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Nutrição-Enteral-e-Parenteral

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Simone Mayane Mendes dos Santos
Bacharela/UFMA
Especialista em Nutrição Clínica / ESCS-DF
É o fornecimento de nutrientes enterais ou parenterais em fórmulas, com a finalidade de 
manter ou restaurar o estado nutricional 
Se refere à nutrição fornecida através do sistema gastrointestinal (SGI) através de um cateter, 
sonda ou estoma que entrega os nutrientes em um ponto distal à cavidade oral.
TERAPIA NUTRICIONAL
NUTRIÇÃO ENTERAL (NE)
Segundo Waitzberg (2000) é o conjunto de procedimentos terapêuticos empregados para
manutenção ou recuperação do estado nutricional por meio de nutrição enteral.
TERAPIA DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Alimento para fins especiais com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada,
de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou
via oral, industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou completar a
alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em
regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou
sistemas.
Resolução RCD n.63 da Anvisa do Ministério da saúde de 6/7/2000
CUPPARI,2005
A nutrição enteral tem 
ganhado nova popularidade
Importancia da preservação 
da integridade da mucosa 
intestinal pela infusão de 
nutrientes assim como 
manutenção da homeostase 
e da competência 
imunológica
Além disso a utilização do 
TGI no pós operatório têm 
sido associado a um 
descrescimo na taxa 
metabólica e melhora no 
balanço nitrogenado
CUPPARI,2005
Melhora a 
resposta 
imune
Previne 
atrofia 
intestinal
Evitando a 
translocação 
bacteriana
Diminui a 
resposta 
inflamatória
CUPPARI,2005
 INDICAÇÕES :
 Quando houver risco de desnutrição, ou seja, quando a ingestão oral for inadequada 
para prover de 2/3 a 3/4 das necessidades diárias nutricionais
 Quando o trato digestivo estiver total ou parcialmente funcionante.
CUPPARI,2005
CONTRA-INDICAÇÕES
 Disfunção do TGI ou condições que requerem repouso intestinal
 Obstrução mecânica do TGI
 Refluxo gastroesofágico intenso
 Íleo paralítico
 Hemorragia Gastrointestinal Severa
 Vômitos e diarreia severa
 Fístula no TGI de alto débito (> 500 ml/dia)
 Enterocolite severa
 Pancreatite aguda grave
 Doença terminal
CUPPARI,2005
VIAS DE ACESSO
• As vias de acesso podem estar dispostas no estômago, duodeno e jejuno.
• Em pacientes que necessitam de nutrição enteral por curto período (< 6 semanas), a sonda nasoenteral é a
mais utilizada devido seu baixo custo e fácil colocação.
• Já a gastrostomia e a jejunostomia são utilizadas em geral, quando a terapia nutricional é superior a 6
semanas.
 As técnicas utilizadas para o acesso enteral podem ser: à cegas, por endoscopia, 
radioscopia, laparoscopia ou cirurgia
 Para a escolha da sonda devem –se avaliar as seguinte características:
Calibre 8fr: dietas poucos viscosas ou com utilização de bomba de infusão; 10 fr: 
dietas viscosas, de alta densidade calórica
Material: silicone, poliuretano.
