1° e 2° semana de desenvolvimento embrionário

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JASMINY MOREIRA | TURMA 5 BIOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO E ENVELHECIMENTO | 2021.1 
 
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1° e 2° semana de desenvolvimento embrionário 
Durante a fertilização, ocorrem dois eventos de 
grande importância. 
→ Restauração do número diploide de cromossomos 
→ Determinação do sexo cromossômico do indivíduo, 
bem como de todo o código genético dele. 
 
→ Após esses processos, o oócito secundário recebe o 
nome de oócito definitivo ou óvulo. 
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→ São sucessivas divisões celulares (mitoses) que o 
zigoto sofre, aumentando o número de células. 
→ O zigoto mantém a zona pelúcida do oócito. 
 
 
→ As células originadas dessa clivagem são 
chamadas de blastômeros. 
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→ Em um determinado momento, as células se 
dividem tanto que a zona pelúcida não consegue 
acomodar todas as células. 
→ Nesse estágio, as membranas plasmáticas dos 
blastômeros ficam adjacentes umas às outras, 
formando a mórula (possui aproximadamente 16 
células). 
 
→ Entre as células mais externas da mórula, 
formam-se junções de oclusão (que impedem a 
passagem de substancias do epitélio uterino para o 
interior do zigoto). 
→ Já no interior da mórula, as células formam 
junções-comunicantes que permitem a troca de 
substancias entre as células e que elas se dividam de 
maneira sincronizada. 
→ Ao mesmo tempo que ocorre a clivagem do zigoto, 
ele viaja ao longo da tuba uterina em direção do corpo 
do útero, para que ocorra a implantação. 
→ O zigoto é movido através da tuba uterina por cílios 
na membrana apical dessas células. 
→ Os fluidos da tuba uterina adentram na mórula. 
→ A entrada de fluidos no interior da mórula 
aumenta a pressão, deslocando as células para a 
porção mais superior da mórula, formando o polo 
embrionário. 
→ Os fluidos também formam uma cavidade 
preenchida por líquido chamada de cavidade 
blastocística. 
 
 
 
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CÉLULAS TOTIPOTENTES 
→ São células que podem dar origem a qualquer tipo 
de tecidos 
 
CÉLULAS PLURIPOTENTES 
→ Podem dar origem a vários tipos de tecido, mas não 
a todos eles. 
→ No momento que ocorre adentrada do fluido na 
mórula e formação do polo superior e da cavidade 
blastocística, ocorre a diferenciação das células, 
anteriormente totipotentes, em células pluripotentes. 
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→ As células da mórula dão origem a células 
diferenciadas formando duas populações 
 
 
Eventos importantes da 
fertilização 
Clivagem 
 
 
Células totipotentes e células 
pluripotentes 
 
 
Mórula 
 
 
Blastocisto 
 
 
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EMBRIOBLASTO 
→ Dá origem aos tecidos do embrião 
 
TROFOBLASTO 
→ Dá origem à placenta 
 
→ A cavidade líquida antes chamada de cavidade 
blastocística, agora é chamada de blastocele. 
→ Durante a formação do blastocisto, a zona pelúcida 
se desfaz para permitir que ocorra a implantação. 
 
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→ Ocorre durante o 5° e 8° dia do desenvolvimento 
embrionário 
→ A população de célula que faz contato com o 
epitélio uterino é o trofoblasto. 
 
POLO EMBRIONÁRIO 
→ Porção que faz contato com o epitélio uterino 
durante o processo de implantação 
 
EPITELIO UTERINO 
→ Possui sua própria lamina de tecido conjuntivo 
adjacente 
→ Os seres humanos (e demais mamíferos) possuem 
óvulos oligolécitos, ou seja, que não armazenam 
energia o suficiente para se desenvolver. 
→ O contato do blastocisto com o epitélio uterino dá 
origem a reação tecidual, onde as células do TC 
uterino armazenam uma alta quantidade de 
glicogênio e lipídeos, cuja energia será utilizada pelo 
embrião que está implantando. 
 
