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PTG 8 semestre

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ANHANGUERA EDUCACIONAL
Produção Textual Interdisciplinar
2021
Produção Textual Interdisciplinar
Trabalho de produção textual apresentado ao curso de Nutrição, requisito parcial para obter fechamento de média semestral nas disciplinas de Homem, Cultura e Sociedade; Empreendedorismo Ética, Política e Sociedade e Saúde Coletiva. Professores: Maria Eliza Pacheco ; Ewerton Taveira Cangussu ; José Adir Lins Machado; Danieli Juliani Garbuio Tomedi
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	4
1.1	Objetivo geral	7
1.2 Objetivo Específico	7
2 DESENVOLVIMENTO	8
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	11
1 INTRODUÇÃO
A COVID-19 tem representado um desafio global aos sistemas de saúde, expandindo em velocidade crescente de óbitos, de pacientes críticos com pneumonia e necessidade de suporte respiratório. Métodos alternativos para controlar a propagação da doença, como o isolamento social, medidas extremas de quarentena e o rastreio dos contactantes dos casos têm sido utilizados no mundo. Contudo, essas medidas podem não ser totalmente eficazes para combater a escalada da COVID-19 em compasso às preparações nacionais necessárias às novas demandas de cuidado. (Portnoy,2020)
O risco de morrer de COVID-19 aumenta com a idade, já que a maioria das mortes ocorrem em idosos, especialmente aqueles com doenças crônicas. A imunossenescência aumenta a vulnerabilidade às doenças infectocontagiosas e os prognósticos para aqueles com doenças crônicas são desfavoráveis. Entre as diretrizes recomendadas para segurança dos idosos durante a pandemia, está 
o distanciamento e isolamento social. O distanciamento social denota a necessidade de (re)configuração dos comportamentos, com prioridade para ações de higiene constantes, como lavagem das mãos, uso de álcool em gel, distanciamento de outras pessoas, etiqueta respiratória, cuidados ambientais e emocionais. 
Neste momento de pandemia COVID-19, o afastamento físico reflete ato de amor, carinho e consideração, além de ser estratégia de proteção.
O insuficiente conhecimento científico sobre o novo coronavírus, sua alta velocidade de disseminação e capacidade de provocar mortes em populações vulneráveis, geram incertezas sobre quais seriam as melhores estratégias a serem utilizadas para o enfrentamento da epidemia em diferentes partes do mundo. No Brasil, os desafios são ainda maiores, pois pouco se sabe sobre as características de transmissão da COVID-19 num contexto de grande desigualdade social, com populações vivendo em condições precárias de habitação e saneamento, sem acesso sistemático à água e em situação de aglomeração. (LI R, 2020)
De forma bastante esquemática e simplista, a resposta à pandemia da COVID-19 poderia ser subdivida em quatro fases: contenção, mitigação, supressão e recuperação. A primeira fase, de contenção, inicia antes do registro de casos em um país ou região. Envolve, principalmente, o rastreamento ativo dos passageiros vindos do exterior e seus contatantes, visando a evitar ou postergar a transmissão comunitária.
 Na atual pandemia considera-se que uma fase de contenção exemplar foi essencial para que o impacto inicial da pandemia fosse menor em Taiwan, Singapura e Hong Kong, mesmo estando próximos da China. A experiência prévia com a primeira grande epidemia de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causada por coronavírus deste século (2003) pode, pelo menos parcialmente, explicar a bem sucedida fase de contenção nesses locais. (LI R, 2020)
A segunda fase, de mitigação, inicia quando a transmissão sustentada da infecção já está instalada no país. O objetivo aqui é diminuir os níveis de transmissão da doença para os grupos com maior risco de apresentarem quadros clínicos graves, além, claro, do isolamento dos casos positivos identificados. Essas medidas, denominadas de “isolamento vertical”, são em geral acompanhadas de algum grau de redução do contato social. Em geral começa com o cancelamento de grandes eventos, seguido paulatinamente por ações como a suspensão das atividades escolares, proibição de eventos menores, fechamento de teatros, cinemas e shoppings, recomendações para a redução da circulação de pessoas. É o que se convencionou chamar de “achatar a curva” da epidemia. (LI R, 2020)