Demarcação das sondas
Fio guia
VIAS DE ACESSO
VANTAGENS
 Maior tolerância a formulas variadas 
(proteínas intactas, proteínas isoladas, 
aminoácidos cristalinos)
 Boa aceitação de fórmulas 
hiperosmóticas
 Permite a progressão mais rápida para 
alcançar o valor calórico total ideal
 Em razão da dilatação receptiva gástrica, 
possibilita a introdução de grandes 
volumes em curto tempo
 Fácil posicionamento da sonda
DESVANTAGENS
 Alto risco de aspiração em pacientes 
com dificuldade neuromotoras de 
deglutição
 A ocorrência de tosse, náuseas ou 
vômitos favorece a saída acidental da 
sonda nasoenteral
Posição Gástrica
CUPPARI,2005
VANTAGENS
 Menor risco de aspiração
 Maior dificuldade de saída acidental 
da sonda
 Permite nutrição enteral quando a 
alimentação gástrica é inconveniente e 
inoportuna
DESVANTAGENS
 Risco de aspiração em pacientes que 
têm mobilidade gástrica alterada ou 
são alimentados à noite
 Desalojamento acidental , podendo 
causar refluxo gástrico
 Requer dietas normo ou 
hiposmolares
Posição Pós Pilórica
CUPPARI,2005
BOLUS
INTERMITENTE
CONTÍNUA
 Injeção com seringa, 100 a 350 ml de dieta, de 2 
a 6 horas, 
 Precedida e seguida por irrigação da sonda
enteral com 20 a 30 ml de água potável
CUPPARI,2005
 Utiliza a força da Gravidade
 Volume de 50 a 500 ml de dieta administrada por 
gotejamento de 3 a 6 horas
 Precedida e seguida por irrigação da sonda
enteral com 20 a 30 ml de água potável
CUPPARI,2005
 Usa a bomba de infusão, 25 a 150 ml/hora, por 24 
horas
 Admnistrada no estômago, no jejuno e no 
duodeno
 Interrompida de 6 a 8 horas para irrigação da 
sonda enteral com 20 a 30 ml de água potável
CUPPARI,2005
Quando a extremidade distal da sonda nasoenteral se localiza na câmara 
gástrica, a dose, a velocidade e a tonicidade da infusão tem importância 
secundaria graças aos mecanismos fisiológicos de adaptação do 
estômago
A administração intermitente de nutrientes nesse órgão deve iniciar 
com 100 ml e o volume é aumentado a cada 24 ou 48 horas até as 
necessidades totais de nutrientes serem preenchidas por completo. Se 
for preciso grandes volumes são infundidos até 500 ml de 3 a 4 horas
A administração contínua é iniciada com volume de 25 a 30 ml/h/dia e 
deve-se aumentar até a velocidade máxima de 100 a 150 ml/h
Sonda em posições distais (duodeno ou jejuno)- Gotejamento 
observado com atenção Risco de Cólica e diarreia Queda no 
aproveitamento nutricional
Via preferida para paciente com gastroparesia, retardo no 
esvaziamento gástrico e alto risco de aspiração
Importante confirmação radiológica da posição sonda
Na infusão continua a dose e velocidade é igual à sonda 
posicionada no estômado
TIPOS DE FÓRMULA:
• São aquelas em que os macronutrientes em especial a proteína apresentam-
se na sua forma intacta
Polimérica
• Contém os macronutrientes em especial a proteína em sua forma 
parcialmente hidrolisada
Semielementares ou oligoméricas
• São aquelas em que os macronutrientes em especial a proteína apresenta-se 
na sua forma totalmente hidrolisada (aminoácidos)
Elementares
Complexidade de nutrientes
TOLEDO E CASTRO, 2015
TIPOS DE FÓRMULA:
• São aquelas destinadas a suprir as necessidades nutricionais dos 
pacientes de forma a manter ou melhorar o estado nutricional dos 
mesmos
Dietas Enterais Padrão 
• São aquelas que além de melhorarem o estado nutricional do enfermo 
destinam-se a atuar mais ativamente em seu tratamento clínico seja 
