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1 Psicopatologia ® Analisar o paciente a partir do momento que ele entra na sala, forma como anda, como fala, etc; ® Avaliação do paciente: à Anamnese: QPD, HDA, etc (visão longitudinal); à Exame do estado mental: visão transversal; à Exame físico e neurológico: direcionados de acordo com a queixa; ® Avaliação do aspecto geral: à Aparência: | Destacar as características físicas mais marcantes; | Expressão facial, cabelos, estatura, biótipo, postura, deformidades, lesões, marcha; | Observar condições de higiene; | Observar roupas; à Atitude em relação ao entrevistador: | Colaborativo, hostil, irritado, suspicaz (desconfiado), desinibido, indiferente, sedutor, tímido, autoritário; | Sentimentos despertados no entrevistador (ressonância afetiva): medo (ex.: paciente armado paciente c/ atitude muito hostil), bom-humor (ex.: paciente em estado de exacerbação, muito animado, etc), compaixão, pena, raiva, repulsa, etc; - AVALIAÇÃO DAS INSTÂNCIAS PSÍQUICAS - ® Consciência: à Vigil/desperto: aspecto quantitativo; à Alterações quantitativas da consciência: | Vigil, obnubilação, sopor e coma (o que foi falado na aula teórica); | Vigil, obnubilado, sonolência, torporoso e coma (de acordo com outros meios de informação); à Alterações qualitativas (não foram abordadas); ® Orientação: à Capacidade do indivíduo de se situar dentro do ambiente; à Depende da integridade das demais funções; à Autopsiquíca: orientação em relação a si mesmo; | Nome, idade, data de nascimento, profissão, estado civil, etc; à Alopsiquíca: orientação em temporal e espacial; | Data, dia da semana, local, cidade, etc; ® Atenção: à Capacidade de concentração em um objeto particular; à Tenacidade x Vigilância: | Tenacidade: focar em algo e manter o foco; | Vigilância: capacidade de desviar o foco; à Termos técnicos: | Hipoprosexia/Aprosexia: pouco concentrado; | Normoprosexia: atenção normal; | Hiperprosexia: atenção exacerbada; | Distraibilidade: dificuldade de focar a atenção em alguma coisa, ex.: episódio de mania; | Distração: tenacidade elevada mas vigilância baixa (ex.: pessoa focada no assunto de uma prova e sai de casa com uma meia de cada cor); à Quadros depressivos: hipoprosexia, em casos graves paciente pode ter foco em pensamentos negativos (hipertenacidade) e dificuldade de desviar esse foco (hipovigilância); à Quadros maníacos: hipotenacidade e hipervigilância, além de distraibilidade; ® Geralmente, essas três instâncias “andam juntas” (se houver alteração em uma, é mais fácil apresentar nas outras também); ® Afetividade: à Humor: estado emocional basal e difuso. | Humor ansioso: paciente com respiração suspirosa, balançando a perna, etc; | Humor irritado; | Hipotímico/hipofórico: humor depressivo; | Hipertímico/hiperfórico: paciente feliz demais, dando risada, etc; 2 | Disfórico: humor irritado, etc; à Afeto: reações afetivas agudas, momentâneas, desencadeadas por estímulos significativos. | É quando o paciente modula seu humor basal de acordo com uma situação(ex.: paciente depressivo que fica alegre ao pensar no gato ou paciente alegre que fica triste ao pensar na morte de alguém); | Modulando normalmente: consegue alterar o humor basal de acordo com as situações; | Afeto inadequado: ex.: paciente relatando a morte da mãe e dando risadas; | Afeto embotado: não há modulação afetiva, não altera o humor basal independente da situação; | Afeto aplainado: semelhante ao embotado, mas o paciente ainda pode fazer leves modulações. Mas na maior parte do tempo ele não altera o humor; ® Sensopercepção: à Sensação: etapa passiva da transmissão do estímulo do órgão receptor até a região respectiva do cérebro. à Percepção: etapa ativa, o indivíduo tem consciência do estímulo sensorial e atribui significado. à Ilusão: percepção alterada de um objeto real. | Existe o objeto; | Ex.: a sombra de um objeto que te faz pensar em algo diferente do real, como a sobra de um casaco na parede aparentando ser uma pessoa; | Acontece em situações como (não patológicas): rebaixamento do nível de consciência, cansaço ou desatenção e estados afetivos intensos; à Alucinação: percepção de um objeto (voz, ruído, imagem) sem estímulo sensorial