 	A pandemia de Covid-19 tem produzido números expressivos de infectados e de óbitos no mundo. Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde, até 3 de junho de 2020 foram notificados 6.287.771 casos confirmados e 379.941 óbitos pelo novo coronavírus, afetando principalmente os continentes americano e europeu1. A velocidade com que a Covid-19 tem se espalhado entre os países, e dentro de cada um, tem influenciado o cotidiano de bilhões de pessoas no planeta.
Diante da ausência de vacinas e de tratamento comprovadamente eficaz, as estratégias de distanciamento social têm sido apontadas como a mais importante intervenção para o controle da Covid-19. No entanto, para as equipes de assistência à saúde, especialmente aqueles profissionais que estão no cuidado direto de pacientes com suspeita ou diagnóstico confirmado de Covid-19 em serviços de atenção primária, nas unidades de pronto-atendimento e nos hospitais, a recomendação de permanecer em casa não se aplica.
Os profissionais de saúde constituem um grupo de risco para a Covid-19 por estarem expostos diretamente aos pacientes infectados, o que faz com que recebam uma alta carga viral (milhões de partículas de vírus). Além disso, estão submetidos a enorme estresse ao atender esses pacientes, muitos em situação grave, em condições de trabalho, frequentemente, inadequadas. .( HANKIVSKY O,2020)
Ressalta-se ainda que a força de trabalho em saúde não é homogênea, porquanto apresenta diferença de gênero, raça e classe social, estruturantes do acesso aos diversos níveis e cursos de formação profissional, bem como das oportunidades de inserção no mercado de trabalho reproduzindo-se no cotidiano das relações de trabalho no âmbito dos serviços de saúde (HIRATA,2005)
Os profissionais e os trabalhadores de saúde envolvidos direta e indiretamente no enfrentamento da pandemia estão expostos cotidianamente ao risco de adoecer pelo coronavírus, sendo que a heterogeneidade que caracteriza este contingente da força de trabalho determina formas diferentes de exposição, tanto ao risco de contaminação quanto aos fatores associados às condições de trabalho. Problemas como cansaço físico e estresse psicológico, insuficiência e/ou negligência com relação às medidas de proteção e cuidado à saúde desses profissionais, ademais, não afetam da mesma maneira as diversas categorias, sendo necessário atentar para as especificidades de cada uma, de modo a evitar a redução da capacidade de trabalho e da qualidade da atenção prestada aos pacientes.( HANKIVSKY O,2020)
1.1 Objetivo geral 	
Realizar uma breve revisão bibliográfica sobre o tema relacionado a área da saúde. 
1.2 Objetivo Específico
Aplicar os conhecimentos adquiridos durante o semestre para ajudar no desenvolvimento de melhorias para o atual cenário que estamos vivendo da COVID-19
2 DESENVOLVIMENTO
	Tarefa 1 
Quando pensamos em um empreendedor, é comum que nos venha à mente a imagem de uma pessoa que segue uma grande ideia e faz de tudo para emplacar um novo negócio. Porém, essa característica não é vista apenas por pessoas que criam as suas próprias empresas.
Os intraempreendedores são profissionais que apresentam ideias que ajudam as organizações a tomarem atitudes ou ter uma diferente abordagem para solucionar problemas.
O intraempreendedorismo na saúde é visto, muitas vezes, como uma transição de carreira para os profissionais da área. Algo equivocado! Quando se destacam em empresas que atuam no setor de tecnologia, por exemplo, os médicos desempenham atividades de gestão e inovação. Isso não quer dizer, no entanto, que deixaram de ser profissionais da saúde. Pelo contrário, significa que estão em busca de melhorias para o setor.
existem duas características que são marcantes em um intraempreendedorda saúde, a criatividade e a tomada de risco. 
 
