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Leptospirose: Uma Doença Infecciosa

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Leptospirose 
 
Introdução 
 
A leptospirose apresenta 
distribuição mundial, com 
predomínio em países da região 
tropical, nas estações chuvosas e 
com importante relação com 
condições sociais. 
 
É uma doença aguda resultante da 
infecção por espiroquetas 
(bactérias espiraladas) do gênero 
Leptospira. 
 
 
 
A infecção é na maior parte das 
vezes, assintomática e adquirida 
pelo contato direto com animais 
infectados ou mais 
frequentemente, pela exposição à 
água, lama ou 
solo contaminados com urina 
infectada. Em 90% dos casos, as 
manifestações clínicas são 
benignas e autolimitadas, e não 
permitem distinguir com 
segurança entre a leptospirose e 
inúmeras outras síndromes febris e 
mialgicas semelhantes. 
 
Doença infecciosa febril de início 
abrupto, cujo espectro clínico pode 
variar desde quadros 
oligossintomáticos, leves e de 
evolução benigna a formas graves 
chamada de Síndrome de Weil. 
 
 
As pessoas ficam doentes quando 
entram em contato com a água suja 
ou lama de enchentes e esgotos. 
Sendo muito comum em períodos 
chuvosos. 
 
A leptospirose tem penetração 
ativa na pele através da enzima 
hialuronidase (tem a função de 
facilitar a penetração na pele) à 
alta motilidade espalha-se 
rapidamente vias linfáticas e 
sangue. 
 
Saúde Pública 
 
§ Doença endêmica de caráter 
mundial; 
Larissa Irigoyen (T16A) ProfªMargarete DIP 
§ Alta incidência de casos; 
§ Alto custo hospitalar dos 
pacientes internados e causa 
perda de vários dias de 
trabalho; 
§ Alta letalidade dos casos 
graves; 
§ Afeta HOMENS e 
ANIMAIS (principalmente 
cães), causa prejuízos 
sanitários e econômicos; 
§ Ocorrência relacionada às 
precárias condições de 
infraestrutura sanitária e 
elevado número de roedores 
infectados; 
 
Características 
Epidemiológicas 
 
§ Surtos de caráter sazonal em 
regiões de clima tropical e 
subtropical 
 
o Elevada temperatura 
e períodos do ano 
com altos índices 
pluviométricos; 
 
§ Inundações propiciam a 
disseminação e a 
persistência do agente 
causal no ambiente 
 
 
 
 
No Brasil 
 
§ Doença endêmica que se 
torna epidêmica em 
períodos chuvosos, 
principalmente em centros 
urbanos maiores, devido à 
aglomeração populacional 
de baixa renda em condições 
inadequadas de saneamento 
e à alta infestação de 
roedores infectados. 
 
Agente etiológico 
 
§ Bactéria helicoidal 
(espiroqueta) aeróbica 
obrigatória do gênero 
Leptospira; 
 
§ As leptospiras patogênicas 
para o homem pertencem à 
espécie Leptospira 
interrogans do gênero 
Leptospira, com 70% dos 
casos graves causados por 
este sorotipo; 
 
§ Possui um elevado grau de 
variação antigênica; 
 
§ Alta capacidade de 
sobrevivência no meio 
ambiente - até 180 dias; 
 
§ Ampla variedade de animais 
suscetíveis que podem 
hospedar o microrganismo; 
 
§ No Brasil, o Sorotipo 
Interrogans com seus 
sorovares (subsorotipos) 
Icterohaemorrhagiae e 
Copenhageni 
frequentemente estão 
relacionados aos casos mais 
graves. 
 
 
 
 
Transmissão 
 
§ A doença pode ser 
transmitida por ratos, gatos, 
cães e outros animais, 
principalmente pelos ratos, 
com distribuição sazonal 
com picos de incidência no 
verão e no outono. 
 
