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CENTRO PAULA SOUZA ETEC “DR. CELSO CHARURI” CURSO TÉCNICO EM SERVIÇOS JURÍDICOS Adriana da Silva Santos IMPORTUNAÇÃO SEXUAL CAPÃO BONITO 2019 CENTRO PAULA SOUZA ETEC “DR. CELSO CHARURI” CURSO TÉCNICO EM SERVIÇOS JURÍDICOS Adriana da Silva Santos IMPORTUNAÇÃO SEXUAL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à ETEC Dr. Celso Charuri na disciplina de Desenvolvimento de Trabalho de Conclusão do Curso Técnico em Serviços Jurídicos 3º Módulo. Orientador: Prof.: Cristiano Manoel dos Santos. CAPÃO BONITO 2019 CENTRO PAULA SOUZA ETEC “DR. CELSO CHARURI” CURSO TÉCNICO EM SERVIÇOS JURÍDICOS IMPORTUNAÇÃO SEXUAL Resultado: Nota: ___________________ Data: _____/______/_______ Assinatura: ______________ CAPÃO BONITO 2019 “Dedico este meu trabalho a Deus por toda a força que tem me dado e por me ajudar a concluir mais essa etapa”. “Agradeço primeiramente a Deus por tudo em minha vida. Agradeço ao meu esposo por todo apoio, aos meus filhos que amo muito e aos meus professores por todo ensinamento. ” “Não é a cor da minha roupa que define a minha sexualidade, da mesma maneira não é a quantidade de dinheiro que possuo que determina minha dignidade, e tão pouco o que você fala determina minha personalidade. ” Everaldo Rodrigues RESUMO A ideia inicial deste TCC é informar a todo e qualquer cidadão sobre está nova lei chamada Importunação Sexual, que ainda não é tão conhecida e nem denunciada, mas por falta de conhecimento e divulgação. A missão nessa jornada é trazer à tona os prós e os contras desta lei na sociedade. Seus efeitos nas vítimas e em seus entes como constrangimentos e exposições desnecessárias. Essa lei polêmica surgiu de uma situação inusitada no metrô da cidade de São Paulo quando um indivíduo ejaculou em uma passageira. Caso esse que virou motivo de alvoroço e diversas reportagens em jornais, TVS e revistas. Chamando assim a atenção do então Ministro Dias Toffoli que sancionou esse crime como lei. É perceptível nas pesquisas que muitos desconhecem o crime ou não sabem exatamente do que se trata porque ele ainda é confundido com o estupro. Esse TCC apresentará o que realmente é esse crime e o que ele representa neste atual momento. Foi utilizado o Google Formulário para atingir o maior número de pessoas possíveis. Os resultados obtidos foram surpreendentes. O objetivo foi alcançado pois quem ler conhecerá esse crime e saberá como se defender e proteger dele. Palavras-chave: Código penal. Dignidade sexual. Importunação sexual. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9 CAPÍTULO 1 ........................................ ..................................................................... 10 1.1 - Dignidade sexual ........................................................................................... 10 CAPÍTULO 2 ........................................ ..................................................................... 12 2.1 - Importunação sexual ...................................................................................... 12 CAPITULO 3 ........................................ ..................................................................... 16 3.1 - Sancionada lei que tipifica crime de importunação sexual e pune crimes de estupro ................................................................................................................... 16 3.1.1 - Proteção da dignidade ............................................................................. 16 CAPITULO 4 ........................................ ..................................................................... 18 4.1 – Pesquisa de campo ....................................................................................... 18 METODOLOGIA ....................................... ................................................................ 20 RESULTADOS OBTIDOS ................................ ......................................................... 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................. ........................................................ 22 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23 ANEXOS 1 – Se você está sendo ameaçada (o) ........ ........................................... 24 ANEXOS 2 - Casos .................................. ................................................................ 25 APÊNDICE ................................................................................................................ 