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Proposta de Redação 1
Com base no que você conhece e nos textos motivadores abaixo, faça uma dissertação sobre a pandemia provocada pelo COVID-19. Mínimo de 20 linhas
Texto 1
	COVID19 - Painel Coronavírus Atualizado em 21/04/2020
	Casos Confirmados
43.079
	Óbitos
2.741
	Letalidade
6,4%
O que é COVID-19
A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório).
O que é o coronavírus?
Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
Quais são os sintomas
Os sintomas da COVID-19 podem variar de um simples resfriado até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns:
· Tosse
· Febre 
· Coriza 
· Dor de garganta
· Dificuldade para respirar
Como é transmitido
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de: 
• Toque do aperto de mão;
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.
Diagnóstico
O diagnóstico da COVID-19 é realizado primeiramente pelo profissional de saúde que deve avaliar a presença de critérios clínicos:
· Pessoa com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, que pode ou não estar presente na hora da consulta (podendo ser relatada ao profissional de saúde), acompanhada de tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória, o que é chamado de Síndrome Gripal.
· Pessoa com desconforto respiratório/dificuldade para respirar OU pressão persistente no tórax OU saturação de oxigênio menor do que 95% em ar ambiente OU coloração azulada dos lábios ou rosto, o que é chamado de Síndrome Respiratória Aguda Grave
Caso o paciente apresente os sintomas, o profissional de saúde poderá solicitar exame laboratoriais:
· De biologia molecular (RT-PCR em tempo real) que diagnostica tanto a COVID-19, a Influenza ou a presença de Vírus Sincicial Respiratório (VSR).
· Imunológico (teste rápido) que detecta, ou não, a presença de anticorpos em amostras coletadas somente após o sétimo dia de início dos sintomas.
O diagnóstico da COVID-19 também pode ser realizado a partir de critérios como: histórico de contato próximo ou domiciliar, nos últimos 7 dias antes do aparecimento dos sintomas, com caso confirmado laboratorialmente para COVID-19 e para o qual não foi possível realizar a investigação laboratorial específica, também observados pelo profissional durante a consulta.
Como se proteger
As recomendações de prevenção à COVID-19 são as seguintes:
· Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou então higienize com álcool em gel 70%.
· Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos.
· Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
· Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado.
· Mantenha uma distância mínima de cerca de 2 metros de qualquer pessoa tossindo ou espirrando.
· Evite abraços, beijos e apertos de mãos. Adote um comportamento amigável sem contato físico, mas sempre com um sorriso no rosto.
· Higienize com frequência o celular e os brinquedos das crianças.
· Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos.
· Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
· Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings, shows, cinemas e igrejas. Se puder, fique em casa.
· Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos, e fique em casa até melhorar.
· Durma bem e tenha uma alimentação saudável.
· Utilize máscaras caseiras ou artesanais feitas de tecido em situações de saída de sua residência
Fonte: https://coronavirus.saude.gov.br/ <acesso em 21 abr 2020>
Texto 2
Mundo ultrapassa 2,5 milhões de casos do novo coronavírus
ROMA, 21 ABR (ANSA) – O mundo já registra mais de 2,5 milhões de casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2), segundo dado divulgado pelo Centro Universitário Johns Hopkins nesta terça-feira (21).
São exatos 2.501.156 contágios já registrados e 171.810 vítimas, sendo a maior parte na Europa e nos Estados Unidos. Os norte-americanos estão na dianteira nos dois aspectos, tendo registrado 788.920 casos da doença e 42.458 mortes confirmadas. Nas contaminações, a Espanha vem na sequência com 204.178, seguida por Itália (181.228), França (156.495), Alemanha (147.593), Reino Unido (125.856), Turquia (90.980), Irã (84.802), China (83.853) e Rússia (52.763). O Brasil está na 12ª colocação com 40.814 contaminações.  Já no ranking das vítimas, depois dos EUA, aparece a Itália – com 24.114 mortos -, a Espanha com 21.282 e a França com 20.265.
Texto 3
Manaus começa a enterrar em vala coletiva
A rotina de 30 enterros por dia ultrapassou 120 no Amazonas e já exige o uso de valas coletivas no Cemitério Parque Tarumã, principal área de sepultamento na zona norte de Manaus. O Estado apresenta o maior índice de contaminação proporcional pela doença.
Segundo a Prefeitura, essa metodologia de “abertura de trincheiras”, já é utilizada em outros países. Diferentemente do que se convencionou chamar de vala comum, uma área de enterros sem identificações, essa medida “preserva a identidade dos corpos e os laços familiares, com o distanciamento entre caixões e com a identificação das sepulturas.”
O Amazonas registrou mais 110 casos de covid-19 nesta terça-feira, totalizando 2.270 relatos confirmados do novo coronavírus no Estado, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM). Também foram confirmados mais oito óbitos pela doença, elevando para 193 o total de mortes.
A Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), da Prefeitura de Manaus, informou oficialmente que, “com o aumento na demanda do cemitério público Nossa Senhora Aparecida, no Tarumã, em consequência da Covid-19, e devido aos consecutivos conflitos entre familiares e a imprensa”, o acesso ao local está restrito “às famílias que forem enterrar os seus entes queridos, na quantidade máxima de cinco pessoas, conforme o Decreto 4.801, de 11 de abril de 2020”. “A medida visa a preservar a privacidade das famílias enlutadas e também considera o risco de propagação do novo coronavírus.”
“Hoje, dos 106 sepultamentos (no Estado), 36,5% das pessoas morreram em casa. Está se caracterizando certa falência, certo colapso das possibilidades de atender. Nosso Hospital de Campanha, e a prefeitura não tem obrigação de cuidar de hospitais, está trabalhando e bem. Hoje, se não me engano, foram quatro altas. Estamos acolhendo as pessoas com critérios muito rígidos para termos certeza de dominância do quadro. O número de UTIs está crescendo e as UTIs estão totalmente lotadas. As quatro vagas abertas com certeza já foram ocupadas”, disse o prefeito Arthur Virgílio (PSDB) nas redes sociais
A alta nos enterros coincide com o momento em que a ocupação dos leitos oscila entre 96% e 100%, segundo confirmou a secretária estadual de Saúde, Simone Papaiz, emboletim do governo. Faltam vagas em leitos clínicos e, principalmente, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Entre casos suspeitos e confirmados de covid-19, 879 pessoas estão internadas, sendo 262 em UTI.
A diretora da Fundação de Vigilância Sanitária do Estado, Rosemary Pinto, atribui os números do Amazonas à falta de adesão ao isolamento, em Manaus. “A Polícia e a Vigilância passam nas áreas de comércios não essenciais e na hora eles fecham. Duas horas depois, nós voltamos e o comércio está todo aberto. A população não está aderindo ao ‘fique em casa’.”
Assistência
O Serviço de Pronto Atendimento da Alvorada, zona oeste de Manaus, a chegada de pacientes é crescente e os relatos são de estrutura precária, com falta de respiradores e de técnicos para trocar o cilindro de oxigênio. E os profissionais de saúde também se somam à lista de doentes: em uma semana, 52 testaram positivo no Amazonas. São 376 afastados. Houve nove mortes – três médicos, quatro técnicos de enfermagem e um gestor e um profissional de outra categoria.
Fonte: https://istoe.com.br/ <acesso em 22 abr 2020>
Texto 4
Percentual de pacientes recuperados da covid-19 já chega a 56,5% no Brasil
Ministério registrou 2,5 mil novos casos e 166 mortes em 24 horas
O Ministério da Saúde divulgou ontem (21) novos números sobre a pandemia do novo coronavírus (covid-19) no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 43.079 casos confirmados da doença e 2.741 mortes foram registradas. A taxa de letalidade está em 6,4%. Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 2.498 novos casos e 166 mortes.
O número de pacientes que se recuperaram da doença é 24.325, o que representa um percentual de 56,5% do número de infectados.
A Região Sudeste registra 23.133 (53,7%) casos confirmados da doença. Em seguida, aparecem as regiões Nordeste, com 10.868 (25,2%); Norte, com 4.431 (10,3%); Sul, com 2.991 (6,9%), e Centro-Oeste, com 1.656 (3,8%).
Em 11 de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou situação de pandemia de coronavírus em todos os países. O termo é usado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
Texto 4
Brasil perdeu 'tempo precioso' e precisa 'agir rápido' na guerra contra coronavírus, diz especialista
O Brasil já perdeu "tempo precioso" no combate à epidemia do coronavírus e deveria agir o "mais rápido possível" para tentar conter o avanço da doença no país.
Essa é a opinião de Paolo Zanotto, virologista com doutorado pela Universidade Oxford. Ele é professor no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), onde pesquisa vírus emergentes como zika, dengue, chikungunya e febre amarela.
Segundo ele, a antecipação de medidas para conter o contágio, como o distanciamento social, é vital para que o Brasil não passe pela mesma situação que a Itália ou o Irã, onde o sistema de saúde acabou sobrecarregado com o alto número de infectados.
Confira abaixo os principais trechos da entrevista.
BBC News Brasil - Muitos especialistas recomendam que países que ainda não estão em estado crítico no combate ao coronavírus tomem medidas de contenção de contágio o quanto antes. O Brasil deveria aproveitar essa 'janela de oportunidades' para implementá-las agora?
Paolo Zanotto - Sim. É fundamental numa situação que nem essa é fazer o que chamamos de 'achatar a curva' (de crescimento do número de casos). O que os países que tiveram resultado positivo no combate ao coronavírus fizeram foi investir maciçamente em testagem.
Paolo Zanotto - Sim. É fundamental numa situação que nem essa é fazer o que chamamos de 'achatar a curva' (de crescimento do número de casos). O que os países que tiveram resultado positivo no combate ao coronavírus fizeram foi investir maciçamente em testagem.
Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51859628 (adaptado) <acesso em 21 abr 2020>

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