§ A infecção em humanos 
ocorre tanto por cortes e 
soluções de continuidade na 
pele ou em tecidos, que 
servem de porta de entrada 
para o patógeno após 
exposição ambiental, assim 
como pela imersão 
prolongada em água 
contaminada. 
 
§ A transmissão indireta por 
água contaminada pela urina 
de rato é, de longe, a maior 
causa de infecção; 
 
§ Outras vias de transmissão 
são descritas como 
contaminação de 
fornecimento de água, 
mordidas de animais, 
aspiração de aerossóis; 
 
 
 
Reservatórios 
 
§ Os seres humanos são 
apenas hospedeiros 
acidentais e terminais dentro 
da cadeia de transmissão. 
 
§ O principal reservatório é 
constituído pelos roedores 
sinantrópicos, das 
espécies Rattus 
norvegicus (ratazana ou rato 
de esgoto), Rattus 
rattus (rato de telhado ou 
rato preto) e Mus 
musculus (camundongo ou 
catita). 
 
 
§ Os ratos ao se infectarem, 
não desenvolvem a doença e 
tornam-se portadores, 
albergando a leptospira nos 
rins, eliminando-a viva no 
meio ambiente e 
contaminando, dessa forma, 
água, solo e alimentos. 
§ O R. norvegicus é o 
principal portador do 
Icterohaemorraghiae, um 
dos mais patogênicos para o 
homem. Outros 
reservatórios de importância 
são: caninos, suínos, 
bovinos, equinos, ovinos e 
caprinos. 
 
 
§ Período de 
transmissibilidade: os 
animais infectados podem 
eliminar a leptospira através 
da urina durante meses, anos 
ou por toda a vida, 
dependendo da espécie 
animal e do sorotipo 
envolvido. 
 
§ Período de incubação: 
varia de 1 a 30 dias (média 
entre 5 e 14 dias) 
 
Manifestações 
clínicas 
 
§ Variam desde formas 
assintomáticas e subclínicas 
até quadros clínicos graves 
associados a manifestações 
fulminantes; 
 
§ Duas formas: 
o Anictérica 90% 
o Ictérica (Íctero – 
hemorrágica / S. 
Weil) 
 
§ Duas fases: 
o Fase precoce ou 
leptospiremica 
o Fase tardia ou imune 
 
§ Entre expostos, 15 a 40 % 
são infectados sem 
desenvolver sintomas; 
 
§ Entre sintomáticos, 90% 
apresentam a forma branda 
da doença; 
 
§ 5 a 10% apresentam a forma 
grave ictero‐hemorrágica 
(Síndrome de Weil); 
 
§ Forma grave mais comum 
no adulto jovem, 90% do 
sexo masculino; 
 
 
 
§ Período de incubação de 
uma a duas semanas, 
variando de 2 a 30 dias; 
 
§ Amplo espectro de 
apresentação clínica; 
 
§ Forma leve/Anictérica pode 
apresentar caráter bifásico: 
Fase septicêmica: 4 a 7 dias 
Fase imune: 10 a 30 dias 
 
§ Forma grave / Ictérica 
manifestações mais graves 
potencialmente letais; 
 
§ Início súbito com febre alta 
contínua com calafrios; 
 
§ Cefaléia intensa frontal ou 
retrorbitrária, podendo 
haver fotofobia e confusão 
mental; 
 
§ Mialgia intensa mais notável 
em panturrilhas; 
 
§ Hiperemia conjuntival e 
sufusões hemorrágicas 
subconjuntivais; 
 
§ Forma anictérica: 
 
o Dor abdominal, diarréia, 
náusea e vômitos; 
o Tosse, dor torácica e 
hemoptise; 
o Rash cutâneo (macular, 
máculo‐papular, 
eritematoso, urticareiforme 
ou hemorrágico); 
o Hepatomegalia, 
linfadenomegalia, faringite 
e esplenomegalia; 
 
§ Caracterizada por febre 
abrupta; 
§ Frequentemente 
diagnosticada como 
“síndrome gripal”, “virose” 
ou outras doenças que 
ocorrem na mesma época, 
como dengue ou influenza. 
 