32 9 INTRODUÇÃO A importunação Sexual é um crime novo que vou apresentar nesse TCC. Neste trabalho teve como foco saber na íntegra o texto da lei e seu impacto na sociedade. Quem ainda não conhece terá a oportunidade de saber sobre essa lei intrigante. A informação é a base de todo nosso conhecimento, quanto mais atualizados mais pronta a sociedade vai estar para lidar com as situações do dia a dia. Baseado nos artigos 213 ao 234 do Código Penal Brasileiro está até onde vai a abrangência da Lei para proteção da Dignidade Sexual da Pessoa Humana (mulheres, homens, transexuais, vulneráveis, etc.) em nosso país. Trata se desde os crimes mais brandos até os de maior gravidade. Em nossa Constituição Federal Brasileira de 1988 estão os direitos fundamentais garantidos a nação Brasileira. A Constituição Federal Brasileira de 1988 conhecida como “Constituição Cidadã” ou “Carta Magna”, trouxe em seu Título II, os Direitos e Garantias Fundamentais, subdivididos em cinco capítulos: Direitos individuais e coletivos: são os direitos ligados ao conceito de pessoa humana e à sua personalidade, tais como à vida, à igualdade, à dignidade, à segurança, à honra, à liberdade e à propriedade. Portanto, todo o indivíduo está assegurado pela Lei e deve procurar seus direitos se sentir lesado por alguém em qualquer momento de sua existência nesse País. 10 CAPÍTULO 1 1.1 - Dignidade sexual A Lei 12.015 foi publicada no dia 7 de agosto de 2009, mas só entrou em vigor no ordenamento jurídico no dia 10 de agosto de 2009, essa lei alterou fundamentalmente a Legislação Penal Brasileira no que cerne aos crimes contra a Dignidade Sexual, está também promoveu alterações no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e na lei n. 8.072 de 1990, lei esta que define e trata sobre os crimes hediondos. Código Penal, o artigo 213: Assim, pode se observar que os artigos 213 e 214, com a alteração trazida pela nova lei, se transformou em apenas um artigo que englobou, abarcou os dois tipos penais dos presentes artigos. Não há então que se falar em abolictio crimes. A distinção entre o crime de estupro e o de atentado violento ao pudor, não existe mais. Observa-se que o crime de atentado ao pudor se tornou uma espécie do estupro. Então, para que esteja consumado o crime de estupro na atual legislação penal brasileira, basta a introdução completa ou parcial do pênis na vagina ou a prática de um ato lascivo no qual a finalidade é o prazer sexual. A esse respeito, Guilherme Souza Nucci se pronuncia: “O revogado (em boa hora) artigo 223 apresentavaredação defeituosa. No caput, tratando do resultado qualificador consistente em lesões corporais de natureza grave, mencionava: ‘se da violência resulta’. ” No parágrafo único, cuidando do resultado qualificador consistente na morte da vítima, incluía: ‘se do fato resulta’. (MOURA, 2015). Era nítida a diferença e geradora de intensos debates doutrinários e jurisprudenciais. Somente era qualificado o delito sexual se resultasse lesão grave da violência e não da grave ameaça? Quando se mencionava o fato, poder-se-ia abranger a violência e a grave ameaça ou somente a violência? Sem pretender ingressar nesse debate, a questão resolveu-se pela nova redação abraçada pelos parágrafos 1º e 2º, do artigo 213. Eliminaram-se os termos violência e fato, adotando-se conduta. Portanto, se da conduta do agente (constrangimento exercido com violência ou grave ameaça) 11 resultar lesão corporal de natureza grave ou morte, atinge-se o crime qualificado pelo resultado. No caso da lesão grave, a pena eleva-se para reclusão, de oito a doze anos (mesma pena do anterior artigo 223). “ No caso de morte, a pena passa para reclusão de doze a trinta anos (a pena máxima é aumentada em cinco anos). ” Assim, pode-se entender que as discussões que existiam sobre o artigo revogado acabaram, pois, uma parte da doutrina pátria acreditava que a morte resultada do crime de estupro qualificava-o, e não importava se fora empregada violência ou grave ameaça ou se a morte resultou de um outro fato que não o crime, mas em consequência deste. Essa parte da doutrina acreditava que se a vítima morreu em consequência do crime, era motivo de qualificadora. Essa discussão não existe mais pois a nova redação da lei acabou com esse excesso ao qualificar com a palavra “conduta”. 12 CAPÍTULO 2 2.1 - Importunação sexual A importunação sexual segundo a Lei 13.781/18 por ser nova ainda não é muito conhecida pela sociedade brasileira, porém é uma lei fundamental para a proteção de atos considerados ilícitos que passam muitas vezes despercebidos por nós em nosso dia a dia. Essa nova Lei 13.718/18 foi publicada com sua vigência desde 25 de outubro de 2018, e, trata de mais uma alteração quanto aos crimes contra a dignidade sexual humana, causou uma certa manifestação entre os operadores do Direito por criminalizar a conduta de: “Praticar contra alguém e sem sua anuência ato libidinoso com objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro: Pena – reclusão de 1 a 5 anos, se o ato não constitui crime mais grave”. (LOPES JUNIOR et al., 2018). A importunação sexual estabelece um tipo penal de gravidade mediana para os casos em que o indivíduo não cometa necessariamente o crime