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11/11/2018 1 FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA NO PRÉ E PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA TORÁCICA E ABDOMINAL Freitas et al Cochrane Database Syst Rev 2012; (9):CD004466. Guimaraes et al. Cochrane Database Syst Rev 2009;(3):CD006058 Complicações pulmonares pós-operatórias 7% dos pacientes com função pulmonar normal no pré-operatório Complicações Pulmonares: Principal Causa de morbidade e mortalidade no PO dos pacientes submetidos a cirurgias torácicas e abdominais, principalmente do quadrante superior do abdômen Complicações pulmonares pós-operatórias 70% dos pacientes com aumentado fator de risco como: idade avançada, história de tabagismo, obesidade, doença crônica pre existente, apneia obstrutiva do sono, tipo e duração da cirurgia, extensão e localização da incisão cirúrgica uso de sonda nasogastrica Hipoxemia Atelectasia Pneumonia Pós-operatório: Principais Complicações Pulmonares Atelectasia, Edema pulmonar, Hipoxemia, Infecções Pulmonares, Tromboembolismo Pulmonar, Hemorragia PO Pneumotórax, Derrame Pleural 11/11/2018 2 Definição: Espirometria é um teste fisiológico que mensura como um Individuo inala ou exala volumes de ar em função do tempo. (CV; CVF; VEF1 e suas relações (VEF1/CV e VEF1/CVF) Principais sinais mensurados: Volume e Fluxo Espirare metrum = Espirometria American Thoracic Society (ATS) European Respiratory Society (ERS) Eur Respir J 2005; 26: 319–338 Pré-Operatório Espirometria - Função Pulmonar FEV1: Volume expiratório forçado CVF: Capacidade vital forçada PFE: Pico de fluxo expiratório Pré-Operatório Curva Fluxo-Volume Curva Volume-Tempo CVF CVF CVF Tempo (s) Tempo (s) Tempo (s) 25 50 75 100 V(%) 25 50 75 100 V(%) 25 50 75 100 V(%) F (L /s ) F (L /s ) F (L /s ) V( L) V( L) V( L) Classificação dos Distúrbios Ventilatórios Normal Obstrutivo Restritivo Pré-Operatório Avaliação da força muscular inspiratória Manovacuômetro digital: MV 300 (Global Med Porto Alegre Brasil). Black LF, Hyatt RE. Am Rev Respir Dis. 1969;99(5):696-702 ATS/ERS Statement on respiratory muscle testing. Am J Respir Crit Care Med. 2002 Aug 15;166(4):518-624. Pré-Operatório Manovacuômetro digital: KH2 (HaB International Londres, Reino Unido). Fonte: Power Breathe (2015).26 11/11/2018 3 Estudo Multicêntrico: Treinamento Muscular Inspiratório (IMTCO) Pré-Operatório Avaliação do pico de fluxo inspiratório, S- Index e volume mobilizado na manobra Pimáx - medida isométrica Avaliação dinâmica - manobra inspiratória válvula com passagem de ar livre sensores registram a variação de fluxo inspiratório em cada incursão algoritmo patenteado, a força muscular inspiratória é calculada em toda variação do volume pulmonar inspirado algoritmo calcula a pressão em cmH2O Pré-Operatório PImáx mede a força muscular inspiratória em apenas um ponto da amplitude torácica (ao nível do VR) Medida dinâmica mensura a força em toda amplitude de movimento do tórax possível analisar a força muscular inspiratória em toda expansão torácica até alcançar a CPT (pico S-index) compreender em qual nível de insuflação pulmonar os músculos estão menos eficientes e treiná-los de maneira mais precisa Minahan e colaboradores demonstraram que os valores de S-index não se equivalem aos valores de PImáx. Até o momento, não há publicações com valores de ref para o S- Index Pré-Operatório Estudo mostrou que há um efeito considerável da medição repetida sobre a PImáx, mesmo em participantes experientes, após 18 tentativas repetidas, a PImáx foi 