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AV1 - Teorias e Sistemas - ESTACIO

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Reflexo Inato
· É todo o comportamento que é inato a cada espécie desde o seu nascimento.
· Algo em comum em todos eles: há sempre uma alteração no ambiente que produz uma alimentação no organismo (no corpo do individuo).
· Esse reflexos são uma “preparação mínima” que os organismos têm para começar a interagir com seu ambiente e para ter chances de sobreviver.
· O termo reflexo também foi empregado por alguns psicólogos e fisiologistas para falar sobre comportamento.
· Em psicologia, o termo reflexo não se refere àquilo que o individuo fez, mas, sim, a uma relação entre o que ele fez e o que aconteceu antes de ele fazer.
· Reflexo, portanto, é uma relação entre estímulo e resposta, é um tipo de interação entre um organismo e seu ambiente.
Reflexo, estímulo e resposta
· Estimulo é uma parte ou mudança em uma parte do ambiente; 
· Resposta é uma mudança no organismo.
· Determinada mudança no ambiente produz determinada mudança no organismo.
· Em termos técnicos, o reflexo é uma relação entre um estímulo e uma resposta na qual o estímulo elicia (produz) a resposta.
· Eliciação: termo que se relaciona à ocorrência de uma resposta respondente
Lei da intensidade-magnitude
· Estabelece que a intensidade do estímulo é uma medida diretamente proporcional à magnitude da resposta, ou seja, em um reflexo, quanto maior a intensidade do estímulo, maior será a magnitude da resposta.
· Quando mais intenso um estímulo, mais intensa será a resposta eliciada por ele.
Lei do limiar
· Estabelece que, para todo reflexo, existe uma intensidade mínima do estímulo necessária para que a resposta seja eliciada.
Lei da Latência
· Latência é o nome dado a um intervalo entre dois eventos. 
· No caso dos reflexos, latência é o tempo decorrido entre apresentação do estímulo e a ocorrência da resposta. 
· A lei da latência estabelece que, quanto maior a intensidade do estímulo, menor a latência entre a apresentação desse estímulo e a ocorrência da resposta.
· Também possui uma relação diretamente proporcional à duração da resposta: quanto maior a intensidade do estímulo, maior a duração da resposta.
Efeitos de eliciações sucessivas da resposta: habituação e potenciação
· Quando um mesmo estímulo é apresentado várias vezes em curtos intervalos de tempo, na mesma intensidade, podemos observar um decréscimo na magnitude da resposta.
Condicionamento Pavloviano
Condicionamento Pavloviano
· É uma alteração no responder, sob a influência do ambiente.
· É uma forma de aprendizagem em que um estímulo previamente neutro passa, após o emparelhamento com um estímulo incondicionado, a eliciar a uma resposta reflexa.
· Exemplo: Após o emparelhamento do som dos aparelhos utilizados pelo dentista com a dor produzida durante uma obturação, esse som pode passar a eliciar respostas de medo (suar frio, tremer, etc.)
Generalização respondente
· Quando um estimulo neutro (campainha) adquire funções similares a um estímulo incondicionado (comida).
· Fenômeno em que estímulos parecidos com um estímulo condicionado também eliciam a resposta condicionada.
· Exemplo: Ter medo ao ouvir barulhos parecidos com o som de aparelhos de dentista, como, por exemplo, o som de um liquidificador.
Condicionamentos de ordem superior
· Condicionamento pelo emparelhamento de estímulo neutro com um estímulo condicionado.
· Exemplo: A resposta de medo pode ser eliciada ao ouvir o nome do dentista.
Extinção Respondente
· Diminuição gradual da força de um reflexo pela apresentação repetida do estímulo condicionado na ausência do estímulo incondicionado.
· Exemplo: Ouvir o som do aparelho do dentista apenas em limpeza do dente (sem dor), várias vezes, e perder o medo.
Recuperação espontânea
· Aumento espontâneo na força de um reflexo após ter havido extinção.
· Exemplo: Após a extinção da resposta de medo, voltar ao dentista meses depois e sentir medo ao ouvir o som.
Estímulo Neutro (NS)
· Estímulo que ainda não elicia a resposta que será condicionada.
· Exemplo: O som do motor da broa do dentista antes do tratamento.
Estímulo incondicionado (US)
· Estímulo que elicia a resposta incondicionada. Sua função é inata.
· Exemplo: O atrito doloroso da broca com o dente.
