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OSTEOARTROSE

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OSTEOARTROSE
 O que compõe uma articulação sinovial? Uma cápsula articular e dentro ossos, que possuem 
superfícies articulares, superfícies condrais. Essa articulação, envolta por cápsula articular tem no 
seu interior líquido sinovial. Essas são as características e é basicamente nas articulações 
sinoviais que nós vamos ter desenvolvimento da artrose.
 
 O que é a artrose? É um processo crônico degenerativo das estruturas 
articulares, aonde, por algum motivo, essas superfícies condrais vão 
começar a perder as suas características básicas.
 Quais são essas características?
- Extremamente lisa
- Sem irregularidades
- Brilhosa
- Lúzida (possui luz própria)
- Cor entre branco e levemente azulado
- Composta por colágeno, condroitina, glicoproteínas e ácido hialurônico
 O que faz a articulação se tornar sadia? A movimentação. Através dela que se faz o processo 
de autonutrição das cartilagens, das articulações sinoviais, visto que ela é avascular. Como é 
aquele ditado? “Aquilo que nós não usamos, atrofia.” Se nós não movimentarmos a cartilagem, ela 
não vai produzir líquido sinovial e aos poucos ela vai atrofiando, degenerando, perdendo a sua 
autonutrição. Porém não é só pelo processo de senilidade/envelhecimento que essa cartilagem 
vai perder as suas características. Aí entram fatores hormonais, como a diminuição do 
estrógeno, que alteraria as fibras colágenas dessa cartilagem até uma própria alteração local dos 
receptores dessa cápsula articular, que começariam a desenvolver com a senilidade quase um 
processo autoimune. Aí depois disso aconteceria agressão e degeneração dessa cartilagem. 
Mas por que se pensa que exista esse fator autoimune? Porque em alguns períodos, quando se 
tem exacerbação do quadro de dor ao se ter artrose, tem-se também aumento de líquido 
articular (não sinovial, mas inflamatório), espessamento da cápsula articular por inflamação 
e na biópsia tem a presença de polimorfonucleares. Por isso se tem essa teoria que possa 
existir um fator desencadeante autoimune.
- Isso pode estar ligado ao abuso articular?
- Também. Mas aí tu sai do fator senilidade e entra em algum fator etiológico, que nós chamamos 
de sobrecarga mecânica. Alguns autores consideram como secundário por não ser oriunda do 
envelhecimento, mas outros autores consideram que a artrose se desenvolve pelo fator de 
“overuse” associado aos outros que eu citei antes.
- No Harrison diz que esse processo de abuso articular vai criando um processo inflamatório e 
isso, com o tempo, poderia causar a degeneração do tecido.
- Isso mesmo.
 A artrose primária é aquela que acontece por causa da senilidade, sem um fator etiológico. 
Porém podem existir situações que levem a situações precoce antes do tempo, que basicamente 
vão alterar a biomecânica do quadril, o atrito entre as duas superfícies que compõem essa 
articulação. Algumas áreas vão sofrer mais atrito e, por consequência, vão desgastar mais 
rapidamente que outras áreas. A obesidade é um dos fatores. Alterações estruturais dos 
membros, como, por exemplo, uma deformidade excessivamente em valgo ou em varo vai 
causar uma alteração na distribuição de carga nos platôs tibiais e o desenvolvimento do processo 
crônico degenerativo da artrose precocemente.
 Um exemplo é a fratura na superfície articular, que é lisa e extremamente regular. Uma gorda foi 
descer a escada, caiu e fraturou o platô tibial. Bem comum. Imagina todo aquele peso tanto em 
uma carga axial como em uma rotacional, já quase dobra a força. Tu vai lá, junta, reduz 
anatomicamente, sem deixar abertura nenhuma. Isso a gente chama gap em diastase. Tu foi lá, 
reduziu e está perfeito. Essa articulação vai ter o atrito igual ao da articulação não fraturada? Não. 