contribuindo para o controle glicêmico seja modulando uma resposta 
imunológica entre outras possibilidades
Dietas Enterais especializadas
Complexidade da Fórmula
TOLEDO E CASTRO, 2015
É A QUANTIDADE DE CALORIAS FORNECIDAS POR MILILITRO DE DIETA PRONTA
A QUANTIDADE DE ÁGUA VEICULADA NAS FÓRMULAS ENTERAIS VARIA DE CERCA DE 690 A 
860 ML POR LITRO DE DIETA
DIETAS COM MAIORES DENSIDADES, APRESENTAM MENORES QUANTIDADES DE ÁGUA
DENSIDADE CALÓRICA
TOLEDO E CASTRO, 2015
Fonte: adaptada de Lochs et al.,2006
DENSIDADE CALÓRICA
TOLEDO E CASTRO, 2015
DENSIDADE 
CALÓRICA 
(KCAL/ML)
CONTEÚDO DE ÁGUA 
(ML/LITRO DE 
DIETA)
CONTEÚDO DE ÁGUA 
%
0,9 A 1,2 800 A 860 80 A 86
1,5 760 A 780 76 A 78
2,0 690 A 710 69 A 71
CONTEÚDO DE ÁGUA DAS FÓRMULAÇÕE ENTERAIS
Fonte: adaptada de Lochs et al.,2006
TOLEDO E CASTRO, 2015
RECOMENDAÇÃO (ML/KG) IDADE
30 A 35 MÉDIA PARA ADULTOS
30 a 35 18 A 64 ANOS
30 55-65 ANOS
25 >65 ANOS
1 M/KCAL GERAL
CALCULO PARA NECESSIDADE HÍDRICA
Osmolaridade refere-se ao número de 
miliosmoles por litro de solução
Osmolalidade é o número de miliosmoles
por quilo de água
A osmolalidade das dietas varia de 250 a 
800 mOs/kg
TOLEDO E CASTRO, 2015
Estão 
relacionadas 
com a tolerância 
digestiva
No estomago –
osmolalidade
mais elevada
Porções mais 
distais –
osmolalidade
menor
TOLEDO E CASTRO, 2015
Carboidratos simples 
efeito osmótico> 
carboidrato de maior 
peso molecular (amido)
Proteínas hidrolisadas e 
os aminoácidos 
cristalinos, bem como 
TCM
Quanto mais 
componentes 
hidrolisados maior será 
sua osmolalidade
TOLEDO E CASTRO, 2015
Fonte: adaptada de Baxter e Waitzberg, 2009
• Em geral acondicionadas em pacotes hermeticamente fechados, em 
porções individuais com 60 a 96 g ou em latas com cerca de 400 g. 
Necessitam ser constituídas em água ou em outro líquido
DIETAS INDUSTRIALIZADAS EM PÓ PARA CONSTITUIÇÃO
• São dietas prontas, apresentam-se em latas ou frascos de vidro com 230 a 
260 ml, em quantidades suficientes para um horário de dieta
DIETAS INDUSTRIALIZADAS LÍQUIDAS SEMIPRONTAS
• São as que já se apresentam envazadas, acondicionadas em frascos de vidro 
ou bolsas próprias com 500 e 1000 ml, diretamente acopladas no equipo
DIETAS INDUSTRIALIZADAS PRONTAS
CUPPARI,2005
 São aquelas preparadas à base de alimentos in natura ou de mesclas de produtos naturais 
com industrializados (módulo), liquidificadas e preparadas artesanalmente em cozinha 
domésticas ou hospitalar
CUPPARI,2005
 Mecânicas
 Deslocamento ou saída acidental da sonda nasoenteral ou obstrução
 Gastrointestinais
Constipação- 1 ou menos evacuação por 1 período de 3 dias (tto
medicamentoso, tipo de dieta, repouso prolongado no leito e 
desidratação)
Diarreia -3 ou mais episódios de evacuação (etiologia 
multifatorial:sistema de adm da TNE, com a tolerância do TGI do 
paciente, osmolaridade da fórmula, contaminação bacteriana, uso de 
medicamentos, disbiose, além de patologias )
Gastroparesia- atraso no esvaziamento gástrico com ausência de 
obstrução mecânica, pode ocasionar náuseas,vômitos saciedade 
precoce, empachamento e dor abdominal
TOLEDO E CASTRO, 2015
 Metabólicas (Síndrome de realimentação)
Compreende um grupo de complicações que ocorrem 2 a 5 dias após reintrodução de 
nutrição enteral ou parenteral em pacientes em jejum ou gravemente desnutridos
Alterações neurológicas
Pulmonares, cardiácas, 
neuromusculares e/ou 
hematologicas
Aletrações metabólicas 
e distúrbios 
hidroeletrolíticos