Estímulo condicionado
· Estímulo que elicia a resposta por uma história de condicionamento. É o estímulo neutro após o emparelhamento.
· Exemplo: O som do motor após o tratamento doloroso.
Resposta incondicionada
· É a resposta reflexa eliciada pelo estímulo incondicionado. Sua eliciação por esse estímulo não depende de uma história de aprendizagem.
· Exemplo: É a sensação produzida pelo atrito da broca com o dente assim como reações fisiológicas decorrentes desse atrito.
Resposta condicionada
· É praticamente a mesma resposta produzida no reflexo incondicionado original, entretanto é eliciada pelo estímulo condicionado.
· São as mesmas sensações e alterações fisiológicas agora produzidas pelo barulho do motor.
Aprendizagem pelas conseqüências: o reforço
Comportamento operante (R C)
· Pode-se controlar a resposta. 
· Exemplo: Vou brincar com você depois que fizer a lição de casa.
.
Reforço
· É um tipo de conseqüência do comportamento que aumenta a probabilidade de um determinado comportamento voltar a ocorrer.
· Exemplo: Quando fazemos um pedido ou damos ordens, por exemplo, e somos atendidos, as chances de pedirmos ou ordenarmos algo novamente aumenta.
Extinção Operante
· É a suspensão de uma conseqüência reforçadora anteriormente produzida por um comportamento. Tem como efeito o retorno da freqüência do comportamento ao seu nível operante.
· Exemplo: Se nossos pedidos e nossas ordens não forem atendidos, provavelmente sua emissão cessará.
Modelagem
· É todo o processo para selecionar uma resposta
· É uma técnica usada para se ensinar um comportamento novo por meio de reforço diferencial de aproximações sucessivas do comportamento-alvo.
· Exemplo: Pais e parentes reforçam o balbuciar dos bebês, exigindo cada vez mais sequencias de sons mais parecidos com os sons das palavras da língua que falam.
Aprendizagem pelas conseqüências: o controle aversivo
Controle aversivo
· Controle do comportamento por contingências de reforço negativo e punição (positiva e negativa).
Reforço negativo
· Consequencia do comportamento que aumenta sua freqüência pela retirada ou pela evitação de um estímulo aversivo.
· Exemplo: Mentir geralmente é um comportamento mantido por reforço negativo. Evitamos inúmeros estímulos aversivos mentindo.
Estímulo Aversivo
· Estímulo cuja retirada ou evitação aumenta a freqüência do comportamento, ou suja adição reduz a freqüência do comportamento que o produziu.
· Exemplo: Se você mente, apanha, passando a mentir menos. Para você, apanhar é um estímulo aversivo.
Comportamento de fuga
· Comportamento mantido por reforço negativo, pela remoção de um estímulo aversivo do ambiente.
· Exemplo: Você está em uma sessão terapêutica, e o psicólogo só faz perguntas que eliciam em você respostas de ansiedade extrema. Você se levanta e vai embora no meio da sessão.
Comportamento de esquiva
· Comportamento mantido por reforço negativo, pela evitação do contato com um estímulo aversivo.
· Exemplo: Após o evento descrito (fuga), você sempre inventa uma desculpa para não ir à terapia.
Punição
· É usado para reduzir uma freqüência de um comportamento. Um estímulo não é universalmente punidor ou reforçador, isso depende das contingências.
· Contingência: é o nosso ambiente, é um conjunto de relação comportamental que leva a um determinado comportamento.
· Reforçador natural: condições fisiológicas..fome, sede, cansaço
Punição positiva
· Consequencia do comportamento que reduz sua freqüência pela adição de um estímulo aversivo ao ambiente.
· Exemplo: Joãozinho chega em casa embriagado, toma uma bela surra de seu pai por ter bebido e para de beber.
Punição Negativa
· Consequencia do comportamento que reduz sua freqüência pela retirada de um estímulo reforçador (de outros comportamentos) do ambiente.
· Exemplo: Joãozinho chega em casa embriagado, perde a “mesada” do mês por ter bebibo e para de beber
Contracontrole
·Comportamento que impede o comportamento de um agente punidor.
· Exemplo: Joãozinho dorme na casa de amigos quando sai à noite e “toma uns drinks a mais”.
COMPREENDER O BEHAVIORISMO
· Análise Comportamental: Estuda o comportamento humano a partir da interação entre organismo/ambiente. Formulada pelo psicólogo B. F. Skinner
· Antropomorfismo: inferir sentimentos, sensações e pensamento a animais como resposta a seus comportamentos.