Por que? A cartilagem é avascular, ela não forma um calo, mas ela forma uma certa cicatriz 
fibrótica. Tanto que ainda não se desenvolveu uma forma de reparação condral. As meninas 
quando botam silicone ou levantam os seios, enxergam-se as cicatrizes? Nem que ela faça com o 
Pitanguy, chegou perto e tu vai enxergar a cicatriz. Não existe não ficar cicatriz. Por mais que tu 
reduza uma articulação anatomicamente, vai formar uma certa cicatriz e essa cicatriz vai gerar um 
atrito articular, provocando uma artrose precoce em relação ao joelho normal, ou ombro, ou outra 
articulação que fraturou. Quando acontece o trauma pra fraturar ou luxar uma articulação, ocorre 
uma “raspada” das superfícies articulares para que essa articulação saia do lugar. Ocorre um 
atrito mais violento entre as superfícies condrais e com isso, evidentemente, vai acontecer uma 
lesão da superfície condral, que não tem reparo, não tem remédio, não tem cirurgia que tu faça 
pra reparar. Imaginem se vocês deixarem uma fratura desalinhada, com uma abertura entre os 
fragmentos ou um gap, é óbvio que vai desgastar muito mais rápido.
 O que mais pode levar ao desgaste? DDQ, pois alteração da morfologia do quadril faz com que 
esse quadril tenha diferença na distribuição de força e na distribuição de carga, causando um 
surgimento precoce. Na verdade, qualquer coisa que traumatize ou altere essa articulação. 
Hemofílicos, tendo em vista que de vez em quando tem sangramento nas articulações, pode ou 
não? Sim, isso causa irritação e altera a viscosidade do líquido articular. Com isso, tu vai ter uma 
pressão maior, uma alteração dessa viscosidade, um atrito maior e uma reação química que 
causa esse desgaste precoce, então hemofílicos têm artrose precoce nas articulações, sim.
 As alterações de causa primária são envelhecimento e alguns autores consideram também a 
sobrecarga articular. Todas as outras causas são secundárias.
 Algumas outras doenças favorecem o surgimento de artrose: alterações da tireoide, diabete…
 O que vai acontecer com a cartilagem na artrose? Ela começa a ficar irregular e perder as suas 
características. Começa a ficar pálida, vai perdendo o seu brilho, vai ficando fibrilada, 
ondulada, pode começar o surgimento de fissuras/rasgos na superfície e isso propicia, aos 
poucos, a abertura de buracos/úlceras. Tudo isso daí vai levar à dor e a um quadro inflamatório 
(se estiver em período de exacerbação). Com dor, nós restringimos os movimentos de onde dói e 
automaticamente vamos deixar de nutrir a cartilagem. Assim, aos poucos vai ocorrendo a 
diminuição do espaço articular, a cartilagem vai ficando degenerada e o organismo tenta fazer 
um reparo nessa cartilagem, aumentando a vascularização óssea para tentar conter esse 
desgaste da cartilagem. Ele vai tentar criar osso aonde não existe ou aonde está degenerando. O 
nosso organismo infelizmente é burro e não sabe direito aonde ele vai fazer osso e ele vai tentar 
fazer uma neoformação óssea em locais inadequados. Elas vão acontecer principalmente onde 
existe tensão, tração, movimento de instabilidade. Um joelho, por exemplo, que tem a diminuição 
de espaço fica com os ligamentos frouxos e se tem a sensação de instabilidade. O organismo vai 
tentar estabilizar essa situação criando osso, assim como vai tentar reparar a lesão condral. O que 
que cria? Osteófitos. Projeções espiculadas, pontiagudas. Por que que cria no corpo vertebral, na 
região anterior? Porque tem ligamento anterior, tem movimento, tem tração, tem tensão na 
tentativa de estabilizar essa articulação. Nos joelhos se criam nas extremidades laterais e mediais, 
a eminência intercondilar da tíbia, aonde vai existir a inserção do ligamento cruzado anterior.
 As eminências nervosas são quase inexistentes no tecido condral. Elas 
se concentram na cápsula articular.