TOLEDO E CASTRO, 2015
hipofosfatemia hipocalemia Hipomagnesemia
Metabólicas (Síndrome de realimentação)
Deficiencia de Tiamina
TOLEDO E CASTRO, 2015
Metabólicas (Síndrome de realimentação)
• Perda de Peso (>10 %-6 meses)
• Ingestão alimentar insuficiente
ou jejum por mais de 5 dias
• Pacientes com aumento de
perdas nutricionais (vômitos,
diarreia, fistula)
• Pacientes com alteração da
absorção de nutrientes
Pacientes 
com Risco
TOLEDO E CASTRO, 2015
Metabólicas
TOLEDO E CASTRO, 2015
Hiper
hidratação
desidratação
Hiperglicemia
Hipoglicemia
Alterações 
hepáticas
Infecciosas
TOLEDO E CASTRO, 2015
Respiratórias
Psicológicas
Principal complicação é a gastroenterocolite por contaminação microbiana no preparo, nos 
utensílios e na administração das fórmulas
A Pneumonia aspirativa é considerada a complicação de maior gravidade em TNE
 O Desconforto da presença da sonda enteral, boca seca, sede levam à falta de estímulo 
ao paladar
 Os horários fixos das refeições levam a monotomia alimentar
 A auto imagem prejudicada interfere na sociabilidade e inatividade do paciente, 
deixando deprimido e ansioso
Dietas ricas em macro e micronutrientes- são um excelente meio para o crescimento 
de microorganismos
A administração de dieta eventualmente contaminada por diferentes germes pode 
causar distúrbios gastrointestinais (náuseas, diarreia e vômitos)
Independentemente da sua administração, é fundamental que as dietas sejam 
preparadas com o maior cuidado para evitar a contaminação.
Os locais de manipulação de dieta são fontes de contaminação
Processo para transferência da dieta de sua embalagem origina para os frascos e a 
reconstituição e a mistura de ingredientes favorecem a contaminação
 Por isso áreas distintas de preparo da nutrição enteral (sala de limpeza e
sanitização de insumos, sala de preparo de alimentos in natura, de manipulação e
envasamento da NE, dispensasão e distribuição) e os procedimentos para
manipulação preestabelecidos e validados podem minimizar os riscos de
contaminação
 Após o paciente estar estável ou compensado hemodinamicamente
SOCIEDADE/DIRETRIZ ANO DE PUBLICAÇÃO TEMPO PARA INÍCIO
SBNPE 2011 Nas primeiras 24 a 48 h de 
tratamento
Canadian Clinical Practice
Guidelines
2013 Entre 24h e 48 h após adm
na UTI
ESPEN 2006 Antes de 24 h após a adm
e/ou o evento traumático
ASPEN 2007 Entre 24 h e 48 após 
cirurgia ou lesão
Água, proteína hidrolisada do soro do 
leite, maltodextrina, triglicerídeos de 
cadeia média, cloreto de sódio, amido 
de milho, óleo de peixe, óleo de soja, 
frutooligossacarídeos, inulina, 
ascorbato de sódio, fosfato tricálcico, 
cloreto de colina, cloreto de 
magnésio, fosfato de sódio, citrato de 
cálcio, vitamina E, L-carnitina, taurina, 
óxido de magnésio, biotina, cloreto de 
potássio, betacaroteno, niacinamida, 
pantotenato de cálcio, vitamina K, 
vitamina A, vitamina B6, vitamina D, 
sulfato de zinco, vitamina B1, 
vitamina B2, sulfato ferroso, iodeto de 
potássio, ácido fólico, vitamina B12, 
sulfato de cobre, selenito de sódio, 
cloreto de cromo, molibdato de sódio, 
sulfato de manganês, emulsificante 
lecitina de soja e espessante goma 
guar. NÃO CONTÉM GLÚTEN. 
ALÉRGICOS: CONTÉM DERIVADOS 
DE SOJA, LEITE E PEIXE.
Contém ingredientes imuno-moduladores
suportados pelas Diretrizes Nutricionais
de Cuidados Críticos * O IMPACT®
PEPTIDE 1.5 contém uma mistura única
e baseada em evidências de arginina,
ácidos graxos ômega-3 e nucleotídeos.