de estupro. Antes a importunação era tida apenas como contravenção penal, portanto está na hora de analisar qual o reflexo do novo crime na jurisprudência atual quanto aos crimes sexuais. Antes de se manifestar quanto à jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal de Justiça acerca do estupro sem contato físico e demais “anomalias”, vale elucidar que o crime que leva rubrica de importunação sexual foi inserido no: Título VI – Dos crimes contra a dignidade sexual, Capítulo I – Dos crimes contra a liberdade sexual, artigo 215-A, deixando evidente que o Poder Legislativo consagrou que o “pudor” não se relaciona mais com “dignidade sexual”, como em 1940, na confecção do atual Código Penal Brasileiro. (LOPES JUNIOR et al., 2018). Mas a proteção desse “pudor público” ainda não está afastada completamente, tendo em vista que se mantiveram os crimes de ato obsceno e objeto obsceno, mesmo após três grandes reformas nesse título do nosso Código Penal. O crime de importunação sexual tem como objetivo ter o bem jurídico protegido, ou seja, a proteção do direito dos indivíduos perante a sociedade, conforme o capítulo que foi inserido, a liberdade sexual da vítima, ou seja, seu direito de escolher quando, como e com quem praticar atos de cunho sexual. 13 É um crime comum, ou seja, pode ser praticado por qualquer pessoa, seja do mesmo sexo/gênero ou não. A vítima pode ser qualquer pessoa. O elemento subjetivo sempre será o dolo direto e especial, tal seja vontade dirigida a satisfazer da própria lascívia ou a de terceiros, não bastando o simples toque ou “esbarrão” no metrô, por exemplo. Deve ser ato doloso capaz de satisfazer a lascívia do agente e ofender a liberdade sexual da vítima ao mesmo tempo. O ato consumado será com efetiva prática do ato libidinoso, admitindo tentativa, mas de difícil configuração (como tentar “passar a mão” nos seios de alguém no ônibus e ser impedido por populares) testemunhas oculares. O crime impede o arbitramento de fiança em sede policial, mas admite a suspensão condicional do processo após oferecimento da denúncia pelo Ministério Público. Á titularidade da ação penal, destaca-se que todos os crimes sexuais do Capítulo I e II agora são de ação penal pública incondicionada, inutilizando a Súmula 608 do STF, ou seja, o Estado “toma para si” a proteção total das vítimas quanto à violação da liberdade sexual (seguido o entendimento primordial sumulado), mas o estendendo, tal seja, a ponto de não mais interessar se houve desforço físico contra o corpo de vítima (violência “real” — vis absoluta) ou se foi praticado mediante grave ameaça (vis compulsiva). Ocorre aqui, de vez, a declaração pública do corpo da vítima, de modo discutível. Portanto, agora, a ação penal será pública incondicionada para todos os casos (antes a regra era que fosse condicionada à representação da vítima e incondicionada nos casos de vulnerabilidade). Neste ponto pensamos que andou mal o legislador e, ao aparentemente ampliar a proteção da vítima (maior e capaz), o que fez foi menosprezar sua capacidade de decisão, escolha e conveniência. A exigência de representação para vítimas maiores e capazes, por ser um ato sem formalidade ou complexidade, assegurava à vítima o direito de autorizar ou não a persecução penal. Era uma condição de procedibilidade que denotava respeito ao seu poder decisório, importante neste tipo de delito, em que a violência afeta diretamente a intimidade e privacidade, além da liberdade sexual. Não são raros os casos em que a vítima (maior e capaz) sofreu um processo de revitalização seríssimo ao ter que comparecer a um processo penal que ela não queria e não desejava, tudo por conta do antigo modelo de ação penal pública incondicionada agora ressuscitado. Um fato ocorrido muitos anos antes, que agora 14 era personificado sem que ela quisesse, a expondo a constrangimentos familiares (em muitos casos já estava casada e com filhos, sem que tivesse revelado o fato a eles), no local de trabalho (pois precisa faltar para comparecer em juízo) e a levando a um sofrimento que não desejava. Enfim, nesse ponto, o legislador desconsiderou completamente a liberdade da vítima (maior e capaz, sublinhe-se), que agora não mais poderá decidir se deseja levar adiante a persecução estatal ou não, pois ela poderia preferir não se submeter a exposição (muitas vezes vexatória e humilhante) do processo penal. A competência para processar e julgar será da Vara Criminal comum, ressalvados os casos de violência doméstica e familiar contra mulher, prevista na Lei da Violência Doméstica, que veda, inclusive, a aplicação da Lei 9.099/95 (posicionamento sumulado). Depois desses aspectos de análise típica, como todo trabalho dogmático nos conduz a fazer, vamos ao que interessa: a importunação sexual acabou com o estupro sob a ótica do STJ? “Como assim? Vai beneficiar ‘estuprador’? ” Claro