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Imunologia - Intolerância a lactose


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Intolerância à lactose
Você sabe o que é?
 O que é?
Intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados.  A lactase é uma enzima digestiva produzida na mucosa do intestino delgado que é responsável pela digestão da lactose, a intolerância à lactose  ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, essa enzima que quebra e decompõe a lactose, ou seja, o açúcar do leite. O diagnóstico é feito através da observação de sinais e sintomas, que podem ocorrer nas primeiras horas após o consumo.
Como consequência, essa substância chega ao intestino grosso inalterada. Ali, ela se acumula e é fermentada por bactérias que fabricam ácido lático e gases, promovem maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas.
TIPOS DE INTOLERÂNCIA À LACTOSE
INTOLERÂNCIA À LACTOSE PRIMÁRIA 
Mais comum em pessoas de idade avançada. 
Com o passar do tempo, o corpo diminui a quantidade de lactase produzida.
INTOLERÂNCIA À LACTOSE SECUNDÁRIA 
O corpo passa a produzir menos lactase por razão de doença, cirurgia ou lesão. 
Principais condições que podem levar ao quadro de intolerância: doença gastroenterite e doença de Cohn. 
INTOLERÂNCIA À LACTOSE CONGÊNITA 
Condição rara de bebês que nascem com deficiência total de lactose. 
A criança herda de seus pais o gene da intolerância. 
 No mundo todo, os humanos perdem de 90% a 95% dos níveis de lactase ao nascimento no início da infância e existe um contínuo declínio na lactase durante a vida. Entretanto, a prevalência de hipolactasia varia amplamente entre os diferentes grupos étnicos. 
De acordo com um novo estudo feito pela Universidade de Cornell, a intolerância à lactose está ligada ao ambiente dos ancestrais. Desta forma, as pessoas cujos ancestrais vieram de locais onde rebanhos leiteiros podiam ser criados de forma segura e econômica, como na Europa, desenvolveram a habilidade de digerir o leite. Por outro lado, a maioria dos adultos cujos ancestrais viveram em locais com climas muito quentes ou muito frios que não possibilitaram a criação de vacas leiteiras ou em locais onde ocorreram doenças mortais bovinas antes de 1900, como África e muitas partes da Ásia, não têm habilidade de digerir leite após a infância. 
Apesar de todos os bebês mamíferos ingerirem leite de suas mães, os humanos são os únicos mamíferos que bebem leite quando adultos. No entanto, a maioria das pessoas - cerca de 60% e principalmente aqueles descendentes de asiáticos e africanos - para de produzir lactase, a enzima requerida para digerir leite, à medida que cresce. Já as pessoas descendentes do norte da Europa tendem a manter a capacidade de produzir a enzima e bebem leite por toda sua vida. 
 Um importante desafio na interpretação dos dados deste estudo foi entender porque cerca de 13 populações tolerantes à lactose viviam lado a lado com populações intolerantes à lactose em algumas partes da África e do Oriente Médio. Os pesquisadores concluíram que a explicação mais provável para isso é o nomadismo. Todas as 13 populações que podiam digerir a lactose viviam em áreas que eram principalmente de intolerância à lactose onde historicamente grupos migratórios se moveram sazonalmente. Este nomadismo os capacitou a encontrar forragem adequada para seu gado e a evitar temperaturas extremas. Além disso, o fato de esses grupos manterem pequenos rebanhos e terem mantido esses rebanhos se movimentando provavelmente reduziu a taxa de transmissão de patógenos, segundo os pesquisadores. 
De acordo com o National Digestive Diseases Information Clearinghouse, cerca de 30 milhões a 50 milhões de norte-americanos são intolerantes à lactose, incluindo até 75% de descendentes de africanos e indianos e 90% de descendentes de asiáticos. O estudo concluiu que os adultos da Europa podem beber leite porque seus ancestrais viveram em locais propícios à criação de bovinos leiteiros e sofreram mutações genéticas que mantém a lactase mesmo na idade adulta. 
Culturas que bebem leite há muito tempo acabam tendo menor índice de intolerância à lactose, pois a seleção natural favorece os indivíduos que são tolerantes à substância. Por isso, em países nórdicos possuem pouca incidência de intolerância à lactose.
Cerca de 65% da população mundial adulta sofre de intolerância a lactose. Sendo que apenas 2% dos afetados de fato possuem sintomas extremamente nocivos a saúde necessitando assim de uma alimentação diferenciada. Esta parcela possui o transtorno desde sua infância onde ocorreu a troca do leite materno pelo convencional. A hipolactasia pode ser tratada pelos demais evitando o consumo de lácteos.
Pesquisas mostram que 70% dos brasileiros apresentam algum grau de intolerância à lactose, que pode ser leve, moderado ou grave, segundo o tipo de deficiência apresentada. Em Portugal afeta cerca de 33% da população.
Algumas mulheres recuperam a capacidade de consumir lactose durante a gravidez.
O diagnóstico pode ser feito de três maneiras:
 
