RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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UNIVERSIDADE UNIP
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
 
 
ATIVIDADE 1
Desafio para a Educação em Tempo de Pandemia Covid19.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS/AM
Outubro/2020
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 1
Desafio para a Educação em Tempo de Pandemia Covid19.
 
 
 
 
Trabalho elaborado à obtenção de nota na disciplina Estágio Supervisionado, carga horária 50h, vinculado a Prática de Ensino no Ambiente Escolar, ministrado pela Prof.ª: Maria Sirleide de Lima Melo. 
 
 
 
MANAUS/AM
Outubro - 2020
 
INTRODUÇÃO
 
 
O presente relatório refere-se à Atividade 1 - Desafio para a Educação em Tempo de Pandemia Covid19 onde foram realizadas três entrevistas remotas. A primeira foi realizada com um professor de Português de Educação Básica da rede municipal do Amazonas. A segunda entrevista foi efetuada com o pai da referida aluna entrevistada. A terceira entrevista foi direcionada a uma estudante de Educação Básica, pertencente ao 9º ano da rede ensino particular da cidade de Manaus. 
As entrevistas ocorreram por meio dos aplicativos de conferência como WhatsApp e ligação telefônica, no dia 28 de outubro. O pai e aluna entregaram por escrito as perguntas, já o professor repassou no próprio momento as perguntas por WhatsApp. Mas antes buscou-se esclarecê-los quanto ao objetivo das entrevistas. Ressaltou-se da importância da colaboração para o ensino, bem como, que essa entrevista será utilizada exclusivamente para fins acadêmicos e que em nenhum momento serão divulgados os dados pessoais ou nome da escola para além do relatório que será produzido para postagem.
Após os esclarecimentos, as perguntas apresentadas foram as seguintes questões:
1- Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia?
2- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece?
3- A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância?
Assim nosso trabalho irá destacar as falas dos próprios entrevistados. Elas serão colocas de acordo com as perguntas, sequencialmente.
 
 
 
1 - Como tem sido a sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia?
Aluna: “A minha vivência na educação a distância tem ido bem, consigo acompanhar as aulas e cumprir os trabalhos dentro do prazo dado”. 
 
Pai: “A vivência na educação nesse tempo de pandemia tem sido um tempo de adaptações, de locais e comportamentais. De locais, porque os ambientes não estavam preparados para tal mudança, a pandemia exigiu que os ambientes fossem ajustados para atender a essa nova demanda na educação à distância; e comportamentais, pois exige uma nova postura do estudante, sendo que, na sala de aula o ambiente é mais propicio ao aprendizado, sem muitos itens de distração, enquanto que o estudo no ambiente doméstico exige mais concentração e dedicação para que as tarefas e rotinas diárias de casa não distraiam o estudante, fazendo perder o rendimento”.
 
Professor: “A minha vivência nesse período de pandemia através do meu home office está sendo bem caótica, por exemplo, nós temos alunos de diferentes classes sociais que têm condições de se manter na aula em casa, mas tem outros de classes sociais diferentes que não tem condições e que isso dificulta o processo de ensino-aprendizagem, por que os alunos não conseguem tirar suas as dúvidas, ficam no meio do caminho, dificulta o caminhar de outras turmas. Entretanto, há alunos que conseguem caminhar muito bem na questão do processo ensino-aprendizagem. Mas tem outros que não, que estão ficando para trás e que isso está dificultando a questão das notas, questão da avaliação formal, informal e que vai aí configurando um problema para o próximo ano, pois esses alunos, no próximo irão retornar às aulas, presenciais possivelmente, entretanto eles não terão a base do ano anterior. Por exemplo, se eu tenho um aluno do primeiro ano, ele vai passar para o segundo ano, e ele não vai ter a base do primeiro, ou seja, ele vai ter mais empecilhos, ele vai ter que estudar duas vezes, vai ficar no meio do caminho e como o ano letivo é curto, isso vai dificultar a vida dele, e possivelmente esse aluno vai sair com um deficiente na questão de aprendizagem”.
 
2 - Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece?
Aluna: “Aprendi a manusear melhor meu tempo, já que em casa há muitas distrações, separando o tempo para estudo e o tempo para lazer”. 
 
