Buscar

ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO 
1. Isolamento absoluto
2. Isolamento relativo
3. Isolamento químico (medicamentos) 
1. ISOLAMENTO ABSOLUTO 
· Procedimento pelo qual se “separa” a porção coronária dos dentes dos tecidos moles e da saliva, presentes da cavidade bucal, mediante o uso do lençol de borracha.
Vantagens:
· Obtenção de um campo operatório limpo, seco e visível;
· Proteção para o paciente contra aspiração ou deglutição de instrumento, restos de material restaurador;
· Maior facilidade no ato operatório;
· Propriedades superiores dos materiais restauradores;
· Tempo x fator econômico
Materiais, dispositivos e instrumentos necessários para o perfeito isolamento do campo operatório:
a) Pinça porta grampos;
b) Perfurador de dique de borracha;
c) Grampos;
d) Lençol de borracha;
e) Arco de Young. 
A. LENÇOL DE BORRACHA
· Feito de latéx natural;
· A borracha espessa tem boa resistência ao rompimento e promove o máximo vedamento, afastamento e proteção dos tecidos moles adjacentes;
· 4 cores: verde, azul, rosa e cor natural do latéx;
· Geralmente fornecido em rolo ou já cortado de forma quadrangular pronto para o uso;
· Como regra geral, o dique de borracha deve incluir no mínimo dois dentes a distal daquele que vai ser tratado e o remanescente para mesial, até o canino pertencente ao hemiarco do lado oposto. 
B. PERFURADOR DO LENÇOL DE BORRACHA
· Mais conhecido é o modelo de Ainsworth;
· Menor furo --------> maior furo:
· 1º furo: incisivos inferiores
· 2º furo: incisivos superiores
· 3º furo: caninos e pré-molares
· 4º furo: molares
· 5º furo: terceiros molares ou para 1º molar superior
C. PORTA-DIQUE OU ARCO DE BORRACHA
· Mais utilizado é o arco de Young que tem a forma de U, com pequenas projeções ou pinos metálicos que prendem a borracha e mantém em posição, sob tensão.
· Aumentar a área e a curvatura, possibilitando um campo operatório mais amplo e visível, menos formação de dobras no lençol e permitindo a respiração mais livre do paciente.
· Existem de vários tipos: metálico, plástico (de Ostby) e maleável.
D. GRAMPOS 
· Indicados para todos os casos, especialmente para coroas clínicas curtas e para retração gengival
· Nos casos de coroas clínicas altas que ofereçam condições para a borracha se manter em posição, os grampos podem ser dispensados ou, se for o caso, utilizam-se amarrilhas com fio dental ou até elásticos ortodônticos.
Série clássica de grampos é dividida em: 
· 200-205: para molares
· 206-209: para pré-molares
· 210-211: para dentes anteriores
· 212: para retração gengival
· 26 e W8A: especiais para molares com pouca retenção
 
E. PINÇA PORTA-GRAMPO
· Mais eficiente é o de Palmer;
MÉTODOS DE PERFURAÇÃO DA BORRACHA 
1. Divisão em quadrantes:
· Com uma caneta esferográfica, traçam-se duas linhas, uma vertical e outra horizontal, dividindo a borracha em quadrantes;
· A marcação é feita a partir do centro:
· Segmento horizontal: 3 cm para cada lado
· Segmento vertical: 5 cm superior e 4 cm inferior
2. Mordida em cera:
· O paciente impressiona com a mordida, uma lâmina de cera nº7;
· As perfurações são feitas orientadas pelas impressões dos dentes na lâmina de cera
3. Marcação na boca:
· Com a borracha presa pelo arco, marca-se com a caneta esferográfica diretamente na boca a posição dos dentes a serem isolados.
PREPARO DOS DENTES PARA RECEBER O DIQUE DE BORRACHA
· Toda a área dos pontos de contato deve ser testada com fio dental, a fim de se verificar a sua regularidade. Se o fio ficar dilacerado, certamente a borracha interproximal vai se romper durante a colocação. Esse procedimento é realizado com tiras de lixa para o polimento de granulação fina;
· Limpeza e polimento coronário;
· Lubrificação dos lábios 
TÉCNICAS DE COLOCAÇÃO DO DIQUE DE BORRACHA
TÉCNICA I
· Coloca-se o grampo sem asa, depois a borracha e o arco de Yong.
TÉCNICA II ou de INGRAHAM
· Coloca-se o grampo sem asas com a borracha e depois o arco de Yong.
TÉCNICA III 
· Coloca-se o conjunto borracha-arco, e a seguir o grampo (com ou sem asa)
· Usada bastante em endodontia
TÉCNICA IV
· Coloca-se o conjunto grampo-arco-borracha a um só tempo. (grampo com asa)
· Mais utilizada em dentística
CONFECÇÃO DE AMARRIAS
· Quando a invaginação da borracha no sulco gengival for difícil, por se tratar de uma coroa clínica curta, pode-se recorrer ao uso de amarria;
· São elaboradas passando-se o fio denta pelos espaços interdentais de cada dente e dando um nó cirúrgico por vestibular;
· Em seguida com a espátula nº1 para inserção, leva-se o fio abaixo da borda gengival.
REMOÇÃO DO DIQUE DE BORRACHA
· Etapa inicial: estiramento da borracha do lado vestibular e no seccionamento das porções interdentais, com a tesoura;
· O grampo é removido, a seguir o arco Young e a borracha;
· Após a remoção do conjunto, deve-se passar o fio dental por todos os contatos, a fim de se eliminar qualquer pedaço de borracha remanescente. 
2. ISOLAMENTO RELATIVO
· Empregados em restaurações provisórias ou em condições de total impraticabilidade de isolamento absoluto;
· Realizados com rolos de algodão;
· No arco superior, o algodão é mantido pela pressão da musculatura das bochechas e do lábio;
· No arco inferior, com o auxílio de um dispositivo plástico rolo-plast 
3. ISOLAMENTO QUÍMICO
· Substâncias sialopressoras, atua no sistema parassimpático, que promovem um bloqueio temporário do fluxo salivar.
· Atroveran, Dramamine
· Efeitos colaterais: taquicardia, inibição da secreção gástrica, retenção urinária, dilatação da pupila...
· Pacientes com fluxo salivar intenso, aconselha-se administrar essas substâncias 30 minutos antes do procedimento
· Contraindicações: portadores de glaucoma (por aumentar a pressão intraocular)

Outros materiais