11,4% maior do que a melhor das três primeiras medições obtidas (difícil detectar estatisticamente ganhos induzidos pelo treinamento) Pré-Operatório Pimax: dependente do esforço susceptível aos efeitos da aprendizagem motora 11/11/2018 4 Efeito de aprendizagem pode ser superado, ofertando um treinamento com carga inspiratória submáxima antes da avaliação da PImáx (duas séries de 30 incursões, com resistência inspiratória linear equivalente a 40% da melhor PImáx medida durante os três primeiros esforços). Seguindo esse protocolo, a diferença entre o melhor dos três primeiros esforços e a medição do 18º foi de apenas 3%. O tempo necessário para se obter aferições confiáveis de PImáx pode ser reduzido consideravelmente por meio da implementação de sobrecarga prévia. Contudo, ocasionalmente, a mensuração da PImáx pode ser difícil de ser realizada, especialmente em pacientes com baixo nível de motivação e algum grau de déficit cognitivo. Pré-Operatório Pré-Operatório Pré-Operatório Estudos tem mostrado que o treinamento muscular inspiratório no pré-operatório em pacientes de alto risco previstos para cirurgia de revascularização miocárdica eletiva aumentou a força muscular inspiratória e reduziu a incidência de complicações pulmonares pós-operatórias e o tempo de internação. Hulzebos e cols, JAMA. 2006 Avaliação da Capacidade Funcional Kenneth Cooper, 1968 1982 2009 A avaliação da capacidade física é tão importante quanto a avaliação da função pulmonar em indivíduos com doença pulmonar crônica. 11/11/2018 5 Testes Clínicos de Campo: Avaliação da Capacidade Funcional Cooper desenvolveu um protocolo de 12 minutos de caminhada para avaliar a capacidade funcional em um grupo de 115 oficiais e aviadores da Força Aérea dos EUA. JAMA, 1968 Teste de Caminhada de 6 Minutos - Diagnóstico clínico da capacidade de exercício - Avaliação no período pré e pós-operatório - Monitorar a resposta e o progresso dos programas de reabilitação pulmonar e cardíaca - Transplante cardíaco e pulmonar, entre outras intervenções terapêuticas - Preditor de morbidade e mortalidade ATS/ERS Statement on respiratory muscle testing. Am J Respir Crit Care Med. 2002;166(4):518-624 Teste de Caminhada de 6 Minutos 80% TC6M é o teste SUBMÁXIMO mais utilizado em Programas de Reabilitação Pulmonar Elpern EH,et al. Chest. 2000 Teste de Caminhada de 6 Minutos ATS/ERS Statement on respiratory muscle testing. Am J Respir Crit Care Med. 2002;166(4):518-624 - Capacidade de exercício submáxima - Baixo custo - Reflete AVD’s - Espaço de 30 metros - Andar tanto quanto possível durante 6 minutos - MDCI: 30 metros Pré-Operatório 11/11/2018 6 Equações de referencia para predição da distancia caminhada baseado em estudos brasileiros Pré-Operatório Teste Levantar e Sentar Explicar ao paciente como será realizado ■ posicionar a cadeira de forma firme; ■ utilizar, preferencialmente, uma cadeira sem apoio de braços; ■ explicar o teste de forma clara e demonstrá-lo antes; ■ pedir para que o indivíduo realize pelo menos uma repetição antes de iniciar o teste; ■ observar e não permitir que o paciente utilize as mãos para se apoiar durante a realização do teste Teste Levantar e Sentar Mais utilizados internacionalmente: Teste de 5 repetições: desfecho – tempo Teste de 1 minuto: desfecho – número de repetições ORIENTAÇÃO PRÉ OPERATORIA Procedimento cirúrgico Ventilação Mecânica Localização da incisão Importância dos exercícios Tosse no pós-operatório Pré-Operatório 11/11/2018 7 Pós-Operatório: Avaliação Hipoxemia Atelectasia Pneumonia Pós-operatório: Principais