Esta mistura de imunonutrientes, também
presente em outras fórmulas IMPACT®,
demonstrou apoiar o sistema imunológico
e ajudar a reduzir as taxas de infecção e
dias de ventilação em pacientes
cirúrgicos e críticos
1º PASSO
 ESTABELECER META CALÓRICA E PROTEICA (VET/PTN) E NECESSIDADE HIDRICA
2º PASSO
 ESCOLHER O TIPO DE DIETA (POLIMÉRICA, OLIGOMÉRICA OU ELEMENTAR)
3º PASSO
CALCULAR O VOLUME DIÁRIO= VET/DENSIDADE CALÓRICA DA FÓRMULA
4º PASSO
CALCULAR A VELOCIDADE DE INFUSÃO= VOLUME DIÁRIO/HORA (24/20 OU 18 HRS)
CALCULE A FORMULAÇÃO ENTERAL, CONSIDERANDO UM PACIENTE, SEXO MASCULINO, 40 ANOS, QUE
PESA 60 KG E PRECISA ATINGIR AS SEGUINTES METAS: 1800 KCAL (30 KCAL/KG) E 90 G DE PTN (1,5
G/KG). CONSIDERE QUE A FÓRMULA SEJA POLIMÉRICA, NUTRICIONALMENTE COMPLETA,
HIPERCALÓRICA E HIPERPROTEICA, COM DC:1,5 KCAL/ML e 75 G DE PTN EM 1 L. INDIQUE VOLUME
TOTAL E VOLUME DA INFUSÃO PARA APORTE.
1º PASSO
 Estabelecer meta calórica e proteica
VET : 1800 kcal (30 kcal/kg) 
PTN: 90 g (1,5 g/kg).
NECESSIDADE HÍDRICA:2100 ML/DIA 
2º PASSO
 ESCOLHER O TIPO DE DIETA 
(POLIMÉRICA)
3º PASSO
CALCULAR O VOLUME DIÁRIO= VET /DENSIDADE CALÓRICA DA FÓRMULA
1800 Kcal /1.5 kcal/ml= 1200 ML/DIA
1200 ml /20 h= 60 ML/H
4º PASSO
CALCULAR A VELOCIDADE DE INFUSÃO= VOLUME DIÁRIO/HORA (24 HRS OU 20 HRS OU 18 HRS)
CHECANDO A PTN
 1000 ML ---75 G
1200 ML --- X
X= 90 G (1,5 G/KG) PLENA
CHECANDO O VET
 VELOCIDADE DE INFUSÃO X DC X HORAS
60 ml X 1,5 kcal/ml X 20 h = 1800 KCAL (VET PLENO)
ATINGINDO 100 % DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
CALCULO DA ÁGUA: VOLUME DIA X % DE ÁGUA DA FÓRMULA= 1200 ML x 0,78= 936 
ml de agua na fórmula
AGUA LIVRE: NECESSIDADE HÍDRICA- AGUA OFERTADA NA FÓRMULA (2100 ML- 936 =1164 
ML)
AGUA LIVRE: 1164 ML/DIA (OFERTADA CONFORME HORÁRIOS -3X/DIA OU 4 OU 6 X/DIA)
COMO PRESCREVER?
EVOLUÇÃO?
CALCULE A FORMULAÇÃO ENTERAL, CONSIDERANDO UM PACIENTE SEXO MASCULINO, 40 ANOS, QUE PESA
60 KG E PRECISA ATINGIR AS SEGUINTES METAS: 1800 KCAL (30 KCAL/KG) E 90 G DE PTN (1,5 G/KG).
CONSIDERE QUE A FÓRMULA SEJA OLIGOMÉRICA, NUTRICIONALMENTE COMPLETA, NORMOCALÓRICA E
HIPOPROTEICA, COM DC:1,0 KCAL/ML e 45 G DE PTN EM 1 L. INDIQUE VOLUME TOTAL E VOLUME DA
INFUSÃO PARA APORTE.