que não! O estuprador é aquele que prática ato libidinoso, em sua potencialidade ofensiva máxima (coito anal, vaginal, felação etc.), e continuará respondendo pelo crime previsto no artigo 213, estupro (hediondo), mas agora,pelo princípio da proporcionalidade, os atos libidinosos foram “divididos”, até mesmo em respeito às vítimas que tiveram suas liberdades sexuais ofendidas em nível máximo. Agora, “o passar de mãos lascivo nas nádegas”, “o beijo forçado”, aquilo que antes tinha que se adequar ao estupro para não ficar impune (mesmo todo mundo sabendo dessa desproporcionalidade!) “Ganha” nova tipificação: o crime de importunação sexual. Não há mais dúvida: é crime! Dessa forma, verifica-se um tratamento mais adequado aos casos do mundo da vida e às hipóteses de absolvição forçada dada a única opção (estupro). Qualifica-se o âmbito de proteção normativo. O estupro sem contato físico até a entrada em vigor dessa nova lei, o STJ vinha entendendo que seria a figura típica cabível, mesmo que sem tocar, sem apalpar, um beijo lascivo, e hoje, em palco, o estupro virtual (mero constrangimento ilegal). Logo, a nova lei modifica essa compreensão. A Lei 13.718/18 vem, norteadora, trazer diretriz ao intérprete da lei, como se dissesse: não compare um coito vaginal forçado a um beijo lascivo no Carnaval! Ora, o Estado deve proteger a liberdade sexual (sim!), mas não em prol do punitivíssimo exacerbado, mas em desconformidade com os princípios de Direito 15 Penal. O Supremo Tribunal de Justiça vinha colocando todos os atos libidinosos no mesmo “balaio”, contudo, um beijo “roubado” não é igual a uma conjunção carnal forçada (onde se bate, se agride, se puxa os cabelos). Sejamos justos (proporcionais) (e não hipócritas!)! No exato sentido da Lei 13.718/18. Caracteriza um avanço em um Direito Penal machista e que, em nome da ausência de proporcionalidade, implicava em situações de impunidade. Há um período de acomodação interpretativa em que se pode antecipar os méritos da Lei. 13.718/18. A cultura do estupro merece freios estatais sempre. Deve-se evitar, todavia, que em nome do bem se promova mais violência, especialmente contra as vítimas, que tiveram ceifada a ação pública condicionada à representação que muitas vezes acaba sendo falha. Mas todos nós cidadãos temos nossos direito e deveres e por isso merecemos respeito. 16 CAPITULO 3 3.1 - Sancionada lei que tipifica crime de importu nação sexual e pune crimes de estupro A Importunação sexual e divulgação de cenas de estupro finalmente são declarados crimes. É o que prevê a Lei 13.718/18, sancionada nesta segunda-feira (24/09/2018) pela Presidência da República, tendo como base projeto (PL 5452/16) de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), aprovado pela Câmara dos Deputados em março deste ano de 2018. (THATY, 2018). O crime de importunação sexual é caracterizado pela realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem sua anuência para sua satisfação lasciva. Os casos mais comuns são o assédio sofrido por mulheres em meios de transporte coletivo, como ônibus, metrô, trens da CTPM e até mesmo na rua. . Antes, isso era considerado apenas uma contravenção penal, tendo apenas pena de multa. Também poderá receber a mesma pena quem vender ou divulgar cena de estupro por qualquer meio, seja fotografia, vídeo ou outro tipo de registro audiovisual, divulgado em redes sociais ou outros meios existentes e possíveis. A pena será maior ainda caso o agressor tenha um relacionamento afetivo com a vítima, possua laça de afinidade (ex-marido, namorado, amigo...). 3.1.1 - Proteção da dignidade Para a juíza Rejane Suxberger, do Juizado Especial de Violência Doméstica de São Sebastião (DF), a criação dessa punição ajudará a proteger a dignidade das mulheres. É necessário que crimes como esses sejam tipificados, que sejam trazidos a lume da sociedade, seja divulgado esse tipo de sanção, mostrando que, felizmente, não é mais permitido esse tipo de postura machista e essa conduta violenta contra a mulher", disse a juíza. (THATY, 2018). A dignidade humana é o maior bem que temos e devemos preservar a todo custo. Uma vez violado são inúmeras as consequências tanto físicas quanto psicológicas no indivíduo e isso afeta a sociedade como um todo. A sociedade deve 17 se atentar pois este é um crime corriqueiro que está onde menos esperamos. A preocupação maior é com as crianças e adolescentes que são abordados na saída das escolas. 