 A alcaptonúria é o excesso do ácido homogentísico. Esse excesso 
vai impregnar nas escleras e nas superfícies condrais, tornando-as mais 
rugosas, aumentando o atrito. Como tu vê isso aí? Tu vê o Papai Smurf 
na tua frente! O paciente fica com as extremidades, nariz, esclera azul… 
A ponta dos dedos também fica azul e as cartilagens ficam muito azuis.
 Então: paciente está fazendo uma neoformação óssea, está diminuindo 
espaço articular, estádiminuindo líquido sinovial, a superfície está ficando 
fibrilada, irregular, vai fissurar, vai ulcerar e esses pedaços de cartilagem vão se soltar e formar 
corpos livres articulares. Aí vai diminuir mais ainda o espaço, o paciente vai ter mais dor, a 
articulação vai ter menos movimentação e, consequentemente, o músculo vai atrofiar. Vai ter 
diminuição da massa muscular e da amplitude de movimento, presença de crepitação quando 
uma superfície desliza sobre a outra. Chega a um ponto que ocorre aumento da pressão de uma 
superfície condral desgastada com outra e aquele osso subcondral, por pressão, vai ficar 
isquêmico e vai formar o que nós chamamos de geoides escleróticos (áreas escleróticas, osso 
branco demais, morto, subcondral). Com o passar do tempo, o que o organismo faz com o que 
não presta? Reabsorve. O que vai formar no lugar dos geoides? Cistos subcondrais. Ao mesmo 
tempo, também, a cartilagem vai se tornando esclerótica.
 A artrose é uma doença que pode acontecer, inclusive, nos discos 
intervertebrais. Esses discos são compostos possuem duas partes: o anel 
fibroso (composto por fibras colágenas, basicamente tipo I e II) e o 
núcleo pulposo (composto por coloide de glicoproteínas). Qual a 
função deles? O núcleo pulposo vai receber a carga axial e, por ser um gel, 
vai assumir a função hidrodinâmica e vai distribuir as forças igualmente ao 
redor no núcleo, que é fibroelástico. Com a sobrecarga, o excesso de 
trabalho, o leitão andando em duas patas, esse núcleo pulposo vai 
desidratar, desproteinizar e degenerar. Com isso ele perde a sua 
capacidade de distribuição igualitária das forças. Assim, uma área 
recebe menos força e outra recebe mais. Com isso, esse anel fibroso vai 
começar a ceder e vai abaular e protruir. Até que chega a um ponto que a 
tensão é tão grande em algumas áreas, que o núcleo pulposo começa a 
fissurar, o que começa a gerar um processo inflamatório local. Evoluindo, 
as fibras do anel fibroso vão começar a se romper e o núcleo 
pulposo vai extravasar, causando a hérnia de disco. Óbvio que 
essa protrusão e esse extravasamento são em direção à 
medula e às duas raízes nervosas que saem dali perto.
 Os discos intervertebrais são articulações, sim ou não? Sim. 
São articulações fibróticas, mas não sinoviais. Por isso que no 
início eu disse que basicamente as artrose ocorrem nas 
articulações sinoviais.
 Todo corpo vertebral possui um par de cada lado de processo 
articular, um pars articulado, para articular com os corpos 
vertebrais superior e inferior. Aí a gente entra em outro ponto. 
Chega um paciente com aquela dor que começa nas costas e 
desce até o pé, formigando, às vezes ele chega a perder a força do membro. Nós chamamos de 
lombociatalgia, que é causada por uma alteração discogênica e boa parte dessas alterações é a 
hérnia discal.
 O que a gente faz com a hérnia de disco? Tu pode fazer a transfixação das vértebras ou tu pode 
fazer a discectomia, que é a primeira opção. Retirar só o disco ou parte dele, o qual está doente 
ou protruído ou herniado.
 O que a gente promete ao paciente que vai resolver do problema de coluna dele? 
