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CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL Com anexo de perguntas para pesquisa com profissionais do CRAS

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CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS
	
	As primeiras iniciativas que contribuíram para o surgimento do Centro de Referência da Assistência Social - CRAS, foi durante o governo de Getúlio Vargas com a sensibilização de pequenos grupos. Nessa época surgiram as primeiras iniciativas governamentais que visaram combater a desigualdade social, onde na Constituição Federal de 1988 a assistência social passou a ser tratada como política pública de direito e passa a visar Leis em favor do cunho social. 
	Com base nesta Constituição, em 1993 foi elaborada a LOAS – Lei Orgânica de Assistência Social e, em 2004 foi instituída a elaboração do SUAS – Sistema Único de Assistência Social, com finalidade de regulamentar os serviços, benefícios, programas e projetos desenvolvidos no âmbito social.
Este Sistema prevê a implantação dos CRAS – Centros de Referência de Assistência Social, em todo o território nacional. Estes centros articulam uma rede de proteção social básica, atendendo a população que se encontra em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e/ou social. Ainda, o Sistema Único de Assistência Social - SUAS também prevê a implantação dos CREAS – Centros de Referência Especializado de Assistência Social, para desenvolver ações com pessoas e famílias que tiveram seus direitos violados, de acordo com a Política Nacional de Assistência Social – PNAS”. (p.2).
	CRAS é uma unidade de caráter público da assistência social, onde se oferece atendimento individual ou em grupos (famílias). A equipe do CRAS visa compreender a situação de cada indivíduo/família e identificar as necessidades, indicando como a assistência social poderá amparar para melhorar suas condições de vida e relação de familiares e comunitário pois assistência social é um direito de toda a população brasileira garantida por lei sendo dever do Estado garantir sua assessoria, logo é Polícia de Seguridade e não requer remuneração alguma.
	O psicólogo integra a equipe em igualdade aos demais profissionais, atuando em parceria com a equipe e o usuário, além de oferece um espaço de escuta e acolhimento, ele contribui com o plano de trabalho de seu setor de atuação; na educação dos profissionais da assistência social resguardado pelo Código de Ética do Psicólogo e os Conselhos regionais e federal. 
	Conforme o Centro de Referências Técnicas em Psicologia e Políticas Públicas – CREPOP (2007), mostra algumas diretrizes para a atuação do psicólogo nos serviços do CRAS como: 
Facilitar processos de identificação, construção e atualização de potenciais pessoais, grupais e comunitários. Compreender e acompanhar os movimentos de construção subjetiva dos pessoais, grupos comunidades e famílias. Por meio de ações promover desenvolvimento de potencialidades, habilidades fortalecendo as redes de proteção social. Contribuir com na elaboração, socialização, execução, no acompanhamento e na avaliação do plano de trabalho. (p.27-28).
	Considerando as atribuições citadas acima evidência a importância de Psicólogo dentro dos órgãos das Políticas Públicas pois sua atuação visa humanizar os processos institucionais, fazendo com que a subjetividades dos envolvidos nas atividades sejam vistas como ponto central para o desenvolvimento de habilidade, potenciais e superação de objetivos.
	A atuação do profissional de psicologia junto aos órgãos de assistenciais sociais requer por sua vez atuar de maneira interdisciplinar, contribuindo para a efetivação do serviço e para o fortalecimento de técnicas e estratégias junto ao órgão de origem, levando em consideração a importância e todos os profissionais atuarem de forma conjunta tanto na elaboração de planejamentos estratégicos quanto na execução dos mesmos. 
	
REFERÊNCIAS
BRASIL. MINISTÉRIO DA CIDADANIA. Secretaria Especial do Desenvolvimento Social. Disponível em: < www.mds.gov.br >.
_____. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate À Fome. Secretaria Nacional de Assistência Social. Política Nacional de Assistência Social PNAS/2004. Norma operacional básica. NOB/SUAS. Brasília, 2005.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Conheça o CREPOP. Disponível em: < http://crepop.pol.org.br>
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas. Referência técnica para atuação do(a) psicólogo(a) no CRAS/SUAS. (CREPOP). Conselho Federal de Psicologia (CFP). Brasília, CFP, 2007.
DE SOUZA MARTINS, Mario; MAZUR, Silvane Marcela. O CRAS E A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. [s.l], [s.d]. Disponível em: < http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIV/eixos/3_desigualdade-pobreza/o-cras-e-a-politica-de-assistencia-social.pdf >
ANEXO
Perguntas e resposta que foi usado para o trabalho apresentado:
1. Qual seu nome?
2. Há quanto tempo você trabalha na área social?
3. A graduação de psicologia e suficiente para atuação do psicólogo no CRAS?
4. Qual o papel do psicólogo no CRAS?
5. Você conhece o CREPOP?
6. Existe alguma característica necessária para ser profissional no CRAS?
7. Qual a maior dificuldade/ obstáculo você já passou para desempenhar seu trabalho?
8. Qual a equipe técnica do CRAS?
9. Existiu dificuldade dos outros profissionais compreenderem seu papel dentro do CRAS?
10. Qual a diferença entre o acompanhamento psicológico e a psicoterapia?
11. Em algum momento você precisou fazer um atendimento individual por medidas emergenciais?
12. O que o é PAIF?
13. Qual a importância do trabalho com grupos sociais?
14. Como se dá o processo de formação de grupos ou oficinas sócias, e que tipo de trabalho realizam com eles?
15. Você lembra de algum momento que marcou o desenvolvimento dos grupos?
 