Pai: “O que aprendo com esse período é que, se não ajustarmos o ambiente de estudo para o estudante, a tendência é que ele poderá apenas passar pela matéria sem aprendê-la. É preciso promover o melhor ambiente possível a fim de que o estudante não tenha perda de rendimentos em seus aprendizados”. 
 
Professor: “As principais lições que eu estou levando para minha carreira na questão em ser professor nesse momento de home office, devido essa doença que atinge milhares de pessoas é que; o processo de ensino está sendo configurado, não na questão de acesso, ou seja, eu não tenho um maior número de alunos que estão aprendendo devido ao acesso, acesso ao ensino em si, a aplicação dos conteúdo; temos alunos que estão acompanhando e temos alunos que não estão acompanhando devido às características sociais próprias desses alunos, ou seja, alunos que têm condições de colocar um wi-fi, de ter um celular e temos alunos que não tem as mesmas condições que estão ficando para trás. Então a lição que estou tendo agora, e que vou levar para minha vida, é: Que a educação depende muito da classe que a pessoa está. Claro que há pessoas que independentemente da sua classe conseguem se manter nesse processo de ensino, conseguem se manter aprendendo, frequentando as aulas remotamente, entretanto isso é uma minoria, num grande espaço onde há várias pessoas”.
 
 
 
3 - A partir dessas vivências, o que sugere para melhorar a qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância?
Aluna: “Que todos os alunos tenham acesso as mesmas ferramentas, tecnologias, dando a todos uma mesma vantagem nos estudos”. 
Pai: “Sugiro que os professores tenham mais criatividade para apresentar uma aula mais atrativa possível e dinâmica, apresentando um conteúdo claro, e que desperte o interesse do estudante e o leve a um aprendizado rápido e de qualidade”. 
Professor: “Levando em consideração esse cenário, a minha sugestão é que as esferas em si, tanto a Federal, Municipal e Estadual já se preparem para um mundo onde o ensino vai ser um ensino remoto, pois é isso que se está configurando. Há hoje projetos para já iniciar um ensino híbrido, onde os alunos aprendem em casa, mas que esses alunos vão apenas na escola realizar provas. E a minha sugestão é que as esferas comecem a ajudar na questão dessas áreas, e qual ajuda? Ajuda financeira para os alunos, disponibilização de tablets, de celulares, wi-fi, pontos estratégicos para que tenham acesso as aulas as aulas, modem com wi-fi , parcerias com empresas de internet para eles já serem inseridos nesta era da tecnologia, pois a educação a partir desse novo cenário não volta ao normal, os novos programas que serão desenvolvidos daqui para frente serão programas com base tecnológicas com uso de tecnologia em sala de aula e é preciso que o professor esteja em consonância com essa mudança, e isso cabe a buscar sua adaptação e as redes de ensino ajudar nesta formação, ou seja, implementando formação continuada para que esses professores já possam ir se inserindo nessa questão das novas tecnologias”.
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO
 
Organizar esse relatório foi muito esclarecedor, pois nos inteirar sobre o ponto de vista de cada entrevistado, foi uma situação ímpar da educação, devido a conseguirmos compreender as adaptações e a visão do professor, aluno e pais. Uma visão a respeito do Desafio para a Educação em Tempo de Pandemia Covid19 nos remete a refletir que as escolas, universidades bem como os demais programas ligados ao ensino, tiveram que mudar toda a forma convencionalpara uma forma nova e desafiadora, que o ensino remoto proporcionou por meio mais intenso das ferramentas tecnológicas, como as plataformas digitais.
Foi um impacto que demonstrou a grande fragilidade de muitos professores na forma de adaptação e principalmente a importância de ter que aprender com os próprios alunos os aplicativos digitais. Não somente os professores sofreram este impacto, os pais também tiveram que demandar um tempo para orientar seus filhos na compreensão de administrar seus tempos frente ao computador e não dispersarem sua atenção. 
Trabalhar home office é um desafio que está sendo superado aos poucos, mas que precisa ser intensificado, pois como futuros professores sentimos a grande dificuldade de adaptação.