→ Durante a implantação, os trofoblastos se 
dividem,perdendo a membrana plasmática que 
existiam entre eles. 
→ Essas células se fundem, formando um sincício 
→ Esse novo sincício de células diferenciadas recebe 
o nome de sinciciotrofoblasto. Ele funciona como uma 
picareta, abrindo um buraco entre as células do 
estroma uterino, permitindo que o embriaão penetre 
cada vez mais fundo esse estroma 
→ Essas células também produzem HCG, hormônio 
que impede a reabsorção dos corpos lúteos. 
→ Os corpos lúteos são produzidos como resultado da 
oocitação. Eles produzem progesterona. 
→ Quando são reabsorvidos, ocorre uma queda 
abrupta de progesterona. Isso induz descamação da 
parede uterina (menstruação) 
→ O corpo lúteo vai produzir progesterona durante 
boa parte da gravidez, até que ocorra a formação da 
placenta. 
→ O trofoblasto se divide em sinciotrofoblasto e 
citrofoblasto. 
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→ Ao passo que o sinciotrofoblasto adentra no 
estroma uterino, as células mais inferiores do 
embrioblasto se tornam mais pavimentosas e formam 
o hipoblasto. 
 
Implantacao uterina 
 
 
Disco embrionário bilaminar 
 
 
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→ No interior do embrioblasto, também ocorre a 
abertura de uma nova cavidade, a cavidade 
amniótica. 
→ As células logo acima do hipoblasto adquirem um 
aspecto prismático, formando o epiblasto 
→ As células do hipoblasto se multiplicam 
envolvendo todo o cittrofoblasto formando a 
membrana exocelomática (cavidade blastocística) 
→ A junção do epiblasto e do hipoblasto formam o 
disco embrionário bilaminar. 
 
→ Ao mesmo tempo, o sinciotrofoblasto adentra mais 
e mais no estroma uterino, fazendo com que o 
embrião fique completamente dentro dessa região. 
→ O sinciciotrofoblasto começa a adentrar os 
sinusoides uterinos, dando inicio a formação da 
circulação uteroplacentária 
→ Para que ocorra isso, aparecem lacunas dentro do 
sinciciotrofoblasto, que são preenchidos pelos 
sinusóides 
 
 
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→ Uma nova população de células se forma entre a 
superfície interna do citotrofoblasto e a membrana 
exocelomica 
→ Essas células formam um tecido conjuntivo frouxo 
e delicado, o mesoderma extraembrionário 
→ Grandes cavidades se formam no mesoderma 
extraembrionário formando cavidade coriônica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTE CLINICA 
→ Muitos embriões recém-formados são abortados 
espontaneamente. 
→ Os estágios iniciais da implantação do 
blastocisto são períodos críticos do 
desenvolvimento que podem não acontecer 
corretamente por causa da produção inadequada 
de progesterona e estrogênio pelo corpo lúteo. 
→ A taxa média de abortos espontâneos precoces 
seja +/- 45% 
→ Os abortos espontâneos precoces ocorrem por 
várias razoes, por exemplo, a presença de 
anormalidades cromossômicas. 
Mesoderma somático 
extraembrionário 
 
 
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→ Durante a fertilização, ocorre a restauração do número diploide de cromossomos e a 
definição do sexo biológico. 
→ Após a fertilização, ocorre a clivagem (várias divisões celulares/mitoses sucessivas do 
zigoto) 
→ A partir de 16 células, o embrião é chamado de mórula 
As células internas da mórula formam junções de oclusão
As células externas da mórula formam junções-comunicantes
Ocorre entrada de líquido das tubas uterinas para o interior da mórula e esse líquido 
forma a cavidade blastocística.
→ Com a formação da cavidade blastocística, a mórula se transforma no blastocisto, onde as 
células se concentram num polo embrionário. 
 
Trofablasto → dá origem a placenta 
→ Sinciotrofoblasto: formada por células do trofoblasto perdem a membrana plasmática 
entre si, que separava uma célulada outra, formando um sincício que adentra no estroma 
uterino 
→ Citotrofoblasto: formada pelas células do trofoblasto que envolvem a cavidade exocelomica 
(antes da cavidade blastocística) 
 
Embrioblasto → dá origem ao embrião e à bolsa amniótica 
→ Hipoblasto: formado por células pavimentosas em contato com o liquido da cavidade 
exocelomica. Essas células se espalham acima do citrofoblasto formando a membrana 
exocelomica 
→ Epiblasto: formado por células prismáticas mais próximas ao polo embrionário 
→ Entre o hipoblasto e o epiblasto forma-se a cavidade aminiótica 
 
→ A implantação uteria acontece no 5°/6° dia e as células do sinciotrofoblasto adentram cada 
vez mais no estroma uterino, formando lacunas por onde adentram os sinusóides uterinos, 
dando inicio à circulação embrionária primitiva. 
 
→ o hipoblasto e o epiblasto formam o disco embrionário bilaminar. 
→Entre a superfície interna do citotrofoblasto e a membrana exocelomica surgem células 
que formam o mesoderma extraembrionário. Surgem cavidades nesse mesoderma que juntas 
formam a cavidade coriônica.