Complicações Pulmonares Atelectasia, Edema pulmonar, Hipoxemia, Infecções Pulmonares, Tromboembolismo Pulmonar, Hemorragia PO Pneumotórax, Derrame Pleural Pós-operatório Quadro Álgico ↓ Complacência Pulmonar ↓ CRF CV Hipoventilação Alveolar Depressão Clearance Mucociliar Shunt arteriovenoso Anestésicos Duração da cirurgia Traumatismo cirúrgico Complicações pós-operatórias Pós-Operatório: Hipoventilação e Redução da CRF Áreas atelectáticas diminuem a CRF e aumentam o shunt pulmonar. Essas áreas não ventiladas podem responder por até 20% do volume total do pulmão, causando hipoxemia no PO 11/11/2018 8 Pós-operatório: Exame Físico Pós-operatórioExame Físico - Inspeção Inspeção Estática: Alterações na pele e mucosas Pós-operatório Inspeção Estática: Alterações osteoarticulares Pós-operatório 11/11/2018 9 Inspeção Dinâmica: frequência respiratória Bradipneia Taquipneia Apneia Ortopnéia Platipneia Trepopneia Dispnéia Pós-operatório Pós-operatório: MRC Palpação: Expansibilidade torácica Caldeira et al. J Bras Pneumo 2007 Pós-operatório Quando há evidencia de instabilidade esternal (click, estalido ou movimento a palpação) ou infecção, exercícios que afetem essa área devem ser evitados. Pós-operatório 11/11/2018 10 Ausculta Pulmonar Pós-operatório Rx de tórax •Qualidade •Partes Moles •Músculos •Ossos •Parênquima Pós-operatório Pós-operatório: Plano terapêutico Modificado de Reis e cols, 2016. PROFISIO/ASSOBRAFIR Posicionamento corporal Mobilização precoce + Terapia de expansão pulmonar e técnicas de remoção de secreção (SN) Estimular a independência funcional da paciente e orientar quanto à continuidade da prática dessas atividades após alta hospitalar Redução das complicações pulmonares relacionadas aos procedimentos cirúrgicos e ao imobilismo no período pós-operatório Pós-operatório: Plano terapêutico 11/11/2018 11 Pós-operatório: Posicionamento corporal Modificado de Reis e cols, 2016. PROFISIO/ASSOBRAFIR Aumento significativo da CRF de zero grau para a posição ortostática Pós-operatório: Posicionamento corporal Modificado de Reis e cols, 2016. PROFISIO/ASSOBRAFIR Pós-operatório: Posicionamento corporal Oxigenioterapia: Sistemas de Baixo Fluxo REGRA PARA O CÁLCULO DA FIO2 ESTIMADA, FORNECIDA PELAS CÂNULAS E CATETERES Fluxo (L/min) FiO2 estimada 1 24% 2 28% 3 32% 4 36% 5 40% FiO2: 35 a 50% Fluxos: 5 a 15L/min 11/11/2018 12 Oxigenioterapia: Sistemas de Alto Fluxo AJUSTE DO FLUXO DE O2 DE ACORDO COM A COR DA VÁLVULA DE VENTURI E SUA CORRESPONDENTE FIO2 Cor da válvula FiO2 Fluxo de O2 Azul 24% 3Lpm Amarelo 28% 6Lpm Branco 31% 8Lpm Verde 35% 12Lpm Rosa 40% 15Lpm Laranja 50% 15Lpm Lpm: litros por minuto Terapia de Alto Fluxo FiO2: 31–100% Fluxo: 10 a 60L/min Ar aquecido (33º–37ºC) e umidificado Eficaz para o tratamento precoce da insuficiência respiratória hipoxêmica Terapia de Alto Fluxo Estudo multicêntrico: Insuficiencia Cardíaca pós-operatório de cirurgia cardíaca Grupo alto fluxo: Fluxo: 50 L/min; FiO2: 50% Grupo BIPAP: Ipap 8 cmH2O, Epap de 4 cmH2O e FiO2 de 50% / 4 h/dia Falha no tratamento, Mortalidade, Tempo de UTI e Variáveis respiratórias similares Taxa de lesão de pele > Grupo VNI (10% vs 3%) Pós-operatório: Mobilização Precoce 11/11/2018 13 Modificado de Reis e cols, 2016. PROFISIO/ASSOBRAFIR Posicionamento corporal Mobilização precoce + Terapia de expansão pulmonar e técnicas de remoção de secreção (SN) Estimular a independência funcional da paciente e orientar quanto à continuidade da prática dessas atividades após alta hospitalar Redução das complicações pulmonares relacionadas aos