§ Tende a ser auto-limitada e 
regride em 3 a 7 dias. 
 
§ Fase Precoce: 
 
Dura 3 – 7 dias: 
* Febre alta 
* Calafrios 
* Cefaléia 
* Náuseas e vômitos 
* Mialgia intensa – 
palpação panturrilha é 
dolorosa 
* Sufusão conjuntival 
30 -40% 
* Diarréia 15 – 30% 
* Tosse seca / dor de 
garganta 20% 
* Erupção cutânea 10% 
 
§ Fase Tardia: 
 
§ Associada com 
manifestações mais graves e 
potencialmente letais; 
 
§ Em aproximadamente 15% 
dos pacientes com 
leptospirose, ocorre a 
evolução para 
manifestações clínicas 
graves, que tipicamente 
iniciam-se após a primeira 
semana de doença; 
 
§ Ictérica/ Síndrome de Weil 
 
§ Geralmente não apresentam 
curso bifásico, os sintomas 
são mais intensos e de maior 
duração; 
 
§ Enquanto a letalidade geral 
para os casos de leptospirose 
notificados no Brasil é de 
10%, a letalidade para os 
pacientes que desenvolvem 
sind. de Weil com 
hemorragia pulmonar é 
maior que 50%; 
 
§ Fase Tardia/Ictérica 
 
§ Forma Ictérica 
 
§ Também chamada ictero‐
hemorrágica ou síndrome de 
Weil, 
 
§ Caracteriza‐se por icterícia, 
insuficiência renal, 
distúrbios hemorrágicos e 
alta mortalidade. 
 
§ Apresentação clínica inicial 
idêntica, com agravamento 
após 4 a 9 dias de doença; 
 
§ A icterícia assume coloração 
alaranjada ou rubínica 
(icterícia com vasculite), 
sem necrose hepática grave. 
 
§ Hepatomegalia é comum e 
esplenomegalia aparece em 
20% dos casos. 
 
§ Insuficiência Renal aparece 
normalmente na segunda 
semana. Necrose tubular 
aguda com anúria ou 
oligúria(sinal de mau 
prognóstico); 
 
§ Tosse, dispnéia e hemoptise; 
 
§ Epistaxe, petéquias, púrpura 
e equimoses. 
 
§ Descritos também 
rabdomiólise, hemólise, 
miocardite, pericardite, 
ICC, choque cardiogênico e 
insuficiência de múltiplos 
órgãos. 
 
§ Fase Tardia 
 
§ Recrudescimento da febre – 
IgM leptospira: 
 
Meningite asséptica 15 – 
40% dos casos, dura 1 – 3 
sem, cefaléia intensa, 
vômitos, alteração do 
sensório, LCR pleocitose 
linfocítica, glicose normal, 
proteina discreta elevação; 
 
Uveíte 10%dos casos, 
geralmente é tardia; 
 
Outras manifest. 
Neurológicas 
 
§ Síndrome de Weil 
 
§ Fenômenos hemorrágicos: 
devido vasculite cutânea e 
mucosas, agravadas pela 
plaquetopenia; 
 
§ Petéquias, equimoses, 
hemorragia pulmonar, 
hemorragia GI alta/baixa 
(hematêmese, melena, 
enterorragia); 
 
§ Comprometimento 
cardíaco: decorrente da 
miocardite e alterações 
eletrocardiográficas. 
 