 
CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
-
 
CRAS
 
 
 
 
As primeiras iniciativas que contribuíram para o surgimento do Centro de 
Referência da Assistência Social 
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CRAS, 
foi durante o governo de Getúlio Vargas 
com
 
a se
nsibilização de pequenos grupos. Nessa época surgiram
 
as primeiras 
iniciativas governamentais 
que visaram 
combater a desigualdade social, o
nde na 
Constituição Federal 
de 
1988 a assistência social passou 
a ser tratada como 
política
 
pública de direito e passa a visar Leis em favor do cunho social. 
 
 
Com base nesta Constituição, em 1993 foi elaborada 
a LOAS 
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Lei Orgânica 
de Assistência Social e, em 2004 foi instituída a elaboração do SUAS 
–
 
Sistema Único 
de Assistência Social, com finalidade de regulamentar os serviços, benefícios, 
programas e projetos desenvolvidos no âmbito social.
 
Este Sistema prev
ê a implantação dos CRAS 
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Centros de Referência de 
Assistência Social, em todo o território nacional. Estes centros articulam uma rede de 
proteção social básica, atendendo a população que se encontra em situação de 
vulnerabilidade e risco pessoal e/ou soc
ial. Ainda, o Sistema Único de Assistência 
Social 
-
 
SUAS também prevê a implantação dos CREAS 
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Centros de Referência 
Especializado de Assistência Social, para desenvolver ações com pessoas e famílias 
que 
tiveram seus direitos violados, d
e acordo com a Política Nacional de Assistência 
Social 
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PNAS”
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(p.2)
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CRAS
 
é uma unidade de caráter público da assistência social, onde se oferece 
atendimento individual ou em grupos (famílias). A equipe do CRAS visa compreender 
a situação de cada indiví
duo/família e identificar as necessidades, indicando como a 
assistência social poderá amparar para melhorar suas condições de vida e relação de 
familiares e comunitário pois assistência social é um direito de toda a população 
brasileira garantida por lei s
endo dever do Estado garantir sua assessoria, logo é 
Polícia de Seguridade e não requer remuneração alguma.
 
 
O psicólogo integra a equipe em igualdade aos demais profissionais, atuando 
em parceria com a equipe e o usuário, além de oferece um espaço de escu
ta e 
acolhimento, ele contribui com o plano de trabalho de seu setor de atuação; na 
educação dos profissionais da assistência social resguardado pelo Códigode Ética 
do Psicólogo e os Conselhos regionais e federal. 
 
 
CENTRO DE REFERÊNCIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS 
 
 As primeiras iniciativas que contribuíram para o surgimento do Centro de 
Referência da Assistência Social - CRAS, foi durante o governo de Getúlio Vargas 
com a sensibilização de pequenos grupos. Nessa época surgiram as primeiras 
iniciativas governamentais que visaram combater a desigualdade social, onde na 
Constituição Federal de 1988 a assistência social passou a ser tratada como política 
pública de direito e passa a visar Leis em favor do cunho social. 
 Com base nesta Constituição, em 1993 foi elaborada a LOAS – Lei Orgânica 
de Assistência Social e, em 2004 foi instituída a elaboração do SUAS – Sistema Único 
de Assistência Social, com finalidade de regulamentar os serviços, benefícios, 
programas e projetos desenvolvidos no âmbito social. 
Este Sistema prevê a implantação dos CRAS – Centros de Referência de 
Assistência Social, em todo o território nacional. Estes centros articulam uma rede de 
proteção social básica, atendendo a população que se encontra em situação de 
vulnerabilidade e risco pessoal e/ou social. Ainda, o Sistema Único de Assistência 
Social - SUAS também prevê a implantação dos CREAS – Centros de Referência 
Especializado de Assistência Social, para desenvolver ações com pessoas e famílias 
que tiveram seus direitos violados, de acordo com a Política Nacional de Assistência 
Social – PNAS”. (p.2). 
 CRAS é uma unidade de caráter público da assistência social, onde se oferece 
atendimento individual ou em grupos (famílias). A equipe do CRAS visa compreender 
a situação de cada indivíduo/família e identificar as necessidades, indicando como a 
assistência social poderá amparar para melhorar suas condições de vida e relação de 
familiares e comunitário pois assistência social é um direito de toda a população 
brasileira garantida por lei sendo dever do Estado garantir sua assessoria, logo é 
Polícia de Seguridade e não requer remuneração alguma. 
 O psicólogo integra a equipe em igualdade aos demais profissionais, atuando 
em parceria com a equipe e o usuário, além de oferece um espaço de escuta e 
acolhimento, ele contribui com o plano de trabalho de seu setor de atuação; na 
educação dos profissionais da assistência social resguardado pelo Código de Ética 
do Psicólogo e os Conselhos regionais e federal.

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