correspondente. | Alucinações auditivas, visuais, táteis, cinestésicas (movimentos no corpo e membros), combinadas; | Não existe objeto; | Alucinações auditivas: simples (menos frequentes, ruídos primários) ou complexas (audioverbal – vozes de comando ou comentando –, outros fenômenos – publicação do pensamento ® esquizofrenia); à Pseudoalucinação: | O paciente pode apresentar dúvida se a alucinação é real ou não; | Vivenciada no espaço subjetivo; à Alucinose: | É uma alucinação verdadeira; | Etiologia: abuso de substâncias, dependência crônica de álcool, etc; | O paciente reconhece como sendo um fenômeno estranho e anormal; ® Pensamento: à Normal: respeita a lógica formal e orienta- se segundo a realidade; à Curso: modo como o pensamento flui, ritmo e velocidade; à Forma: “arquitetura”, forma básica; à Conteúdo: substância do pensamento, temas predominantes; à Alterações do curso do pensamento: | Taquipsiquismo: fala muito acelerada; | Bradipsiquismo: falando muito lentamente; | Bloqueio de pensamento: interrompe o pensamento, o paciente para e fica mudo; à Alteração da forma do pensamento: | Fuga das ideias: variação rápida dos temas, até estímulos do ambiente podem ocasionar a mudança de assunto. Paciente pode apresentar associações por rimas ou consoantes; | Afrouxamento das associações: o paciente ainda apresenta formação de sentenças lógicas, mas já está começando a não fazer sentido, começa a ter uma desconexão da sentença; | Desagregação: perda das associações e o pensamento não faz sentido (comum em pacientes esquizofrênicos); à Alteração do conteúdo do pensamento: | Persecutórios: mania de perseguição; 3 | Depreciativos; | Religiosos; | Sexuais; | De poder, riqueza, grandeza: megalomania; | De ruína ou culpa; | Conteúdos hipocondrícados; à Juízo de realidade: | Separar verdade do erro; | Pode ser patológico ou não; | Não patológicos: erro simples (preconceito, superstição), ideias prevalentes ou sobrevaloradas (ideias errôneas por superestimação afetiva, é o primeiro passo para o delírio); à Delírio: | Crença errônea, sem base na realidade; | Irremovível; | Conteúdo impossível; | Diferente de delirium (estado confusional agudo); | Tipos: persecutório, autorreferente (paciente acha que algo está relacionado a ele, sem estar), de influência, de grandeza, místico-religioso, erotomaníaco (paciente acha que é envolvido amorosamente com uma pessoa famosa), de ciúmes, de culpa ou autoacusação, de ruína ou niilista (“tudo acabou”), de negação de órgãos (“meu fígado apodreceu”), hipocondríaco. ® Memória: à Tipos de memória: | Imediata ou de curtíssimo prazo: ligada à atenção, depende do cansaço e da concentração; | Memória recente ou de curto prazo: minutos a horas; | Memória remota ou de longo prazo: evocação do passado; à Alterações quantitativas da memória: | Hipermnésias: memória fotográfica, pessoas que prestam atenção em uma coisa por um curto espaço de tempo e lembram por um tempo longo; | Amnésias ou hipomnésias: diminuição da capacidade de fixar, manter e evocar memórias; à Amnésia: | Psicogênica: perda focal, de valor psicológico específico. Ex.: vítima de abuso sexual que esquece o momento pontualmente, lembra do antes e depois; | Orgânica: menos seletiva, lei de Ribot. Ex.: casos de demência; | Retrógrada: dificuldade de lembrar eventos do passado; | Anterógrada: dificuldade de reter novas informações; | Lacunar: circunscrita, delimitadapela duração do evento que a precipitou. Ex.: crises de epilepsia; | Confabulações: memórias falsas, associada à síndrome amnésica anterógrada; ® Inteligência: à Desenvolvimento deficitário: | Motivos que causaram um retardo; | Até 18 anos, deve haver um motivo p/ o paciente não se desenvolver bem; à Deterioração intelectual de um indivíduo: | Tinha uma inteligência normal e bem desenvolvida; | Depois de algum fator, ex.: TCE; à Avaliar o desenvolvimento psicomotor, se começou a falar e andar no tempo certo; à Avaliar o nível educacional, raciocínio, capacidade de solucionar problemas, planejamento, pensamento abstrato (através da interpretação de ditados populares), aprendizado, nível de escolaridade, independência pessoal e responsabilidade social;
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