18 CAPITULO 4 4.1 – Pesquisa de campo Figura 01 – Primeira pergunta Fonte: (Autora) 19 Figura 02 – Segunda pergunta Fonte: (Autora) Figura 03 – Terceira pergunta Fonte: (Autora) 20 METODOLOGIA Primeiramente, foram feitas pesquisas em artigos da internet, em sites como Jus Brasil e ConJur, sobre o tema escolhido para ampliar o conhecimento sobre o assunto. Foi realizada uma pesquisa através da ferramenta digital Google Formulário, onde foi compartilhado o questionário nas mídias sociais como whatsapp, Facebook e Intagran, etc. Com o Google formulário, foi mais prático alcançar mais pessoas de vários níveis sociais e idades para obter um resultado diversificado, sobre o que a sociedade acha do crime de importunação sexual. Formam computadas 132 respostas, mas, é certo, que essas pessoas ainda não conheçam bem o tema ou ficaram com medo talvez de expor a verdade, sobre o que já passaram, pois é um assunto muito delicado de se tratar. Esse instrumento digital usado possibilita que tenhamos várias visões do pensamento humano, quando fazemos sua análise. 21 RESULTADOS OBTIDOS O objetivo principal desse trabalho é mostrar para as pessoas que tiverem acesso a ele, que o sexo feminino importa tanto quanto o sexo masculino, mesmo isso sendo levado em consideração por muitas gerações anteriores, a nossa, onde mulheres que sofriam vários tipos de agressões e eram vítimas do pior dos crimes que é o de estupro. Consideradas na maioria das vezes a causadora de tal fato, como se elas que não fossem a vítima e estivesse pedindo para ser agredida, por uma certa conduta, apenas pela maneira de se vestir ou por sua simpatia, esse pensamento machista em que vivemos, que fazem os homens se acharem superiores e no direito de fazer o que bem entender com as mulheres, sem seu consentimento, e mostra que a luta feminista e femista não veio para exigir mais direito em relação aos homens como muitos pensam, e, sim igualdade perante os direito já garantidos constitucionalmente, com isso pode se afirmar, que as mulheres tem o mesmo valor e capacidade do que os homens, perante a sociedade e o quão são importantes. Com isso é de suma importância, denunciar todo e qualquer crime de agressões, que são tanto físicas quanto psicológicas as mulheres, através do número 180, e também deixar claro que a luta por igualdade não parou, ainda há muitas coisas a serem conquistas por elas e há muito o que se agregar na legislação brasileira. 22 CONSIDERAÇÕES FINAIS Em síntese, a referida feitura do Trabalho de Conclusão de Curso, apresentada anteriormente, expõe e analisa a realidade em que se situa a lei de importunação sexual. Em primeira vista é essencial compreender a normas e os textos que compõem o assunto tratado, sequenciando, com isso, a possibilidade de um melhor entendimento da matéria. Com os artigos e comentários da legislação correspondente ao assunto, almeja-se que eles ofereçam os conteúdos para um bom entendimento, juntamente com os procedimentos que descrevem a importunação sexual. Metodologicamente, esta obra contém fundamentos retirados de pesquisas via internet e exploração da opinião alheia, para que se comprove o exposto. A intenção é ampliar e agregar conhecimento. Ante o teor manifesto, a composição deste empreendimento ambiciona a proposição reflexiva da realidade no universo desse crime que é a importunação sexual. Portanto, é inestimável que os gestores do país elaborem medidasque despertem a solidariedade na população, quanto ao acolhimento das vítimas e na inserção delas a vida normal depois deste crime, pois geram se traumas que precisam de cuidado humanizado. 23 REFERÊNCIAS BRASIL. Centro de Referência Especializado de Assistência S ocial - Creas . 2015. Disponível em: <http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/unidades-de- atendimento/creas>. Acesso em: 03 maio 2019. LOPES JUNIOR, Aury et al. O que significa importunação sexual segundo a Lei 13.781/18? 2018. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2018-set-28/limite- penal-significa-importunacao-sexual-segundo-lei-1378118>. Acesso em: 07 mar. 2019. MOURA, Barbara. Os Crimes Sexuais e a Lei 12.015 de 2009. 2015. Disponível em: <https://barbaramoura84.jusbrasil.com.br/artigos/176448974/os-crimes-sexuais-e-a- lei-12015-de-2009>. Acesso em: 02 fev. 2019. SOPRANA, Gabriela Varella e Paula. Pornografia de vingança: crime rápido, trauma permanente. 2016. Disponível em: <http://sosmulherefamilia.blogspot.com/2016/02/pornografia-de-vinganca-crime- rapido.html>. Acesso em: 28 abr. 2019. THATY, Mônica. Sancionada lei que tipifica crime de importunação s exual e pune divulgação de cenas de estupro. 2018. Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITO-E-JUSTICA/563568- SANCIONADA-LEI-QUE-TIPIFICA-CRIME-DE-IMPORTUNACAO-SEXUAL-E- PUNE-DIVULGACAO-DE-CENAS-DE-ESTUPRO.html>. Acesso em: 05 abr. 2019. 