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CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA CENTRO UNIVERSITÁRIO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA – CAMPUS OESTE CURSO DE FARMÁCIA ALINE POLOMAR CONCEIÇÃO ALANA GABRIELLE CALADO TAVARES JÉSSICA SABRINA TEIXEIRA DE OLIVEIRA RANIELE MELO MOTA WESLANE SOARES SILVA COVID- 19 E AÇÕES DE COMBATE Brasília – DF 2020 2 ALINE POLAMAR CONCEIÇÃO ALANA GABRIELLE CALADO TAVARES JÉSSICA SABRINA TEIXEIRA DE OLIVEIRA RANIELE MELO MOTA WESLANE SOARES SILVA COVID-19 E AÇÕES DE COMBATE Trabalho apresentado para a obtenção parcial de notas da disciplina de Bioética Introdução as Ciências da Saúde do curso de Bacharelado em Farmácia do Centro Universitário Instituto De Educação Superior De Brasília – Campus Oeste. Professor: Drª. Carla Terci Brasília – DF 2020 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 2 AÇÕES DE COMBATE Á COVID-19 ...................................................................... 6 2.1 SINTOMAS E TRANSMISSÃO ............................................................................ 6 2.2 MEDIDAS E AÇÕES PARA COMBATER O CORONAVÍRUS NAS UNIVERSIDADES ...................................................................................................... 6 3 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 9 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 10 APÊNDICE .............................................................................................................. 11 4 1 INTRODUÇÃO Os microrganismos são organismos encontrados em todos os mais diversos lugares do planeta. Esses são facilmente encontrados nos organismos humanos ajudando o seu funcionamento e em alguns casos prejudicando também. Na classificação de microrganismos estão as bactérias, fungos, vírus, protozoários, ácaros e algas unicelulares. Dentre esses, um grupo ganhou o centro das atenções nos últimos meses, devido aos danos que uma espécie vem causando nos meios sociais, econômicos e, sobretudo, de saúde, o vírus. Uma grande família de vírus, chamada de coronavírus e já conhecida pelos cientistas e profissionais de saúde em razão das várias infecções respiratórias causadas, voltou a ser objeto de preocupação e cuidado, como em 2002-2003, por conta da epidemia de SARS e em 2012, em função da epidemia de MERS. Um novo coronavírus surgido no final de 2019 vem abalando a estrutura dos países, em escala mundial. Esse novo coronavírus, inicialmente chamado 2019-n-CoV e renomeado oficialmente para COVID-19, em fevereiro de 2020, é responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2). Em pouco tempo após os primeiros casos de COVID-19 e virtude do grande número de pessoas acometida pela doença no continente asiático, onde foram diagnosticado os casos iniciais, mais especificadamente na China, e a crescente contaminação na Europa, a Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, o mais alto nível de alerta da OMS. Ao passar dos dias, foram se confirmando casos do novo coronavírus em todos os continentes do globo, o que fez a OMS caracterizar a COVID-19 como uma pandemia global (OPAS-BRASIL, 2020). Ainda não se sabe com certeza a origem do novo coronavírus, no entanto, acredita-se que sua fonte provém de um processo zoonótico, ou seja, da interação entre animais e ser humano resultando em doenças infecciosas que podem ser naturalmente transmitidas entre estes. Cogita-se que a COVID-19 tenha origem advinda de morcegos, uma vez que, segundo a Organização Mundial da Saúde, esses mamíferos voadores são o reservatório natural mais provável do novo vírus (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2020), associado aos hábitos alimentares 5 exóticos dos chineses, onde também se especula que pode ter se originado em um mercado de Wuhan, na província de Hubei, na China (BBC NEWS MUNDO, 2020). A taxa de contágio entre os humanos é altíssima e o índice de morbimortalidade entre os considerados grupo de risco, como idosos, gestantes, imunodeprimidos e outros também é considerada alta, contudo não somente as pessoas do grupo de risco são acometidas pela doença. São inúmeros os casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 que resultaram em óbitos, nas mais variadas faixas etárias e em indivíduos sem doenças pré-existentes (BRASIL, 2020). De acordo com o Painel Coronavírus (CORONAVÍRUS BRASIL, 2020) disponibilizado pelo governo federal que mostra os dados do Sistema Único de Saúde (SUS), o Brasil confirmou o primeiro caso da COVID-19 no dia 26 de fevereiro de 2020. Um mês depois, o país já tinha cerca de 482 casos confirmados do novo coronavírus. Em abril, com 60 dias após a confirmação do primeiro caso, o Brasil apresentava 3.235 casos da doença, em todo seu território. No dia 30 de maio, houve a confirmação recorde de 33.274 novos casos em um período de 24 horas. No total, até o dia 15 de junho de 2020, o país já apresentava 888.271 casos confirmados de COVID-19, do qual menos da metade desse número foram considerados curados, com apenas 412.252 recuperados. Ainda conforme os dados disponibilizados