· Behaviorismo metodológico: crê ser possível prever e controlar toda a conduta humana, com base no estudo do meio em que o indivíduo vive e nas teorias do russo Ivan Pavlov sobre o condicionamento.
· Behaviorismo Radical: propõe restaurar a introspecção sob os limites daquilo que podem ser observada dentro da pele humana. Nesse sentido, busca observar o corpo e sua interação com o meio ambiente, equilibrando os acontecimentos externos antecedentes e os ocorridos no mundo privado, interno de cada um. Postulado pelo Skinner.
· Continuidade da espécie: a idéia de que, mesmo sendo claramente diferentes entre si, as espécies também se assemelham umas às outras, à medida que compartilham a mesma história evolutiva. A teoria de Darwin ensinou que novas espécies passaram a existir apenas como modificações de espécies existentes.
· Determinismo: Chama-se de determinismo a noção de comportamento que é determinado unicamente pela hereditariedade e pelo ambiente.
· Diferença apenas perceptível: A menor diferença física entre duas luzes ou sons que uma pessoa conseguia detectar.
· Flogisto
· Introspecção: É o ato pelo qual o sujeito observa os conteúdos de seus próprios estados mentais, tomando consciência deles
· Libre-arbítrio libertário
· Psicologia comparativa
· Psicologia objetiva
· Tempo de reação: Tempo exigido para detectar uma luz ou um som e então apertar um botão.
Filosofia da Ciência
· Todos os behavioristas concordam que pode haver uma ciência do comportamento. Chegou-se a um consenso de que o behaviorismo seja uma filosofia da Ciência. 
História - De Filosofia à Ciência 
· A diferença entre filosofia e ciência, esta que, na primeira, temos verdades absolutas sendo que na segunda as verdades são relativas e passiveis de mudanças.
· Em torno de 1940, a psicologia rompeu com a filosofia. Como estudar a mente?
· Para solucionar tal questão, surgiram dois modos de psicologia: a objetiva e a comparativa.
Psicologia Objetiva
· Esse ramo não concordou que a introspecção fosse um método confiável, portanto, adotaram métodos objetivos para as pesquisas. Isso foi muito importante, pois, os psicólogos perceberam que poderiam utilizar os mesmos métodos científicos objetivos, nos laboratórios. Isso foi um grande avanço sobre a introspecção.
· Os psicólogos poderiam, agora, medir o tempo de resposta das pessoas, em diversos testes. A psicologia caminhava para a ciência efetivamente.
· Pavlov é um exemplo clássico de Psicologia Objetiva.
 Psicologia Comparativa
· Esse ramo acredita que, assim que podíamos comparar nossa anatomia, podíamos comparar os nossos traços mentais mediante a comparação entre espécies, surgiu assim a psicologia comparativa.
· Esse ramo foi seguindo para pesquisas com animais em laboratórios, que resultou em uma falha nos resultados. Pois bem, os pesquisadores faziam testes com ratos, por exemplo, em labirintos. Chegavam a conclusões de que os ratos estavam aborrecidos, ou agitados por conta de acharem ou não a saída do labirinto. Isso é um resultado introspectivo e pouco confiável para a ciência. Para Watson, fundador do Behaviorismo, que disse que nenhum desses dois métodos o comparativo e o objetivo seria ciência. 
Primeira Versão do Behaviorismo
· Em 1913 Watson publica o primeiro manifesto Behaviorismo guiado pela psicologia objetiva, com críticas a introspecção. Também, dizia ele, que a analogia entre humanos e animais não era confiável.
· Watson, dizia que a Psicologia deveria ser considerada a Ciência do Comportamento, e que nunca deveríamos usar as palavras, tais como: mente, conteúdo, verificável instrospectivamente, imagens e etc.
· Essa Psicologia de Watson propõem o estudo dos comportamentos observáveis, e se abstêm da introspecção, da consciência, da mente e etc.
· O mais conhecido Behaviorista após Watson foi Skinner.
· Skinner se preocupava com a explicação cientifica. Ele fundou o behaviorismo radical e se opôs ao behaviorismo metodológico. Embora haja esses dois ramos, os mesmo concordam com Watson, que a Psicologia é uma ciência, e que existe uma ciência natural do comportamento. O Behaviorismo vai além de Darwin, sendo que este último excluiu a existência de Deus para a criação.