1º PASSO
 Estabelecer meta calórica e proteica
VET : 1800 kcal (30 kcal/kg) 
PTN: 90 g (1,5 g/kg)
NECESSIDADE HÍDRICA:2100 ML/DIA2º PASSO
 ESCOLHER O TIPO DE DIETA 
(OLIGOMÉRICA)
3º PASSO
CALCULAR O VOLUME DIÁRIO= VET /DENSIDADE CALÓRICA DA FÓRMULA
1800 Kcal /1.0 kcal/ml= 1800 ML/DIA
4º PASSO
CALCULAR A VELOCIDADE DE INFUSÃO= VOLUME DIÁRIO/HORA (24 HRS OU 20 HRS OU 18 HRS)
1800 ml /20 h= 90 ML/H
CHECANDO A PTN
 1000 ML ---45 G
1800 ML --- X
X= 81 G (1,3 G/KG) 
CHECANDO O VET
 VELOCIDADE DE INFUSÃO X DC X HORAS
90 ml X 1,0 kcal/ml X 20 h = 1800 KCAL (VET PLENO)
PACIENTE NÃO ATINGINDO NECESSIDADES NUTRICIONAIS
ADEQUANDO PROTEINA
META PROTEICA- QUANTIDADE OFERTADA
90 G- 81 G= 9 G (DEFICIT)
 MODULAR 9 G
81 + 9= 90 G OFERTA PLENA
CHECANDO O VET NOVAMENTE (CALCULO DA CALORIA EXTRA OFERECIDA PELO MÓDULO DE PTN)
9 G DE MÓDULO X 4 KCAL=36 KCAL
VET=1800 KCAL + 36 KCAL= 1836 KCAL (30,6 KCAL/KG)
PACIENTE ATINGINDO 100 % DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
CALCULO DA ÁGUA DA FÓRMULA: VOLUME DIA x % DE ÁGUA DA FÓRMULA= 1800 ML 
x 0,86= 1548 ml de agua na fórmula
AGUA LIVRE: NECESSIDADE HÍDRICA- AGUA OFERTADA NA FÓRMULA (2100 ML- 1548=552 
ML)
AGUA LIVRE: 552 ML/DIA (OFERTADA CONFORME HORÁRIOS -3X/DIA OU 4 OU 6 X/DIA)
CALCULE A FORMULAÇÃO ENTERAL, CONSIDERANDO UM PACIENTE , SEXO MASCULINO, 40 ANOS, QUE PESA
60 KG E PRECISA ATINGIR AS SEGUINTES METAS: 1800 KCAL (30 KCAL/KG) E 90 G DE PTN (1,5 G/KG).
CONSIDERE QUE A FÓRMULA SEJA POLIMÉRICA, NUTRICIONALMENTE COMPLETA, HIPERCALÓRICA E
HIPERPROTEICA, COM DC:2,0 KCAL/ML e 100 G DE PTN EM 1 L. INDIQUE VOLUME TOTAL E VOLUME DA
INFUSÃO PARA APORTE.
1º PASSO
 Estabelecer meta calórica e proteica
VET : 1800 kcal (30 kcal/kg) 
PTN: 90 g (1,5 g/kg). 
2º PASSO
 ESCOLHER O TIPO DE DIETA 
(POLIMÉRICA)
3º PASSO
CALCULAR O VOLUME DIÁRIO= VET /DENSIDADE CALÓRICA DA FÓRMULA
1800 Kcal /2,0 kcal/ml= 900 ML/DIA
4º PASSO
CALCULAR A VELOCIDADE DE INFUSÃO= VOLUME DIÁRIO/HORA (24 HRS OU 20 HRS OU 18 HRS)
900 ml /20 h= 45 ML/H
CHECANDO O VET
 VELOCIDADE DE INFUSÃO X DC X HORAS
45 ml X 2,0 kcal/ml X 20 h = 1800 KCAL (VET PLENO)
CHECANDO A PTN
 1000 ML ---100 G
900 ML --- X
X= 90 G (1,5 G/KG) 
ATINGINDO 100 % DAS NECESSIDADES NUTRICIONAIS
CALCULO DA ÁGUA: VOLUME DIA x % DE ÁGUA DA FÓRMULA= 900 ML x 0,71= 639 ml 
de agua na fórmula
AGUA LIVRE: NECESSIDADE HÍDRICA- AGUA OFERTADA NA FÓRMULA (2100 ML- 639=1461 
ML)
AGUA LIVRE: 1461 ML/DIA (OFERTADA CONFORME HORÁRIOS -3X/DIA OU 4 OU 6 X/DIA)
SIMONE MAYANE MENDES DOS SANTOS
ESPECIALISTA EM NUTRIÇÃO CLÍNICA PELO PROGRAMA DE 
RESIDENCIA ESCS/SES/DF
Em Nutrição parenteral (NP), uma solução estéril de nutrientes é infundida via 
intravenosa, por meio de um acesso venoso periférico ou central, de forma 
que o trato digestivo é completamente excluído do processo
CUPPARI,2005
Tipos:
NUTRIÇÃO PARENTERAL PERIFÉRICA (NPP) 
 é um meio de terapia nutricional em que uma solução parenteral é administrada 
diretamente em uma veia periférica. 