24 ANEXOS 1 – Se você está sendo ameaçada (o) Figura 1 – Direito Digital Fonte: Elaborado com informações da advogada especialista em Direito Digital Gisele Truzzi (Arte: ÉPOCA). (SOPRANA, 2016) 25 ANEXOS 2 - Casos O QUE SIGNIFICA IMPORTUNAÇÃO SEXUAL SEGUNDO A LEI 13.781/18? A Lei 13.718/18 (inovadora?), publicada e com vigência desde terça-feira (25/9), que trata de mais uma alteração quanto aos crimes contra a dignidade sexual, causou furor entre os operadores do Direito por criminalizar a conduta de “praticar contra alguém e sem sua anuência ato libidinoso com objetivo de satisfazer a própria lascívia ou a de terceiro: Pena - reclusão de 1 a 5 anos, se o ato não constitui crime mais grave”. Passada a “comemoração” da criminalização da conduta, antes tida como apenas contravenção penal (crime-anão, segundo Nelson Hungria), é hora de analisar qual o reflexo do novel crime na jurisprudência atual quanto aos crimes sexuais. Antes de se manifestar quanto à jurisprudência consolidada do STJ acerca do estupro sem contato físico e demais “anomalias”, vale aclarar que o crime que leva rubrica de importunação sexual foi inserido no Título VI - Dos crimes contra a dignidade sexual, Capítulo I - Dos crimes contra a liberdade sexual, artigo 215-A, deixando evidente que o Poder Legislativo consagrou que o “pudor” não se relaciona mais com “dignidade sexual”, como em 1940, na confecção do Código Penal atual. Mas a proteção desse “pudor público” ainda não foi afastada completamente, visto que se mantiveram os crimes de ato obsceno e objeto obsceno, mesmo após três grandes reformas nesse título do Código Penal. O novel crime de importunação sexual tem como bem jurídico protegido, conforme o capítulo que foi inserido, a liberdade sexual da vítima, ou seja, seu direito de escolher quando, como e com quem praticar atos de cunho sexual. É crime comum, ou seja, pode ser praticado por qualquer pessoa, seja do mesmo sexo/gênero ou não. A vítima pode ser qualquer pessoa, ressalvada a condição de vulnerável, (que não impede sua subsunção do fato à norma, quando a vítima for vulnerável, desde que não haja contato físico). O elemento subjetivo sempre será o dolo direto e especial, tal seja vontade dirigida a satisfazer da própria lascívia ou de terceiros, não bastando o simples toque ou “esbarrão” no metrô, por exemplo. Deve ser ato doloso capaz de satisfazer a lascívia do agente e ofender a liberdade sexual da vítima ao mesmo tempo. O momento consumativo será com efetiva prática do ato libidinoso, admitindo 26 tentativa, mas de difícil configuração (como tentar “passar a mão” nos seios de alguém no ônibus e ser impedido por populares). O crime em comento é infração penal de médio potencial ofensivo, isto é, a sua pena de reclusão é de 1 a 5 anos, o que impede o arbitramento de fiança em sede policial, mas admite a suspensão condicional do processo após oferecimento da denúncia pelo Ministério Público. No tocante à titularidade da ação penal, destaca-se que todos os crimes sexuais do Capítulo I e II agora são de ação penal pública incondicionada, inutilizando a Súmula 608 do STF, ou seja, o Estado “toma para si” a proteção total das vítimas quanto à violação da liberdade sexual (seguido o entendimento primordial sumulado), mas o estendendo, tal seja, a ponto de não mais interessar se houve desforço físico contra o corpo de vítima (violência “real” — vis absoluta) ou se foi praticado mediante grave ameaça (vis compulsiva)[9]. Ocorre aqui, de vez, a declaração pública do corpo da vítima, de modo discutível. Portanto, agora, a ação penal será pública incondicionada para todos os casos (antes a regra geral era que fosse condicionada à representação da vítima e incondicionada nos casos de vulnerabilidade). Neste ponto pensamos que andou mal o legislador e, ao aparentemente ampliar a proteção da vítima (maior e capaz), o que fez foi menosprezar sua capacidade de decisão, escolha e conveniência. A exigência de representação para vítimas maiores e capazes, por ser um ato sem formalidade ou complexidade, assegurava à vítima o direito de autorizar ou não a persecução penal. Era uma condição de procedibilidade que denotava respeito ao seu poder decisório, importante neste tipo de delito, em que a violência afeta diretamente a intimidade e privacidade, além da liberdade sexual. Não são raros os casos em que a vítima (maior e capaz) sofreu um processo de revitimização seríssimo ao ter que comparecer a um processo penal que ela não queria e não desejava, tudo por conta do antigo modelo de ação penal pública incondicionada agora ressuscitado. Um fato ocorrido muitos anos antes, que agora era presentificado sem que ela quisesse, a expondo a constrangimentos familiares (em muitos casos já estava casada e com filhos, sem que tivesse revelado o fato a eles), no local de trabalho (pois precisa faltar para comparecer em juízo) e a levando a um sofrimento que não desejava. Enfim, nesse ponto, o legislador desconsiderou completamente a liberdade da vítima (maior e capaz, sublinhe-se), que agora não mais poderá decidir se deseja levar adiante a persecução estatal ou não, pois ela 27 poderia preferir não se submeter a exposição (muitas vezes vexatória e humilhante) do processo penal. A competência para processar e julgar será da Vara Criminal comum, ressalvados