procedimentos cirúrgicos e ao imobilismo no período pós-operatório Pós-operatório: Plano terapêutico Sedentário Leve Moderado Intenso Pós-operatório: Mobilização Precoce Fonte: Adaptada de Hill e colaboradores (2015). Exemplo do número necessário de METs para as diferentes intensidades de AF e de inatividade de acordo com recomendações do ACSM Adaptado da Mayo Clinic e Emory University School of Medicine e publicado pelo Departamento de Fisioterapia da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, é composto de 7 etapas e o gasto energético imposto ao paciente é estimado em METS Pós-operatório: Mobilização Precoce Etapa 1: UCO/UTI (1 – 2 MET/Leve) Decúbito dorsal – 45° Exercícios Respiratórios Exercícios ativos de extremidades Exercícios ativo assistidos de cintura, cotovelos e joelhos Pós-operatório: Mobilização Precoce 11/11/2018 14 Etapa 2: UCO/UTI (1 – 2 MET) Pós-operatório: Mobilização Precoce Pós-operatório: Mobilização Precoce Etapa 3: Enfermaria (2 – 3 MET) Pós-operatório: Mobilização Precoce Etapa 4: Enfermaria (2 – 3 MET) Pós-operatório: Mobilização Precoce Os exercícios de membros superiores associados aos exercícios respiratórios, auxiliam na prevenção de complicações pulmonares 11/11/2018 15 Etapa 5: Enfermaria (3 – 4 MET) Pós-operatório: Mobilização Precoce Objetivos: - Restauração do padrão respiratório (↑ VC e ↓f) - Normalização do movimento toracoabdominal - Redução do trabalho ventilatório, com melhor distribuição da ventilação - Reexpansão do tecido pulmonary colapsado, com melhora da troca gasosa e alivio da dispneia - Geração de maior fluxo de ar expiratório, mobilizando secreções bronquicas e auxiliando na eficiencia da tosse - Técnicas de Expansão Pulmonar: mecanismos Modificado de Reis e cols, 2016. PROFISIO/ASSOBRAFIR Posicionamento corporal Mobilização precoce + Terapia de expansão pulmonar e técnicas de remoção de secreção (SN) Estimular a independência funcional da paciente e orientar quanto à continuidade da prática dessas atividades após alta hospitalar Redução das complicações pulmonares relacionadas aos procedimentos cirúrgicos e ao imobilismo no período pós-operatório Pós-operatório: Plano terapêutico Vander, Sherman & Luciano. Fisiologia Humana: Os Mecanismos das Funções Corporais. Guanabara, 12ed Pressão transpulmonar = Palv – Pip Pressão intrapleural Pressão alveolar Técnicas de Expansão Pulmonar: mecanismos Pressão intrapleural Pressão alveolar 11/11/2018 16 Mecanismos para aumentar o volume pulmonar: Reduzir a Ppl (torná-la mais negativa) – essa ação requer aumento da capacidade de contração muscular inspiratória para gerar maior deslocamento de volume. As técnicas disponíveis são: – exercícios respiratórios; – Inspirometria de incentivo; – Pressão expiratória positiva; Técnicas de Expansão Pulmonar: mecanismos Técnicas de Expansão Pulmonar: mecanismos Mecanismos para aumentar o volume pulmonar: •aumentar a Palv – esse efeito é obtido quando, na inspiração, aplica-se um gás acima da pressão atmosférica, forçando o fluxo em direção aos alvéolos. As técnicas disponíveis são: – pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP); – pressão positiva nas vias aéreas com dois níveis de pressão (Binível); – exercícios com respiração com pressão positiva intermitente (RPPI); O ponto comum entre a respiração espontânea e a respiração com pressão positiva é o aumento da Ptransp, que é a pressão de distensão alveolar. Vander, Sherman & Luciano. Fisiologia Humana: Os Mecanismos das Funções Corporais. Guanabara, 12ed Pressão transpulmonar = Palv – Pip