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Anatomia do Estômago Patologia Gástrica Capacidade de 1200 a 1500mL Dividido em: Cárdia Fundo Corpo Antro Mucosa: Superfície do estômago e fossetas: Epitélio colunar (prismático) simples e secretam muco para proteção. Epitélio glandular: Tubular simples ou ramificada Desemboca na fosseta gástrica Variação de acordo com a região Lâmina própria Muscular da mucosa Submucosa Tec. Conjuntivo moderadamente denso: Vasos linfáticos e sanguíneos. Muscular Músculo liso: Interno: Oblíqua Média: Circular Externa: Longitudinal Revestimento: Serosa Gastrite Reação inflamatória na parede do estômago. Primária: Limitada à mucosa. Secundária: Associada a doenças inflamatórias sistêmicas, pode acontecer além da mucosa. Ex.: Doença de Crohn. “Gastrite é uma condição histopatológica sem quadro clínico específico e, em grande número de indivíduos, assintomática. ” Quando os mecanismos de injúrias e a proteção gástrica estão em equilíbrio, não tem gastrite. Mecanismo de proteção: Camada fina de muco: Secreção de mucina. Evita que partículas de alimento toquem diretamente o estômago. Ph neutro (bicarbonato) – proteção da mucosa. As células mucosas secretam muco e bicabornato. Gastrite aguda: Diagnóstico é pouco frequente Diagnóstico preciso: Histopatológico e dados clínicos. Principais causas: Infecciosas. Ex.: Helicobacter hellmanni (coloniza em animais domésticos). Helicobacter pylori – principal causa de gastrite crônica. Gastrite crônica: Forma mais comum de inflamação gástrica. Reação inflamatória na mucosa Infiltrado de leucócitos mono e polimorfo nuclear. Infiltrado inflamatório pode ser difuso ou focal. Baixa correlação: Sintomas clínicos X quadro endoscópico X histopatológico. “A atividade da gastrite indica a presença de inflamação com polimorfonuclear além da inflamação mononuclear”. “Na gastrite crônica superficial, a inflamação está limitada ao nível de criptas gástricas e da lâmina própria circundante”. A gastrite atrófica apresenta uma perda das glândulas especializadas, subdividindo em leve, moderada e intensa”. Principais etiologias: Helicobacter pylori Estresse psicológico Cafeina Álcool Autoimune Gastrite crônica associada à H. pylori Responsável por aproximadamente 80% dos casos de GC. Forma de bacilos espiraldos. Forte relação com baixo nível sócio econômico. Graus variáveis de inflamação. Mecanismo que levam à gastrite não estão compreendidos. A h. pilory aumenta a produção de ácidos e leva a ruptura de proteção da mucosa. Os humanos são os únicos hospedeiros conhecidos Modo de transmissão não é muito bem conhecido Via oral-oral e fecal-oral. Gatrite predominantemente antral Risco de úlcera duodenal. Ela não penetra as células epiteliais. Pode evoluir para a úlcera, pra isso, tem que ter a destruição de toda a camada mucosa, expondo a submucosa, por isso tem um aspecto escavado. Exame histológico: Identificação da bactéria. Tipo e intensidade da inflamação gástrica Presença ou não de atrofia, metaplasia intestinal, risco aumentado para CA e displasia. H. pylori X Anemia Ferropriva: Sangramento decorrente de gastrite, úlcera e neoplasia. Aumento do consumo de ferro pelo H. pylori. Diminuição do ácido ascórbico diminuindo a capacidade do organismo absorver ferro. H. pylori X Anemia perniciosa: Diminui a absorção de vitamina B12 (redução/ausência de fator intrínseco vindo da alimentação.) Como a H. pylori consegue sobreviver em meio ácido? Possui flagelos que favorece a sua movimentação no muco. Urease: eleva o pH local. Adesina: Aderência bacteriana, para se aderir no momento do peristaltismo. Produz toxinas que favorece o câncer. Úlcera péptica Doença ulcerosa péptica “Consiste em lesão escavada da parede esofagogastrointestinal, resultante de digestão ácido- péptica. Em geral, a lesão ulcerada é única e de evolução crônica. 98% dos casos origina-se no bulbo duodenal ou na mucosa gástrica. Erosão (mucosa destrói parcialmente, mas não atravessou a muscular da mucosa) X Úlcera péptica (tem exposição da submucosa). Pode-se desenvolver em qualquer porção do trato gastrointestinal. Normalmente: estômago e duodeno. Locais expostos à secreção croridropéptica. Epidemiologia: No estômago: + comum em antro gástro Complicação mais frequente: sangramento Complicação muito grave: perfurações em 5% dos pacientes. Mais comum em adultos de meia idade ou mais velhos. Queimação epigástrica forte. Dor: Normalmente de 1 a 3 horas após as refeições Náuseas Vômitos Eructações Perda excessiva de peso Anemia Etiologia Multifatoria Fatores ambientais Predisposição genética Presença da H. pylori Estima-se que cerca de 90-95% dos pacientes com ulcera estão infectados pela H.pylori. Etiologia e Fiopatologia Etiologia que favorecem o fator ácido justificando uma alteração funcional, associada a toxinas bactérias (H. pylori) e inflamações Patogenia: Digestão da mucosa (secreção ácido-péptica) Desequilíbrio: Defesas da mucosa X Ação agressiva do suco gástrico. Queda das defesas locais Aumento da agressão Associação entre esses dois fatores. Por qual motivo o uso de cigarro favorece gastrite e úlcera péptica? Neoplasia gástrica epitelial mais comum. Responsável por 95% dos tumores malignos estomacais. 2º causa de morte de morte por câncer no mundo. Fatores de risco: Maior parte: esporádico. 8 a 10% envolvimento familiar Mutações genéticas p53 e BRCA2 Mutação da e-caderina H.pylori- maior fator de risco Mecanismo de cardiogênese gástrica pela H. pylori Promover desequilíbrio entre proliferação celular x apoptose. Liberação de citocinas pró- inflamatórias. Formação de radicais livres. Desregulação da COX Subversão da imunidade Estimulação da angiogênese. Algumas cepas produzem a proteína CagA, que dará uma maior carcinogênese, ou seja, tem uma virulência maior. Ela potencializa a carinogênese pois ativa fatores de crescimento, proliferação celular aumentada, evasão do apoptose, angiogênese, invasão tecidual. Principais fatores prognósticos: Profundidade de invasão na parede gástrica. Se tem ou não metástase para linfonodos ou outros órgão, como duodeno, pâncreas e retroperitônio. Classificação: Intestinal: Idade média: 55 anos Mais comum em homens Tumores volumosos – massa exofíticas. Tumores ulcerados Microscopia: padrão glandular (maioria das vezes). Lesões precursoras (displasia e metaplasia intestinal). Difuso Crescimento infiltrativo e difuso. Células em anel de sinete, com muito acúmulo de mucina. Microscopia: Células desconexas que não formam glândulas Pequeno aumento: muito semelhante a um infiltrado inflamatório. Desmoplasia – muita produção de tecido colagenoso. Normalmente não há lesões precursoras. ADENOCARCIONOMA GÁSTRICO
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