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→ Quando erupcionam, os dentes são direcionados a uma posição em que forças opostas estão em equilíbrio. → As principais forças opostas que influenciam a posição dentária originam-se da musculatura circundante. → Vestibularmente aos dentes, estão os lábios e as bochechas, que proporcionam forças linguais relativamente leves, mas constantes. → Do lado oposto das arcadas dentais, está a língua, responsável por forças vestibulares sobre a superfície lingual dos dentes. → O equilíbrio entre as forças vestíbulo-lingual e buco-lingual na cavidade oral são responsáveis pelo posicionamento dentário no arco em zona neutra, onde a estabilidade dentária é alcançada. → Se, durante a erupção, um dente estiver posicionado exageradamente para a posição lingual ou vestibular, a força dominante (língua, se em linguoversão; lábios e bochechas, se em vestibuloversão) forçará aquele dente para a zona neutra. Isso normalmente ocorre quando há espaço suficiente para o dente dentro da arcada. → Se não houver bastante espaço, as forças musculares circundantes geralmente não serão suficientes para posicionar o dente em seu alinhamento correto na arcada. Nesse caso, o dente permanecerá fora da posição normal na arcada e será observado o apinhamento. → Qualquer mudança ou ruptura na magnitude, direção ou frequência dessas forças musculares tenderá a mover o dente para uma posição em que as forças estejam novamente em equilíbrio. → O contato proximal entre os dentes adjacentes ajuda a mantê-los no alinhamento normal. → Uma resposta funcional do osso alveolar e das fibras gengivais que envolvem os dentes parece resultar em um deslocamento mesial dos dentes em direção à linha média. → À medida que essas áreas se desgastam, o deslocamento mesial ajuda a manter o contato entre os dentes adjacentes e, dessa forma, estabiliza a arcada. → Impede a extrusão ou a sobre-erupção dos dentes e, assim, mantém a estabilidade da arcada. → Dentes antagonistas provavelmente erupcionarão além do normal até que o contato oclusal seja restabelecido. Dessa forma, quando um dente for perdido, não somente o dente distal poderá se mover mesialmente, como o dente antagonista poderá erupcionar à procura de contato oclusal. → O contato oclusal constante reforça o posicionamento dentário através das fibras nocioceptivas do ligamento periodontal. → Pode ser de grandes proporções no que diz respeito à perda da estabilidade das arcadas dentais. → O plano oclusal é aquele que seria estabelecido se uma linha fosse traçada em todas as pontas das cúspides bucais e bordas incisais dos dentes inferiores, em seguida, seria ampliado para incluir as pontas das cúspides linguais e prosseguiria por toda a arcada para incluir também as pontas das cúspides vestibular e lingual do lado oposto. → Posterior: ponta de cúspide vestibular de molares de um lado até o lado oposto; → Anterior: faces incisais de incisivos e caninos. → Os planos oclusais das arcadas dentais são curvados de maneira a permitir a máxima utilização dos contatos dentais durante a função mastigatória. → Curvatura vista por uma visão lateral; → Quando as arcadas são examinadas em vista lateral, pode ser observada a relação axial mesiodistal. → Se, de uma vista lateral, for traçada uma linha imaginária através das pontas das cúspides vestibulares dos dentes posteriores (molares e pré-molares), será estabelecida uma linha curva que acompanha o plano oclusal que é convexa para a arcada superior e côncava para a arcada inferior. Essas linhas convexa e côncava se encaixam perfeitamente quando os arcos ocluem. → Quando as arcadas dentais são observadas a partir de uma vista frontal, pode ser vista a relação axial vestibulolingual. → Geralmente, os dentes posteriores da arcada superior têm uma inclinação ligeiramente vestibular. Na arcada inferior, os dentes posteriores têm uma ligeira inclinação lingual. Se uma linha é traçada através das pontas das cúspides vestibulares e linguais dos dentes posteriores de ambos os lados, será observado um plano oclusal curvado. → A curvatura é convexa na arcada superior e côncava na arcada inferior. → As superfícies oclusais dos dentes são compostas por diversas cúspides, fossas e sulcos. → Durante a função, esses elementos oclusais permitem a quebra eficiente do alimento e a mistura com a saliva para formar um bolo alimentar facilmente deglutido. → A área do dente entre as pontas das cúspides vestibular e lingual dos dentes posteriores. → É nessa área que a maioria das forças de mastigação é aplicada. → Interna se situa entre