· O behaviorismo julga que não há livre arbítrio mais sim determinismo.
 Livre Arbítrio Versus Determinismo
· Chama-se de determinismo a noção de comportamento que é determinado unicamente pela hereditariedade e pelo ambiente.
· Já o contrário ao determinismo é o livre arbítrio que julga que todos os seres humanos são livres para fazerem suas escolhas. As ações são julgadas pela nossa hereditariedade e pela nossa história de vida, portanto, o livre arbítrio é utópico.
· O determinismo não pode ser comprovado, pois não é possível isolar todas as variáveis e acompanhar os comportamentos. Só podemos fazer isso em laboratórios e com animais
Argumentos Pró e Contra Livre Arbítrio
· Argumentos sociais: se o livre arbítrio caísse por terra, como ficaria a situação dos criminosos, e as penas que devem pegar pelos seus atos?
· A idéia de moral parte do livre arbítrio, neste caso não há moral.
· Como ficaria a democracia? E o sistema judiciário?
· Para a democracia, a questão do voto remete a história do eleitor, influenciado pelas campanhas eleitorais e etc.
· O behaviorismo é favorável a democracia, não porque acredita que seja fruto do livre arbítrio, mas sim, porque se apresenta como o melhor meio de vida para uma sociedade.
· Quanto à moral- quando a questão de ser bom ou mal (pessoas) isso não é uma questão de escolhas, mas sim uma questão social. Cada vez mais a boa educação prova a formação de bons cidadãos.
· O ser humano é responsável pelo seu comportamento, portanto, não precisamos entender a justiça por um viés moral.
· Argumentos estéticos: pode-se argumentar que o livre arbítrio é simplesmente um nome para a ignorância dos determinantes do comportamento. Portanto, quanto mais sabemos das razões menos acreditamos no livre arbítrio.
· Ex: um garoto rouba um carro. Tendemos a atribuir ao meio, seu comportamento: negligencia da sociedade, da família e etc.
· Por máximos que saibamos, nem sempre podemos prever o comportamento do outro. O livre arbítrio implica imprevisibilidade, mas a imprevisibilidade não implica em livre arbítrio.
· Quando mais sabemos das razões menos nos baseamos na idéia de Livre Arbítrio.
· A imprevisibilidade é considerada como livre arbítrio.
O behaviorismo como filosofia da ciência.
Realismo versus Pragmatismo
· Os behavioristas radicais diferem dos primeiros behavioristas, bem como de outros pensadores anteriores do século XX, em sua idéia sobre ciência. O behaviorismo radical se aparenta com a tradição filosófica do pragmatismo, enquanto os outros eram derivados do realismo.
· Realismo: Ex: uma arvore existe e eu a vejo, se me viro de costas pra ela, a mesma continua existindo.
· O universo objetivo: vem desde a época de Tales, e não atribuí a um deus a existência. Por exemplo, do universo… é uma idéia de um universo mecânico que existe fora do sujeito. Então os realistas dizem que se existe um universo fora de mim, ele pode ser estudado e verdades científicas surgirão. Essa vem a ser a melhor forma de se chegar a verdade.
· Os realistas levam em conta os dados sensoriais para se entender o mundo fora do sujeito.
Descoberta e Verdade
· Se há e podemos conhecer um universo objetivo, o estudamos cientificamente e descobrimos coisas sobre ele. Tais descobertas a respeito de como funciona o universo, são descobertas da verdade ao seu respeito. Perspectiva essa, que nos mostra que de descoberta em descoberta encontramos toda verdade sobreo modo como o universo funciona.
Dados Sensoriais e Subjetividade
· Para o realista, a aproximação da verdade é lenta e incerta, porque estudamos o mundo objetivo a partir do contato do que nossos sentidos produzem sobre ele. E não tendo contato direto com o mundo real, e sim com as nossas percepções dele, não temos razões lógicas para acreditar que o mundo realmente exista.
· Alguns filósofos posteriores a Berkeley aceitaram a idéia de que os objetos do mundo são apenas inferências, mas os filósofos da ciência em geral, tenderam a se alinhar com o realismo. Para Bertrand Russell (1872 – 2970), ao invés de idéias e sensações como dizia Berkeley substituiu por dados sensoriais, sugerindo que o cientista os estuda para conhecer o mundo real. Os dados sensoriais estando “dentro” do sujeito, são subjetivos, mas constituem o meio de entender o mundo real, “fora” do sujeito.