Pressão intrapleural Pressão alveolar Técnicas de Expansão Pulmonar: mecanismos Pressão intrapleural Pressão alveolar Técnicas de Expansão Pulmonar Exercícios Respiratórios (Manuais) Exercícios Respiratórios com dispositivos Exercícios Respiratórios com pressão positiva Respiração com Lábios Cerrados, Exercício Respiratório Diafragmático, Respiração Costal Basal Exercício Respiratório de inspirações em tempos com ou sem pausa, Inspiração Máxima Inspiração Máxima Sustentada 11/11/2018 17 Pressão Expiratória Positiva (EPAP) Geração de pressão subatmosférica na inspiração e expiram contra uma resistência linear, gerando pressões de 5 a 20 cmH2). Atua expandindo vias aéreas e recrutando alvéolos colapsados redução do shunt aumentando a PaO2 Pressão Expiratória Positiva (EPAP) Geração de pressão subatmosférica na inspiração e expiram contra uma resistência linear, gerando pressões de 5 a 20 cmH2). o paciente é orientado a realizar com um VC maior do que o normal; a expiração deve ser levemente ativa contra a resistência; a pressão atingida deve estar entre 10 e 20cmH2O, mas não deve ser forçada até o final da expiração; a duração e o número de sessões devem ser individualizados de acordo com as indicações do tratamento. Em geral, fazem-se 3 ou + séries de 10 repetições a. Poros de Kohn:interalveolares b. Canais de Lambert: conexões broncoalveolares c. Canis de Martin: comunicação interbronquiolar via aérea com secreção a PEEP melhora a comunicação colateral permite melhor fluxo de ar para unidades alveolares obstruídas por excesso de secreção facilitando sua remoção Pressão Expiratória Positiva nas vias aéreas Pressão Positiva Contínua nas vias aéreas - CPAP 11/11/2018 18 Interfaces Escolha: conforto, a aderência e a otimização do suporte ventilatório e seus efeitos fisiológicos Pressão Positiva Contínua nas vias aéreas – CPAP x BIPAP A VNI só deve ser utilizada naqueles pacientes capazes de manter a permeabilidade da via aérea superior, assim como a integridade dos mecanismos de deglutição e a capacidade de mobilizar secreções Ventilação não-invasiva - VNI OBJETIVOS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA A curto prazo A longo prazo Reduzir sintomas. Reduzir o trabalho ventilatório (Wob). Melhorar e estabilizar as trocas gasosas. Otimizar o conforto do paciente. Evitar intubação. Minimizar riscos. Melhorar a duração e a qualidade do sono. Maximizar a qualidade de vida. Melhorar o status funcional. Prolongar a sobrevida. Pós-operatório: Posicionamento corporal 11/11/2018 19 Pressão Expiratória Positiva Oscilante Pressão Expiratória Positiva Oscilante Pressão Expiratória Positiva Oscilante Tosse Fase Inspiratória Fase Compressiva Fase de Expulsão II Diretrizes Brasileiras no Manejo da Tosse Crônica. J Bras Pneumol. 2006 Voluntária Assistida Provocada 11/11/2018 20 Modificado de Reis e cols, 2016. PROFISIO/ASSOBRAFIR Posicionamento corporal Mobilização precoce + Terapia de expansão pulmonar e técnicas de remoção de secreção (SN) Estimular a independência funcional da paciente e orientar quanto à continuidade da prática dessas atividades após alta hospitalar Redução das complicações pulmonares relacionadas aos procedimentos cirúrgicos e ao imobilismo no período pós-operatório Pós-operatório: Plano terapêutico Prática Baseada em Evidências Pesquisa Clínica de Alta Qualidade Preferências Do Paciente Conhecimento Do Profissional PBE Casos Clínicos Casos Clínicos 11/11/2018 21 Casos Clínicos V.M.E. 55 anos de idade, do sexo masculino, ex-tabagista (30 anos), sedentário, no 1º dia de pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. A fisioterapia foi acionada para avaliar o paciente. Na avaliação apresenta-se em respiração espontânea, SpO2=90%, frequência respiratória de 24 irpm, hemodinamicamente estável, na ausculta pulmonar há redução do murmúrio vesicular em base esquerda e roncos em ápices, bilateralmente. Radiografia de tórax mostra atelectasia de base esquerda. A partir dos dados apresentados, descreva os objetivos e o plano terapêutico para o paciente. Casos Clínicos V.M.E. 55 anos de idade, do sexo masculino, ex-tabagista (30 anos), sedentário, no 7º dia de pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Apresenta-se em respiração espontânea com utilização de oxigenioterapia em cateter nasal 1L/min, SpO2=99%, frequência respiratória de 14 irpm, hemodinamicamente estável, na ausculta pulmonar há murmúrio vesicular presente em bases e roncos em ápices, bilateralmente. Radiografia de tórax sem alterações. Durante avaliação o paciente estava sentado em poltrona fora do leito. A partir dos dados apresentados, descreva os objetivos e o plano terapêutico para o paciente. Casos Clínicos N.P.H., de 51 anos, internada no HRSJ para realização de colecistectomia devido a uma neoplasia da vesícula biliar cujos sintomas incluíam forte dor abdominal e náuseas. A colecistectomia ocorreu após 4 dias através de laparotomia. Em 25/09/06 foi verificada uma fistula duodenal para qual foi realizado acompanhamento diagnóstico constante. Paciente apresentou quadro de desnutrição grave durante a internação sendo submetida à alimentação por NPT. No dia 10/10/18 foi detectado hemotórax devido ao rompimento do acesso venoso central localizado no hemitórax direito sendo necessária à colocação de dreno torácico. Em conseqüência disso a paciente foi submetida ao procedimento cirúrgico para realização de toracostomia com remoção de coágulos pleurais (cerca de 1,5 litros) com uma incisão torácica (toracotomia limitada ou minitoracotomia) no espaço pleural através do 5º espaço intercostal, sem necessidade de ressecção de costela. Casos Clínicos No dia da avaliação fisioterapêutica, 23/10/18, paciente encontrava-se no terceiro dia de pós-operatório apresentando minitoracotomia ântero-lateral direita, laparotomia mediana, dreno torácico oscilante, não borbulhando e de baixo débito no hemitórax direito, acesso venoso periférico no membro superior esquerdo. As queixas pa paciente incluíam enjôo, leve algia próximo às incisões cirúrgicas durante a movimentação no leito. A paciente encontrava-se lúcida, orientada, contactuante, bastante sonolenta, pouco comunicativa e colaborativa. A inspeção constatou-se tipo respiratório apical, restrição da expansibilidade torácica, tosse eficaz e improdutiva, edema em membro superior esquerdo e em membros inferiores. A avaliação da força do músculo diafragma foi dificultada pelo quadro álgico, mas verifica-se restrição na excursão devido ao edema abdominal e as incisões. À mensuração dos sinais vitais verificou-se freqüência cardíaca de 102 bpm, freqüência respiratória de 18 rpm, pressão arterial de 150/90 mmHg e ausculta pulmonar murmúrio vesicular presentes bilateralmente, porém diminuídos em bases e ausência de ruídos adventícios. O exame radiográfico do dia 17/10/06 revela radiopacidade no hemitórax direito compatível com o quadro de hemotórax. O raio-x do dia 24/10/06 demonstra melhora do hemotórax e aumento da radiopacidade do hemitórax esquerdo caracterizando áreas de infiltrado e consolidações.
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