Patogenia 
 
* Penetração do agente ocorre 
através de pele lesada e 
mucosas, ou pele íntegra, 
desde que tenha ficado 
imersa em água por longo 
período (dilatação dos 
poros). 
* Disseminação por via 
hematogênica e linfática 
* Injúria vascular severa: 
* Hemorragia 
pulmonar 
* Isquemia do Córtex 
renal 
* Necrose Túbulo-
epitelial 
* Destruição da 
arquitetura hepática 
* Icterícia 
* Injúria Celular 
hepática 
 
Fase 
Leptospirêmica/
Precoce 
(Primeira Fase) 
§ Ocorre extensa 
disseminação hematogênica 
das leptospiras. Com 
disseminação intensa nos 
tecidos devido à sua alta 
mobilidade ou à sua 
capacidade de produzir 
enzima hialuronidase. A 
fase "leptospirêmica" 
termina com a elaboração de 
anticorpos IgM 
opsonizantes, que 
promovem a rápida 
desaparição das 
espiroquetas. 
 
§ Sintomas desaparecem, 
ficando apenas a doença 
aguda febril e miálgica, 
bastante inespecífica, 
correspondente à fase 
"leptospirêmica". 
 
§ Os sintomas são geralmente 
atribuídos à ação direta das 
leptospiras, à presença de 
metabólitos tóxicos e 
mediadores químicos 
liberados pelo hospedeiro; 
 
§ As leptospiras, antes 
disseminadas, passam a 
persistir apenas na medula 
renal e na câmara anterior do 
olho, dando início a segunda 
fase chamada de fase Imune 
 
 
Fase Imune/ 
Tardia (Segunda 
fase) 
 
§ Os sintomas podem, 
agravar-se nesta fase 
"imune" são atribuídos a 
fatores tóxicos provenientes 
das bactérias mortas, ou 
decorrentes da ação do 
sistema imune do 
hospedeiro; 
§ Ação no fígado: A necrose 
hepatocelular é focal, Há 
colestase intra-hepática com 
hipertrofia e hiperplasia das 
células de Kupffer. A lesão 
hepática fundamental, é 
produzida por alteração dos 
sistemas enzimáticos. Há 
também descrição de lesões 
hepatocelulares decorrentes 
do comprometimento 
vascular. 
 
§ Rins: A insuficiência renal 
é, fundamentalmente, 
resultante de lesão tubular 
por hipóxia devida a 
isquemia. A isquemia é 
consequência da 
hipovolemia e hipotensão 
que ocorrem nos casos 
graves, como resultado da 
desidratação de hemorragias 
maciças, ou da 
permeabilidade alterada dos 
capilares, secundária à 
vasculopatia. 
 
§ Pulmoes: Nos pulmões, são 
comuns a congestão e a 
hemorragia, com infiltração 
dos espaços alveolares por 
monócitos e neutrófilos. 
Pode haver formação de 
membrana hialina. 
Forma Pulmonar: grave de 
Leptospirose, aumenta a 
taxa de letalidade para 60 a 
70%; Mais comum em 
jovens adultos infectados 
pelo sorovar Copenhageni; 
Hemorragia pulmonar 
intensa e grave, levando à 
insuficiência respiratória e à 
morte por asfixia. Início 
entre 4 e 6 dias de doença, 
inicialmente brandos com 
agravamento súbito, e óbito 
em até 72h; 
 
§ Alterações na coagulação na 
leptospirose: Nos casos 
graves de leptospirose, os 
fenômenos hemorrágicos 
são atribuídos à vasculopatia 
e à lesão endotelial. Há 
consumo periférico das 
plaquetas, em decorrência 
de sua adesão ao endotélio 
vascular lesado, seguida de 
agregação. O tempo de 
sangramento está 
prolongado devido a 
redução dos fatores de 
coagulação dependentes da 
vitamina K, atribuída à lesão 
hepática. 
 