Teste de tolerância à lactose: o paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, depois de algumas horas, são colhidas amostras de sangue que indicam os níveis de glicose.
Teste de hidrogênio na respiração: o paciente ingere uma bebida com alta quantidade de lactose e o médico analisa o hálito da pessoa em intervalos que variam de 15 a 30 minutos por meio da expiração. Se o nível de hidrogênio aumentar significa um processamento incorreto da lactose no organismo.
Teste de acidez nas fezes: o exame de fezes é realizado normalmente, pois se a pessoa ingeriu alimentos com lactose, teve os sintomas e procurou auxilio médico, é porque a lactose não foi bem digerida produzindo ácidos que podem ser detectados nas fezes.
Principais sintomas da intolerância à lactose
1. Diarreia
Um dos sintomas mais comuns em caso de intolerância à lactose é a diarreia. Isso acontece porque quando a lactose não é digerida, ela permanece no intestino, onde passa a ser fermentada pelas bactérias do trato gastrointestinal em ácido lático.
Esse ácido é muito irritante para o órgão, o qual estimula a eliminação das fezes em forma de diarreia para expulsar a substância agressora o mais rapidamente possível. Ademais, a lactose não fermentada exerce uma ação osmótica, que atrai ainda mais água para o bolo fecal e estimula a formação de fezes líquidas ou pastosas.
2. Náuseas e vômitos
É comum que algumas pessoas intolerantes à lactose apresentam náuseas e vômitos como sintomas, especialmente em graus mais elevados da doença. Nesses casos, o organismo rejeita o dissacarídeo a ponto de eliminá-lo logo na primeira etapa da digestão. Como consequência, essas manifestações podem causar ou agravar um quadro de refluxo gastroesofágico, o que mostra como a restrição alimentar deve ser severa para evitar agravos na saúde.
3. Dores abdominais
Ter cólica e dor de barriga são sinais muito comuns nessa doença e eles costumam aparecer momentos antes da ocorrência de uma diarreia. A explicação desses sintomas também está na fermentação da lactose, processo que produz muitos gases que promovem a movimentação intestinal e, como consequência, a dor.
A intensidade do incômodo varia de pessoa para pessoa e pode ser:
leve — podendo ser controlada sem o uso de medicamentos;
média — quando é necessário utilizar analgésico e antiespasmódico;
intensa — situação na qual pode ser preciso, até mesmo, recorrer ao hospital para receber a medicação por via endovenosa.
4. Inchaço
Além de causarem dor, os gases produzidos no intestino durante a fermentação também são responsáveis por gerar inchaço abdominal. Portanto, um paciente que apresenta barriga inchada, sensação de estofamento e excesso de flatulência tem chances de ter intolerância à lactose.
5. Prisão de ventre
Em alguns casos, em vez de o paciente intolerante manifestar diarreia após consumir um produto lácteo, que é o sintoma mais comum da doença, ele apresenta dificuldade de evacuarquando se alimenta com os alimentos restritos. Isso ocorre porque a peristalse intestinal pode ser prejudicada, o que resulta em prisão de ventre.
Para confirmar a presença de intolerância à lactose, o diagnóstico pode ser feito por um gastroenterologista, sendo quase sempre necessário , além da avaliação dos sintomas, fazer outros exames, como o teste respiratório, o exame de fezes ou a biópsia do intestino.
Tratamento de Intolerância à lactose
Não existem tratamentos para a intolerância à lactose. Mas você pode adicionar enzimas lactase ao leite normal ou tomá-las em forma de cápsulas e comprimidos mastigáveis.
Pessoas com esse problema geralmente evitam alimentar-se ou ingerir produtos que contenham lactose.
Convivendo / Prognóstico
Geralmente, a diminuição ou a remoção de produtos lácteos da dieta melhora os sintomas da intolerância à lactose.
A maioria das pessoas com baixos níveis de lactase pode tolerar de 55 a 115 gramas de leite de uma só vez (até meia xícara) sem ter sintomas. Porções maiores (225 gramas) podem causar problemas para pessoas com deficiência de lactase.
Alguns produtos lácteos podem ser mais fáceis de digerir por conterem menos lactose do que o leite comum. No entanto, eles devem ser experimentados com cautela, já que podem causar reações ainda assim. Veja alguns deles:
Manteiga e queijos (eles têm menos lactose do que o leite)
Produtos lácteos fermentados, como iogurte
Leite de cabra (deve ser ingerido juntamente com as refeições e suplementado com aminoácidos essenciais e vitaminas se for oferecido a crianças)
Projeto de lei - “Lei da Lactose” 
No Brasil, ainda não existe uma lei que obrigue os fabricantes de alimentos a identificar nas embalagens a presença ou ausência de lactose, como existe com o glúten, em que todos os rótulos de alimento possuem os dizeres "possui glúten" ou "não possui glúten". O Projeto de Lei 2663/2003 "obriga os fabricantes de produtos que contenham lactose a informar essa característica, no rótulo ou embalagem" e está em votação na Câmara dos Deputados há mais de 10 anos.
Referências Bibliográficas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intoler%C3%A2ncia_%C3%A0_lactose
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/intolerancia-a-lactose
https://www.tuasaude.com/intolerancia-a-lactose/
https://www.boaconsulta.com/blog/saiba-5-sinais-da-intolerancia-a-lactose/
https://www.milkpoint.com.br/noticias-e-mercado/giro-noticias/intolerancia-a-lactose-parte-1-etiologia-epidemiologia-e-prevalencia-25559n.aspx
https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/noticias/nid/intolerancia-a-lactose/
https://www.einstein.br/noticias/noticia/intolerancia-a-lactose-cuidados-com-a-alimentacao
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/intolerancia-a-lactose/
http://www.fleury.com.br/medicos/educacao-medica/artigos/Pages/investigacao-e-diagnostico-de-intolerancia-a-lactose.aspx
 
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