Criatividade - Os médicos sempre precisaram ser criativos e a medicina é uma das ciências mais inovadoras que existe. Exemplo disso são os transplantes de órgãos, que só acontecem hoje em dia porque um médico idealizou esse procedimento no passado.
 
Para ser um intraempreendedor na saúde, essa criatividade precisa ser aguçada. Ao atuar em uma empresa de tecnologia, por exemplo, o médico necessita pensar em soluções que possam ser resolvidas por meio de softwares ou hardwares para melhorar a saúde da população.
 
Tomada de risco - Quando falamos em tomada de risco na saúde, esbarramos em uma questão cultural. Isso porque os médicos são treinados, desde quando cursam a faculdade, para evitar correr riscos. Afinal, ao realizar um procedimento arriscado em um paciente, estará colocando a vida de outra pessoa em jogo.
 
Mas, ao sair de dentro do consultório ou da sala de cirurgia, o profissional da saúde precisa sim saber correr riscos, até mesmo porque essa é uma das exigências da economia atual. As coisas mudam muito rápido, a tecnologia se desenvolve com muita facilidade e, nesse cenário, as ações no meio empresarial são baseadas em erros e acertos.
 
Para que o intraempreendedorismo se desenvolva na saúde, portanto, é preciso que as empresas do setor ajudem o médico e demais profissionais a desenvolverem essas características, sem medo de errar. Apenas assim se alcançará o sucesso e se verá melhorias nas funções organizacionais.
 
Esse tipo de adesão por parte dos colaboradores melhora os comportamentos, o engajamento, a produtividade e a cidadania dentro dos estabelecimentos da saúde, questões que são imprescindíveis para um bom atendimento aos pacientes.	
O momento em que estamos vivendo, de pandemia, é um momento onde esse conceito pode ser elabora e aplicado dentro de clinicas, hospitais, postos de saúde e tudo relacionado a saúde. 
Tarefa 2 
Tarefa 3 
Tarefa 4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
U.S. National Library of Medicine. New MeSH supplementary concept record for coronavirus disease 2019 (COVID-19). NLM Tech Bull 2020; (432):b7.
Portnoy J, Waller M, Elliott T. Telemedicina na era da Covid-19. J Allergy Clin Immunol Pract Portnoy 2020; 8:1489-91.
Nunes VM de A, Machado FC de A, Morais MM de, Costa L de A, Nascimento ICS do, Nobre TTX, et al. COVID-19 e o cuidado de idosos: recomendações para instituições de longa permanência. Natal: 
EDUFRN; 2020. 
Li R, Pei S, Chen B, Song Y, Zhang T, Yang W, et al. Substantial undocumented infection facilitates the rapid dissemination of novel coronavirus (SARS-CoV2). Science 2020;
Hirata H. Globalização, Trabalho e Gênero. Rev Polit Públicas [Internet]. 2005 Jul-Dez [acessado 30 Maio 2020]; 9(1):111-1128. Disponível em: http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/3770
» http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rppublica/article/view/3770
Biroli F. Divisão Sexual do Trabalho e Democracia. Dados [Internet]. 2016 [acessado 15 fevereiro 2021]; 59(3):719-754. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011 -52582016000300719&lng=en&nrm=isso
Hankivsky O, Kapilashramim A. Beyond sex and gender analysis: an intersectional view of the COVID-19 pandemic outbreak and response. Gender and Women's Health Unit, Centre for Health Equity, Melbourne School of Population and Health Equity University of Melbourne. [acessado 28 Maio 2020]. Disponível em: https://mspgh.unimelb.edu.au/news-and-events/beyond-sex-and-gender-analysis-an-intersectional-view-of-the-covid-19-pandemic-outbreak-and-response

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