- Parestesia ✅
- Perda de força ✅
- Hiporreflexia ✅
- Dor irradiada ✅
- Dor lombar ❌
 Não posso prometer tirar toda a dor lombar do paciente. Será que toda a minha dor lombar é 
discogênica? Quando eu vou me propor a operar a hérnia de disco, eu vou melhorar todos os 
aspectos anteriores. Claro que, se houver uma compressão nervosa, eu não vou conseguir 
melhora 100%, mas digamos que não tenha sido irreversível, vou conseguir melhorar tudo aquilo. 
E a dor lombar? Não sei, porque eu não tenho como afirmar qual a porcentagem da dor 
lombar que é causada pela discopatia e qual é a porcentagem causada pelo processo 
crônico degenerativo que vai acontecer nas articulações interapofisárias, no pars articular. 
Já que o disco degenerou por causa de sobrecarga, é óbvio que as articulações vão estar 
envelhecidas também. Por que vocês acham que a grande maioria dos pacientes do SUS dizem 
que a cirurgia não serviu pra quase nada? Porque o médico não senta a bunda na cadeira e não 
explica que essa dor pode ter outras causas. Eu tiro toda a parestesia, recupero a força, mas a 
dor nas costas pode ser que continue brutal, porque a artrose é muito avançada.
 
 Primária: envelhecimento, uso excessivo das articulações (overuse) ou concomitância dessas 
duas eventualidades. Se vocês lerem o Sizinio, ele traz assim dessa forma, mas têm autores que 
consideram o uso excessivo como secundária.
 Secundária: decorrentes de uma patologia prévia. A classificação é muito simplista. É clínica a 
classificação.
 Existem alguns fatores que podem estar associados ao surgimento da artrose secundária: 
fatores endócrinos, genéticos, metabólicos (alcaptonúria), ocronose, hemocromatose (deposição 
de ferro nas articulações), hemofilia. 
 Hoje se sabe que a distribuição da artrose é igualitária entre os sexos, mas de acordo com a 
idade é diferente. As mulheres desenvolvem artrose mais tardiamente que os homens.
 
 Agora nós vamos começar a brincar. Eu quero que vocês achem as características de artrose no 
raio X das articulações:
- Esclerose condral (parte mais branca)
- Diminuição do espaço articular
- Subluxação (PODE estar presente na artrose)
- Pinçamento articular
- Osteófitos
- Cistos
 Pelo raio X eu posso afirmar se existe uma discopatia degenerativa, mas não posso dizer se é 
uma hérnia de disco com certeza. Somado à clínica do paciente eu posso dizer que é sugestivo 
de compressão radicular, mas o único exame que dá certeza de diagnóstico de hérnia discal é a 
ultrassonografia.
 O que pode causar retificação da coluna cervical? Dor, colar cervical, traumas, fraturas e 
luxações.
 Sinais e sintomas:
- Dor às vezes em repouso e se intensifica com o movimento, às vezes atrapalha as 
atividades físicas. Tem aquele paciente que reclama: “Doutor, dói pra eu me levantar, incomoda, 
mas depois que eu começo a me mexer, passa. Aí quando eu paro, parece que esfria e dói de 
novo”
- Dor à palpação, principalmente nas margens articulares. Por quê? Por causa da neoformação 
de osteófitos. Vai doer, incomodar.
- Rigidez articular
- Diminuição da amplitude de movimento
- Perda de movimento
- Atrofia da musculatura que não está sendo usada por causa da dor
- Sensação se insegurança, de instabilidade, principalmente no joelho
- Limitação da função desse paciente
- Em alguns períodos derrame articular inflamatório
- Crepitação, por irregularidade das superfícies
- Fatores mecânicos envolvidos: obesidade, dificuldade de impacto, deformidades prévias (joelho 
valgo e varo)
 O diagnóstico é basicamente clínico. Anamnese, exame físico, estudo radiológicos. 
Tomografia e ressonância é quase raro de se fazer para artrose, exceto em pacientes jovens que 
têm dor, com limitação da amplitude de movimento. Entretanto também temos que lembrar que 
nem todo quadro radiológico se aproxima da clínica e nem toda clínica se aproxima do quadro 
radiológico. Algumas vezes podem haver diferenças entre o que vemos ao raio x e o que nós 
examinamos.
