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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 1°PERÍODO DA GRADUAÇÃO DE MEDICINA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) PROF. JULIANA MACÊDO MAGALHÃES NOME: ANA RITA NOGUEIRA PEREIRA COMANDO 1: O que significa "estadiamento" de uma neoplasia (Exemplo Linfoma)? Em definição o estadiamento tem como objetivo agrupar pacientes segundo a extensão anatômica da doença. Esta deve refletir a extensão da doença, de uma forma simples, dinâmica e passível de revisão. Acredita-se, que devemos alcançar uma concordância em nomenclaturas auxiliando os profissionais médicos no planejamento do tratamento, na indicação do prognóstico e na avaliação dos resultados. O Sistema TNM de Classificação dos Tumores Malignos., introduzido pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC). Este se postula diante da extensão anatômica da doença, levando em conta as características: - T: a extensão do tumor primário - N: a ausência ou presença e a extensão de metástase em linfonodos regionais - M: a ausência ou presença de metástase à distância. Estes parâmetros recebem graduações, geralmente de T0 a T4, de N0 a N3 e de M0 a M1, respectivamente. COMANDO 2: Qual a relação existente entre as cadeias de linfonodos e o estadiamento do Linfoma de Hodgkin? Diante as leituras realizadas, não é prático intitular uma classificação de TNM para os linfomas de Hodgkin. Depois de uma desenvolvimento de classificação própria, observou a necessidade de analisar dois pontos de maior impacto na doença. Primeiro, a doença extra-linfática,não afeta adversamente a sobrevida dos pacientes. Segundo, a laparotomia com esplenectomia foi introduzida como um método para obter mais informações sobre a extensão da doença dentro do abdome. Diante da presença dessas observações, dois sistemas de classificação são apresentados, um estadiamento clínico e outro patológico. - Estadiamento Clínico: Reconhecido como incompleto, este estadiamento é facilmente realizado e deve ser reproduzível de um centro para outro. É determinado pela história clínica, exame clínico, diagnóstico por imagem, exames hematológicos e pelo laudo da biópsia inicial. Tabela (1): Construída pela autora, baseado na bibliografia. - Estadiamento patológico: Leva em consideração dados adicionais e tem um maior grau de exatidão. Deve ser aplicado sempre que possível. As definições dos quatro estádios seguem os mesmos critérios utilizados para os estádios clínicos, acrescidos das informações adicionais obtidas após a laparotomia. Ainda há uma classificação entre A e B, diante diante do aparecimento de sintomas: Tabela(2): Construída pela autora, baseada na bibliografia Estágios I Compromete uma única cadeia linfonodal (I) Ou comprometimento localizado de um único órgão ou localização extra-linfática (IE) II Comprometimento de duas ou mais cadeias linfonodais do mesmo lado do diafragma (II) III Comprometimento de cadeias linfonodais em ambos os lados do diafragma (III), que pode também ser acompanhado pelo comprometimento localizado de um órgão ou localização extralinfática relacionada (IIIE), ou comprometimento do baço (IIIS ), ou de ambos (IIIE+S). IV Comprometimento difuso (multifocal) de um ou mais órgãos extralinfáticos, com ou sem comprometimento linfonodal associado; ou comprometimento isolado de um órgão extralinfático, com comprometimento linfonodal à distância (não regional). A Sem perda de peso/febre/sudorese B Com perda de peso/febre/sudorese REFERÊNCIAS ESTADIAMENTO. 2019. Disponível em: https://www.inca.gov.br/estadiamento . Acesso em: 10 abr. 2021. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER; Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. TNM Classificação de tumores malignos. 6a ed. Rio de Janeiro. INCA; 2004. Disponível em: www.inca.gov.br . GADELHA, Maria Inez Pordeus et al . Estadiamento de Tumores Malignos - análise e sugestões a partir de dados da APAC. Revista Brasileira de Cancerologia , Rio de Janeiro, v. 51, n. 3, p. 193-199, jul. 2005. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/rbc/n_51/v03/pdf/artigo1.pdf . Acesso em: 10 abr. 2021. https://www.inca.gov.br/estadiamento http://www.inca.gov.br/ http://www1.inca.gov.br/rbc/n_51/v03/pdf/artigo1.pdf
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