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historico do ensino medio no Brasil

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Ao longo da história da humanidade, a educação, compreendida como toda comunicação organizada para provocar formação, seria uma troca de conhecimento e experiência entre 2 indivíduos de forma direta ou indiretamente. As discussões a cerca dá função dá educação em uma sociedade em desenvolvimento como acontece no Brasil são bastante constantes. Agora vou apresentar pra vocês​ um pouco sobre o desenvolvimento histórico a respeito do que é compreendido hoje como o último nível do ensino básico brasileiro (O ensino médio).
No início histórico do Brasil a educação aparecia como um distintivo social e econômico, só os mais ricos tinham esse privilégio, a educação era usado como instrumento para reafirmar a dominâncias dos mais ricos sobre o restante dá sociedade, o ensino secundário (hoje ensino médio) deve seu início no Brasil ainda com os jesuítas que ministravam o curso de Letras e o curso de Filosofia e Ciências, porém no início do século XIX praticamente não existiam instituições de ensino secundário pois a grande parte delas foram fechadas com a expulsão dos jesuítas em 1759, e importante ressaltar que essa instituição não passavam de 20 quando abertas, esse cenário só sofreu alguma reviravolta em 1808 com a chegada dá família real portuguesa no Brasil, pois ouve uma preocupação com a formação das elites diferentes do território e mais uma vez a educação volta como meio de distintivo social para os mais ricos.
Posterior a independência, pra ser mais específico em 1834 durante o período regencial foi instituído um Ato Adicional que atribuía a responsabilidade do ensino secundário as províncias, após isso foram abertos o Ateneu 1835 no Rio Grande do Norte, e os Liceus da Bahia e o da Paraíba, ambos em 1836 que tinham como principal função munir os alunos com os conhecimentos necessários para ingressar no nível superior. Em 1838 o colégio Pedro II, no Rio de janeiro, que tinha estrutura escolar seriada, dando o grau de bacharel em letras e o direito de engessar no ensino superior sem presta o exame para tal. A partir daí até a metade do século XX o ensino médio ficou restrito em estabelecimentos como os Liceus para a educação masculina, escolas normais para educação feminina e o Colégio Pedro II que era reservado para a elite burocrática e latifundiária dá época.
Durante a “República velha” o ensino médio passou por reformas que tinham como preocupação comum a preparação para a matrícula nos cursos superiores para ser mais preciso foram 5 reformas no período de 1890 a 1925. A primeira foi a Reforma Benjamim Constant que teve início em 1890 , visava proporcionar aos jovens brasileiros as condições básicas para a matrícula nos cursos superiores durante essa ouve uma mudança curricular no Colégio D. Pedro II, a instrução passou a ser de 7 anos e trouxe como principal inovação a laicização dos colégios públicos o que aumentou a abertura de colégios confessionais no país, em 1901 o código Epitácio Pessoa com objetivo de fornecer obtenção do grau de bacharel em ciências e letras, e permaneceu o objetivo da matrícula no curso superior e os anos de instrução foi reduzido para 6 anos. Dez anos mais tarde, ouve a reforma Rivadávia Correia, onde houve a preocupação de acabar com a imagem de curso preparatório para o ingresso na educação superior, nessa reforma também foi instituído a modalidade de internato com duração de 4 anos e o externato permaneceu com duração de 6 anos. Já em 1915, na reforma Carlos Maximiliano ficava claro a preocupação em preparar o aluno para prestar o “rigoroso exame vestibular”. Cinco anos passa a ser a duração do curso secundário. Uma década depois, a reforma João Luis Alves via o nível superior como uma preparação fundamental e geral para a vida. Com cinco anos o aluno obtinha o certificado de aprovação e com seis anos recebia o grau de bacharel em Ciências e Letras.
Após a revolução de 30 que deu um fim na República velha no governo provisório de Getúlio Vargas, em 1932, foi posta em prática a Reforma Francisco Campos, que criava os cursos complementares onde, dependendo do curso desejado pelo aluno, as propostas pedagógicas eram diversificadas, a segunda Constituição republicana determinava que a educação era dever do Estado, porém com a instalação do “Novo Estado” em 1937 passou a ser dá nação dos estados e dos municípios a responsabilidade pela educação, só em 1942 os ensino médio se firmou como curso de ensino regular com a Reforma Gustavo Capanema, os cursos colegiais eram divididos científico e clássico e que ainda tinha como objetivo dá alicerce para o ensino superior aos estudante, durante esse período o ensino- técnico ganhava força entre as classes mais baixas porem eram desprezados pela classe alta pois quem cursava o médio técnico perdia o direito de presta vestibular, derivada ainda dá mudança econômica brasileira após a crise dos anos 20 ouve uma preocupação com o ensino agrícola, industrial e comercial por isso foram criados o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial _ Senai (1942) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial _ Senac (1946). 
Após o fim do governo totalitário de Vargas, veio o mandato polêmico de café filho no contexto educacional em 1946 foi decido que se era necessário a implantação de uma lei de diretrizes e bases para a educação nacional porém a lei só foi aprovada em 1961, 13 anos depois, sancionada em dezembro de 1961, a Lei nº 4.024 ou Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que em seu XII referente ao ensino médio.
Após a instalação do regime militar em 1964, no campo educacional, o ensino passa a ser visto como instrumentalização para o trabalho, além de a educação ser concebida como instrumento de controle ideológico. A Lei n. 5692/71 fixou, nesse período, as diretrizes e bases para o ensino de 1º e 2º graus, referente ao 2° grau (o ensino médio) ouve uma generalização do ensino profissionalizantes.
Com a quebra do regime militar e dá morte do então presidente Tancredo Neves, José Sarney seu você assume a presidência e em 1988 a nova constituição foi promulgada, a educação aparece em seu artigo 205 como “visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Em dezembro de 1996 foi aprovado Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) após quase 10 anos de tramitação no Congresso Nacional.

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