso vI: 
Art. 337. CPC: Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: 
VI: Litispendência; 
Diante o fato, requer a extinção do processo sem resolução do mérito, quanto ao 
pedido das diárias postuladas por litispendência, uma vez que a legislação 
vigente sabiamente previu devida orientação sobre o fato existente neste caso. 
 
 2. DAS PREJUDICIAIS DE MÉRITO 
 
2.1. PRESCRIÇÃO PARCIAL 
A Sociedade empresária Priscolifed, ainda em instância ordinária, conforme 
preconiza Súmula 153 do TST, postulou por meio de seu advogado em razões 
finais, a prescrição parcial, já que a ação foi ajuizada em 30/07/2017, tendo por 
certo que direitos anteriores ao período quinquenal alcançaria a data inicial de 
30/10/2012, conforme lei artigo 11 CLT, vejamos artigos Súmula 153 TST e 
artigo 11, CLT, respectivamente: 
Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de 
trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores urbanos 
e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de 
trabalho. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
Súmula nº 153 do TST - PRESCRIÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, 
DJ 19, 20 e 21.11.2003: Não se conhece de prescrição não argüida 
na instância ordinária. 
Logo, requer a reforma da sentença a fim de que considere a prescrição parcial 
conforme artigos supracitados. Vencido esta etapa, não sendo o parecer no 
sentido até o presente momento apresentado, o autor irá apresentar as razões 
de fato e direito a seguir: 
 
3. DOS FUNDAMENTOS DE FATO E DE DIREITO 
 
3.1. REINTEGRAÇÃO. DA IMPOSSIBILIDADE DE REINTEGRAÇÃO. 
INEXISTÊNCIA DE ESTABILIDADE 
A Sentença merece reforma, eis que o empregado, conforme autos em anexo, 
foi eleito para função de presidente da associação de leitura dos empregados da 
empresa. Apesar do reconhecimento da sua função, esta função não é prevista 
no rol do artigo 543 § Único, nestes termos: 
Art. 543 - O empregado eleito para cargo de administração sindical 
ou representação profissional, inclusive junto a órgão de 
deliberação coletiva, não poderá ser impedido do exercício de 
suas funções, nem transferido para lugar ou mister que lhe 
dificulte ou torne impossível o desempenho das suas atribuições 
sindicais. 
Assim, resta evidenciado que ele não tem a estabilidade, motivo pelo qual há 
necessidade de reforma da sentença, pois contraria ao previsto na Consolidação 
das Leis Trabalhistas, e em consequência do ato, mantenha a demissão. 
 
3.2. CARTA DE REFERÊNCIA. NÃO OBRIGATORIEDADE. 
Na sentença há deferimento de uma carta de referência para facilitar ao recorrido 
a obtenção de nova colocação no mercado de trabalho. Apesar de uma prática 
comum no mercado, há de se verificar que tal costume não constitui um direito, 
muito menos de haver uma sentença exigindo tal procedimento. A luz da 
Constituição Federal de 88, Carta Magna que é base de toda lei brasileira,prevê 
que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei. A Carta em comento não há legislação dando força coatora para 
sua lavratura em favor ou desfavor de alguém. Vejamos o artigo 5, inciso II, da 
CF/88: 
 Art. 5, inciso II CF/88: Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de 
fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
Portanto, requer a reforma da sentença para que seja julgado improcedente tal 
pedido. 
3.3. DANO MORAL. INOCORRÊNCIA 
 Excelências, a sentença em discuto deferiu dano moral do recorrido, por motivo 
de atraso no pagamento dos últimos 3 salários referentes aos 3 meses finais do 
contrato de trabalho, ensejando em negativação dos 3 últimos meses do contrato 
de trabalho, ou seja, no ano de 2017, todavia ao verificarmos as datas do 
documento apresentado como comprovante há de se notar um grande equívoco, 
uma vez que o documento apresentado para comprovar o dano foi do ano de 
2015, especificamente novembro de 2015. 
Com a análise dos documentos apresentados não há motivo para o dano moral 
pois não há nexo causal do fato com o documento apresentado. Novamente, 
recorrendo ao artigo 8 § Único da CLT, que dispõe sobre a aplicação subsidiária 
do direito comum ao direito do trabalho, verifica-se que no artigo 186 do CC e o 
artigo 927 do CC, não há nexo causal e não há que se falar em dano moral: 
Art. 186 CC: Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, 
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Art. 927 CC: Aquele que, por ato ilícito ( arts. 186 e 187 ), causar 
dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
Assim, requer perante este Tribunal a reforma da sentença para que se retire a 
condenação do Dano Moral do Recorrido. 
 
3.4. PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS. IIMPOSSIBILIDADE POR SUSPENSÃO 
CONTRATUAL. 
No que tange a participação nos lucros na sentença recorrida, verifica-se que a 
participação nos lucros por parte do empregado não merece permanecer, visto 
que o contrato do empregado estava suspenso, conforme doença de código B-
31, que segue em anexo, e motivo pelo qual a empresa reconhece que não 
pagou, porém tudo devidamente em harmonia com a Legislação vigente. Sobre 
este tema, existe previsão na CLT artigo 476, Vejamos: 
ART. 476 CLT: Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, 
o empregado é considerado em licença não remunerada, durante 
o prazo desse benefício. 
Tendo exposto tal situação, requer a presente reforma da sentença sobre este 
tópico, uma vez que é improcedente o pedido de participação dos lucros. 
 
3.5. DAS FÉRIAS. ERRO NA APLICAÇÃO DO DISPOSITIVO. 
Ainda, a sentença impôs ao recorrente pagamento de férias relativo ao ano de 
2016, conforme lei. Todavia, a sentença aparenta inovar quando exige que as 
férias sejam em dias úteis e não em dias corridos. 
O Artigo 131 da CLT dispões como se dará a contagem das férias, vejamos: 
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço 
mais de 5 (cinco) vezes; (Incluído pelo Decreto-lei nº 
1.535, de 13.4.1977) 
Assim, diante o exposto, requer a reforma da sentença, julgando improcedente 
também este pedido, relativo as férias em dias úteis. 
 
4. DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer o Recorrente que esta Egrégia Turma, conheça do 
Recurso Ordinário ora interposto e lhe dê provimento: 
 
1. Que seja julgado procedente o pedido de prejudicial de mérito, conforme 
prescrição parcial, a luz do art. 153 TST; 
2. Que seja julgado procedente as preliminares de mérito elencadas como a 
incompetência Absoluta em relação ao INSS conforme 368 inc. I TST, também 
a coisa julgada conforme artigo 337 inciso VII e a litispendência conforme art. 
337 inc. VI, todos combinados com art. 485 V do CPC. 
3. Que seja reconhecido no mérito, as reformas mencionadas neste recurso, 
como a indevida reintegração conforme artigo 543 § 3 CLT, dano moral indevido 
conforme art. 186 e 197 CC, carta de referência indevido conforme art. 5 inciso 
II CLT, participação nos lucros indevida conforme preconiza art. 476 CLT e férias 
indevidas conforme art. 131 da CLT, inciso I. 
Assim, requer a reforma da sentença, bem como a condenação da Recorrida 
nos ônus sucumbenciais. 
 
Nestes termos, 
pede deferimento 
 
Goiânia/GO, Data 
Advogado OAB/GO

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