pelo Painel Coronavírus, o Brasil alcançou o segundo lugar no ranking de países que mais registram números de óbitos pela COVID-19, ficando a atrás apenas dos Estados Unidos. Até 15 de junho de 2020, os últimos dados registrados no sistema mostram que o desde o início da pandemia, 43.959 pessoas morreram em decorrência do novo coronavírus (CORONAVÍRUS BRASIL, 2020). Contudo, estima-se que esse número seja ainda muito maior, devido o grande índice de subnotificações nos estados brasileiros que ainda esperam análises laboratoriais para confirmar ou descartar as mortes por COVID-19. Posto isso, faz-se necessário o estudo e ações sanitárias para tentar barrar a transmissão e contaminação do novo coronavírus de pessoa para pessoa, uma vez que o período médio de incubação do patógeno é de 5 a 6 dias, com intervalo que podem variar de 7 a 14 dias (BRASIL, 2020), o que faz com que 40% da transmissão do coronavírus ocorre antes que as pessoas se sintam doentes, segundo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) nos Estados Unidos (GRANCHI, 2020). Assim, as medidas e ações de distanciamento social e higienização é essencial nesse momento em os níveis da COVID-19 estão crescendo exponencialmente. 6 2 AÇÕES DE COMBATE Á COVID-19 2.1 SINTOMAS E TRANSMISSÃO Antes de iniciar as descrições acerca das medidas e ações de combate do novo coronavírus é importante destacar os principais sintomas e a forma de transmissão que uma pessoa acometida pode apresentar, visto que quando há uma suspeita e ainda a confirmação da COVID-19 é extremamente necessário um isolamento social para que não haja a transmissibilidade em pessoas próximas. De acordo com o Ministério da Saúde (2020), os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. Dentro os sintomas mais comuns estão: tosse, febre (acima 37,8°C), fadiga, coriza, mal estar e mialgia, dor de garganta, perda do pálida e olfato, problemas gastrointestinais (em alguns casos mais raros). As formas de transmissão do novo coronavírus ainda estão sendo estudadas, entretanto sabe-se que esta ocorre de pessoa para pessoa. Especialistas ressaltam que a proximidade de cerca de 1 metro com alguém com sintomas respiratórios já espoem a pessoa ao risco de infecção. Geralmente, a transmissão do coronavírus ocorre por contato pessoal com secreções contaminadas, como espirro, tosse, catarro,gotículas de saliva, toque ou perto de mão, compartilhamento de objetos pessoais ou contato com superfícies contaminadas, seguido de contato com as mucosas (GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA, 2020). Para tentar conter a transmissão do novo coronavírus é necessário que adote medidas e ações sanitárias e distanciamento social em todos os ambientes, inclusive nos espaços das universidades na volta as aulas presenciais. Assim, apresenta-se aqui medidas e ações a combate à COVID-19 em ambientes acadêmicos de estudos. 2.2 MEDIDAS E AÇÕES PARA COMBATER O CORONAVÍRUS NAS UNIVERSIDADES Algumas medidas e ações que podem ser adotadas pelas universidades, ou mesmos pelas escolas, na volta as aulas presenciais. 7 • Nas Sala De Aula: recomenda-se a aquisição de dispensadores álcool gel 70% nos corredores, perto das portas de sala, para que o aluno utilize antes de entrar no ambiente; evitar divisão de materiais escolares em aula, uso de máscaras de tecidos, já que a descartável dura por duas horas, uso de lenços de papel, e também que mostre adequadamente como descarta-los, uso de lixeira com acionamento de pedal; pelo menos uma carteira de distância de aluno para aluno; sem atividades grupais, ou se feito que mantenham uma distância adequada, sem abraços, que seja feito a limpeza das carteiras na saída dos alunos de cada turno com detergentes neutro seguida de álcool 70%. • Na Cantina: limpeza das mesas e cadeiras; sem filas de índio que alguém do instituto demarque no pisos “X’s” onde cada aluno deve ficar em fila com um metro de distância de uma demarcação a outra, sempre com um professor ou coordenador ajudando e supervisionando; na entrega de alimentos, as atendentes usem máscaras e luvas descartáveis, designando uma pessoa para receber dinheiro, outra para entrega de lanches; os alunos evitem divisão de copos, vasilhas, talheres e guardanapos/toalhas; na mesa manterem distância entre eles, sem abraços, ou toques de mão entre os alunos. • Na Biblioteca: evitar a entrada de muitas pessoas, na porta em dispensador álcool em gel para uso dos alunos, professores e responsáveis; que seja recomendado escolher um livro, mas logo feito retirada se for o caso do aluno, que as bibliotecárias usem máscaras e tenham seus próprios recipientes de álcool em gel, lenços e luvas descartáveis para uso individual, as lixeiras com tampa por acionamento por pedal, com mínimo contato aos alunos, manter distância segura entre suas mesas, recomenda-se que todos os equipamentos usados dentro da biblioteca sejam limpos com água sanitária e detergente neutro, fazer a limpeza do ambiente todos os dias após o horário de expediente. • No Banheiro: limpeza na troca de turnos com água sanitária e detergente neutro, dispensadores em cada pia com sabonete líquido antibacteriano, lixeiras com tampa por acionamento por pedal nos lavatórios e banheiros, suporte de papel toalhas de fácil retirada com puxe, sem precisar tocar diretamente o suporte; avisos em papel para lembrarem de lavar as mãos, e incentivo a conscientização de higiene individual; entradas de até duas pessoas no ambiente, em todos os horários, evitar ir ao banheiro para uso dos espelhos, ou retoques de maquiagem pelas garotas, e garotos também. 