as pontes de cúspides. → Externa se situa fora das pontas de cúspides. → O alinhamento dental interarcadas refere-se à relação dos dentes de uma arcada com aqueles da outra arcada. → Quando as duas arcadas se encontram, como no fechamento mandibular, a relação oclusal dos dentes é estabelecida. → A distância de uma linha que se inicia na superfície distal do terceiro molar, estende-se mesialmente ao longo de todas as áreas de contato proximais, por toda a arcada, e termina na superfície distal do terceiro molar é denominado comprimento da arcada. → As duas arcadas têm, aproximadamente, o mesmo comprimento, sendo a arcada inferior ligeiramente menor. → A largura da arcada é a distância que atravessa a arcada. → A largura da arcada inferior é ligeiramente menor que a da arcada superior; assim, quando as arcadas ocluem, cada dente superior está posicionado mais vestibularmente que os dentes inferiores correspondentes. → A relação oclusal normal dos dentes posteriores permite que as cúspides vestibulares inferiores ocluam nas áreas da fossa central dos dentes superiores. → Do mesmo modo, as cúspides palatinas superiores ocluem nas áreas da fossa central dos dentes inferiores. → As cúspides vestibulares dos dentes superiores evitam que a mucosa vestibular da bochecha e os lábios se interponham entre a superfície oclusal dos dentes durante a função. De igual maneira, as cúspides linguais dos dentes inferiores ajudam a evitar que a língua se coloque entre os dentes superiores e inferiores. → Cúspides vestibulares inferiores → Cúspides palatinas superiores → São responsáveis, principalmente, por manterem a distância entre a maxila e a mandíbula. Tal distância sustenta a altura vertical da face e é conhecida como dimensão vertical de oclusão. → Cúspides linguais inferiores. → Cúspides Vestibulares Superiores. → A função principal das cúspides de balanceio é minimizar a entrada dos tecidos moles na região de mastigação, e manter o bolo alimentar na mesa oclusal para mastigação. → Guia o reposicionamento da mandíbula após a abertura bucal. VIPS → Altura estabelecida entre a base do nariz e a região inferior do mento. → Os dentes devem estar em máxima intercuspidação habitual. → Pacientes dentados. → Cõndilos mandibulares em região central de cavidade articular. → Consequências: Mudança da aparência facial, diminuição da função mastigatória, queilite angular recorrente (devido uma dimensão de espaço menor, possibilitando que as comissuras labiais fiquem frequentemente úmidas), alteração fonética, adaptações dentro das articulações temporomandibulares. → Aspectos faciais: intrusão dos lábios e queda do nariz. DVO=VDR-EFL → Altura estabelecida entre a base do nariz e a região inferior do mento em pacientes edêntulos. → Mandíbula em posição habitual de repouso. → Espaço livre funcional interarcadas: espaço para as funções em que a arcada superior não toque a inferior. De 2 a 4mm. → Associação da deglutição com o fonema “M”. → Paciente em repouso com ausência de contato dentário. → Mensuração do vértice nasal à base do mento. → Método mais utilizado. → Diferençaentre a base do mento e a base nasal. Diferença entre a comissura labial e comissura do olho. → Medir a diferença entre a base do nariz e a base do mento e comparar com o resultado entre a comissura do olho e do lábio. Depois, diminuir o resultado dos 3mm do espaço funcional livre e o resultado obtido é os mm para a reabilitação do paciente, obtendo a dimensão vertical de repouso. → Método da verificação após a obtenção da DVO. → Possibilita a verificação do espaço funcional de pronuncias fonéticas (S, F, V e P) com o paciente já com as próteses na cavidade oral. → Caso o paciente não consiga falar, é um indicativo que o espaço funcional lovre não está correto. → Relação um dente para dois dentes: - Cada dente oclui com dois dentes da arcada oposta; -Exceção: incisivos centrais inferiores e terceiros molares superiores. -Permite melhor distribuição de forças oclusais. -Mantém a integridade da arcada quando há perda dentária. → O primeiro molar inferior costuma situar-se ligeiramente para mesial em relação ao primeiro molar superior. Contudo, ele pode localizar-se em alguns pacientes em uma posição distal em relação ao molar superior. → Classificação de Angle Classe I: Nessa relação, cada dente inferior oclui com seu antagonista e com o dente mesial adjacente. - A cúspide mesiovestibular do primeiro molar inferior oclui na área da ameia entre o segundo pré-molar superior e o primeiro molar. - A cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior alinha-se