Explicação
· Na abordagem realista, a explicação consiste na descoberta de como as coisas realmente são, a partir do conhecimento de algo, outras coisas podem ser conhecidas.
· As explicações são diferentes de apenas descrições que só contam as aparências das coisas na superfície, e quando se descobre a verdade escondida no modo de funcionamento das coisas, então os eventos que percebemos são explicados.
Pragmatismo:
· Foi elaborada por Charles Pierce e William James. Esse ramo não se interessa tanto no estudo de como o universo funciona, mas sim no que ela nos permite fazer. A grande realização da Ciência permite darmos significados a nossa experiência.
· Os significados das idéias encontram-se no plano das conseqüências (contingências).
· A idéia ou o conhecimento ou a realidade são a interação entre o homem e seu meio.
· As verdades são instáveis. A verdade só é importante se eu puder usá-la na prática.
· Para James devemos entender o estudo através das seguintes premissas:
· Que sensação pode ter; Que reações podem-se prever.
Ciência e Experiência
· De modo indireto, o pragmatismo influenciou o behaviorismo moderno. Seguindo James, Mach argumentava que a ciência tem a ver com a experiência, e especialmente com o esforço para conferir sentido à experiência. Considerava que a origem da ciência se deu pela necessidade humana de se comunicar de forma eficiente e economicamente umas com as outras. O que é essencial para cultura pois permite uma compreensão do mundo que pode ser passada por gerações. E o principio de economia, então, requeria a invenção de conceitos para organizar as nossas experiências em tipos, categorias, permitindo-nos usar um termo apenas no lugar de muitas palavras.
Economia Conceitual
· A ciência é como outras atividades especializadas, e os conceitos científicos nos permitem passar adiante um entendimento de experiências com outros aspectos do mundo natural. A ciência cria conceitos que nos permitem dizer uns aos outros o que se relaciona com o que no mundo e o que esperar se determinado evento acontecer. O conceito propicia economia as discussões.
Explicação e Descrição
· Mach sugere que o objetivo da ciência é a descrição. Para o realismo, não é mera descrição, mas uma explicação baseada na descoberta da realidade que existe além de nossa experiência. Para pragmatistas, não existe esta distinção, porque, em termos práticos, tudo que a ciência tem como suporte são aparências – observações ou experiências, para os pragmatistas explicação e descrição são a mesma coisa.
· A explicação científica consiste apenas na descrição de eventos em termos familiares. Ela não tem nada a ver com a revelação de uma realidade escondida alem de nossa experiência.
 Behaviorismo Radical e Pragmatismo
· O behaviorismo contemporâo, radical, baseia-se no pragmatismo. Responde que ciências é a busca de descrições econômicas e abrangentes da experiência natural humana. O objetivo de uma ciência do comportamento é descrevê-lo em termos que o tornem familiar e explicado. Seus métodos buscam ampliar nossa experiência natural do comportamento através da observação que precisa. 
· O behaviorismo antigo, metodológico, baseava-se no realismo. Defenderia que há um comportamento real que acontece no mundo real, e que nossos sentidos, nos fornecem só dados sensoriais sobre aquele comportamento real, que nunca conhecemos diretamente.
· Para lidar com as diversas descrições possíveis, é melhor ater-se a primeira, para o realista. O pragmatista, pergunta qual das maneiras de descrever o comportamento é mais útil, ou mais econômica.
· Os behavioristas metodológicos distinguiam mundo objetivo de mundo subjetivo. Consideravam que a ciência era constituída de métodos para o estudo do mundo fora do sujeito. Por isso era considerada a “psicologia do outro” se propondo a estudar somente o comportamento público, ignorando a consciência.
· O behaviorismo radical não faz distinção entre mundos objetivo e subjetivo. Concentra-se em termos e conceitos. Os termos que usam para falar de comportamento não apenas nos permitem compreendê-lo, mas também o definem. Incluindo todos os eventos sobe os quais podemos falar com nossos termos inventados. Investigam as melhores maneiras de falar sobre o comportamento, as mais úteis. 
· O destaque do pragmatismo sobre a fala, os termos e as descrições (em oposição aos métodos de observação) leva a um contraste muito visível entre o behaviorismo metodológico e radical. Para o behaviorista radical, os fenômenos conscientes, incluem-se no estudo do comportamento, pois estão entre as coisas das quais podemos falar.

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