 Indicada para períodos curtos (de 7 a 10 dias), por que em geral não atinge as 
necessidade nutricionais do paciente
 O valor energético alcançado costuma ficar entre 1000 a 1500 kcal/dia. A osmolaridade da 
NPP deve ser menor que 900 m0sm/L para evitar flebite.
CUPPARI,2005
Tipos:
NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL (NPT)
 É administrada diretamente na veia central (em geral, cava superior)
 Indicada para uso superior a 7 a 10 dias e oferece aporte energético e proteíco total a um 
paciente que não possa tolerar ingestão via oral ou enteral.
 A osmolaridade da NPT é geralmente superior à 1000 mOsm/L
CUPPARI,2005
INDICAÇÕES
• Trato digestivo não funcionante, obstruído ou inacessível e na antecipação de que esta condição
continue por pelo menos 7 dias.
• Vômitos intratáveis: pancreatite aguda, hiperemese gravídica, quimioterapia;
• Diarréia grave: doença inflamatória intestinal, síndrome da má absorção, síndrome do intestino
curto;
• Mucosite e esofagite:quimioterapia;
• Íleo: grandes cirurgias abdominais , trauma grave, quando não se pode usar jejunostomia por
pelo menos 7 dias;
• Obstrução: neoplasias, aderências etc;
• Repouso intestinal: fístulas enteroentéricas;
• Pré-operatório: somente nos casos de desnutrição grave na qual a cirurgia não possa ser
adiada.
CUPPARI,2005
 CONTRA- INDICAÇÕES:
• Pacientes hemodinamicamente instáveis, incluindo aqueles com hipovolemia, choque 
cardiogênico ou séptico, edema agudo de pulmão, anúria sem diálise ou que apresentem 
graves distúrbios metabólicos e eletrolíticos.
CUPPARI,2005
COMPONENTES DAS SOLUÇÕES DE NUTRIÇÃO PARENTERAL
Glicose
É utilizada sobretudo nas formas de dextrose a 25 %, 50 % ou 70 %
A máxima concentração de dextrose que pode ser administrada perifericamente é 
10 %. Por via central é 35 %
A taxa máxima de oxidação de glicose é 7 mg/kg/min.
CUPPARI,2005
COMPONENTES DAS SOLUÇÕES DE NUTRIÇÃO PARENTERAL
Aminoácidos 
Solução padrão de aa geralmente na concetração de 8,5 a 15 % é diluída em uma 
apropriada quantidade de glicose de modo atingir uma concentração final de 3,5 a 
5 %
Existem formulações específicas dirigidas a situações especiais de disfunção 
orgânica, como para hepatopatas e nefropatas (rica em aa ramificados e aa 
essenciais, respectivamente) 
CUPPARI,2005
COMPONENTES DAS SOLUÇÕES DE NUTRIÇÃO PARENTERAL
Emulsão lipídica
As emulsões lipídicas são isotônicas e podem ser administradas por veia periférica. 
Elas são uma importante fonte de energia especialmente se usada em NPP.
Fonte de energia (20 a 30 % do VET) e para prevenir deficiência de ácidos graxos 
essenciais (2 a 4 % do valor energético total como ácido linoleico ). Emulsões a 10 e 20 
% fornecem 1,1 kcal/ml e 2 kcal/ml, respectivamente.
Não recomenda-se infusão superior a 2g/kg/dia (geralemnete administra-se 1 
g/kg/dia)
CUPPARI,2005
Complicações:
Metabólica
 Hiperglicemia
 Disfunção hepática
 Síndrome de realimentação
CUPPARI,2005
Complicações:
 Mecânicas (relacionadas à inserção do cateter): incluem pneumotórax, hidrotórax
e lesão vascular. É imperativo o controle radiológico antes de infundir a NP.