os casos de violência doméstica e familiar contra mulher, prevista na Lei da Violência Doméstica, que veda, inclusive, a aplicação da Lei 9.099/95 (posicionamento sumulado). Depois desses aspectos de análise típica, como todo trabalho dogmático nos conduz a fazer, vamos ao que interessa: a importunação sexual acabou com o estupro sob a ótica do STJ? “Eita, como assim? Vai beneficiar ‘estuprador’?” Claro que não! O estuprador é aquele que pratica ato libidinoso, em sua potencialidade ofensiva máxima (coito anal, vaginal, felação etc.), e continuará respondendo pelo crime previsto no artigo 213, estupro (hediondo), mas agora, pelo princípio da proporcionalidade, os atos libidinosos foram “divididos”, até mesmo em respeito às vítimas que tiveram suas liberdades sexuais ofendidas em nível máximo. Agora, “o passar de mãos lascivo nas nádegas”, “o beijo forçado”, aquilo que antes tinha que se adequar ao estupro para não ficar impune (mesmo todo mundo sabendo dessa desproporcionalidade!) “ganha” nova tipificação: o crime de importunaçãosexual. Não há mais dúvida: é crime! Dessa forma, verifica-se um tratamento mais adequado aos casos do mundo da vida e às hipóteses de absolvição forçada dada a única opção (estupro). Qualifica-se o âmbito de proteção normativo. Mas e o estupro sem contato físico? Até a entrada em vigor dessa nova lei, o STJ vinha entendendo que o estupro seria a figura típica cabível, mesmo que sem tocar, sem apalpar, um beijo lascivo, e hoje, em palco, o estupro virtual (mero constrangimento ilegal?). Logo, a nova lei modifica a compreensão abrangente que o STJ acolhia. Assim como a Lei 12.015/09 acabou com concurso material entre o estupro e o atentado violento ao pudor, unindo as duas condutas em prol do princípio da proporcionalidade (uma vez que a pena era muito desproporcional — no mínimo, igual à do homicídio qualificado!), a Lei 13.718/18 vem, norteadora, trazer diretriz ao intérprete da lei, como se dissesse: não compare um coito vaginal forçado a um beijo lascivo no Carnaval! Ora, o Estado deve proteger a liberdade sexual (sim!), mas não em prol do punitivismo exacerbado, mas em desconformidade com os princípios de Direito Penal. O STJ vinha colocando todos os atos libidinosos no mesmo “balaio”, contudo, um beijo 28 “roubado” não é igual a uma conjunção carnal forçada (onde se bate, se agride, se puxa os cabelos...). Sejamos justos (proporcionais) (e não hipócritas!)! No exato sentido da Lei 13.718/18! Enfim a lei promove uma distinção importante entre condutas tratadas normativamente do mesmo modo, no que merece aplausos, embora também promova discussões importantes no tocante, por exemplo, ao que significa “estupro corretivo”. Vamos combinar que o nome jurídico dado é péssimo e pode conduzir a uma interpretação absurda (e, absurdamente machista, portanto). O que sublinhamos, no momento, é que caracteriza um avanço em um Direito Penal machista e que, em nome da ausência de proporcionalidade, implicava em situações de impunidade. Há um período de acomodação interpretativa em que se pode antecipar os méritos da Lei. 13.718/18. A cultura do estupro merece freios estatais sempre. Deve-se evitar, todavia, que em nome do bem se promova mais violência, especialmente contra as vítimas, que tiveram ceifada a ação pública condicionada à representação. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2018-set-28/limite-penal-significa- importunacao-sexual-segundo-lei-1378118 29 OS CRIMES SEXUAIS E A LEI 12.015 DE 2009 A Lei 12.015 foi publicada no dia 7 de agosto de 2009, mas só entrou em vigor no ordenamento jurídico pátrio no dia 10 de agosto de 2009, essa lei alterou fundamentalmente a Legislação Penal Brasileira no que cerne aos crimes contra a Dignidade Sexual. Também promoveu alterações no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e na lei n. 8.072 de 1990, lei esta que define e trata sobre os crimes hediondos. Alteração do Título VI do Código Penal Brasileiro Em primeiro, a lei alterou a nomenclatura do Título VI do Código de Penal Brasileiro, onde antes era designado como “Dos Crimes Contra os Costumes”, com a nova redação, passou a adotar a terminologia de “Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual”. Essa mudança foi muito oportuna, a esse respeito Rogério Greco se pronuncia: “A expressão crimes contra os costumes já não traduzia a realidade dos bens juridicamente protegidos pelos tipos penais que se encontravam no Título VI do Código Penal. O foco da proteção já não era mais a forma como as pessoas deveriam se comportar sexualmente perante a sociedade do século XXI, mas sim a tutela da sua dignidade sexual. O nome dado a um Título ou mesmo a um Capítulo do Código Penal tem o condão de influenciar na análise de cada figura típica nele contida, pois, através de uma interpretação sistêmica ou mesmo de uma interpretação teleológica, onde se busca a finalidade da proteção legal, pode-se concluir a respeito do bem que se quer proteger, conduzindo, assim, o intérprete, que não poderá fugir às orientações nele contidas”. Assim, observe que a redação anterior deste título datava de 1940, há muito tempo uma boa parte da doutrina sustentava o pensamento de que esse nome já não demonstrava mais a profundeza, a do bem jurídico tutelado, que é a dignidade sexual não só da mulher mas da pessoa humana. Desta maneira, a nova terminologia dada a esse título, se ajusta mais com o preceito fundamental da Constituição Federativa Brasileira de 1988, qual seja, a liberdade sexual. 