8 • No Estacionamento: cartazes para estímulo aos professores, alunos e responsáveis a colocarem máscaras ao saírem do carro, usarem álcool em gel 70% ao entrarem no instituto; os senhores responsáveis que deixam os estudantes de carro ou motocicletas fazerem fila a entrada de cada estudante para que não causem aglomerações entre os alunos e professorem no horário de chegada e saída, supervisão nas chegadas dos alunos; cartazes ao redor do instituto a fim de comunicar sintomas, ou cuidados em relação ao COVID-19 dentro do universidade. 9 3 CONCLUSÃO Pouco se sabe a respeito desse novo coronavírus. Diversos países do mundo vêm buscando meios para combate essa pandemia global e salvar vidas humanas. Esse vírus vem mostrando ao homem que classe social, idade, sexo, status, currículo, não importa, pois tal patógeno acomete igualmente todos os ser humanos, apesar do número de óbito ser maior em alguns grupos. Outro ponto a se enfatizar é o reconhecimento e a importância a todos os indivíduos de profissões consideradas essenciais ao combate da pandemia de COVID-19. Por ser uma microrganismo novo, o ser humano não ter imunidade a ele, a ciência ainda não ter uma vacina a ele, por isso é tão importante ações e medidas de prevenção a CODIV-19. 10 REFERÊNCIAS BBC NEWS MUNDO. Por que os morcegos, considerados possível fonte do coronavírus, transmitem tantas doenças. 2020. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-51453567. Acesso em: 15 jun. 2020. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Urgência. Protocolo de manejo clínico da Covid-19 na Atenção Especializada [recurso eletrônico] – 1. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2020. CORONAVÍRUS BRASIL. COVID-19, Painel coronavírus. 2020. Disponível em: https://covid.saude.gov.br/. Acesso em: 15 jun. 2020. FARMÁCIA UFMG. Biossegurança. 2020. Disponível em: https://www.farmacia.ufmg.br/biosseguranca/. Acesso em: 16 jun. 2020. GRANCHI, Giulia. Disseminação do coronavírus por assintomáticos é “muito rara”? Entenda. 2020. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/reda cao/2020/06/09/disseminacao-do-coronavirus-entre-assintomaticos-e-muito-rara-ent nda.htm. Acesso em: 15 jun. 2020. GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA. Covid-19, Coronavírus, o que você precisa saber para se proteger. 2020. Disponível em: http://www.saude.ba.gov.br/temas desaude/coronavirus/ Acesso em: 15 jun. 2020. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Sobre a doença. 2020. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#o-que-e-covid. Acesso em: 15 jun. 2020. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Report of the WHO-China Joint Mission on Coronavirus Disease 2019 (COVID-19). Disponível em: https://www.who.int/docs/default-source/coronaviruse/who-china-joint-mission-on-cov id-19-final-report.pdf. Acesso em: 14 jun. 2020. OPAS-BRASIL. ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Folha informativa- COVID-19. 2020. Disponível em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_ content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875. Acesso em: 14 jun. 2020. 11 CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA CENTRO UNIVERSITÁRIO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA – CAMPUS OESTE CURSO DE FARMÁCIA APÊNDICE INFORMATIVO DE BIOSSEGURANÇA NO AMBIENTE ACADÊMICO Biossegurança é um conjunto de medidas voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades em ambientes ocupacionais do campo da saúde e laboratorial, que podem comprometer a saúde do homem e causar danos ao meio ambiente (FARMÁCIA UFMG, 2020). Devido ao atual momento mundial, a luta e o combate ao novo coronavírus é de grande importância que haja informações claras para a prevenção desse vírus. Algumas ações e medidas de biosseguranças podem ser adotadas para a prevenção a transmissão e o contágio da COVID-19 nos campus das universidades. Dentre as quais podemos citar: • Lave as mãos com frequência usando água e sabão ou um desinfetante à base de álcool a 70%; • Ao tossir ou espirrar, cubra boca e nariz com um cotovelo flexionado ou lenço de papel, que deve ser jogado fora em lixeira com tampa; • Não compartilhe objetos pessoais como copos, talheres e garrafas; • Mantenha os ambientes bem ventilados; • Não toque a região dos olhos, nariz e boca sem antes higienizar as mãos; • Evite contato próximo com qualquer pessoa que tenha sintomas de gripe ou resfriado; • Uso de máscaras de tecidos e deve ser troca a cada 4 horas ou se quando amesma ficar úmida.
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