Infecciosas: sepses relacionadas ao cateter são causadas por fungo (cândida), 
estafilocos ou germes gram negativos
CUPPARI,2005
Obs: triglicerídeos >1000 mg/dl 
–s suspensão do lipídio.
Manter sempre abaixo de 400 
mg/dl 
264 mg/dl (intercalar lipídio)
Bolsa de NPT industrializada
Bolsa de NPT industrializada
• Paciente do sexo feminino, 48 anos, internada na UTI, programação de início de
NPT devido à fístula entérica. Peso atual: 60 kg; IMC: 22 kg/m2.
Meta calórica: 1500 kcal (25 kcal /kg)
Meta proteica: 90 g (1,5 g/kg)
• 1º passo: após avaliação nutricional e estimativa das necessidades
nutricionais: calcular volume de aminoácidos.
• Aminoácidos a 10%, ou seja, 100mL da solução fornece 10g de aminoácidos.
100mL ----------- 10g
X mL ------------ 90g
X = 900 mL de aminoácidos a 10%
 Como cada grama de aminoácido fornece 4 kcal, 90g=360 kcal
• 2º passo: após calcular o volume de aminoácidos, sugerimos prosseguir
calculando o volume de lipídio a ser infundido.
• Lipídios a 20% (TCM/TCL), ou seja, 100mL da emulsão fornece 20g de
lipídios.
• Recomendação de lipídio: 0,7 a 1,5 g/kg ou 30% VET
100mL ----------- 20g
X mL ------------ 48g (0,8 g/Kg)
X = 240 mL de lipídios a 20%
Como cada grama de lipídio fornece 10 kcal, 48g=480 kcal.
Cada mL de lipidio a 20%: 2 kcal
• 3º passo: calcular o volume de glicose necessário para alcançar o VET proposto.
• Kcal de aminoácidos + kcal de lipídio: 360 + 480  840 kcal. Como a meta é 1500
kcal, subtrai-se 840 kcal deste valor: 660 kcal que serão provenientes da glicose.
Para ofertarmos 680 kcal de glicose, qual a gramatura necessária?
• 1 g glicose ------- 3,4 Kcal
• X g -------- 660 kcal X = 194,1 g de glicose
• Glicose a 50%, 100mL da solução fornece 50g de glicose.
100mL ----------- 50g
X mL ------------ 194,1g
X = 388,2 mL de glicose a 50%
SEMPRE calcular a Taxa de Infusão de Glicose (TIG): mg de 
glicose/Kg/Min 
200.000 mg deglicose / 60kg / 1440 (60 minutos X 24 horas)
TIG: 2, 2 mg/kg/min
(recomendação para paciente crítico: <3 mg/kg/min)
• 4º passo: Introduzir suplementação com oligoelementos, eletrólitos e
vitaminas conforme padrão pré-estabelecido pela equipe do hospital
• 5º passo: calcular o volume TOTAL e a taxa de infusão.
Somar o volume de todas as soluções/emulsões:
 900 mL de aminoácidos + 240mL de lipídio + 400 mL de glicose + 5mL de
polivitamínico + 2mL de oligoelementos =
1547mL de volume total ou 25,7 mL/Kg
 Para calcular a velocidade de infusão da NPT, divide-se o volume total por 24 
(horas de administração):
1547 / 24 = 64,4 mL/h 
Obs: esse é o volume para atingir 100 % das
necessidades estabelecidas, é recomendado
iniciar a NPT com 1/3 desse volume e atingir o
aporte em até 72 h. Em casos de síndrome de
realimentação , iniciar com um volume
equivalente à 5-10 kcal/kg de peso
 CUPPARI L. Nutrição clínica no adulto – Guia de medicina ambulatorial e hospitalar 
(UNIFESP/Escola Paulista de Medicina). 2 ed. São Paulo: Manole, 2005.
 CALIXTO, L. Manual de Nutrição Parenteral. Rio de Janeiro: Editora Rubio, 2010.

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