Patogênese 
 
§ Fatores de Virulência 
* Adesão 
* Produção de toxinas 
* Mecanismos imunes 
Complexos imune 
Ac. Anticardiolipina 
Ac. Antiplaquetas 
* Proteínas de superfície 
* Lipopolissacárides 
Fraca atividade 
endotóxica 
 
Convalescença 
§ A convalescença dura de 1 a 
2 meses, período no qual 
podem persistir febre, 
cefaleia, mialgias e mal-
estar geral, por alguns dias. 
§ A icterícia desaparece 
lentamente, podendo durar 
semanas. 
§ A eliminação de leptospiras 
pela urina (leptospirúria) 
pode continuar por 1 semana 
até vários meses após o 
desaparecimento dos 
sintomas. 
 
Diagnóstico 
 
* Reações sorológicas 
* Reação de 
soroaglutinação 
microscópica (MAT) 
* Reação de 
soroaglutinação 
macroscópica (SAT) 
* Ensaio 
imunoenzimático 
(ELISA) 
* MAT, SAT são tipo 
específicas 
* SAT utiliza Ag mortos ou 
formalizados, sensibilidade 
moderada a boa, utilizada 
como teste de triagem 
* MAT utiliza Ag vivos de 
leptospira, são utilizadas 
cepas representativas de 
cada sorovar, muito sensível 
e alta especificidade, 
recomendado pela OMS 
* Elisa IgM alta sensibilidade 
e especificidade 
* PCR leptospira 
 
 
Inespecífico: 
 
* Hemograma 
* Anemia, 
Plaquetopenia, 
Leucocitose 
com desvio à 
esquerda 
* VHS aumentado 
* Provas de Função 
Hepática 
* Transaminases 
(aprox 100) 
* F. Alc elevada 
* Hiperbilirrubin
emia Direta 
* CPK 
* Radiologia 
* Infiltrado 
intersticial 
segmentar ou 
difuso 
* Renal 
* Uréia e 
Creatinina 
* K normal ou 
diminuído 
* Leucocitúria, 
hematúria, 
proteínuria e 
cilindrúria 
* Coagulação 
* Ý TAP e 
fibrinogênio 
* Gasometria 
* Alcalose 
respiratória 
compensada ou 
não 
* Acidose 
metabólica nos 
casos graves 
* Hipoxemia 
 
 
 
Tratamento 
Tratamento de leptospirose 
associada a Síndrome 
Hemorrágica 
* Monitorização cárdio-
respiratória 
* Reposição hidro-eletrolítica 
* Drogas vasoativas: 
dopamina / nor-adrenalina 
* Assistência ventilatória 
invasiva 
* Tratamento dialítico 
* Antibioticoterapia 
 
Tratamento antibiótico 
 
* Penicilina cristalina, nas 
doses de 100 mil unidades 
por quilo de peso por dia (6 
a 10 milhões por dia) 
durante sete dias. 
* Amoxicilina por via oral nas 
doses de 500 mg cada 8 
horas. 
* Doxiciclina, 100 mg duas 
vezes ao dia pode ser 
empregada por 7 dias. 
 
Quimioprofilaxia 
 
* A quimioprofilaxia pré-
exposição se faz pelo 
emprego oral de doxiciclina 
em doses semanais de 200 
mg, ministradas enquanto 
durar o risco. 
* Pós exposição doxiciclina 
100mg de 12 em 12 durante 
7 dias. 
 
Vacinas 
 
* O desenvolvimento de uma 
vacina humana eficiente 
enfrenta alguns obstáculos. 
* Vacinas atuais determinam 
imunidade específica para o 
Lipoproteínas da membrana 
das leptospiras, ou seja, 
restrita ao sorotipo (sorovar) 
imunizante. 
 
Questões para 
estudo dirigido 
 
1. Quais as formas de 
leptospirose e as fases? 
2. Quais sāo as formas de 
quimioprofilaxia e como se 
realiza? 
3. Quais sāo os fatores de 
virulência da leptospiras? 
4. Quais sāo as lesões renais na 
leptospirose? 
5. Quais as Alterações da 
coagulação na 
leptospirose?

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