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Isabella de Souza Penna Recebimento de amostras no laboratório de análises microbiológicas Cada laboratório, possui uma área destinada exclusivamente para a recepção destas amostras. Os profissionais precisam estar devidamente paramentados (EPI). O processo de ‘’acolhimento’’ dos dados da amostra recebida em um livro de registro ou sistema de computador. Um exame visual e a revisão de todos os critérios básicos para aceitação da amostra no laboratório. Deve-se haver sincronismo entre a remessa e a capacidade do laboratório em executar as análises. Deve-se também ter em vista que para determinadas amostras adequadas para o cultivo. Tem-se como critérios básicos os seguintes requisitos: Número de registro da amostra no laboratório; Data da coleta; Data do recebimento; Hora do recebimento; Número da SOLICITAÇÃO OFICIAL; Número do SIF ou ER, se aplicável; Serviço de Inspeção ou Unidade Técnica e Unidade da Federação (Ex. SIPOA/UF, SISA/UF, SIFISA/UF, UTRA/UF, SVA/UF ou UVAGRO/UF); Matriz/Produto/Categoria; Espécie, se aplicável; Condições de recebimento; Ensaios solicitados; Tipo da análise: pericial, exploratória ou outro (neste caso, o laboratório especificar nos seus registros). A amostra pode ser descartada ou devolvida, e um memorando é redigido à vigilância sanitária responsável pela coleta. Deve-se evitar modificações nas características da amostra, afim de que estejam sempre na embalagem original ou embaladas de forma adequada (embalagens limpas e íntegras, vedadas e lacradas). A amostra deve estar embalada de forma que não prejudique a visualização do conteúdo (devendo ser transparente), e a cinta identificadora não pode ser enrolada na amostra para que não prejudique a verificação do rótulo. As amostras para verificação físico-química devem estar em envoltórios separados das amostras com destinação a análise microbiológica, e cada amostra deve ter documentação própria distinta de outros propósitos. As amostras representativas da área de microbiologia serão coletadas e acondicionadas individualmente em sacos-lacre e registrar solicitação oficial, individualmente, para cada amostra.As amostras devem ser recebidas por pessoas capacitadas e treinadas para tal tarefa e todas as amostras devem ser identificadas assim que chegarem ao laboratório e também devem ser registradas em formulário com suas respectivas datas e horários do recebimento. As amostras que estiverem em conformidade serão enviadas para análise com codificação interna do laboratório e as que não estiverem em conformidade ao recebimento serão descartas e será gerado um Termo de Rejeição de Amostras (TRA) que será encaminhado ao serviço responsável pela coleta, preferencialmente por via eletrônica, estabelecida pelo MAPA. O laboratório deve arquivar a via da solicitação oficial e uma via do TRA, de forma organizada e rastreável, podendo ser na forma digital. Fontes: https://alimentusconsultoria.com.br/wp-content/uploads/2018/07/Manualdeprocedimentosparalaboratrios2018publicadoemfev_2018.pdf http://www.lacen.saude.pr.gov.br/sites/lacen/arquivos_restritos/files/documento/2020-08/manual_envio_coleta_amostras_vigilancia_sanitaria_2014.pdf
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