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Úlcera Péptica - Tratamento

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Laís Kemelly – M15 GASTRO 
P1 Fechamento 
 
 
Introdução 
Tem como objetivo: 
• Alívio dos sintomas 
• Cicatrização das lesões 
• Prevenção de recidivas e complicações 
Os medicamentos que promovem a cicatrização da 
úlcera agem por dois mecanismos: 
• Pró-secretores → fortalecem os 
componentes que mantêm a integridade da 
mucosa gastroduodenal 
• Anti-secretores → diminuem a ação 
cloridropéptica 
O tratamento da úlcera envolve a erradicação da H. 
pylori associada a administração de algum fármaco 
dos grupos citados. 
Pró-Secretores 
No que atuam? 
• Estimulando fatores responsáveis por 
manter a integridade da mucosa (muco, 
bicarbonato, surfactantes) 
• Favorecendo a replicação celular e o fluxo 
sanguíneo da mucosa 
De modo geral, são pouco utilizados para o 
tratamento das úlceras. 
Antiácidos 
Neutralizam o conteúdo gástrico, diminuindo a 
concentração de ácido da solução que chega ao 
bulbo duodenal. 
São comumente utilizados pela população como 
automedicação para sintomas dispépticos. 
Sucralfato 
Estimula PG endógenas e inibe algumas enzimas 
citotóxicas do H. pylori. Forma uma película 
protetora sobre a base da ulceração, absorvendo 
pepsina e sais biliares. 
 
 
Sais de bismuto coloidal 
Tem ação bactericida e atividade pró-secretora a 
partir da liberação de prostaglandinas endógenas. 
Anti-Secretores 
São os medicamentos de escolha para a 
cicatrização da úlcera. 
Bloqueadores H2 
Bloqueiam o receptor H2 na membrana da célula 
parietal, diminuindo a ativação da ATPase K+ e 
diminuindo a secreção ácida durante a refeição. 
Eficácia de 60 – 85% na cicatrização com quatro 
semanas de tratamento. 
Fármacos: cimetidina, ranitidina, famotidina, 
nizatidina. 
IBP 
Bloqueiam diretamente a ATPase K+. 
Índices de cicatrização em torno de 70% em duas 
semanas de tratamento, 92 – 100% em quatro 
semanas. 
Fármacos: ometrazol, rabeprazol, lansoprazol, 
pantoprazol, esomeprazol. 
Esquema de Tratamento 
Erradicação da H. pylori + IBP por até 14 dias 
após erradicação 
O esquema mais utilizado é o tríplice, sendo o de 
primeira linha: 
IBP + claritromicina + amoxicilina ou 
metronizadol 
O metronidazol é escolhido em casos de falha 
terapêutica, a preferência é iniciar com 
amoxicilina. 
Todos esses esquemas apresentam o inconveniente 
de utilizar um grande número de comprimidos, o 
Úlcera - Tratamento 
Laís Kemelly – M15 GASTRO 
P1 Fechamento 
que pode dificultar a adesão ao tratamento. Os 
efeitos colaterais são relacionados ao TGI: 
• Diarreia 
• Cólicas abdominais 
• Náuseas 
• Vômitos 
• Gosto metálico 
 
E sobre o tratamento em lesões induzidas por 
AINE (lembrar que a paciente do caso fazia uso de 
ibuprofeno adoidado), é basicamente profilaxia. 
• Preferência aos AINES com menor 
potencial de agressão ao paciente 
• Quando necessário, associar com IBP 
profilático

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