 Tratamento: temos que mudar e melhorar as condições de vida desse paciente. Isso significa 
que ele deve ser capaz de fazer pelo menos algumas das atividades do seu cotidiano. Caminhar, 
transar com o marido, ir ao banheiro… Nós temos a função de reabilitar esses pacientes e tentar 
trazer o mais próximo da rotina deles. Devemos interferir na evolução da doença. Consigo, hoje 
em dia, parar a artrose? Não, mas eu consigo diminuir a aceleração dela, através de exercícios, 
mantendo a articulação nutrida e isso se faz com o movimento (caminhadas, hidroginástica, 
emagrecer). Prevenir a doença em pacientes com predisposição, como os diabéticos e os obesos 
para não desenvolver a doença.
 Existe alguma medicação que proteje as cartilagens ou que reverte essa cartilagem? Não! 
Condroitina e Glicosamina são condroprotetores. Não servem pra coisa nenhuma. Hoje se sabe 
pelos artigos mais recentes que oseu efeito é única e exclusivamente placebo. E quanto às 
medicações injetáveis que simulam o líquido sinovial (viscossuplementação)? Ainda não existe 
uma evidencia completa sobre isso, mas vários estudos que estão sendo feitos sobre isso 
mostram que têm uma certa funcionalidade, uma certa eficácia. Alguns resultados apontam para 
diminuição da limitação de movimento, analgesia e diminuição do processo inflamatório.
 Na fase aguda da dor: repousar a região acometida, às vezes até imobilizar com uma talinha. 
Fármacos anti-inflamatórios, de preferência AINES (Ibuprofeno, Tamoxeno, Cetoprofeno, inibidor 
da COX I ou II). Em certos casos, infiltração de corticoide. Fisioterapia de ação analgésica e 
anti-inflamatória, mas eu espero passar a fase inflamatória primeiro para depois fazer a 
fisioterapia.
 Na fase crônica: evitar atividades de esforço, de sobrecarga ou de impacto. Fisioterapia para 
recuperar a amplitude de movimento, analgesia, reforço das estruturas atrofiadas. Caso tenha 
algum período de dor, pode usar um fármaco, mas muda. Usa um opioide, não usa anti-
inflamatório por mais de 10 dias. Cuidado com pacientes com mais de 65 anos ou que tenham 
problemas gástricos renais, diabéticos… Eventualmente também infiltrar.
 Tratamento cirúrgico: o que podemos fazer em uma artrose inicial? Chama-se cirurgia do 
toalete. Tu limpa, tira os osteófitos e a fibrose dali. Ganha mais amplitude de movimento. Tira as 
dores localizadas. Normalmente ela é feita por via artroscópica para pacientes que conseguem 
entender que não é uma cirurgia resolutiva, é um cirurgia paliativa, que pode durar 2 ou 3 anos, 
mas pode durar 2 ou 3 meses.
 Cirurgias de osteotomia também podem ser feitas para reequilibrar o eixo dos joelhos e 
distribuir melhor as cargas. É uma cirurgia que retarda a colocação de prótese e tem uma boa 
resolução. Também pode ser feito no quadril.
 As cirurgias de artrodese (fusionar cirurgicamente as articulações): tu abre o joelho, raspa toda a 
superfície articular, toda a cartilagem e deixa osso subcondral com osso subcondral e coloca uma 
placa. Osso subcondral é ricamente vascularizado, tem muitas células jovens, então esse osso vai 
consolidar e o teu joelho vai ficar duro. Tu chumba ele com uma leve flexão e o paciente não vai 
ter dor. No quadril não se faz mais isso.
 E a artroplastia o que é? Prótese. Trocar uma articulação desgastada por uma protética.
 Cuidados gerais:
- Evitar atividades de impacto
- Controlar o peso corporal
- Exercícios
Artrose do quadril (coxartrose): doença degenerativa crônica. Acomete 15% da população. É mais 
comum em obesos. 
Basicamente 2/3 das artrose de tornozelo estão envolvidas com entorse. O desgaste do joelho 
normalmente é bilateral.

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