30 Definição do Título: “Dos Crimes Contra a Dignidade Sexual” No dicionário Aurélio, a dignidade está definida como modo de proceder que infunde respeito, ou elevação ou grandeza moral, honra, decência, decoro. Guilherme de Souza Nucci se pronuncia a esse respeito: “Dignidade fornece a noção de decência, compostura, respeitabilidade. A sua associação ao termo sexual insere-a no contexto dos atos tendentes à satisfação da sensualidade ou da volúpia. Considerando-se o direito à intimidade, à vida privada e honra, constitucionalmente assegurados (artigo 5, inciso X da Constituição Federal), além do que a atividade sexual é não somente um prazer material, mas uma necessidade fisiológica para muitos, possui pertinência, a tutela penal da dignidade sexual. Em outros termos, busca-se proteger a respeitabilidade do ser humano em matéria sexual, garantindo- lhe a liberdade de escolha e a opção nesse cenário, sem qualquer forma de exploração, especialmente quando envolver, formas de violência”. Assim, a dignidade sexual tem a ver com a liberdade sexual da pessoa humana, e ainda, deixa o texto penal consonante com a Constituição Federal de 1988, pois atende a um princípio base desta, qual seja, a Dignidade da Pessoa Humana. [...] Disponível em: https://barbaramoura84.jusbrasil.com.br/artigos/176448974/os- crimes-sexuais-e-a-lei-12015-de-2009 31 SANCIONADA LEI QUE TIPIFICA CRIME DE IMPORTUNAÇÃO S EXUAL E PUNE DIVULGAÇÃO DE CENAS DE ESTUPRO Casos de assédio em ônibus ou metrô serão classificados como importunação sexual, com punição de 1 a 5 anos de prisão. Importunação sexual e divulgação de cenas de estupro agora são crimes. É o que prevê a Lei 13.718/18, sancionada nesta segunda-feira (24) pela Presidência da República, tendo como base projeto (PL 5452/16) de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), aprovado pela Câmara dos Deputados em março deste ano. O crime de importunação sexual é caracterizado pela realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem sua anuência. O caso mais comum é o assédio sofrido por mulheres em meios de transporte coletivo, como ônibus e metrô. Antes, isso era considerado apenas uma contravenção penal, com pena de multa. Agora, quem praticá-lo poderá pegar de 1 a 5 anos de prisão. Também poderá receber a mesma pena quem vender ou divulgar cena de estupro por qualquer meio, seja fotografia, vídeo ou outro tipo de registro audiovisual. A pena será maior ainda caso o agressor tenha relação afetiva com a vítima. Proteção da dignidade. Para a juíza Rejane Suxberger, do Juizado Especial de Violência Doméstica de São Sebastião (DF), a criação dessa punição ajudará a proteger a dignidade das mulheres. “É necessário que crimes como esses sejam tipificados, que sejam trazidos a lume da sociedade, seja divulgado esse tipo de sanção, mostrando que, felizmente, não é mais permitido esse tipo de postura machista e essa conduta violenta contra a mulher", disse a juíza. Outros pontos previstos na lei são o aumento de pena nos crimes contra a liberdade sexual e contra vulneráveis, que foram incluídos pelo parecer da deputada Laura Carneiro (DEM-RJ), relatora da proposta na Câmara. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/direito-e- justica/563568-sancionada-lei-que-tipifica-crime-de-importunacao-sexual-e-pune- divulgacao-de-cenas-de-estupro.html32 APÊNDICE Eu como cidadã, mãe e Funcionária Pública, me vi diante deste crime como testemunha de adolescentes que infelizmente passaram por isso, e, sendo cumpridora de meus deveres, fiz meu papel que é o de chamar as autoridades competentes. Este ato que considero desonroso e covarde, tive reforço da PM para tomar as medidas cabíveis e tive a felicidade de ser intimada para depor no julgamento deste cidadão de má índole, como testemunha do Crime de Importunação Sexual na 1° Vara da Comarca de Capão Bonito – SP. Sinto-me honrada em poder contribuir com a sociedade, e, conseguir fazer justiça por aqueles que necessitam. Vide documento. 33 Figura 2 – Mandado de intimação Fonte: Adaptado de Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) 34 Figura 3 – Mandado de intimação Fonte: (Adaptado de CREAS, Capão Bonito/SP)
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