diretamente sobre o sulco vestibular do primeiro molar inferior. - A cúspide mesiolingual do primeiro molar superior está situada na área da fossa central do primeiro molar inferior. → Classificação de Angle Classe II: Em alguns pacientes, a arcada superior é maior ou se projeta anteriormente ou, então, a arcada inferior é pequena ou posicionada posteriormente. - A cúspide mesiovestibular do primeiro molar inferior oclui na área da fossa central do primeiro molar superior. - A cúspide mesiovestibular do primeiro molar inferior alinha-se com o sulco vestibular do primeiro molar superior - A cúspide distolingual do primeiro molar superior oclui na área da fossa central do primeiro molar inferior. → Classificação de Angle Classe III: Geralmente correspondente a um crescimento predominante da mandíbula. - A cúspide distovestibular do primeiro molar inferior está situada na ameia, entre o segundo pré-molar e o primeiro molar superior. - A cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior está situada sobre a ameia, entre o primeiro e o segundo molar inferior. - A cúspide mesiolingual do primeiro molar superior está situada na fossa mesial do segundo molar inferior. → Os dentes anteriores superiores normalmente assumem um posicionamento vestibular em relação aos dentes anteriores inferiores. → Embora ocorra uma grande quantidade de variação, a relação normal encontrará as bordas incisais dos incisivos inferiores em contato com as superfícies palatinas dos incisivos superiores. → A finalidade dos dentes anteriores não é manter a dimensão vertical de oclusão, mas guiar a mandíbula durante os vários movimentos laterais. Os contatos dentais anteriores que proporcionam orientação para a mandíbula são chamados de guia de desoclusão anterior. → Outra função importante dos dentes anteriores é iniciar o ato da mastigação. Os dentes anteriores incisam o alimento assim que este é introduzido na cavidade oral. Uma vez incisado, o alimento é rapidamente levado aos dentes posteriores para uma divisão mais completa. → Também desempenham um importante papel na fala, no suporte labial e na estética. → Não interferem na Dimensão Vertical de Oclusão (DVO). → Os incisivos superiores cobrem de 3 a 5mm dos incisivos inferiores. → Ausência de contato ou contatos leves em posição de Máxima Intercuspidação Habitual (MHI). - A distância horizontal pela qual os dentes anteriores maxilares sobrepõem os dentes anteriores mandibulares. - É a distância entre a borda incisal vestibular dos incisivos superiores e a superfície vestibular dos incisivos inferiores na posição de intercuspidação. → Sobreposição horizontal. → É a distância entre as bordas incisais dos dentes anteriores opostos. → A oclusão normalmente tem aproximadamente 3 a 5 mm de trespasse vertical. → Sobreposição vertical. → Overbite negativo: mordida aberta anterior. → Overbite excessivo: sobremordida. → Ocorre quando a mandíbula se move para a frente a partir da posição de intercuspidação. → Qualquer área de um dente que entre em contato com um dente oposto durante o movimento protrusivo representa um contato protrusivo. → Os contatos protrusivos predominantes ocorrem nos dentes anteriores, entre as bordas incisais e vestibular dos incisivos inferiores contra as áreas da fossa palatina e bordas incisais dos incisivos superiores. → Nos dentes posteriores, o movimento protrusivo leva as cúspides funcionais inferiores (vestibulares) a cruzar anteriormente as superfícies oclusais dos dentes superiores. → Presença de contatos anteriores e ausência de contatos posteriores. → Durante um movimento mandibular de lateralidade, os dentes posteriores inferiores direitos e esquerdos cruzam seus antagonistas em direções diferentes. → O movimento é guiado pela face vestibular dos caninos inferiores contactando com faces linguais de caninos superiores. → Contato de Trabalho: -Vertentes internas das cúspides vestibulares superiores e as vertentes externas das cúspides vestibulares inferiores. - Vertentes externas das cúspides palatinas e as vertentes internas das cúspides linguais inferiores. → Lado do movimento: lado de trabalho. → Lado de Balanceio: - Lado oposto do movimento: repouso. - Durante um movimento lateral esquerdo, a maior parte das funções ocorre no lado esquerdo; desse modo, o lado direito é designado como o lado de balanceio. → Movimento da mandíbula para região posterior. → Caracterizada como um movimento curto de 1 a 2mm. → Movimento guiado por vertentes mesiais de fossas centrais e cristas marginais mesiais opostas.
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